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AULA 12 Cimentos odontológicos

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Vitor Marinho da Costa 
1 
Vitor Marinho da Costa 
 
 
Terça-feira 09/10/2018 
1. APLICAÇÕES DOS CIMENTOS: 
• Conhecer um material é indispensável para a prática clínica, visto que assim 
saberemos suas indicações. 
 
• São indicações dos cimentos: 
• Capeamento, forramento. 
• Restaurações temporárias (Ex: Ionômero de vidro, cimento de oxido de zinco e 
eugenol). 
• Bases. 
• Cimentação de bandas ortodônticas e braquetes 
• Endodontia (cimentos endodônticos). 
• Cimentação de pinos interradiculares. 
• Cimentação de pinos de fibras de vidro. 
 
CLINICAL ASPECTS OS DENTAL 
MATERIALS: 
• Cementação – Os cimentos 
podem ser usados para colar ou 
vedar espaços. Alguns cementos 
apresentam adesão química, 
embora não seja a maioria. 
• Proteção pulpar – Os cementos 
também podem ser usados como 
bases ou materiais forradores, 
quando a dentina remanescente 
tem espessura de 2mm próximo 
da polpa. 
• Chamamos de material forrador, 
aquele usado para forrar o local 
de exposição pulpar, sendo fino 
e não suportando a força de um 
material restaurador. Chamamos 
de BASE, o material mais 
resistente, e que recobre o 
material forrador. 
Vitor Marinho da Costa 
2 
Vitor Marinho da Costa 
• Restaurações temporárias 
(materiais restauradores 
temporários, materiais 
temporários como base e controle 
de cárie). 
 
• Adesivos são resinas de alta 
fluidez, com baixa carga. Ele 
possui uma adesão 
micromecânica e química ao 
mesmo tempo. 
 
• As resinas não possuem adesão 
em materiais que possuem 
EUGENOL em sua composição. 
 
2. CIMENTOS EM ODONTOLOGIA: 
• São materiais que tomam presa na cavidade oral e que são comumente utilizados 
como base para proteção pulpar, material restaurador para restaurações 
temporárias ou permanentes, agentes de cimentação para dispositivos e próteses 
da estrutura dentária ou exercer mais de uma dessas funções ao mesmo tempo. 
 
3. TIPOS DE CIMENTO: 
• Fosfato de zinco 
• Policarboxilato de zinco. 
• Ionômero de vidro. 
• Oxido de zinco e eugenol. 
• Hidróxido de cálcio. 
• Cimentos resinosos (Se apresentam em seringas de inserção, contendo base e 
catalizador, formando uma reação química e fotoativada, possuindo assim 
polimerização dual). 
 
• LÍQUIDO (ácido) e PÓ (base). 
• Materiais que se apresentam na 
fora pó/líquido, geralmente 
possuem reação ácido base. Essa 
reação forma um gel, que 
encapsula algumas partículas do 
pó, que não foram atacadas pelo 
ácido. No meio do gel 
encontram-se algumas particular 
de pó, que não reagiram, sendo 
elas responsáveis pela resistência 
do material. 
 
CLINICAL ASPECTS OF DENTAL 
MATERIAL: 
• Os cimentos dentais se 
apresentam geralmente como Pó 
(base) e liquido (ácido). O pó é 
insolúvel nos tecidos orais, porém 
altamente reativo com o líquido. 
• A reação é ÁCIDO-BASE, que 
forma um sal insolúvel e uma base 
residual que não reagiu. 
 
• PÓ USADOS NOS CIMENTOS 
ODONTOLÓGICOS: 
• Oxido de zinco (insolúvel, não 
tóxico, possui atividade 
antibacteriana). 
• Pó de vidro (Na sua formulação 
apresenta fluoridos). 
 
• LÍQUIDOS USADOS NOS 
CIMENTOS ODONTOLÓGICOS: 
• Eugenol. 
• Ácido fosfórico. 
• Ácido poliacrílico. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 
4. PROPRIEDADES IDEAIS DOS CIMENTOS: 
• Espessura de película – Uma espessura muito grande torna o cimento frágil, visto 
que ele é usado apenas para cimentar. A espessura de um cimento deve ser a 
mínima possível. 
 
• Resistência à compressão 
• Tempo de trabalho longo 
• Tempo de presa curto. 
• Biocompatibilidade 
 
• Radiopacidade – Evitar confusão com lesões durante a interpretação radiográfica. 
 
• Liberação de flúor. 
• Insolubidade. 
• Estética 
• União. 
 
5. CIMENTOS COM AGENTE PARA RESTAURAÇÕES TEMPORÁRIAS OU 
PROVISÓRIAS: 
• São materiais utilizados para permanecer na cavidade oral por um curto período 
de tempo, principalmente durante adequação da cavidade oral. 
• Restauração temporária em tratamentos endodônticos. 
• Ex: Oxido de zinco e eugenol e cimento de ionômero de vidro. 
 
CLINICAL ASPECTS OF DENTAL MATERIALS: 
• Os cimentos odontológicos podem ser usados como materiais restauradores 
temporários, escolhidos de acordo com as suas propriedades. Alguns materiais 
temporários se formam bases após o período intermediário e então só recobertos 
por um material restaurador definitivo (Ex: Resina), tendo com vantagem uma não 
exposição da dentina uma segunda vez. 
 
• OBSERVAÇÃO 1: O ionômero de vidro tem adesão química, por meio de 
quelação. 
 
6. TEMPORÁRIA X INTERMEDIÁRIA: 
• Restauração temporária – Restaurações que devem durar de alguns dias a 
algumas semanas, no máximo. 
 
7. POLICARBOXILADO DE ZINCO (PÓ + LÍQUIDO): 
• Primeiro sistema com a possibilidade de adesão à estrutura dentária. 
• Opaco. 
• Substituído pelo CIV. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 
• É formado a partir da mistura do pó de óxido de zinco com a solução aquosa de 
ácido poliacrílico. Não é um cimento muito forte e apresenta uma solubilidade 
moderada (GLANDWIN, 2012). 
 
8. CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO: 
• Resistencia a compressão e a tração. 
• Liberação de flúor. 
• Adesividade. 
• Coeficiente de expansão térmica linear 
– Coeficiente de expansão térmica 
bastante parecido com o da dentina. 
• Compatibilidade biológica. 
 
• Manipulação: 
• Dosagem na proporção correta. 
• Não deixar bolhas de ar. 
• Manipulação com espátula de plástico. 
• Usar uma grande extensão da placa de 
vidro, para que todo ácido tenha 
contato com o pó. 
• Consistência de fio (característico de todo cimento, sem esse aspecto é impossível 
realizar a cimentação). 
 
• O ionômero de vidro pode ser usado como material forrador, como material 
restaurador, como material para base ou cimentação de peças cerâmicas. 
(GLANDWIN, 2012). 
• O CIV é forte, adesivo, biocompatível e libera flúor, caracteristicas essas que o 
fizeram ser popular (GLANDWIN, 2012). 
 
9. CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL: 
• Pó + líquido. 
• Pasta + pasta. 
• Composição: Pó (oxido de zinco) e líquido (Eugenol). 
 
10. CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL: 
• Utilizados como material para selamento do canal radicular e curativo 
periodontal. 
• Resistência a compressão menor que a do fosfato de zinco, CIV e cimentos 
resinosos. 
 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 
• ZOE pode ser usado para: 
Restaurações temporárias, 
material forrados temporário, 
curativo periodontal, registro 
oclusal. Possui uma ação 
relaxante sobre a polpa. 
 
• VANTAGENS – Propriedade 
antimicrobiana e boa habilidade 
de selamento 
• DESVANTAGENS – Solubilidade 
variante de moderada a 
elevada, não libera flúor e 
resistência fraca a moderada. 
• CONTRAINDICAÇÃO – Não deve 
ser usado com conjunto com a 
resina composta, devido a 
presença do eugenol. 
 
 
11. CIMENTOS COMO AGENTES PARA PROTEÇÃO PULPAR: 
• Cimentos usados como auxiliares aos materiais restauradores, para proteger a 
polpa de determinadas injurias, pois apresenta uma ação antibacteriana e 
analgésica. 
• Regiões de osso exposto, podem ser cobertas com ZOE. 
 
• Verniz cavitário: 
• Verniz NÃO É UM CIMENTO. 
• O verniz é um material bastante fluido, quando colocado no interior de uma 
cavidade penetra nos túbulos dentinários, promovendo uma espécie de 
obliteração. Desse modo ele: 
 
• Redução da irritação pulpar. 
• Redução desensibilidade. 
• Não são indicadas em restaurações adesivos (VIC e resina composta). 
 
• Os vernizes com o tempo perdem seu efeito quando em contato com os fluidos 
orais, assim faz-se necessário várias secções para “retoque”. O principio geral 
dessa terapia é criar um tecido reacional que oblitere os túbulos dentinários 
completamente (Esse é o mesmo principio dos dentifrícios para sensibilidade 
dental). 
 
• OBSERVAÇÃO 1: Depois de usar um verniz, posso usar uma renina? Não, uma vez 
que os canais estão obliterados a eficiência do adesivo será menor. 
 
• Forradores cavitários: 
• Objetivo – Utilizar os efeitos benéficos do hidróxido de cálcio em acelerar a 
formação de dentina reparadora: O selamento da dentina contra a penetração 
de microorganismos e irritantes que resultam dos procedimentos restauradores. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
• O hidróxido de cálcio P.A. apresenta propriedade de formação de dentina 
reacional e antimicrobiana. 
• CIV e OZE não são muito usados por apresentar um pH mais ácido. 
• Ex: Hidróxido de cálcio, OZE de baixa viscosidade de CIV. 
 
• Base: 
• Para a base é utilizada uma quantidade maior de material e tem por finalidade 
a tentativa de diminuir as injúrias, principalmente, por temperatura. 
• Principal material: Fosfato de zinco e cimento de óxido de zinco. 
 
12. BASES PARA CIMENTAÇÃO: 
• São aplicadas em camasas espessas (> 0,75 mm) abaixo das restaurações para 
proteção pulpar. 
 
13. CIMENTOS COMO AGENTES PARA PROTEÇÃO PULPAR: 
• Hidróxido de cálcio: 
• É antimicrobiano. 
• Tem alto PH (base, alcalino). 
• Estimula a formação de dentina reacional. 
 
14. CIMENTOS COMO AGENTES DE 
CIMENTAÇÃO: 
• O cimento deve ficar entre dois 
substratos com superfícies 
irregulares. 
 
15. PRINCIPIOS DA CIMENTAÇÃO: 
• Adesão micromecânica. 
• Adesão química. 
• Existem materiais que terão adesão apenas micromecânica ou química e já outros 
apresentaram os dois tipos de adesão. 
 
16. FOSFATO DE ZINCO (PÓ + LÍQUIDO): 
• Apresenta adesão 
unicamente 
micromecânica. 
• Material mais utilizado 
para cementação (é o 
mais antigo). 
• A cementação de 
materiais metálicos é 
feita com fosfato de zinco. 
• O liquido apresenta uma quantidade significativa de água, e por isso recomenda-
se que o liquido seja colocado ao pó exclusivamente no momento da manipulação, 
diante da capacidade de evaporação da água. 
• Altamente resistente a compressão. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
• Baixa solubidade em espessura pequena. 
 
• Manipulação: 
• Quanto menor porção for 
acrescentada ao liquido, 
melhor será a resistência do 
material (dividir de 6 a 7 
fragmentos e realizar a 
incorporação por 10s). 
• 1 proporção de pó para 
cada 3 gotas de liquido. 
• Na medida em que se 
acrescentar pó ao liquido, o 
material torna-se mais 
viscoso. 
• A reação de presa é 
EXOTÉRMICA (para a 
dissipação de calor, deve-se 
usar uma grande extensão da placa e da Estápula de manipulação). 
 
17. CIMENTO RESINOSO: 
• Possui uma base + catalizador. 
• Polimerização dual. 
 
18. INDICAÇÕES DO CIMENTO RESINOSO: 
• Metal: Prótese adesiva, restauração metálica fundidas, retentores intracoronários. 
• Porcelana: Inlay, Onlay, faceta, coroa total. 
• Resina composta: Inlay e Onlay. 
 
• INDICAÇÕES – Cimento permanente de Inlay, Onlay, coroas, pontes, braquetes 
ortodônticos. 
• CONTRAINDICAÇÕES – Não deve ser usado em situações onde o controle de 
umidade é difícil. 
 
19. CIMENTO RESINOSO – COMPOSIÇÃO: 
• Apresenta a mesma composição de uma resina composta: Carga, Matriz resinosa, 
ativador, inibidor, agente de união. Porém apresenta menor quantidade de carga. 
• Apresenta polimerização, física (cimentação de facetas), química ou dual. 
 
20. DESVANTAGENS DO USO DOS CIMENTOS RESINOSOS: 
• Técnica sensível – Depende da manipulação do operador, por requerer vários 
passos. 
• Possibilidade de infiltração marginal. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
• Sensibilidade pulpar. 
• Difícil remoção de excessos (a resina pode colar nos dentes do lado). 
 
21. VANTAGENS DO USO DOS CIMENTOS RESINOSOS: 
• Estético. 
• Alta resistência. 
• Alta dureza. 
• União micromecânica a estrutura do dente. 
• Baixa solubilidade 
• União muito boa. 
 
22. MANIPULAÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS: 
• Preparação do substrato (Limpeza) 
• Aplicação do adesivo (SILANO, este o adesivo do cimento resinoso). 
• Aplicação do cimento. 
• 
 
23. CIMENTO DE MINERAL TRIÓXIDO AGREGANTE (MTA): 
• Cimento altamente alcalino. 
• Alta capacidade de selamento. 
• Biocompatibilidade. 
• Possui reação que forma uma matriz rígida de hidratado de cálcio e hidróxido de 
cálcio. 
• Ação antimicroana e antifúngica. 
 
24. FATORES QUE LEVAM AO INSUCESSO DE UMA CIMENTAÇÃO: 
• Proporção errada da pasta. 
• Manipulação errada. 
• Contaminação do cimento. 
• Movimento durante a cimentação. 
• Realização de um preparo mal feito. 
• Isolamento inadequado. 
• Acabamento errado das margens.

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