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AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ADULTOS E IDOSOS AUTOR: Prof. Dr. Paulo Carvalho de Paula MATERIAL DESTINADO AOS ESTUDANTES DO CURSO DE NUTRIÇÃO DA UNINASSAU FORTALEZA, CE 2018 Caros estudantes, O presente material foi elaborado para auxiliá-los nas diversas atividades acadêmicas referentes ao curso de Nutrição da UNINASSAU, no que diz respeito à execução, cálculos e análises relacionadas à avaliação nutricional antropométrica. Nessa obra, estão reunidas informações buscadas em artigos científicos, livros, documentos, apostilas, textos on-line e em outras fontes, na tentativa de se elaborar um material de consulta completo no que diz respeito à antropometria. O objetivo é facilitar o aprendizado dessa temática em sala de aula, tendo em mãos uma ótima fonte de consulta, bem como fornecer uma ferramenta útil para a execução das atividades práticas de avaliação nutricional antropométrica nos ambientes de estágio extra e intra curricular. Com certeza esse material também será de grande proveito para os outros colegas professores (e Nutricionistas) da casa que, certamente, abordarão a temática da antropometria em suas disciplinas. Aproveitem esse material, tendo uma boa rotina de estudos. A meta é, sem dúvida, ajudá-los a alcançar o sucesso profissional. Meta que não é somente minha, mas de todos os colegas professores que também fazem parte da grade de profissionais desse curso. Bons estudos, Paulo Carvalho de Paula SUMÁRIO 1. PESO 5 1.1. Peso atual 5 1.2. Peso ideal 5 1.2.1. A partir do IMC médio proposto pela FAO/OMS (1985) 5 1.2.2. A partir dos pontos de corte de normalidade para IMC, segundo OMS (1997) 5 1.2.3. A partir da compleição corporal 5 1.2.4. A partir do biótipo 6 1.2.5. A partir do % de gordura desejado, da massa corporal magra (MCM) e do % de massa corporal gordurosa (%MCG) 6 1.2.6. A partir dos valores de p50 de tabelas de referência 7 1.2.7. A partir da fórmula de Lorentz (Llamas et al., 2011) 7 1.2.8. Peso ideal corrigido para amputados 7 1.3. Peso usual 8 1.4. Peso ajustado 10 1.5. Peso corrigido 10 1.5.1. Peso corrigido para pacientes com edema e/ou com ascite (peso seco) 10 1.5.2. Peso corrigido para pacientes amputados (Pc) 10 1.6. Peso estimado 11 1.6.1. Equações de Chumlea et al (1988) 11 1.6.2. Equações de Rabito et al (2006) – 195 homens e 173 mulheres brasileiras (São Paulo), 32-66 anos. 11 1.6.3. Equação de Bernal-Orozco et al (2010) – 29 mulheres mexicanas hospitalizadas (75-93 anos) 11 2. ESTATURA 11 2.1. Estatura aferida 11 2.2. Estatura estimada 12 2.2.1 Equações de Chumlea et al. (1985) – 236 homens e mulheres americanos brancos, 65-104 anos) 12 2.2.2. Equações de Chumlea et al. (1992) – 1001 homens e mulheres brancos e negros americanos, 60-80 anos 12 2.2.3. Equações de Chumlea et al. (1994) – 5415 homens e mulheres americanos, brancos e negros, 18-60 anos 12 2.2.4. Equações de Chumlea et al. (1998) – 4750 homens e mulheres não hispânicos e mexicanos, negros e brancos, idade superior a 60 anos, selecionados do NHANES III 13 2.2.5. Equações de Rabito et al. (2006) – 368 homens e mulheres, brasileiros, 32-66 anos 13 2.2.6. Equações de Silveira et al. (1994) – 72 homens e mulheres brasileiros hospitalizados, 25-65 anos 13 2.2.7. Equação da OMS (1999) 13 2.2.8. Estatura segundo medida da envergadura dos braços (Kwok; Whitelaw, 1991) 13 2.2.9. Estatura segundo medida da meia envergadura (Kwok; Whitelaw, 1991) 14 2.2.10. Estatura estimada pela medida da estatura recumbente 14 2.2.11. Estatura estimada com base no comprimento da ulna 14 3. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) 15 4. COMPOSIÇÃO CORPORAL 16 4.1. Dobras cutâneas 16 4.1.1. Avaliação do estado nutricional pelas dobras cutâneas 16 4.2. Modelos de composição corporal 24 4.2.1. Modelo bi-compartimental 24 4.2.2. Modelo quadri-compartimental 25 4.3. Circunferências 26 4.3.1. Circunferência do braço (CB) 26 4.3.2. Circunferência muscular do braço (CMB) 27 4.3.3. Área total do braço – ATB 29 4.3.4. Área muscular do braço (AMB) 29 4.3.5. Área gordurosa do braço (AGB) e Índice de gordura do braço (IGB) 30 4.3.6. Circunferência da coxa - CCx 30 4.3.7. Circunferência muscular da coxa – CMCx 30 4.3.8. Área total da coxa – ATCx 31 4.3.9. Área muscular da coxa – AMCx 31 4.3.10. Área gordurosa da coxa (AGCx) e índice de gordura da coxa (IGCx) 31 4.3.11. Circunferência da cintura – CC 32 4.3.12. Circunferência do quadril – CQ 33 4.3.13. Relação cintura-quadril – RCQ 33 4.3.14. Índice de conicidade – Índice C 34 4.3.15. Relação cintura-estatura (RCEst) 35 4.3.16. Circunferência do pescoço 35 4.3.17. Relação cintura/coxa 36 4.3.18. Circunferência da panturrilha – CP 36 4.3.19. Circunferência muscular da panturrilha – CMP 36 4.3.20. Área total da panturrilha – ATP 37 4.3.21. Área muscular da panturrilha (AMP) 37 4.3.22. Área gordurosa da panturrilha (AGP) e Índice de gordura da panturrilha (IGP) 37 4.4. Massa muscular total (MMT) e Massa muscular apendicular (MMA) em idosos 37 5. SOMATOTIPO 40 5.1. Determinação da endomorfia 41 5.2. Determinação da mesomorfia 41 5.3. Determinação da ectomorfia 41 6. MEDIDAS LINEARES 43 6.1. Diâmetro abdominal-sagital (DAS) 43 6.2. Índice Sagital (IS) 44 6.3. Outras medidas lineares 44 7. MEDIDAS DE ESPESSURA MUSCULAR 45 7.1. Espessura do músculo adutor do polegar 45 8. MEDIDAS DINAMOMÉTRICAS 45 8.1. Força de preensão palmar (FPP) 45 9. ÍNDICES PROGNÓSTICOS ENVOLVENDO VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS 46 9.1. Índice Prognóstico Nutricional (IPN) 46 9.2. Índice de risco nutricional (IRN) 46 REFERÊNCIAS 47 ANEXO 1 - Valores de referência (IMC, CB, CMB, DCT, DCSE, DCT + DCSE, AMBc, AGB e IGB) para adultos (FRISANCHO 1981;1990) 53 ANEXO 2 - Valores de referência do NHANES III (CB, DCT e CMB) para idosos 67 ANEXO 3 - Valores de referência (IMC, DCT, CB, CMB, AMB) para idosos (BURR;PHILLIPS, 1984) 70 ANEXO 4 - Valores de referência (Peso, estatura, IMC, CB, DCT, CMB, ABMc) para idosos (MENEZES; MARUCCI, 2005) 73 ANEXO 5 – Tabelas (Metropolitan Life, valor de d para cálculo do Índice C, predição de % de GC – DURNIN; WOMERDLEY, 1974; PETROSKI, 1995) 75 ANEXO 6 - Valores de referência (MMT, MMA, IMMT, IMMA) para idosos. 81 ANEXO 7 - TÉCNICAS PARA MENSURAÇÃO DAS VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS 83 5 1. PESO 1.1. Peso atual Mensurado em uma balança calibrada de plataforma ou eletrônica, no centro da qual o indivíduo deverá posicionar-se em pé, descalço e com roupas leves. 1.2. Peso ideal É o peso considerado adequado (ideal) em relação à idade, biótipo, gênero e estatura. Formas de obtenção do peso ideal: 1.2.1. A partir do IMC médio proposto pela FAO/OMS (1985) Nota: IMC médio para idosos: 1.2.2. A partir dos pontos de corte de normalidade para IMC, segundo OMS (1997) Utiliza-se o valor de peso médio dos limites do IMC. Ou seja, calcular o peso ideal no limite mínimo e no limite máximo e dividir por dois para obtenção do peso médio ideal. 1.2.3. A partir da compleição corporal PI = IMCmédio (Kg/m 2 ) x altura (m 2 ) PI: Peso ideal IMCmédio para homens: 22 Kg/m 2 IMCmédio para mulheres: 20,8 Kg/m 2 Compleição Fonte: PUC GOIÁS, 2013 6A compleição corporal também pode ser determinada a partir do diâmetro do cotovelo (diâmetro biepicondiliano do úmero): Compleição corporal a partir dos valores do diâmetro biepicondiliano do úmero (diâmetro do cotovelo) Após determinação da compleição, obter valor de peso ideal consultando a tabela da Metropolitan Life Ensurance (1983) 1.2.4. A partir do biótipo NOTA: Brevilíneo, normolíneo e longilíneo correspondem aos somatotipos endomorfo, mesomorfo e ectomorfo, respectivamente (ver item 5 – somatotipo) 1.2.5. A partir do % de gordura desejado e da massa corporal magra (MCM) e do % de massa corporal gordurosa (%MCG) PI = MCM /[1-(%G desejado/100)] Para cálculo da MCM, % de MCG atual e % de MCG saudável ou ideal, ver iten 4.2, sobre modelos de composição corporal Augusto ALP et al., 1999 h: altura (cm) Fonte: Ribeiro; Melo, 2009 7 1.2.6. A partir dos valores de p50 de tabelas de referência Consultar tabelas de referência para valores de IMC distribuídos em percentis. Os valores do p50 correspondem ao IMC ideal (valores de IMC do p50). Peso ideal = IMC do p50 x estatura2 Em idosos, é preferível utilizar os valores de IMC médio (IMC do p50) da tabela de Burr; Phillips (1984). 1.2.7. A partir da fórmula de Lorentz (Llamas et al., 2011) Homens: Mulheres: 1.2.8. Peso ideal corrigido para amputados PIamp = PI não amp - % de peso da amputação PI não amp = PI calculado como se o indivíduo não tivesse sofrido amputação, segundo compleição corporal. Porcentagens referentes a partes amputadas (Riella; Martins, 2000) 8 Adequação do peso atual em relação ao peso ideal (%PI): 1.3. Peso usual Utilizado como referência na avaliação de mudanças recentes de peso e no caso de impossibilidade de aferir o peso atual. Nesse caso, é indagado ao indivíduo ou a um familiar ou responsável o valor obtido na última aferição de peso ou o peso em que o indivíduo geralmente se mantém. Classificação do estado nutricional de acordo com o percentual de adequação do peso atual em relação ao peso ideal: Blackburn; Thornton, 1979 Osterkamp, 1995 9 Adequação do peso atual em relação ao peso usual (%PU): Nota: Essa classificação pela adequação do peso usual é possível quando o peso usual do indivíduo corresponder a um peso de eutrofia. Percentual de perda recente de peso (%PP): Waitzberg e Faintuch (1997) classificam o grau de desnutrição , segundo %PI, %PU e %PP da seguinte maneira: Classificação do estado nutricional de acordo com o percentual de adequação do peso atual em relação ao peso usual: Blackburn; Bistrian 1977 Classificação do percentual da perda de peso com o tempo: Blackburn ; Bistriam, 1977 10 1.4. Peso ajustado É obtido pelo ajuste do peso para a determinação das necessidades energéticas e de nutrientes em casos de desnutrição ou obesidade. Nota: Quando IMC > 27 Kg/m2, já se ajusta o peso do indivíduo. 1.5. Peso Corrigido 1.5.1. Peso corrigido para pacientes com edema e/ou com ascite (peso seco) Para obtenção da estimativa de peso real de pacientes com edema e ascite, é necessário subtrair do peso atual valores específicos representativos do excedente de fluido corporal acumulado, que variam de acordo com o grau de edema e ascite. Grau do edema Local atingido Peso a ser descontado + Tornozelo 1 Kg ++ Joelho 3 – 4 Kg +++ Raiz da coxa 5 – 6 Kg ++++ Anasarca 10 – 12 Kg Grau de ascite Peso a ser descontado Leve 2,2 Kg Moderado 6 Kg Grave 14 Kg 1.5.2. Peso corrigido para pacientes amputados (Pc) Em casos de amputação, deve-se adicionar o peso do segmento amputado ao peso atual aferido ou ao peso estimado. O valor encontrado corresponderia ao peso se ele não tivesse sofrido amputação (Pc). Esse peso corrigido será utilizado para o cálculo do IMC do indivíduo amputado (iten 3.1.). Para o estabelecimento das necessidades energéticas, o peso a ser utilizado nas equações preditivas corresponde ao valor correspondente à fórmula Pc – (Pc x % de amputação). Materese, 1997 James, 1989 11 1.6. Peso Estimado Pode-se estimar o peso a partir de equações preditivas em indivíduos que se encontrarem em condições que dificultem ou inviabilizam a obtenção convencional do peso pela aferição em balança (paciente acamado, mobilidade afetada, dificuldade em se manter de pé, idosos com incapacidade funcional...). 1.6.1. Equações de Chumlea et al (1988) a) Masculino (105 homens brancos americanos, 65-104 anos): Peso (Kg) = (0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69 b) Feminino (123 mulheres brancas americanas, 65-104 anos): Peso (Kg) = (1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) – 62,35 CP: Circunferência da panturrilha; AJ: Altura do joelho; CB: Circunferência do braço; DCSE: Dobra cutânea subescapular 1.6.2. Equações de Rabito et al (2006) – 195 homens e 173 mulheres brasileiras (São Paulo), 32-66 anos. Equação 1 - Peso (Kg) = (0,5759 x CB) + (0,5263 x CA) + (1,2452 x CP) – (4,8689 x sexo*) – 32,9241 * sexo masculino = 1; sexo feminino = 2 Equação 2 – Peso (Kg) = (0,5030 x CB) + (0,5634 x CA) + (1,318 x CP) + (0,0339 X DCSE) – 43,156 (ambos os sexos) CB: Circunferência do braço; CA: Circunferência abdominal; CP: Circunferência da panturrilha 1.6.3. Equação de Bernal-Orozco et al (2010) – 29 mulheres mexicanas hospitalizadas (75-93 anos) Peso (Kg) = (1,599 x AJ) + (1,135 x CB) + (0,735 x CP) + (0,621 x DCT) – 83,123 AJ: Altura do joelho; CB: Circunferência do braço; CP: Circunferência da panturrilha ; DCT: Dobra cutânea triciptal 2. ESTATURA 2.1. Estatura aferida Assim como o peso, é uma medida antropométrica muito utilizada na prática clínica e expressa a dimensão longitudinal ou linear do corpo humano. O paciente deve estar em pé, descalço, peso distribuído igualmente entre os pés, encostando cabeça, nádegas e calcanhares em um 12 suporte vertical fixo e graduado. Olhar deve permanecer fixo à frente ou no plano horizontal de Frankfurt . 2.2. Estatura estimada Em pacientes acamados, idosos ou deficientes físicos, a dificuldade de mantê-los na posição ereta pode interferir na aferição da estatura. Poresse motivo, existem técnicas alternativas para se estimar a estatura, as quais, em alguns casos, são mais fidedignas que a aferição convencional. 2.2.1. Equações de Chumlea et al. (1985) – 236 homens e mulheres americanos brancos, 65- 104 anos) Masculino: Estatura (cm) = 64,19 – (0,04 x I) + (2,02 x AJ) Feminino: Estatura (cm) = 84,88 – (0,24 x I) + (1,83 x AJ) I: Idade em anos; AJ: Altura do joelho (cm) 2.2.2. Equações de Chumlea et al. (1992) – 1001 homens e mulheres brancos e negros americanos, 60-80 anos. Mulheres brancas: Estatura (cm) = 75+(1,91 x AJ) – (0,17 x I). Homens brancos: Estatura (cm) = 59,01+(2,08 x AJ) Mulheres negras: Estatura (cm) = 58,72 + (1,96 x AJ) Homens negros: Estatura (cm) = 95,79 + (1,37 x AJ) AJ: Altura do joelho (cm); I: Idade em anos 2.2.3. Equações de Chumlea et al. (1994) – 5415 homens e mulheres americanos, brancos e negros, 18-60 anos. Mulheres brancas: Estatura (cm)= 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x I) Mulheres negras: Estatura (cm)= 68,1+ (1,86 x AJ) – (0,06 x I) Homens brancos: Estatura (cm)= 71,85 + (1,88 x AJ) Homens negros: Estatura (cm)= 73,42+ (1,79 x AJ) AJ: Altura do joelho (cm); I: Idade em anos 13 2.2.4. Equações de Chumlea et al. (1998) – 4750 homens e mulheres não hispânicos e mexicanos, negros e brancos, idade superior a 60 anos, selecionados do NHANES III. Homens não-hispânicos brancos: Estatura (cm) = 78,31 + (1,94 x AJ) – (0,14 x I) Homens não-hispânicos negros: Estatura (cm) = 79,69 + (1,85 x AJ) – (0,14 x I) Homens mexicanos: Estatura (cm) = 82,77 + (1,83 x AJ) – (0,16 x I) Mulheres não-hispânicas brancas: Estatura (cm) = 82,21+(1,85 x AJ) – (0,21 x I) Mulheres não-hispânicas negras: Estatura (cm) = 89,58 + (1,61 x AJ) – (0,17 x I) Mulheres mexicanas: Estatura (cm) = 84,25 + (1,82 x AJ) –(0,26 x I) AJ: Altura do joelho (cm); I: Idade em anos 2.2.5. Equações de Rabito et al. (2006) – 368 homens e mulheres, brasileiros, 32-66 anos Equação 1 - Estatura (cm) = 63,525 - 3,237 x (sexo*) – (0,06904 x I) + (1,293 x ME) Equação 2 - Estatura (cm) = 58.6940 – (2.9740 x Sexo*) – (0.0736 x I) + (0.4958 x CpB) + (1.1320 x ME) * sexo masculino = 1; sexo feminino = 2 I: Idade em anos; CpB: Comprimento do braço (cm); ME: meia envergadura (cm) 2.2.6. Equações de Silveira et al. (1994) – 72 homens e mulheres brasileiros hospitalizados, 25- 65 anos Homens: Estatura (cm) = 72,803 + (1,830 x AJ) Mulheres: Estatura (cm) = 51,875 + (2,184 x AJ) 2.2.7. Equação da OMS (1999) – NÃO CITA NÚMERO, GÊNERO OU FAIXA ETÁRIA Estatura (m) = 0,73 x (2 x ME (m)) + 0,43 2.2.8. Estatura segundo medida da envergadura dos braços (Kwok; Whitelaw, 1991) Mede-se a distância ente as extremidades distais dos terceiros quirodáctilos direito e esquerdo utilizando-se uma fita métrica inelástica. Indivíduo sentado (deitado, se acamado), posição ereta, encostado em uma parede. Braços estendidos, com ângulo de 90° com o tronco, abertos na altura do ombro. A medida obtida corresponde à estimativa da estatura do indivíduo. 14 2.2.9. Estatura segundo medida da meia envergadura (Kwok; Whitelaw, 1991) Mede-se a distância ente o segmento central da incisura jugular do osso externo e a extremidade do terceiro quirodáctilo direito, utilizando-se uma fita métrica inelástica. Indivíduo sentado (deitado, se acamado), posição ereta, encostado em uma parede. Braço direito estendido, com ângulo de 90° com o tronco, abertos na altura do ombro. A medida obtida multiplicada por 2 corresponde à estimativa da estatura do indivíduo. 2.2.10. Estatura estimada pela medida da estatura recumbente O indivíduo deve estar em posição supina e com leito horizontal completo. Marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no lado direito do indivíduo com auxílio de um triângulo. Medir a distância entre as marcas utilizando uma fita métrica inelástica. A medida obtida corresponde à estimativa da estatura do indivíduo. 2.2.11. Estatura estimada com base no comprimento da ulna A estimativa de altura com base no comprimento da ulna (distância entre o olecrano e o processo estilóide do rádio, medida com o antebraço flexionado a 90° sobre o tórax), foi desenvolvida por Elia (2003). Após a mensuração, consulta-se uma tabela, que fornecerá valores estimados de altura com base na faixa etária e comprimento da ulna. 15 3. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) O IMC, ou índice de Quetelet, é obtido a partir da relação entre peso e estatura. Prediz adiposidade total, exceto em indivíduos atletas e musculosos. Não diferencia massa gordurosa e massa livre de gordura. Classificação do estado nutricional segundo valor de IMC, para ADULTOS: NOTA: O IMC deve ser interpretado com cautela: - Em indivíduos com pernas curtas em relação à altura - Em indivíduos atletas e em indivíduos musculosos - Em indivíduos com edema e/ou ascite Classificação do estado nutricional segundo IMC para IDOSOS (Classificação adotada pelo ministério da saúde – SISVAN, 2004): Classificação do estado nutricional segundo IMC para IDOSOS (Classificação adotada pela Organização Panamericana de saúde – OPAS, 2002): 16 IMC corrigido para pacientes amputados (IMCamp) – Tsamaloukas et al. (1994) ou 4. COMPOSIÇÃO CORPORAL Considerando-se que o peso, a estatura e o IMC isolados não distinguem o peso associado ao músculo ou à gordura corporal, torna-se necessário avaliar a composição corporal dos indivíduos para que haja uma avaliação mais precisa do estado nutricional. Para tal fim, são utilizadas as medidas das dobras cutâneas (adipometria) e das circunferências corporais (perimetria). 4.1. Dobras cutâneas A espessura das dobras cutâneas reflete a espessura da pele e tecido adiposo subcutâneo em locais específicos do corpo. A aferição da dobra é um método relativamente simples, de baixo custo e não invasivo, para estimar a gordura corporal total. Expressam a quantidade de tecido adiposo corporal, por meio de medida da espessura de algumas dobras/pregas cutâneas e utilizando equações matemáticas (preditivas) que sempre devem ser adequadas à população avaliada, por faixa etária, sexo, etnia, atividade física, entre outras características. Principais dobras cutâneas: Dobra cutânea tricipatal (DCT) Dobra cutânea peitoral (DCP) Dobra cutânea biciptal (DCB) Dobra cutânea abdominal (DCA) Dobra cutânea subescapular (DCSE) Dobra cutânea abdominal (DCA) Dobra cutânea suprailíaca (DCSI) Dobra cutânea da coxa (DCCx) – medial Dobra cutânea supra-espinal (DCSEp) Dobra cutânea da coxa (DCCx) – proximal Dobra cutânea axilar média (DCAxM) Dobra cutânea da panturrilha medial (DCPant) 4.1.1. Avaliação do estado nutricional pelas dobras cutâneas a) Dobra cutânea triciptal *Valores de p50 encontrados na tabela de Frisancho, 1990 17 A classificação pela DCT também pode ser feita pela análise das faixas de percentis da tabela de Frisancho (1990), seguindo os critérios de classificação abaixo: Percentil Classificação < p5 Desnutrição p5 – p15 Risco para desnutrição p15 – p85 Eutrofia > p85 Obesidade OBS: p75-p85: requer vigilância, apesar da classificação de eutrofia EM IDOSOS, para a classificação dos dados de DCT, deve-se utilizar os valores de referência das tabelas do NHANES III ou de Burr e Phillips (1984). Se utilizar valores de referência do NHANESIII, utilizar os seguintes pontos de corte: < p10: défict nutricional; p10-p25: risco nutricional (GOÉS; SIMÕES, 2010). Valores > p85 se correlacionam com valores excessivos da medida antropométrica. Assim, a faixa p25-p85 corresponde a eutrofia. Se utilizar os valores de Burr e Phillips (1984,) utiliza-se o critério de classificação proposto pelos mesmos autores: o Menor que o P5 é desnutrição; o Entre o P5 e o P10 é risco para desnutrição; o Entre o P10 e o P90 é eutrofia; o Maior que o P90 é obesidade. Uma outra proposta seria a utilização dos valores de referência obtidos de um estudo em idosos residentes em instituições geriátricas de Fortaleza, CE (Menezes; Marucci, 2005). Pela análise dos valores de percentis, os seguintes pontos de corte são sugeridos: < p10: défict nutricional; p10-p25: risco nutricional. Valores > p90 se correlaciona com valores excessivos da medida antropométrica. Assim, a faixa p25-p90 corresponde a eutrofia. Classificação do estado nutricional de acordo com o percentual de adequação da DCT Blackburn; Thorton, 1979 Frisancho, 1990 18 b) Dobra cutânea subescapular A classificação pela DCSE PARA ADULTOS é feita pela análise das faixas de percentis da tabela de Frisancho (1990), seguindo os critérios de classificação abaixo: Percentil Classificação < p5 Desnutrição P5 – p15 Risco para desnutrição P15 – p85 Eutrofia > p85 Obesidade OBS: p75-p85: requer vigilância, apesar da classificação de eutrofia c) Somatório das dobras DCT e DCSE PARA ADULTOS, a classificação do somatório das dobras DCT e DCSE se baseia pela análise dos valores de percentis de Frisancho (1990). A classificação se dá conforme a análise da tabela abaixo: Classificação quanto ao somatório das dobras tricipital e subescapular: d) Somatório de dobras – determinação do % de gordura corporal d.1) Fórmulas para predição da densidade corporal (D) Frisancho, 1990 Frisancho, 1990 19 PROTOCOLO DE JACKSON-POLLOCK, ENVOLVENDO CIRCUNFERÊNCIAS (homens: 18-61 anos; mulheres: 18-55 anos): 7 Dobras: Tríceps, Subescapular, Axilar média, supra-ilíaca, abdominal, coxa medial, Peitoral. Masculino: D = 1,101 – (0,0004115 x ∑7) + (0,00000069 x ∑7 2) – (0,00022631 x I) – (0,0059239 x CC) + (0,0190632 x Canteb Feminino: D = 1,147 – (0,0004293 x ∑7) + (0,00000065 x ∑7 2) – (0,00009975 x I) – (0,00062415 x CQ) 3 Dobras Masculino (Peitoral, Abdominal, Coxa medial): D = 1,0990750 - 0,0008209 (∑3) + 0,0000026 (∑3) 2 - 0,0002017 (I) - 0,005675 (CC) + 0,018586 (Canteb) 3 dobras Feminino (Triceps, suprailiaca, coxa medial): D = 1,1466399 - 0,0009300 (∑3) + 0,0000028 (∑3) 2 - 0,0006171 (CQ) I: idade em anos; CC:circunferência da cintura; Canteb: circunferência do antebraço; CQ: circunfeência do quadril 20 AB: Abdominal horizontal; CX: coxa medial; SE: subescapular; TR: tríceps CX: coxa medial; SE: subescapular; SI: suprailíaca; TR: tríceps EQUAÇÃO DE Tran; Weltman, 1989 (Mulheres diabéticas, 15-79 anos) DC = 1,168297 – (0,002824 x CAm*) + (0,0000122098 x CAm2) – (0,000733128 x CQ) + (0,000510477 x estatura(cm)) – (0,000216161 x I) CAm: média aritmética entre CA1 (circunferência medida no ponto médio entre o processo xifóide do esterno e a cicatriz umbilical) e CA2 (circunferência medida na altura da cicatriz umbilical); CQ: Circunferência do quadril; I: idade em anos. Consulta da tabela de referência para verificar percentual de gordura corporal ou (1967) et al. (1962) 21 Equações de Visser et al. (1994) – idosos entre 60 – 87 anos Mulheres: DC = 1,0688 – 0,0356 log (∑4) Homens: DC = 1,0900 – 0,0356 log(∑4) ∑4: somatório das dobras DCB, DCT, DCSE, DCSI, d.2) Fórmulas para predição do % de gordura corporal Equação de Siri (1961) % GC = [(4,95/D) - 4,501] x 100 D: densidade corporal em g/cm3 Equação de Brozek et al (1963) % GC = [(4,57/D) – 4,1421] x 100 D: densidade corporal em g/cm 3 Equação de Faulkner (1968) - jovens Homens: %GC = (DCT +DCSI +DCSE + DCA) x 0,153 + 5, 783 Equação de Deuremberg et al. (1991) – homens e mulheres, 16-83 anos Equações de Lean et al. (1996) – homens e mulheres, 18-83 anos Sexo masculino %GC = (0.353 X CC) + (0.756 X DCT) + (0.235 x I) - 26.4 %GC = (0.567 x CC) + (0.101 x I)- 31.8 Sexo feminino %GC = (0.232 x CC) + (0.657 x DCT) + (0.215 x I) - 5.5 %GC = (0.439 x CC) + (0.221 x I) - 9.4 CC: Circunferência da cintura; DCT:dobra cutânea triciptal; I: idade em anos 22 Equação para predição de gordura corporal em mulheres idosas com osteopenia e osteoporose - brasileiras, 67-84 anos (Aniteli et al., 2006): %GC = 17,366 + 0,448 x (DCSI + DCB + DCT) Equação de Movsesyan et al (2003) – Mulheres, 18-75 anos % GC = −13.761 + (0.126 × I) + (1.653 × IMC) I: idade em anos; IMC: Índice de massa corporal (Kg/m2) Equações de Weltman et al (1987;1988) Homens obesos (24-68 anos): % GC = (0,31457 x CAm) – (0,10969 x P) + 10,8336 Mulheres obesas (20-60 anos): % GC = (0,11077 x CAm) – (0,17666 x Estatura(cm)) + (0,14354 x P) + 51,03301 CAm: média aritmética entre CA1 (circunferência medida no ponto médio entre o processo xifóide do esterno e a cicatriz umbilical) e CA2 (circunferência medida na altura da cicatriz umbilical); P = Peso (Kg) Equações de Peterson et al. (2003) – homens e mulheres, 18-56 anos. (Homens): %GC= 20,94878 + (I x 0,1166) – (Estatura(cm) x 0,11666) + (∑4 x 0,42696) – (∑4) 2 x 0,00159 ∑4 = somatório das dobras DCT (dobra cutânea do tríceps), DCSE (dobra cutânea subescapular), DCSI (dobra cutânea suprailíaca) e DCCx medial (dobra cutânea da coxa medial); I: idade em anos (Mulheres): %GC = 22,18945 + (I x 0,06368) + (IMC x 0,60404) – (Estatura x 0,14520) + (∑4 x 0,30919) – ∑4 x 0,00099652 ∑4 = somatório das dobras DCT, DCSE, DCSI E DCCx medial; I: idade em anos Equação de Evans et al (2005) – atletas, 18-34 anos %GC= 8,997+ 0,24658x(∑3) – 6,343x(Sexo) – 1,998x (Etnia) Sexo: 0=mulher; 1=homem Etnia: 0 = Caucasino; 1 = Negro ∑3: somatório das dobras abdominal (horizontal), tríceps e coxa medial 23 Classificação do estado nutricional segundo % de dobras cutâneas: Classificação de Lohman (1992) Classificação de Pollock; Wilmore (1993) Sexo masculino Sexo feminino Classificação de Robergs; Roberts (1996) Sexo masculino Fonte: Ribeiro; Melo, 2009 24 Sexo feminino Classificação de Nieman (1995) Classificação do nível de obesidade conforme % de gordura corporal, segundo NIDDK (1993): Obesidade Mulheres (%) Homens (%) Leve 25-30 15-20 Moderada 30-35 20-25 Elevada 35-40 25-30 Mórbida > 40 > 30 4.2. Modelos de composição corporal 4.2.1. Modelo bi-compartimental: MCT = MCG + MCM MCG = (%GC/100) x MCT %MCM = 100 - %GC ou %MCM = (MCM/MCT) x 100 MCT: Massa corporal total (peso); MCG: Massa corporal gorda; MCM: Massa corporal magra; % GC: percentual de gordura corporal; % MCM: percentual de massa corporalmagra Fonte: Ribeiro; Melo, 2009 Fonte: Ribeiro; Melo, 2009 25 Cálculo do % MCG ideal ou saudável: Homens: Mulheres: 4.2.2. Modelo quadri-compartimental MCT = MCG + MM + MO + MR MCT: Massa corporal total (peso); MCG: Massa corporal gorda; MM: Massa muscular; MO: Massa óssea; MR: Massa residual a) Determinação da massa óssea: Diâmetro biepicondiliano do úmero = diâmetro ósseo do úmero = diâmetro do cotovelo; Diâmetro biepicondiliano do fêmur = diâmetro ósseo do fêmur = diâmetro do joelho. Ou pode-se utilizar a fórmula de Von Doblen modificado por Rocha (Brasileiros, 17-25 anos) para calcular a massa óssea: PO = Peso ósseo = MO; Diâmetro do punho = diâmetro biestilóide %MO = (MO/MCT) x 100 %MO = percentual de massa óssea Diâmetros ósseos 26 b) Determinação da massa residual (MR): %MR = (MR/MCT) X 100 % MR = percentual de massa residual c) Determinação da massa muscular (MM): MM = MCT – (MCG + MO + MR) %MM = (MM/MCT) X 100 ou %MM = 100 –(%GC + %MO + %MR) % MM = percentual de massa muscular 4.3. Circunferências 4.3.1. Circunferência do braço (CB) Representa a soma dos compartimentos gorduroso e não gorduroso do braço. Classificação do estado nutricional segundo CB Nota: Não é conveniente utilizar essa classificação do %CB para indivíduos atletas musculosos. Blackburn; Thorton, 1979 27 A classificação pela CB também pode ser feita pela análise das faixas de percentis da tabela de Frisancho (1990), seguindo os critérios de classificação abaixo: Percentil Classificação < p5 Desnutrição p5 – p15 Risco para desnutrição p15 – p85 Eutrofia > p85 Obesidade OBS: p75-p85: requer vigilância, apesar da classificação de eutrofia EM IDOSOS, para a classificação dos dados de CB, deve-se utilizar os valores de referência das tabelas do NHANES III ou de Burr e Phillips (1984). Se utilizar valores de referência do NHANES III, utilizar os seguintes pontos de corte: < p10: défict nutricional; p10-p25: risco nutricional (GOÉS; SIMÕES, 2010). Valores > p85 se correlacionam com valores excessivos da medida antropométrica. Assim, valores na faixa p25-p85 correspondem a eutrofia. Se utilizar os valores de Burr e Phillips (1984,) utiliza-se o critério de classificação proposto pelos mesmos autores: o Menor que o P5 é desnutrição; o Entre o P5 e o P10 é risco para desnutrição; o Entre o P10 e o P90 é eutrofia; o Maior que o P90 é obesidade. Uma outra proposta seria a utilização dos valores de referência obtidos de um estudo em idosos residentes em instituições geriátricas de Fortaleza, CE (Menezes; Marucci, 2005). Pela análise dos valores de percentis, os seguintes pontos de corte são sugeridos: < p10: défict nutricional; p10-p25: risco nutricional. Valores > p90 se correlacionam com valores excessivos da medida antropométrica. Assim, valores na faixa p25-p90 correspondem a eutrofia. 4.3.2. Circunferência muscular do braço (CMB) Frisancho, 1990 28 Classificação do estado nutricional segundo CMB A classificação pela CMB também pode ser feita pela análise das faixas de percentis da tabela de Frisancho (1981), seguindo os critérios de classificação abaixo: Percentil Classificação < p5 Deficiência de massa magra p5-p10 Baixa massa magra p10-p90 Eutrofia > P90 Musculatura desenvolvida EM IDOSOS, para a classificação dos dados de CMB, deve-se utilizar os valores de referência das tabelas do NHANES III ou de Burr e Phillips (1984). Se utilizar valores de referência do NHANES III, utilizar os seguintes pontos de corte: < p10: défict nutricional; p10-p25: risco nutricional (GOÉS; SIMÕES, 2010). Assim, valores > p25: eutrofia Se utilizar os valores de Burr e Phillips (1984,) utiliza-se o critério de classificação proposto pelos mesmos autores: o Menor que o P5 é desnutrição; o Entre o P5 e o P10 é risco para desnutrição; o > p10: Eutrofia Uma outra proposta seria a utilização dos valores de referência obtidos de um estudo em idosos residentes em instituições geriátricas de Fortaleza, CE (Menezes; Marucci, 2005). Pela análise dos valores de percentis, os seguintes pontos de corte são sugeridos: < p10: défict nutricional; p10-p25: risco nutricional. Valores > p25 se correlacionam com eutrofia Blackburn; Thorton, 1979 Frisancho, 1990 29 4.3.3. Área total do braço – ATB 4.3.4. Área muscular do braço (AMB) De acordo com Heymsfield (1982), para que a área do braço seja ajustada desconsiderando a área do osso (desta forma considerando apenas a massa muscular), devem ser feitas as seguintes subtrações, para obtenção da área muscular corrigida (AMBc) AMBc para homens: AMBc para mulheres: Critério de classificação para o estado muscular, segundo valores de AMBc (valores de referência: Frisancho, 1990): EM IDOSOS, utiliza-se os valores de referência de Burr; Phillips (1984), classificando o indivíduo da seguinte forma: o Menor que o P5 é desnutrição; o Entre o P5 e o P10 é risco para desnutrição; o > p10: Eutrofia NOTA: Perceba que não se corrige o valor de AMB conforme o sexo, uma vez que Burr e Phillips (1984) não utilizaram tal metodologia de correção de osso. Frisancho, 1990 30 4.3.5. Área gordurosa do braço (AGB) e Índice de gordura do braço (IGB) Nota: observe que, para a obtenção da AGB e IGB, não se corrige o valor da AMB. Assim, no final, os valores de AGB e IGB já são obtidos com a área do osso já desconsiderada. Classificação para o estado de gordura corporal segundo AGB e IGB Nota: Observe que, tanto para avaliação do estado muscular pela AMBc, como do estado de gordura corporal pela AGB, IGB, DCT, DCSE e DCT+DCSE, a faixa p5-p15 dos valores de referência de Frisancho (1990) representam faixas de risco. Essa faixa de risco observada em pacientes hospitalizados é de extrema importância, no sentido de se estabelecer condutas dietoterápicas precoces com o objetivo de se evitar evolução para desnutrição e melhorar prognóstico. 4.3.6. Circunferência da coxa - CCx Representa a soma dos compartimentos gorduroso e não gorduroso da coxa. A medida pode ser tomada no ponto médio entre a linha inguinal e o bordo superior da patela (circunferência da coxa medial) e logo abaixo da linha glútea (circunferência da coxa proximal). A medida da posição medial é utilizada para o cálculo do índice sagital (ver item 6.2.), da relação cintura/coxa (ver item) e da área muscular da coxa. 4.3.7. Circunferência muscular da coxa – CMCx Para o cálculo da área muscular da coxa, utiliza-se a seguinte fórmula (em analogia para o cálculo da CMB): CMCx = CCx – [ x (DCCx/10)] DCCx: dobra cutânea da coxa medial AGB = ATB - AMB Frisancho, 1990 31 4.3.8. Área total da coxa - ATCx 4.3.9. Área muscularda coxa - AMCx Para o cálculo da área muscular da coxa, utiliza-se a seguinte fórmula (em analogia para o cálculo da AMB): = 3,14 Perceba que, nessa formula, a AMCx não corresponde ao valor corrigido com relação ao osso. Para obter a área muscular da coxa corrigida com relação ao osso, aplica-se a fórmula da área de seção transversa do músculo da coxa (ASTCx) – Equação de Knapik et al. (1996) ASTCx = 0,640 x (CCx/ - DCCx)2 – (0,3 x DOF)2 Circunferência da coxa medial; DCCx: dobra cutânea da coxa medial; DOF: diâmetro ósseo do fêmur. Assim, o valor de ASTCx corresponde ao valor de AMCx corrigido em relação ao osso. Através da análise dos valores de AMCx e ASTCx, pode-se acompanhar a evolução clínica do estado nutricional proteico e a funcionalidade de indivíduos (pacientes hospitalizados, idosos) ou o ganho de massa muscular em praticantes de atividade física. 4.3.10. Área gordurosa da coxa (AGCx) e índice de gordura da coxa (IGCx) AGCx = ATCx – AMCx ou x 100 Observe que os valores de AMCx utilizados correspondem a valores não corrigidos com relação ao osso. 32 A análise da área gordura da coxa, bem como do índice de gordura da coxa, dá uma idéia da situação do paciente quanto à gordura subcutânea da coxa, podendo indicar grande ou pequena deposição de gordura nessa região o que, juntamente com a análise da circunferência da cintura, dá uma idéia do perfil de distribuição de gordura do indivíduo. Pode ser também verificada em pacientes hospitalizados, indicando se o paciente está perdendo gordura frente a uma situação de estresse ou se está recuperando tecido gorduroso após o estabelecimento da conduta nutricional. 4.3.11. Circunferência da cintura – CC A maior deposição de gordura visceral da região abdominal, predita por elevados valores de CC, indica maior fator de risco cardiovascular, pois a gordura visceral excedente é conhecidamente um tecido secretor de fatores pró-inflamatórios e metabólicos que participam da fisiopatologia do processo aterosclerótico. Essa classificação é utilizada para adultos e idosos Pontos de corte de CC para classificação de presença de obesidade abdominal (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013): Essa classificação é utilizada para adultos e idosos 33 Avaliação combinada entre IMC e CC para predição de risco cardiovascular- ADULTOS 4.3.12. Circunferência do quadril – CQ Variável antropométrica utilizada para cálculo do RCQ. Na obesidade ginecóide, a deposição de gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pêra. Está associada a um risco maior de artrose e varizes. 4.3.13. Relação cintura-quadril – RCQ Identifica a proporção entre a gordura depositada na região abdominal e na região do quadril. Identifica, assim, um perfil de deposição andróide, ginecóide ou equilibrado. Classificação para risco cardiovascular segundo valores de RCQ: Essa classificação é utilizada para adultos e idosos Circunferência da cintura (cm) Proposta pela OMS 34 Risco para doenças cardiovasculares de acordo com valores de RCQ, segundo Bray; Gray (1988): 4.3.14. Índice de conicidade – Íncide C d: denominador. Consultar valor de d, segundo peso e estatura, na tabela do índice C. Valores próximos de 1,0: perfil morfológico próximo de um cilindro perfeito (baixo risco para disfunções cardiovasculares e metabólicas) Valores próximos de 1,73: perfil morfológico similar ao de um duplo cone perfeito (elevado risco para disfunções cardiovasculares e metabólicas) ou O índice C caracteriza-se como uma opção antropométrica direcionada a oferecer informações sobre perfil de distribuição da gordura corporal. Baseia-se no pressuposto de que o perfil morfológico do corpo humano, ao apresentar maior concentração de gordura na região central, apresenta um formato parecido com um duplo cone, com uma base comum, ao passo que, ao apresentar menores quantidades de gordura na região central do corpo, apresenta aparência similar a um cilindro (Valdez, 1991). 35 4.3.15. Relação cintura-estatura (RCEst) Supõe-se que, para uma determinada altura, existe um grau aceitável de gordura armazenada na parte superior do corpo. Mesmo assim o efeito preciso de estatura na CC é quantitativamente desconhecido. Alguns autores afirmam que a estatura tem uma influência sobre a magnitude da CC na fase de crescimento e na vida adulta. Boa correlação com gordura visceral. Classificação do risco cardiovascular segundo RCEst: (Huang et al., 2002; Lin et al., 2002) 4.3.16. Circunferência do pescoço O aumento dos valores de circunferência do pescoço é correlacionado com fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da pressão arterial, resistência à insulina e alterações dislipidêmicas (Bem-Noun; Laor, 2006; Preis et al., 2010) Fonte: Souza (a). 36 Pontos de corte para circunferência do pescoço relacionados à investigação de sobrepeso e obesidade em adultos (Bem-Noun et al., 2001): Circunferência do pescoço Classificação Homens <37 cm Normal ≥ 37 cm Aumentada (correlação com IMC de sobrepeso) ≥ 39,5 cm Muito aumentada (correlação com IMC de obesidade) Mulheres <34 cm Normal ≥ 34 cm Aumentada (correlação com IMC de sobrepeso) ≥ 36,5 Muito aumentada (correlação com IMC de obesidade) Assim, verifica-se que valores de circunferência do pescoço ≥ 37 cm para homens e ≥ 34 cm para mulheres já são relacionados com aumento de fatores de risco cardiovascular. 4.3.17. Relação cintura/coxa Estudos mostraram que a CC, representando o tronco, e a circunferência da coxa medial, representando a parte inferior do corpo, foram bons indicadores para diabetes tipo 2 e para risco cardiovascular. 4.3.18. Circunferência da panturrilha - CP Classificação do estado nutricional proteico segundo valor de CP (idosos) – Rolland et al. (2003): CP ≥ 31 cm: Adequado CP < 31 cm: Marcador de desnutrição proteica, de perda de força muscular e de incapacidade funcional 4.3.19. Circunferência muscular da panturrilha - CMP CMP = CP – x (DCPant/10)] DCPant: dobra cutânea da panturrilha 37 4.3.20. Área total da panturrilha – ATP 4.3.21. Área muscular da panturrilha (AMPant) A análise da área muscular da panturrilha dá uma idéia do estado nutricional protéico do individuo, permitindo o acompanhamento do paciente durante a hospitalização, bem como o acompanhamento ambulatorial ou domiciliar de idosos, inferindo assim a presença de boa mobilidade ou de incapacidade funcional . 4.3.22. Área gordurosa da panturrilha (AGP) e Índice de gordura da panturrilha (IGP) AGP = ATP – AMP ou 4.4. Massa muscular total (MMT) e Massa muscular apendicular (MMA) em idosos Em antropometria, a área muscular de braço e circunferência dapanturrilha são frequentemente utilizados como indicadores da massa muscular (MM) em idosos. Tais medidas são mensuradas em nível periférico. Tem sido propostas análise da massa muscular total (MMT) e Massa muscular apendicular (MMA), estimados a partir de equações preditivas, a fim de se proporcionar estimativas mais válidas da massa muscular. A MMA refere-se ao somatório das massas musculares dos braços e das pernas. 38 Outra forma para cálculo da MMT: MMT (kg) = Altura x (0.00744 x CBc2) + (0.00088 x CCxc2) + (0.00441 x CPc2) – (0.048 x Idade) + Sexo + Raça Circunferência do Braço Corrigida (CBc) = CB – x DCT/10) Circunferência da Coxa Corrigida (CCxc) = CCx – x DCCx/10) Circunferência da Panturrilha Corrigida (CPc) = CP – x DCPant/10) Sexo = 10.2 se homem ; 7.8 se mulher Raça = 0 se Hispânico e/ou Caucasiano; 1.1 se negro; - 2.0 se asiático LEE et al., 2000 A partir dos valores de MMT e MMA, calcula-se os valores de Índice de massa muscular total (IMMT) e Índice de massa muscular apendicular (IMMA): Fonte: Silva et al., 2006 39 Classificação da presença de sarcopenia (Baumgartner et al., 1998) quanto aos valores de IMMA (idosos): IMMA Gênero < 7,26 Kg/m2 Masculino < 5,45 Kg/m2 Feminino Classificação do grau de sarcopenia (JANSSEN et al., 2004), baseada no IMMT (idosos, idade ≥ 60 anos) IMMT Classificação Sexo masculino >8,5 e ≤10,75 kg/m2 Sarcopenia grau I ≤8,50 kg/m2 Sarcopenia grau II Sexo feminino >5,75 e ≤6,75 kg/m2 Sarcopenia grau I ≤5,75 kg/m2 Sarcopenia grau II Classificação do grau de sarcopenia (JANSSEN et al., 2002), baseada no percentual de MMT (idosos, idade ≥ 60 anos) No anexo 6, são mostrados os valores de MMT, MMA, IMMT e IMMA, distribuídos em percentis, coletados pelo estudo SABE. %MMT Classificação Sexo masculino > 31 e ≤ 38% Sarcopenia grau I ≤ 31% Sarcopenia grau II Sexo feminino > 22 e ≤ 27% Sarcopenia grau I ≤ 22% Sarcopenia grau II 40 5. SOMATOTIPO É a descrição da conformação morfológica presente em um indivíduo. Expresso em uma série de três numerais dispostos sempre na mesma ordem, onde o primeiro componente refere-se à endomorfia, ou gordura relativa, o segundo à mesomorfia, ou desenvolvimento muscular e, o terceiro, ao componente de ectomorfia, ou linearidade específica (Heath; Carter, 1967). Endomorfia Apresenta como principal característica da estrutura física, o arredondamento das curvas corporais. Considera-se um indivíduo obeso um bom exemplo de endomorfia plena, pois o relevo muscular praticamente não é notado, mas aparecem grande volume abdominal, pescoço curto ombros quadrados. Mesomorfia Dentre as principais características destacam-se o grande relevo muscular aparente, com contornos predominantes na região do trapézio, deltóide e abdome, bem como uma estrutura óssea mais maciça principalmente na região do punho e antebraço. A presença de gordura corporal é pequena, permitindo uma boa visualização do arcabouço muscular. Este tipo de estrutura corporal frequentemente é encontrado em atletas. Ectomorfia Identificada por uma linearidade corporal, com discreto volume muscular e pequena presença de tecido gorduroso, podendo ser considerado como componente da magreza. Não há indivíduos que possuam uma classificação única, mas sim um componente com maior ou menor tendência sobre o outro. Assim, calcula-se e avalia-se a proporção da presença de cada componente (endomorfia, mesomorfia, ectomorfia) no indivíduo, através de uma escala numérica contendo 3 números, cuja ordem de classificação segue sempre com o primeiro valor referente a endomorfia, o segundo à mesomorfia e o último valor, referente a ectomorfia. 41 5.1. Determinação da endomorfia 5.2. Determinação da mesomorfia 5.3. Determinação da ectomorfia Componente calculado a partir do Índice Ponderal (IP) 42 Classificação do somatotipo: Análise do perfil somatotipológico Somatotipograma (Triângulo de Reauleaux) Abscissa (eixo X) = ectomorfismo - endomorfismo Ordenada (eixo y) = (2 x mesomorfismo) – (endomorfismo + ectomorfismo) 43 Exemplo: 6. MEDIDAS LINEARES 6.1. Diâmetro abdominal-sagital (DAS) Excelente preditor de gordura visceral abdominal e, portanto, de risco cardiovascular. Risco cardiovascular segundo valor de DAS (35 homens; 57 mulheres brasileiros, 20-83 anos): Gênero Valores de DAS que correspondem aos valores de área de gordura abdominal visceral de risco (> 100 cm2) Homens DAS > 20,5 cm Mulheres DAS >19,3 cm Sampaio et al., 2007 Meso-endomórfico 44 6.2. Índice Sagital (IS) Indicador da distribuição de gordura na parte superior e inferior do corpo. Apresenta boa correlação com risco cardiovascular e com morte coronária repentina em homens 6.3. Outras medidas lineares Mensuradas para estimar desenvolvimento e proporção entre comprimento de membros superiores/inferiores e o tronco. Algumas medidas são utilizadas em cálculos, como na obtenção da massa óssea, na definição do somatotipo de Health e Carter e na estimativa da altura. 45 7. MEDIDAS DE ESPESSURA MUSCULAR 7.1. Espessura do músculo adutor do polegar Em pacientes hospitalizados, redução da espessura do músculo adutor do polegar é considerada prognóstica de complicações sépticas e de maior tempo de internação hospitalar e sugere redução da vida laborativa e piora do quadro funcional. Bragagnolo et al. (2009) 8. MEDIDAS DINAMOMÉTRICAS 8.1. Força de preensão palmar (FPP) A força de preensão palmar (dinamometria) é um indicador de funcionalidade. Sua perda pode ser indicativo de desnutrição, caracterizada por perda de massa magra, principalmente em indivíduos idosos acamados, pacientes hospitalizados ou em instituições de longa permanência. A dinamometria vem sendo descrita como um teste funcional sensível de depleção protéica e consequentemente um indicador de desnutrição. Figueiredo et al (2000) sugeriram as seguintes equações para predizer valores normais de preensão palmar: Força de preensão palmar (braço direito): (0,18 x idade) + (16,9 x sexo)) + (IMC x 0,23) + 31,33 Força de preensão palmar (esquerdo): (0,16 x idade) + (16,68 x sexo) + (0,29 x IMC) + 26,6 Peso em Kg; Altura em metros; idade em anos; Sexo masculino = 1; sexo feminino = 0 46 Calcula-se, então, o desvio percentual do valor de preensão palmar aferido em relação ao valor predito pelas equações: Klidjian et al (1980) sugeriram, que valores abaixo de 85% dos valores médios de uma população de indivíduos saudáveis (correspondentes aos valores aferidos) seriam um indicativo de desnutrição em indivíduos hospitalizados, com valores mensurados no braço não-dominante. 9. ÍNDICES PROGNÓSTICOS ENVOLVENDO VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS São valores atribuídos a indivíduos enfermos e/ou hospitalizados em determinado contexto clínico, identificando riscos nutricionais e que permitem inferir o prognóstico do paciente. 9.1. Índice Prognóstico Nutricional (IPN)IPN (%) = 158 – (16,6 x ALB) – (0,78 x DCT) – (0,2 x T) – (5,8 x DCH) ALB: albumina sérica (g/dL); DCT (dobra cutânea do triceps (mm); T: transferrina sérica (mg/dL); DCH: hipersendibilidade cutânea tardia (0 = reatividade nula; 1 = diâmetro do ponto < 5mm; 2 = diâmetro do ponto ≥ 5 mm). 9.2. Índice de risco nutricional (IRN) IRN = (1,489 x ALB) + 41,7 x (peso atual/peso usual) 47 REFERÊNCIAS ANITELI, T.M.; FLORINDO, A.A.; PEREIRA, R.M.R.; MARTINI, L.A. Desenvolvimento de equação para estimativa da gordura corporal de mulheres idosas com osteoporose e osteopenia através da espessura de dobras cutâneas tendo como referência absorciometria por dupla emissão de raios X. 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Body fat assessed from body density and its estimation from skinfold thickness: measurement on 481 men and women aged from 16 at 72 years. British Journal of Nutrition, v. 32, p. 77-97, 1974 METROPOLITAN LIFE INSURANCE COMPANY. Statistical bulletin of the Metropolitan Life Insurance Company, v. 64, p.3, 1983. Petroski, E. L. Desenvolvimento e validação e equações generalizadas para estimativa da densidade corporal em adultos. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Santa Maria, 1995. PITANGA, F.J.G.; LESSA, I. Indicadores antropométricos de obesidade como instrumento de triagem para risco coronariano elevado em adultos na cidade de Salvador – Bahia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 85, p. 26-31, 2005. 76 77 78 79 80 81 ANEXO 6 Valores de referência (MMT, MMA, IMMT, IMMA) para idosos. GOBBO, L.A.; DOURADO, D.A.Q.; ALMEIDA, M.F. et al. Massa muscular de idosos do município de São Paulo – Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. 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O indivíduo deve estar sentado ou deitado. Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um ângulo de 90º com o joelho. Posicionar a base do antropômetro (paquímetro) no calcanhar do pé esquerdo. Estender o cursor do antropômetro paralelamente à tíbia até a borda superior da patela (rótula do joelho). Fonte: Miranda et al., 2012 Fonte: Gravena et al., 2013 85 b) Envergadura c) Meia envergadura d) Comprimento do braço Solicitar que o avaliado retire vestimentas como jaquetas, blusas ou outras que dificultem a extensão do braço. Pode ser feita com o avaliado em pé ou sentado (encostado em uma superfície ereta) ou deitado (pacientes acamados). Os braços devem ficar estendidos formando um ângulo de 90º com o tronco, abertos na altura do ombro. Mede-se a distância entre as extremidades dos dedos médios (distância entre a extremidade distal do terceiro quirodáctilo direito e a extremidade distal do terceiro quirodáctilo esquerdo. Solicitar que o avaliado retire vestimentas como jaquetas, blusas ou outras que dificultem a extensão do braço. Pode ser feita com o avaliado em pé ou sentado (encostado em uma superfície ereta) ou deitado (pacientes acamados). Os braços devem ficar estendidos formando um ângulo de 90º com o tronco, abertos na altura do ombro. Mede-se a distância entre o ponto dactiloidal (direito ou esquerdo) e um ponto da superfície anterior que divide o corpo em dois hemicorpos,na mesma altura da extremidade distal do dedo médio. Com uma fita métrica inelástica, medir a distância entre o acrômio da escápula e o olécrano da ulna Fonte: Miranda et al., 2012 Fonte: Miranda et al., 2012 Fonte: Miranda et al., 2012 86 e) Comprimento da ulna f) Estatura recumbente 3) Dobras cutâneas a) Dobra cutânea do tríceps Flexionar o braço esquerdo a 90º (ou braço disponível) sobre o tórax. Medir a distância entre o olecrano e o processo estilóide da ulna O indivíduo deve estar em posição supina e com leito horizontal completo. Marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no lado direito do indivíduo com auxílio de um triângulo. Medir a distância entre as marcas utilizando uma fita métrica inelástica. A medida obtida corresponde à estimativa da estatura do indivíduo Fonte: Miranda et al., 2012 Fonte: Gravena et al., 2013 Fonte: Souza (b) 87 b) Dobra cutânea do bíceps c) Dobra cutânea subescapular Fonte: Souza (b) Fonte: Souza (b) 88 d) Dobra cutânea suprailíaca e) Dobra cutânea supra-espinal Fonte: Souza (b) Fonte: Souza (b) 89 f) Dobra cutânea axilar média g) Dobra cutânea Peitoral ou torácica Fonte: Souza (b) Fonte: Souza
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