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Portfólio ferramenta tecnológica para inclusão

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
SABERES E PRÁTICAS NA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
Por : Cristiane Alves da Silva RU:1011229, Evelyn Cristina Milas Medeiros do Rosário RU:1183254, Jennifer Teixeira Guimarães RU:1151599, Tatiane Corrêa Dias RU:1160897
Polo – Curitiba – Divina Providência
Data 23/08/2017
https://novaescola.org.br/conteudo/1384/os-fundamentos-das-deficiencias-e-sindromes
Rosa Maria é professora regente de uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental l na Escola Moderna, localizada em Curitiba. Sua turma atende crianças com faixa etária de 5 a 6 anos e possuí um aluno de inclusão com deficiência múltipla, com diagnóstico de microcefalia e comprometimento do desenvolvimento da linguagem e motor.
Com este desafio de trabalhar com inclusão em sala de aula, a professora foi buscar em pesquisas, informação do que seria a deficiência múltipla e relatou que, a inclusão de crianças com deficiência múltipla é um acontecimento recente na educação. O termo deficiência múltipla é a associação de duas ou mais deficiências em uma mesma pessoa. As deficiências são primárias e estão associadas em deficiências físicas, sensorial, mental, emocional ou de comportamento social.
Para que seu aluno de inclusão pudesse desenvolver na escola regular, a professora buscou informação com profissionais experientes em relação a estratégia pedagógica de crianças com deficiência múltipla no Ensino Fundamental l, destacando que a criança deve ter vivência de forma lúdica e informal. Disse ela:
_ As atividades propostas que estão ligadas ao lúdico aumentam a interação da criança, contribuindo desta forma para o seu contexto social, sensoriais, cognitivas, psicomotoras e afetivas. 
O que a motivou a criar duas ferramentas tecnológicas e lúdicas, que irá trabalhar as cores e a psicomotricidade, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de todos. 
Como objetivos utilizando esta ferramenta tecnológica a professora buscava: integrar a criança com deficiência múltipla ao grupo, valorizar o ser humano e aprender a viver com a diversidade.
Pensando na integração do seu aluno com deficiência múltipla, em sala de aula a professora Rosa Maria fez uma roda de conversa e mostrou aos alunos ilustrações que destacassem as cores primárias. Após passou tampinhas de garrafas uma de cada cor pela roda, falando suas respectivas cores, assim a turma passou a conhecê-las e deviam repetir as cores conforme a professora falava.
As atividades escolhidas foram: uma caixa com tampas coladas, por meio dela os alunos deveriam observar as cores destacadas nas tampas e rosquear as embalagens que estavam com as mesmas cores das suas tampas, trabalhando assim a percepção visual e a coordenação motora fina. O outro brinquedo foi criado em uma lata de leite em pó com furos na tampa, nestes furos os alunos deveriam encaixar palitos de sorvete coloridos, conforme a cor que a professora pedia. Os brinquedos foram colocados á frente do aluno de inclusão, segundo a professora Rosa Maria todos os alunos interagiam com ele e o auxiliavam em suas dificuldades. Em todas as atividades ele interagia 100% com todos os colegas da turma, na sua naturalidade encontrou a melhor maneira para realiza-la.
A vantagem de utilizar a ferramenta tecnológica estimulou a concepção sensorial desta criança, buscando formas variadas de comunicação para assim identificar a maneira mais favorável de efetivar realmente ações fortalecedoras da prática inclusiva. 
No entanto, sabemos que para ocorrer uma aprendizagem inclusiva enriquecedora é preciso muito mais do que as ferramentas tecnológicas apresentadas e construídas pela professora, pois trabalhar com crianças que apresentam deficiência múltipla requer a compreensão de um trabalho coletivo entre áreas da educação, saúde e assistência social, com comprometimento de profissionais complementares para que os avanços no seu desenvolvimento sejam visíveis.

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