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Interação Medicamentosa

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Maria Eduarda Farias Lima 
 
Farmacologia N2 
Acadêmica: Maria Eduarda Farias Lima 
 
Interação Medicamentosa 
 Quando um fármaco interfere com os outros, alterando o efeito esperado. 
Consequências: Sinergismo e a união de dois fármacos potencializando seu efeito. 
 Quando dois fármacos interagem pode resultar: 
o Aumento dos efeitos de um ou outro fármaco; 
o Aparecimento de efeitos totalmente novos; 
o Inibição dos efeitos de um fármaco pelo outro; 
o Não ocorrer nenhuma modificação final 
 Mecanismos de ação das interações medicamentosas: 
o Fatores ligados ao medicamento: 
 Interações farmacêuticas 
 Interações farmacocinéticas 
o Fatores ligados ao paciente 
o Fatores ligados à administração 
 
 Indiferentismo farmacológico: 
Quando cada uma das substâncias associadas age independentemente umas das 
outras. 
 Alteração Qualitativa: 
-na natureza da resposta 
 Alteração Quantitativa: 
-na intensidade do efeito, menor ou maior. 
-sinergia de adição ou potenciação 
-antagonismo parcial ou total 
 
 Maior probabilidade de ocorrer: 
-idosos, insuficientes renais, cardíacos, hepáticos, respiratórios 
-hipotireoideos,epiléticos, asmáticos e diabéticos; 
 
 
Tipos de Interações 
 Interações Farmacêuticas: 
o Alterações organolépticas: 
 Maria Eduarda Farias Lima 
 
 mudanças de cor, odor, sabor... 
o Redução da atividade 
o Inativação de um ou mais fármacos originais; 
o Formação de um novo composto 
o Aumento da Toxidade 
 
 Interações Farmacocinéticas: 
o Na absorção: 
 alteração do pH gastrointestinal 
 adsorção, quelação e outros mecanismos de formação de complexos 
 alteração na motilidade gastrointestinal 
 má absorção causada por fármacos 
o Na distribuição: 
 competição na ligação a proteínas plasmáticas 
 hemodiluição com diminuição de proteínas plasmáticas 
 alteração do fluxo sanguíneo 
o Na biotransformação: 
 Indução enzimática: 
 Fenobarbital 
 Fenitoína 
 Carbamazepina 
 Rifampicina 
 Cimetidina 
 Inibição enzimática 
 Eritromicina/Claritromicina 
 Cetoconazol/Itraconazol 
 Ritonavir 
 Ciprofloxacina/Norfoxacina 
 Fluoxetina/Nefazodona 
o Na excreção: 
 alteração do pH urinário 
 fluxo plasmático renal 
 alteração da secreção tubular renal 
 alteração do fluxo sanguíneo renal 
 alteração em excreção biliar 
 
 Interação Farmacodinâmica: 
o ocorre no sítio de ação 
o modificação nos receptores ou bloqueio dos canais dos receptores 
 Maria Eduarda Farias Lima 
 
o antagonismo parcial 
o antagonismo Total 
 
 Interações de Efeito: 
o efeitos similares ou opostos, sem interagir diretamente com o outro. 
o exemplos: 
 AAS + ANTICOAG. 
 Álc + DEP. SNC 
 IECA + DIUR. ALÇA 
 ANTI-HIP + AINH 
 ANTICOLIN + ADT 
 
 Fatores que alteram efeito dos fármacos: intrínsecos ou extrínsecos. 
 
Fatores Instrínsecos: 
 Variabilidade individual: 
 população homogênea – mesmo sendo da mesma 
espécie, cada um tem uma intensidade de resposta. 
 Fatores genéticos e Idiossincrasia: 
 idiossincrasia é uma reação adversa devido a uma alteração genética. Resposta 
anormal/inesperada à uma droga devido alteração genética. 
 Efeito colateral dos medicamentos também são reações adversas. 
 Idade 
 Sexo: 
 homens de mulheres não tem muitas diferenças, apenas quando o organismo 
está passando por alterações hormonais muito grandes. 
 Estados Patológicos: 
 doenças alteram os efeitos de medicamentos, principalmente quando 
acometem órgãos de absorção, briotransformação e excreção. 
 
 
Fatores Extrínsecos: 
 
 Propriedades Inerentes ao fármaco: 
 nada mais é do que as características físico-químicas da droga, sua estrutura, 
tamanho, solubilidade, peso molecular. 
 Formas farmacêuticas: 
 solução> cápsula > comprimido > drágeas 
 
 Condições de administração: 
 vias: endovenosas > intraperitoneal > intramuscular > via oral 
 Maria Eduarda Farias Lima 
 
 
 Dose: relação quantitativa ou quantal 
 Relação quantitativa: + dose + intensidade do efeito 
 Relação quantal: tem ou não efeito. + dose + proporção de indivíduos que vão 
responder com efeito. 
 
 Condições de uso: 
 Frequência de utilização, quanto mais longo o tratamento, maior chance de 
acontecer efeitos cumulativos ou de tolerância. Efeito cumulativo acontece 
com medicamento com metabolismo mais lento que demora para ser 
inativado, mais lento que demora para ser inativado, então efeito cumulativo é 
quando a velocidade de absorção é maior que a de eliminação. 
o Ex: se toma 2 comp de uma vez, ou em vez de 8 em 8 toma de 6 em 6. 
 A tolerância é o efeito que acontece depois de um bom tempo de uso da 
medicação, ela pode acontecer por conta do efeito farmacocinético (drogas 
enzimáticas, elas aceleram o metabolismo diminuindo o efeito farmacológico, 
pois dimunui a concentração plasmática ativa da droga) ou por efeito 
farmacodinâmico(estimula demais o receptor). 
 Tolerância cruzada é aquela que acontece quando um medicamento sofre as 
consequências das alterações que um outro medicamento causou.

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