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Anne Riley: Dispensada
No centro estudantil, estudante de 28 anos do primeiro ano do MBA, Anne Riley esperava a recrutadora da Goldman Sachs’ Private Equity Group. para entrevistada de trabalho de verão. a recrutadora chegou, a cumprimentou e conversaram informalmente. a recrutadora pergunta se ela havia trabalhado na Storrow Capital . trabalhou em uma empresa de PE antes do seu MBA
	
Construindo uma carreira promissora
 Criada nos arredores de Buffalo, NY, e se destacou na escola. Desde os 15 anos ela trabalhou. primeira pessoa da família a fazer faculdade e formou-se em 2005 Bacharel e Ciências em contabilidade. foi contratada para trabalhar um grande banco de investimentos na filial na cidade de Nova York. Desde nova, percebeu que o trabalho era a única área da vida em que podia manter uma relação de compensação. tinha traçado como objetivo fazer MBA e dedicar a carreira. com este objetivo passa alguns anos no cargo júnior empresa de PE antes de iniciar a escola de negócios. Depois de três anos ofereceram para ela um cargo de analista na Storrow. Em julho de 2008, mudou –se Chicago, Illinois. A Storrow, fundada em 1989 administrava $50 bilhões em ativos que se estendia por vários setores. Os 700 funcionários da Storrow trabalhavam em 12 países e as empresas empregavam mais 200.000 pessoas em todo o mundo. Ela aceitou a oferta da Storrow por causa do prestígio da empresa. Como analista no grupo de aquisição, trabalhou nos investimentos de fabricação da empresa. Em seu papel, gerenciou empresas de fabricação que já eram parte do portfólio da Storrow possibilidade de novos investimentos. A equipe de analistas da Storrow em 2008 era composta por 25 analistas pré-MBA contratados . Dois analistas para cada grupo de setor na empresa e um tutor sênior era selecionado para cada analista. Riley recebiam $100.000 anual e bônus de até $150.000.. o private equity era visto como uma recompensa pelo trabalho duro na área bancária as horas bem pagas. planejado permanecer na Storrow por dois anos . A equipe de analistas de 2008 da Storrow havia entrado no mesmo momento em que a economia global começou a implodir. "O outono de 2008, não foi trabalhoso e saíamos do trabalho as cinco ou seis", lembrou Riley. acabou não sendo o esperado; expectativas. a época, Riley suspeitou que todos em sua posição em finanças deviam estar preocupados com a economia. o PE parecia ser o último setor dos serviços financeiros a ser afetado pela crise não temeu pela segurança do emprego naquele momento. Em conversas e por esta de baixo da pirâmide, mão de obra muito barata para a empresa, em dois anos estaría saindo para a escola de negócios.
Pega desprevenida
Um dia Storrow anunciou corte de despensas da firma. Vários analistas foram vistos tendo longas reuniões a portas fechadas com seus gerentes. o dia correu normalmente sentimento de calma ela receber um e-mail no final da tarde do seu chefe pedindo para que passasse em seu escritório não acreditava má notícia. temia perder o conforto de saber qual seria a próxima etapa do seu desenvolvimdo profissional. Ela se preocupava em como se recuperaria caso a Storrow a dispensasse; um cargo de grande status na Storrow.
O Momento
Quando entrou no escritório do chefe do grupo, percebeu uma pasta vermelha; nunca tinha visto uma pasta vermelha seu chefe sempre fora uma figura paterna, atenciosa, quando se sentou e viu seu olhar, sabia acontecer. Ele disse sinto muito Anne, eu sei que isso é um choque para você. e as despensas só foram oficializadas , queríamos sua rescisão , mas quero assegurar que você ficará bem.
explicou que a empresa custos para reduzir taxas de administração. a empresa decidiu fazer os cortes principalmente no nível júnior. Seu chefe garantiu a decisão não foi baseada em habilidade ou mérito. o chefe de grupo de Riley deixou claro que a Riley podia usar o escritório até 31 de dezembro e que podia usar os recursos da Storrow para encontrar um novo emprego. o chefe do grupo disse alguns dias de folga para pensar em suas próximas ações e para onde ela gostaria de ir. com a rede adequada. Apenas nos 20 minutos finais da conversa os detalhes do pacote de rescisão foram discutidos. Seu salário e benefícios de saúde permaneceriam até 31 de janeiro e ela também receberia o bônus prometido, com base em seus cinco meses de trabalho.
Preocupação, Ansiedade e Raiva
 em sua sala, se sentiu solitária. tinha mudado para Chicago por causa do trabalho; tinha deixado todos os meus amigos em Nova York. em Chicago só eram os colegas da Storrow. semanas antes, teve de lidar com o término de um relacionamento de longo, permaneceu quieta enquanto se preparava para sair. não queria ver ninguém e não dizer ou fazer algo reativo . Estava próximo ao final do dia e saiu do prédio sem ser percebida. chegou à rua, parte do choque se dissipou. primeiro para as preocupações de curto prazo, depois passou a imaginar porque foi dispensada, sentiu raiva e por fim chegaram as preocupações de longo prazo. Ela imaginou por quanto tempo permaneceria desempregada. Teria que economisar antes de encontrar um novo emprego. ficaria no seu apartamento em Chicago por dois anos antes de ir para a escola de negócios, gostou de redecorar o local e adotadou um cachorro. Riley chegou em casa, a pensar o que teria feito de errado pra ser dispensada. seu chefe falara que a decisão tinha sido no maior nível gerencial . Riley entendeu que a empresa tinha feito a escolha de manter outro analista e não ela. com que duvidasse dela mesma. Vários motivos possíveis Ela pensou que talvez fosse devido aos projetos nos quais ela trabalhava. que não eram abordadas por um analista de segundo ano, enquanto concentrava no trabalho". Sentiu que estava sendo punida pelas escolhas que tinha feito. seus pensamentos divagaram entre a empresa do que para chefe ou para o outro analista, Mesmo que a decisão tomada pelo nível alto, quem saberia e quem poderia ter avisado. tinha se comprometido com a empresa de PE e eles não a deixando frustrada, descobriu que que a Storrow podia dispensado uma analista mulher. A Storrow respeitada por suas políticas que encorajavam a diversidade, aceiteu o cargo em parte pela a cultura da firma, parecia mais enganador. Riley ligou para amigos e família para dar as notícias. surpresa com a indiferença e que ela não devia ficar chateada, já que ainda dois meses de pagamento e o bônus proporcional. deixou as preocupações de curto prazo tinha concentrar nos danos moral, sentia-se derrotada, amigos disseram a oportunidade de se re-avaliar , comentários que apenas a frustraram ainda mais. tinha problemas para dormir a noite. preocupada com os efeitos de longo prazo em sua carreira,. O seu breve tempo na Storrow coincidira com um período de recessão econômica. Como isso ela não tinha grandes negócios para apresentar em entrevistas. estava preocupada que os funcionários veriam sua experiência limitada em negociação em meu histórico profissional. A Storrow foi a oportunidade de entrar no setor de PE como os recrutadores avaliar iam os cinco meses na empresa.
O próximo passo
Riley ficou dois dias após dispensa. um dia para ficar triste e o outro para pensar no que ia fazer voltou para o escritório para recolher seus pertences no sábado, ainda estava com raiva e não estava pronta para ver as pessoas. Riley reconheceu ajuda do networking que a Storrow havia oferecido que não precisava estar no escritório. Pensando no que fazer Riley percebeu que tinha duas opções: tentar permanecer em PE ou seguir um outro rumo. Com a situação do mercado de trabalho em PE em 2008, acreditava ser difícil conseguir outro trabalho em PE tão cedo. ela creditou que a melhor opção seria trabalhar para uma empresa do portfólio da Storrow, Mesmo não fazendo negócios, seria como se eu ainda estivesse trabalhando para a Storrow. 
Os gerentes sugeriram que Riley tentasse um cargo na Memorial Automotive Technologies (MAT), umaempresa de fabricação que se concentrava em peças para automóveis e que havia sido gerenciada por seu grupo na Storrow. "Na época, a MAT era atraente por ser perto de Chicago, era o maior investimento da Storrow e, portanto, a maior prioridade da empresa", explicou. A função era descrita como "a oportunidade de assumir grande responsabilidade como a mão direita do diretor executivo da MAT - um diretor executivo habitual do portfólio da Storrow - em um momento no qual a MAT passava por mudanças animadoras", explicou Riley. "Me encontrei muito rapidamente com os executivos da MAT para garantir que eu era uma boa escolha apesar de não haver nenhuma entrevista formal. Eu sabia que o cargo não seria muito excitante, mas minha preocupação inicial era voltar aos trilhos", informou. "Também percebi que ainda podia usar a Storrow como recomendação, e que a transição para a MAT seria sem riscos".
Não tão rápido
Riley aceitou o cargo na MAT em Dezembro de 2008 e negociou uma data de início em 12 de janeiro de2009. Ela usou o intervalo para tirar umas férias e aproveitar os feriados. Neste meio tempo, um antigo colega da Storrow com um MBA de uma escola de alto nível que também fora dispensado da empresa recebera uma proposta similar da MAT. Ele recebeu o cargo que a Riley havia aceitado semanas antes e ela acabou ainda mais abaixo na hierarquia, trabalhando com o diretor financeiro de um dos seis negócios principais da MAT, como uma conexão com os gerentes financeiros regionais. A função consistia em reunir relatórios financeiros de mais de 30 unidades de negócios, treinar os diretores executivos em previsão de orçamento e implementar as métricas da MAT nos níveis locais. "Acho que Storrow viu a oportunidade na MAT para mim pelo que valia; eles sabiam que seria apenas até a escola de negócios", explicou Riley. "E mesmo que o associado não tenha vindo do grupo industrial da Storrow, imagino que a Storrow previa que ele ficasse na MAT por um período longo, era um movimento mais sério em sua carreira".
Em retrospectiva, ela observou "A função acabou não sendo o que me falara, e isso aumentou minha frustração e raiva. Eu não estava muito interessada em trabalho de finanças que estava fazendo e achava difícil me motivar.” Ainda assim, ela tentou fazer o máximo que podia. Quando não estava ocupada, Riley se encontrava com várias pessoas em áreas diferentes - marketing, recursos humanos e gerenciamento de vendas, para crescer e aprender. Caso ela não tivesse tomado a iniciativa, ela disse, "eu teria aprendido muito pouco nos 18 meses que passei na MAT." Ela ajudou em projetos para re-desenvolver a estratégia de vendas e definição de preços,
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Este documento é autorizado para uso em Nova P?s Estácio apenas por ESTACIO_SC1 na Universidade Estácio de Sá de
Setembro de 2013 a Março de 2014.
612-008	Anne Riley: Dispensada
a reformular a estrutura de comissão para vendas específicas, reorganizou os seis negócios da MAT centralizando-os e refinou os benefícios da MAT. "Enquanto eu entendia como uma empresa de PE pode criar e gerenciar valor em uma empresa do portfólio, o ambiente de aprendizado não era nada como a Storrow", explicou Riley. Não havia programa de tutoria na MAT como havia na Storrow e Riley sentia falta disso. Mais além, ela frequentemente tinha que voltar na Storrow para obter informação e disse, "Algumas pessoas na MAT pensavam que eu era um peão e se ressentiam por isso."
Não foi fácil para Riley continuar a interagir com a Storrow enquanto estava na MAT, principalmente com as pessoas no grupo industrial. "Meus amigos do grupo de analistas que ainda estavam na empresa reclamavam sobre o estresse. Era frustrante ouvir, em parte por que me sentia enganada pela empresa e em parte porque eles ainda estavam no trabalho que lutei tanto para conseguir", disse. Olhando para trás, Riley disse que frequentemente imaginava se devia tirado mais tempo para encontrar um novo trabalho não relacionado com a Storrow ao invés de aceitar o primeiro que foi oferecido. "Eu peguei a solução imediata e mais óbvia para evitar um período sem renda. Eu acho que precisava da certeza de ser capaz de me sustentar", admitiu.
Seguindo em frente
Em agosto de 2010, Riley se matriculou no programa de MBA da HBS. O novo ambiente a ajudou a esquecer parte da raiva. Ela conheceu alunos que também haviam sido dispensados e encontrou conforto na troca de experiências. Ela também percebeu um estigma. "Os alunos que sobreviveram a dispensas se achavam mais espertos e habilidosos", explicou. Durante as discussões ela também ouviu os alunos comentarem que sempre há uma escolha nas dispensas e, portanto, sempre há um motivo por que determinada pessoa foi dispensada. "Isso apenas aumentou meu medo de que a dispensa seja vista como um sinal de falta de habilidade ou como um sinal de que a Storrow tinha um bom motivo para decidir me dispensar", disse Riley.
Mais tarde no outono, quando começaram os recrutamentos para estágios de verão, Riley decidiu que tinha energias para passar novamente por um processo de entrevistas para PE. "No início, imaginei se o estigma que temia teria alguma verdade e se o processo valeria a pena", disse. "Mas assim que comecei a receber convites para entrevistas, percebi que não tinha nada a perder", reconheceu.

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