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1 Fundação Centro de Ciên ias e Edu ação Superior a Distân ia do Estado do Rio de Janeiro Centro de Edu ação Superior a Distân ia do Estado do Rio de Janeiro Equações Diferen iais - Exer í ios Programados 13 - Soluções Exer í io 1 Cal ule a equação dos autovalores do sistema homogêneo aut�- nomo (17.6), da Aula 17. Determine em seguida sua solução geral e obtenha a solução parti ular orrespondente ao vetor de ondições ini iais ( 1 −1 ) · Solução: O sistema homogêneo aut�nomo (17.6), da Aula 17 é { y′1 = y2 y′2 = −4 y1. Es revendo o sistema na notação matri ial, temos: −→ Y ′ = ( 0 1 −4 0 ) −→ Y Seja A = ( 0 1 −4 0 ) . Temos det(A− λI) = 0 ⇒ ∣∣∣∣ −λ 1−4 −λ ∣∣∣∣ = 0 ⇒ λ2 + 4 = 0 ⇒ λ1 = +2i; λ2 = −2i. Para λ1 = 2i, segue que ( −2i 1 −4 −2i ) · ( v1 v2 ) = ( 0 0 ) , determina o autovetor vetor omplexo ( 1 2i ) . Assim, uma solução omplexa do sistema é −→ YC(x) = ( 1 2i ) e2i x. Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2012/2 2 Para en ontrar soluções reais, tomamos a parte real e imaginária de −→ YC(x), −→ YC(x) = ( 1 2i ) e2i x = ( 1 2i ) (cos 2x+ i sen2x) = ( cos 2x+ i sen 2x −2sen 2x+ i2 cos 2x ) = ( cos 2x −2sen2x ) + i ( sen2x 2 cos 2x ) . Daí, a solução geral, real, da equação diferen ial é −→ Y (x) = c1 ( cos 2x −2sen2x ) + c2 ( sen2x 2 cos 2x ) , onde c1 e c2 perten em a R. A res entando a ondição ini ial −→ Y (0) = c1 ( 1 −1 ) obtemos ( 1 −1 ) = c1 ( 1 0 ) + c2 ( 0 2 ) . Cal ulamos sentão c1 = 1, c2 = −1/2 e a solução pedida é −→ Y (x) = ( cos 2x− 12 sen 2x −2sen 2x− cos 2x ) . Exer í io 2 Analise a órbita desenhada na �gura (17.8), reproduzida abaixo, e determine os pontos de máximo e mínimo de θ, os intervalos onde θ é res ente e os em que ela é de res ente. Faça o mesmo para dθ/dt Solução: ERRATA: No enun iado do exer í io 17.2, da Aula 17, onde se lê: �Analise a órbita desenhada na �gura (17.9)�, leia-se �Analise a órbita desenhada na �gura (17.8)�. Considere um ponto P , per orrendo a órbita. O �sentido de per urso� é o sen- tido dos ponteiros de um relógio (as setas dos vetores angentes à órbita nos indi am isso). A órbita de P é periódi a. Temos: Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2012/2 3 • θ res e à medida que P per orre o tre ho que vai do ponto de menor ab issa (da órbita) ao ponto de maior ab issa. Isto é quando P atravessa o segundo e primeiro quadrantes (nesta ordem). • θ de res e à medida que P per orre o tre ho que vai do ponto de maior ab issa ao ponto de menor ab issa. Isto é quando P atravessa o quarto e ter eiro quadrantes (nesta ordem) • O valor máximo(respe . mínimo) de θ é o valor da maior ab issa (respe : menor ab issa) dentre os pontos da órbita • dθ/dt res e à medida que P per orre o tre ho que vai do ponto de menor ordenada (da órbita) ao ponto de maior ordenaada. Isto é quando P atravessa o ter eiro e segundo quadrantes (nesta ordem). • dθ/dt de res e à medida que P per orre o tre ho que vai do ponto de maior ordenada ao ponto de menor ordenada; isto é quando P atravessa o primeiro e quarto quadrantes (nesta ordem) • O valor máximo(respe . mínimo) de dθ/dt é o valor da maior ordenada (respe : menor ordenada) dentre os pontos da órbita y1 = θ y2 = θ ′ Figura 17.8 - Aula 17 Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2012/2 4 Exer í io 3 Faça um esboço do plano de fases do sistema { x′ = −y y′ = x Sugestão:Desenhe vários vetores do ampo (x, y) 7→ (−y, x) orrespondentes a pontos do eixo OX , pontos do eixo OY , pontos sobre a as retas y = ±x, om suas origens nos respe tivos pontos (x, y). Construa uma tabela. Solução: Na tabela abaixo, os elementos da segunda oluna são as imagens dos respe tivos elemenos da primeira oluna, ao seu lado. Lembre que devemos desenhar ada vetor (−y, x) om origem em (x, y) . (x, y) (−y, x) (a, 0) (0, a) (1, 0) (0, 1) (2, 0) (0, 2) (3, 0) (0, 3) (0, b) (−b, 0) (0, 1) (−1, 0) (0, 2) (−2, 0) (0, 3) (−3, 0) (a, a) (−a, a) (1, 1) (−1, 1) (2, 2) (−2, 2) (3, 3) (−3, 3) (−a, a) (−a,−a) (−1, 1) (−1,−1) (−2, 2) (−2,−2) (−3, 3) (−3,−3) Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2012/2 5 e asim por diante · · · x y Exer í io 4 Cal ule a solução geral de −→ Y ′ = ( a −b b a ) −→ Y Sugestões: a) Mostre que os autovalores da matriz A do sistema são a+ bi e a− bi b)Mostre que ( i 1 ) é um autovetor perten ente ao autovalor a+ bi ) Con lua (usando o autovalor a+ bi) que −→ Y 2(t) = ( − eat sen bt eat cos bt ) e −→ Y 1(t) = ( eat cos bt eat sen bt ) são duas soluções linearmente independentes do sistema proposto. Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2012/2 6 Solução: i) A equação ara terísti a do sistema é: det ( λ− a b −b λ− a ) = (λ− a)2 + b2 = 0 ujas raízes (autovalores) são a+ b i, a− b i ii) A solução mais simples e e� iente é a de substituir o −→ Y (t) dado no sistema e veri� ar que ele (sistema) se transforma numa par de identidades em t. Apresentamos alternativamente a dedução da expressão de −→ Y (t). Partindo dos autovalores al ulados a ima, temos que e os orrespondentes autovetores são ( i 1 ) e ( 1 i ) Portanto os autovalores são omplexos onjugados e têm asso iados a si auto- vetores om oordenadas omplexas. Pro edendo por analogia om o aso em que os autovalores são reais, om au- tovetores de oordenadas também reais, formamos as soluções omplexas: −→ϕ1(t) = e (a+bi)t ( i 1 ) e −→ϕ2(t) = e (a−bi)t ( 1 i ) Tomemos a primeira solução omplexa. Usando a fórmula de Euler eu+vi = eucos v + i eusen v podemos rees rever esta solução omo −→ϕ1(t) = ( i(eatcos bt+ i eatsen bt) eatcos bt+ i eatsen bt ) i.é, −→ϕ1(t) = ( −eatsen bt eatcos bt ) + i ( eatcos bt eatcos bt+ eatsen bt ) Conforme foi visto na Aula 17, as partes real e imaginária da solução omplexa são soluções reais linearmente independentes do sistema proposto. Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2012/2 7 Assim, uma solução geral real é −→ Y (t) = c1 ( −eatsen bt eatcos bt ) + c2 ( eatcos bt eatsen bt ) · Exer í io 5 (a) - Determine a solução do PVI y′′ + 4y′ + 8 = 0 y(0) = 1 y′(0) = 1 (b) - Agora, obtenha um sistema homogêneo aut�nomo equivalente ao PVI dado, e resolva-o pelo método dos autovalores. Compare sua solução om a solução da equação diferen ial linear de segunda ordem do item (a) . Solução: ERRATA: [i℄ Onde se lê: �y′′ + 4y′ + 8 = 0� leia-se �y′′ + 4y′ + 8 y = 0� [ii℄ Onde se lê: �obtenha um sistema homogêneo aut�nomo equivalente ao PVI dado� leia-se �obtenha um PVI om o sistema homogêneo aut�nomo, equivalente ao PVI dado� (a) - A equação ara terísti a r2 + 4r + 8 = 0 tem duas raízes omplexas on- jugadas r1 = −2− 2i, r2 = 2 + 2i. Conforme visto na Aula 13 (módulo II) a solução geral de y′′ + 4y′ + 8y = 0, é y(x) = c1e −2xcos 2x+ c2e −2xsen 2x. Consequentemente, y′(x) = 2 (c2 − c1) e −2x cos 2x− (c1 + c2) e −2x cos 2x. Impondo as ondições ini iais, obtemos, para solução do PVI proposto, a função y(x) = e−2x cos 2x+ 3 2 e−2x cos 2x· (b) - Utilizando o pro edimento usual, om −→ Y = ( y1 y2 ) , o sistema equivala- ente a y′′ + 4y′ + 8 y = 0 é( y′1 y′2 ) = ( 0 1 −8 −4 ) ( y1 y2 ) · Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2012/2 8 E omo y1(x) é igual a y(x), a solução geral da equação de segundaordem do item (a), e y2(x) é igual a y ′ 1(x) = y ′(x), podemos a�rmar, diretamente que uma solução geral do sistema −→ Y ′ = ( 0 1 −8 −4 ) −→ Y é ( y1(x) y2(x) ) = ( c1e −2xcos 2x+ c2e −2xsen 2x 2 (c2 − c1) e −2x cos 2x− (c1 + c2) e −2x cos 2x ) · O PVI om o sistema homogêneo aut�nomo, equivalente ao PVI dado é formado por ( y′1 y′2 ) = ( 0 1 −8 −4 ) ( y1 y2 ) ; −→ Y (0) = ( 1 1 ) Deixamos a seu en argo al ular a solução deste PVI. Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2012/2
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