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RETRATAMENTO ENDODÔNTICO E um procedimento realizado sobre um dente que recebeu uma tentativa anterior de tratamento definitivo resultando numa condição que requer intervenção endodontica adicional para a obtenção de um resultado bem sucedido Quando precisa realizar o refazer tratamento, devido algum insucesso no antigo tratamento, principalmente está ligado a alguma falha durante do tratamento. Toda vez pegar um retratamento deve se tomar cuidado pois se algo não deu certo é devido algum motivo. Não deve julgar o operador, pois não sabe se ele realmente não sabia fazer ou qual as condições que ele tinha durante o tratamento, e não podemos prometer nada ao paciente. Hoje com as técnicas avançadas de instrumentação e obturação, diminui bastante os casos de retratamento. Os casos de insucessos normalmente estão ligados a alguma falha do retratamento. Muitas vezes é difícil melhorar o que já foi feito anteriormente. Devemos saber indicar um retratamento endodôntico. Objetivo: Devolver ao dente a saúde, estética e função. Não adianta retratar e nem tratar dente sem função. Vamos tratar endodônticamente quando o dente tem função mastigatória. Indicações: Falhas durante a fase de obturação; Quando precisa instrumentar o CRT, e obturar o CRT, ou seja, quando a obturação ficou aquém do CRT, quando deixa espaços vazios na obturação, quando for observado por algum motivo visualmente que não ficou satisfatório. Presença de uma obturação que não preencha a cavidade radicular tridimensionalmente. Quando vê espaço vazio dentro canal radicular, para evitar que espaços vazios haja proliferação de microrganismos e reinfecção da câmara pulpar. Existência de lesão periapical, observada radiograficamente após tratamento endodôntico, a primeira coisa que deve observar a quanto tempo foi feito o tratamento; Ex: O dente foi submetido a tratamento endodôntico, alguns anos depois o paciente vai o seu consultório e observa-se uma lesão periapical. Verificar se o paciente não fez o tratamento endodôntico nos últimos meses e a lesão está apenas em redução, pois uma lesão periapical demora para regenerar-se, agora um tratamento feito a dois anos com lesão provavelmente está com lesão. Dente com tratamento endodôntico realizado e sintomático, dor pos operatória é normal, principalmente quando extravasa dentina e material obturador, agora dente que sente dor após 4 meses do tratamento é diferente, ai deve investigar o porque, muitas vezes temos que pensar se tem um segundo canal, se o dente foi bem instrumentado, o dente com vitalidade foi removido totalmente a polpa. Dor pós operatória é normal, de um outro canal, falta de material restaurador suficiente, não achou o porque da dor abre e retrata endodônticamente; Às vezes o canal está perfeito, visualizado radiograficamente porem com dor, e o que acontece devemos dar o bem estar ao paciente, precisa ser resolvido, muitas vezes é retratado por dó do paciente novamente. Verificar a regressão da lesão quando o paciente relata dor. Obturações dos canais radiculares expostas ao meio bucal, o paciente não volta ao indicador, ex: raiz expostas para realizar endodontia com dor e depois receber prótese fixa e o paciente não volta ao protesista, e o paciente 2 anos depois volta relatando que o canal não funcionou, ou seja porque esta exposto ao meio bucal. Casos clinico de insucesso endodôntico: Ela mostrou um molar com dois canais com cones de prata e ao longo prazo esses cones enferrujavam, podem ser pegos pacientes com esses casos ainda. Quando dar de cara com pacientes nesse caso, devemos retratar pois sabemos que esse cone enferruja. Obturação aquém do CRT com lesão periapical, provavelmente ocorreu lesão porque essa obturação não foi completamente vedada. Sempre avaliar o tratamento endodôntico, para realizar o tratamento restaurador. Objetivo: Fazer com que o dente volte a sua função, realizar uma terapia endodôntica, a fim de tornar o dente tratado novamente funcional e confortável, permitindo o reparo completo das estruturas de suporte. No retratamento endodôntico, se o canal está contaminado devemos aumentar a dilatação das paredes radiculares, a modelagem tem que ser mais precisa, precisa ser maior, geralmente retratamento, se a gente faz a instrumentação normal a lima inicial é uma #30 #35 , então vamos acabar fragilizando um pouco mais as paredes do canal radicular (isso também tem que ser levado em conta, se o dente tem estrutura suficiente para ser retratado para voltar a sua função, não adianta pegar o ICI e retratar com paredes frágeis, colocar um pino e uma coroa e não ter suporte suficiente para que esse dente volte a receber uma coroa). Bem limpo e bem modelado para que ocorra reparo. Como o canal já foi instrumentado as vezes a lima inicial é uma 40 a 45.deve se observar se da para reabilitar esse dente Dois tipos de retratamento: Retratamento Convencional Sempre que possível Retratamento Cirúrgico: quando não for possível um tratamento convencional. Ex: o paciente acabou de faze prótese fixa de molar a molar, de repente fistula no canino, não vai retirar a prótese para tratar o canal, vai ser mais viável realizar um tratamento cirúrgico. Quando temos uma lesão periapical temos uma proliferação de microrganismo e o nosso organismo mandam células para essa região, entre essas células existem os osteoclatos, tentam reparar o problema resulta na destruição óssea. Tratamento cirúrgico: Não é realizado via canal, vai chegar no ponto mesmo e visualizar o procedimento necessário, tem que abrir uma loja óssea, chegar no ápice da raiz que tem problema e verificar se vai: 1. Só curetar 2. Curetar cortar um pedaço da raiz 3. Curetar cortar um pedaço da raiz e fazer um retropreparo 4. Curetar cortar um pedaço da raiz fazer um retropreparo e obturar o retropreparo. Professora falou que não entrará em detalhes nessa parte, pois veremos com o professor Miguita. Análise Critério radiográfico Critério clinico Observar a avaliação radiográfica e clinica: Tipo de restauração presente Obturação (qualidade e quantidade de canais) Iatrogênias (degraus, perfurações, instrumentos fraturados, reabsorções, sintomatologia, edema) Muitas vezes quando vai se obturar um dente não percebe que possui um instrumento fraturado ali, não vê uma perfuração durante a radiografia bidimensional, sempre tentar observar se existe algum problema para verificar se tem algum problema ali. Devemos estar prontos para tudo no retratamento. Dificuldades inerentes ao tratamento Todo tratamento impõe uma serie de dificuldades e riscos e, portanto, é de suma importância que o profissional saiba quais são para, então, aceitar o desafio de retratar um canal e, quando se defrontar com algumas delas, saber como resolvê-las. EX: Paciente com lesão no pré-molar inferior endo-perio, querendo retratar, possuía uma lesão pequena há dois anos atrás, a profª abriu desobturou, instrumentou e colocou hidróxido de cálcio, na hora que a professora radiografou, estava saindo medicação para tudo qualquer lado. Depois de 15 dias o paciente voltou, radiografia a lesão não regrediu o dente estava fraturado, por isso ocorreu extravasamento para todos os lados, sendo umerro no diagnóstico. Deve observar bem o diagnóstico, quando tem possibilidade de salvar ou não o dente. O certo é pedir tomografia de todos os casos de retratamento, porém ainda não é uma rotina de consultório, quando tem pino intra-canal na tomografia ele acababrilhando muito. Seleção dos casos Avaliação clinica, radiograficamente (sinais, sintomas e periodonto). Tentar diagnosticar o caso de insucesso do tratamento. Avaliar na radiografia, clinicamente, se tem fistula, edema, lesão periapical, sondar o dente, sondar porque pode ser uma lesão endo-periodontal. Diagnosticar a insatisfação do canal Acesso ao canal – impossível ou possível. Se tem pino e prótese bem adapatada? Observar se tem como realizar via cirurgicamente. Observar dificuldades e limites do tratamento. Impossível: optar pela cirurgia. Possível: realizar o retratamento endodonticamente. Verificar as dificuldades e os limites do tratamento. Sucesso Insatisfatória- necessita de restauração protética? Não está satisfatório? Precisa de cirurgia ? observar todos esses aspectos para realizar o tratamento Não- proservação/ Satisfatoria- nenhum tratamento. Dente mal obturado mas não tem lesão, sinal clinico, não precisa trocar não devem mexer no dente, apenas acompanha, ou seja, quando tem um tratamento endodontico mal feito mas com ausência de lesão não realizar nada. Considerações: sempre que possível retratar Falhas endodônticas Desinfecção incompleta, as vezes achamos que limpamos o canal, mas não limpa o canal. Irrigar passivamente não é o suficiente para ter uma completa desinfecção, a solução irrigadora não chega no terço apical, a gente precisa de alguma forma levar a solução, a gente precisa utilizar soluções mais concentradas de hipoclorito de sódio para sanificar o canal, a gente precisa realmente realizar uma modelagem das paredes do canal, limpar as paredes do canal radicular, precisa complementar a irrigação com EDTA, se não ficaram restos de dentina contaminada com microogrganismos naquele canal. Por que se não fazer tudo isso ocorre falhas no tratamento do canal. Obturação deficiente dos sistemas de canais radiculares Existência de rarefação apical pré- operatória. Restauração coronária deficiente - é uma coisa que devemos levar em conta, não adianta terminar o canal ficar limpo, perfeito, e errar na restauração provisória. Selar da melhor forma possível o canal, pensando que nem sempre o paciente volta ao indicador. Então selar o canal radicular, quando possível já deixa preparado para receber pino de vidro. Quando for preparar o pino, coloca formocresol. Ex: Molar com três raízes, três canais, possui lesão periapical somente nas raízes mesiais, porem deve tratar também a raiz distal, tem que retratar todos os condutos; DENTE TRATADO ENDODONTICAMENTE ⬇ -Avaliação clinica-radiografica (sinais,sintomas e reiodonto) ⬇ SUCESSO ⬇ Avaliação e rx da obturação ↙ ↘ INSATISFATÓRIA. SATISFATÓRIA. ⬇ ⬇ Necessidade de NENHUM restauração protética. TRATAMENTO ↙ ↘ Sim. Não. ⬇ ⬇ Considerações Preservação ↙ ↘ Retratamento Cirurgia Microrganismos Toda vez que tem infecção endodôntica, devemos saber que tem microrganismos permanecendo naquela região. As duas dificuldades da endodontia atual é microrganismos e a complexidade dos canais radiculares. Toda vez que temos insucessos do tratamento endodôntico, temos microrganismos vivenciando nesse canal, Caracterizada por uma infecção mista com menor diversidade (até 5 espécies) Geralmente essas infecções são compostas principalmente por bactérias gram +, sem predomínio de estritos ou facultativos, vários trabalhos mostram os microrganismos, muitas vezes em casos de retratamento temos fungos dentro do canal, e predomínio de entero cocus fecalis e cândida albicans. Quando vai retratar o canal, vai ser muito mais fácil extravasar hipoclorito principalmente se tiver um extravasamento periapical. Quando tem uma lesão periapical, ocorre uma perda óssea, porém não está apenas se perdendo osso, associado a isso também ocorre perda de cemento, isso quer dizer que as vezes tem uma reabsorção na raiz acontecendo e as vezes ela está ocorrendo na região de forame, a nível de constrição foraminal, as vezes ela estará reabsorvidas devido aos cementoclastos da região, facilitando o extravasamento, ele fica mais largo. Métodos de cultura e biologia molecular tem revelado que E. faecalis, é a espécie mais encontrada, chegando até 90% dos casos. Fungos- cândida albicans. Quando temos uma lesão periapical acontecendo, geralmente associada a essa perda óssea, não esta perdendo somente osso, mas também cemento, as vezes tem uma reabsorção na raiz.... Selamento coronário Toda vez que deixa o tratamento endodôntico exposto a saliva mais que 30 dias já é suficiente para recontaminar esse canal. Torabinejad et al. (1990) -> 24 dias -Khayat et al. (1993) -> 25 a 28 dias -Siqueira Jr. et al.(2000) -> 30 dias Toda vez que é finalizado o tratamento endodôntico deve ser feito a restauração definitiva o mais rápido possível. Sequência do retratamento endodôntico. 1. Remoção da restauração coronária. Pode ser uma amalgama, uma prótese, uma prótese com um pino. 2. Remoção de retentores intraradicular 3. Remoção do material obturador do canal radicular 4. Reinstrumentação do canal radicular 5. Medicação intracanal (quando estiver relacionado com uma fistula e uma lesão periapical, a base de hidróxido de cálcio). 6. Obturação do canal radicular Remoção da estrutura coronária: Primeiro com o saca prótese e tenta remover a coroa inteira, para acabar utilizando a coroa de novo, quando ela não sai devemos cortar a coroa para que ela saia e separa do agente cimentador, com brocas transmetal mais rápida (cilíndrica) FG- 153, deve tomar cuidado para não encostar no suporte dentário. Primeiro secciona a porcelana e quando chegar no metal deve ir devagar para não chegar em dentina. Faz a secção e entrar com ultrassom vibrando em toda extensão, as vezes na secção a coroa já sai inteira. Nunca utilizar só saca prótese, ás vezes ela sai inteira se ela não sair nas primeiras batidas. Não pode ir só com saca prótese porque pode fraturar o remanescente dental, além de ser doloroso e desconfortável para o paciente Remoção de retentores e pinos radiculares: Pinos são mais complicados, devemos remover a linha existente entre pino e remanescente dental, para conseguir que esse pino saia, também realizado com a broca transmetal. Com os agentes cimentantes atuais são muito mais difíceis de remover, porem tenta remove-lo deixando mais delgado. Tomar cuidado também para não encostar no remanescente dental, entra com o ultrassom vibrando para que o pino se solte do cimento. Pinos muito largos ou comprimidos- maior risco de fratura. Pinça removedora também existe, porem é muito agressiva Quanto mais longo o pino mais difícil é de remover. O pino de fibra de vidro, vai desgastando todo o pino, dentro do conduto com ultrassom, geralmente é feito com microscópio para visualização do que é dente e o que é pino, pois é muito difícil. Remoção do material obturador do canal radicular: Para ajudar na remoção da guta-percha e cimento obturador existem solventes Solventes: Amolecer a guta percha e cimento endodôntico. Existem solventes com poder maior (mais citotóxicos, deve utilizar commuito cuidado, vai ajudar a amolecer para entrar a lima, utiliza solvente somente na técnica manual. Só vai utilizar solvente quando a lima for realmente necessária. Se possível não utilizar, quando utilizar em pequenas quantidades Existem solventes com poder maior e menor, quando melhores são mais citotóxicos e devem ser utilizados com muito cuidado. Nunca vamos utilizar solventes no terço apical, somente em terço cervical e médio. Hoje em dia só são utilizadas na técnica manual. Vai ser utilizado para ajudar a remover o cimento e a guta-percha. Uma desvantagem do solvente é que na verdade ele amolece a guta-percha e lambuza as paredes do canal radicular. Portanto só vamos utilizar quando realmente for necessári;o, pois quando está entrando com a lima para remover sem solvente devemos ir sem ele. O solvente deve ser colocado somente na embocadura. Requisitos: Ter ação rápida Ser inócuo aos tecidos periapicais Ter odor agradável Ser atóxico ao profissional, paciente e meio ambiente. Nem todos possuem esses requisitos. Solventes Age diminuindo a força para penetração do instrumento na massa obturadora, prevenindo, assim a formação de desvios, degraus ou outros acidentes indesejáveis. Ajuda a remover de uma maneira mais sutil a guta-percha. Seu uso excessivo pode formar uma pasta, de difícil remoção das paredes do canal, podendo ser compactada para dentro dos túbulos dentinários e/ou extrusão para a região periapical. Os solventes são utilizados apenas nos casos para retratamento e não para desobturação ( para prótese, pino etc.) Solvente utilizados em endodontia: Cloroformio- melhor solvente, porém ele é vendido somente em farmácia de manipulação Xilol- Eucaliptol o solvente mais fraco, serve para bastante coisa, mas quando é cimento resinoso e ele não tem muita efetividade. Halotano Óleo de casca de laranja Endosolv Óleo de turpentina Terebentina Eucaliptol e óleo de casca de laranja que são utilizados na Clínica da faculdade. Cloroformio O melhor é o clorofórmio, porem é difícil de conseguir pois ele é extremamente tóxico. É um liquido transparente, incolor, volátil, de odor caracterisctico e sabor açucarado. Pouco solúvel em água É tóxico e não biocompatível com os tecidos periapicais, por isso quase não é utilizado Pode ser fatal se aspirado ou inalado em dose excessiva Causa irritação a pele aos olhos e ao trato respiratório. Será usado somente quando não ter respostas com outro tipo de solvente. É usado para dissolver guta- percha e resina, vários trabalhos observados fala que é um excelente solvente. Bueno e Valdrighi avaliaram a efetividade de 5 solventes (durante o retratamento atuando por 5 a 10 minutos Entre os solventes testados o clorofórmio foi o mais eficaz, principalmente quando associado com o uso de brocas de Gates e instrumentos manuais. Xilol É um liquido e incolor, com odor semelhante ao benzeno, insolúvel em água, porem solúvel em álcool. É utilizado na rotina de laboratórios de processamentos histológicos e, portanto de fácil aquisição. Eucaliptol É o solvente mais utilizado, mais fraco, incolor, essência de eucalipto, odor aromático e refrescante Insolúvel em água Não apresenta potencial cancerígeno Exibe efeito anti-séptico e propriedades anti inflamatórias Porem é menos efetivo como solvente de guta- percha. Menos efetivo que o clorofórmio e o Xilol. Mesmo sendo o mais fraco não é aconselhável ser passado no terço apical. Óleo de casca de laranja Tem o poder solvente satisfatório, não é citotóxico e possui cheiro gostoso, cristalino, denso, oleoso amarelado e com odor característico. Alternativa eficaz para o clorofórmio Eficaz na dissolução de canais selador com oxido de zinco e eugenol Citotóxico, não tanto quanto o clorofórmio obvio. Não deve colocar como nenhum outro solvente na região apical. Endosolv E 1. Indicado para remover cimentos a base de oxido de zinco e eugenol 2. Eficiência relativa, porem são melhores comparado a ação do eucaliptol Endosolv R Indicado para material a base de resina fenólica, como por exemplo a guta- percha Eles são muito bons também São característicos de uma marca, são excelentes para remoção de material obturador. Considerações finais: • Pode-se fazer um seleção dos solventes quando a facilidade de obtenção, eficiência, risco ao paciente e profissional, à facilidade de armazenamento e custo. • Tanto o clorofórmio quando o xilol são agentes depressores do sistema cardiovascular, neurotóxicos, considerados carcinogênicos, tendo sido banidos pela FDA. • Como esses solventes são pouco solúveis ou mesmo insolúveis em água, recomenda-se que, após seu uso, seja feita irrigação com álcool, e irrigação final com soro fisiológico. Riscos frente ao retratamento Deve ser passado ao paciente. Fratura da coroa ou Raíz Enfraquecimento da raiz ou perfurar as paredes do canal radicular, observar se aquele dente pode voltar a função mastigatória e se ele terá suporte suficiente para aguentar a mastigação Criação de irregularidades na parede do canal Fratura de instrumentos Afrouxamento com a necessidade de substituição de coroa protética previamente adaptada. Dificilmente reutiliza a prótese e o pino que vem com o paciente. Deve deixar claro, pois as vezes não consegue realizar o tratamento que o paciente espera, os verdadeiros riscos ao longo prazo. Técnica 1. Remover a obturação 2. Solvente (eucaliptol, óleo de casca de laranja) 3. Certeza que está em guta percha entrar com as Broca de Gates- Gilden (nª 2 ou 3) – se tiver certeza que esta na guta. 4. Lima K #15 ou #20 ou #25 sentido horário ¼ de volta, tentando desobturar o remanescente. 5. Lima K#20 e #25 movimentos de alargamento e limagem. A que melhor se ajustar, contra as paredes, movimentos de vai e vem, pode entrar com a Hedstron. 6. Desobturou totalmente o canal: 7. Radiografar para verificar se saiu o material 8. Odontometria, pode ser eletrônica (achar o CRT) 9. Realizar a instrumentação apical (técnica hibrida, normalmente a lima inicial já é uma mais calibrosa- lima inicial +3, e o escalonamento regressivo). 10. Não tem mais o batente apical, devido a uma reabsorção. 11. Obturação do canal radicular . Quando utilizar a medicação intracanal? Quando ter uma fistula, quando ter um abscesso, uma lesão periapical, quando o papel absorvente não secar, indicativo do exsudato).
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