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AULA 01 RETRATAMENTO ENDODÔNTICO 06.11.2016.docxoficial

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RETRATAMENTO ENDODÔNTICO 
E um procedimento realizado sobre um dente que recebeu uma tentativa anterior de 
tratamento definitivo resultando numa condição que requer intervenção endodontica 
adicional para a obtenção de um resultado bem sucedido 
Quando precisa realizar o refazer tratamento, devido algum insucesso no antigo 
tratamento, principalmente está ligado a alguma falha durante do tratamento. Toda vez 
pegar um retratamento deve se tomar cuidado pois se algo não deu certo é devido algum 
motivo. Não deve julgar o operador, pois não sabe se ele realmente não sabia fazer ou 
qual as condições que ele tinha durante o tratamento, e não podemos prometer nada ao 
paciente. Hoje com as técnicas avançadas de instrumentação e obturação, diminui 
bastante os casos de retratamento. Os casos de insucessos normalmente estão ligados a 
alguma falha do retratamento. 
Muitas vezes é difícil melhorar o que já foi feito anteriormente. 
Devemos saber indicar um retratamento endodôntico. 
 Objetivo: 
 Devolver ao dente a saúde, estética e função. Não adianta retratar e nem tratar 
dente sem função. Vamos tratar endodônticamente quando o dente tem função 
mastigatória. 
 
 Indicações: 
 Falhas durante a fase de obturação; Quando precisa instrumentar o CRT, e 
obturar o CRT, ou seja, quando a obturação ficou aquém do CRT, quando deixa 
espaços vazios na obturação, quando for observado por algum motivo 
visualmente que não ficou satisfatório. 
 Presença de uma obturação que não preencha a cavidade radicular 
tridimensionalmente. Quando vê espaço vazio dentro canal radicular, para evitar 
que espaços vazios haja proliferação de microrganismos e reinfecção da câmara 
pulpar. 
 Existência de lesão periapical, observada radiograficamente após tratamento 
endodôntico, a primeira coisa que deve observar a quanto tempo foi feito o 
tratamento; 
Ex: O dente foi submetido a tratamento endodôntico, alguns anos depois o 
paciente vai o seu consultório e observa-se uma lesão periapical. Verificar se o 
paciente não fez o tratamento endodôntico nos últimos meses e a lesão está 
apenas em redução, pois uma lesão periapical demora para regenerar-se, agora 
um tratamento feito a dois anos com lesão provavelmente está com lesão. 
 Dente com tratamento endodôntico realizado e sintomático, dor pos operatória é 
normal, principalmente quando extravasa dentina e material obturador, agora 
dente que sente dor após 4 meses do tratamento é diferente, ai deve investigar o 
porque, muitas vezes temos que pensar se tem um segundo canal, se o dente foi 
bem instrumentado, o dente com vitalidade foi removido totalmente a polpa. 
Dor pós operatória é normal, de um outro canal, falta de material restaurador 
suficiente, não achou o porque da dor abre e retrata endodônticamente; Às vezes 
o canal está perfeito, visualizado radiograficamente porem com dor, e o que 
acontece devemos dar o bem estar ao paciente, precisa ser resolvido, muitas 
vezes é retratado por dó do paciente novamente. Verificar a regressão da lesão 
quando o paciente relata dor. 
 Obturações dos canais radiculares expostas ao meio bucal, o paciente não volta 
ao indicador, ex: raiz expostas para realizar endodontia com dor e depois receber 
prótese fixa e o paciente não volta ao protesista, e o paciente 2 anos depois volta 
relatando que o canal não funcionou, ou seja porque esta exposto ao meio bucal. 
Casos clinico de insucesso endodôntico: 
Ela mostrou um molar com dois canais com cones de prata e ao longo prazo esses cones 
enferrujavam, podem ser pegos pacientes com esses casos ainda. Quando dar de cara 
com pacientes nesse caso, devemos retratar pois sabemos que esse cone enferruja. 
Obturação aquém do CRT com lesão periapical, provavelmente ocorreu lesão porque 
essa obturação não foi completamente vedada. 
Sempre avaliar o tratamento endodôntico, para realizar o tratamento restaurador. 
 
 Objetivo: 
Fazer com que o dente volte a sua função, realizar uma terapia endodôntica, a fim de 
tornar o dente tratado novamente funcional e confortável, permitindo o reparo completo 
das estruturas de suporte. 
No retratamento endodôntico, se o canal está contaminado devemos aumentar a 
dilatação das paredes radiculares, a modelagem tem que ser mais precisa, precisa ser 
maior, geralmente retratamento, se a gente faz a instrumentação normal a lima inicial é 
uma #30 #35 , então vamos acabar fragilizando um pouco mais as paredes do canal 
radicular (isso também tem que ser levado em conta, se o dente tem estrutura suficiente 
para ser retratado para voltar a sua função, não adianta pegar o ICI e retratar com 
paredes frágeis, colocar um pino e uma coroa e não ter suporte suficiente para que esse 
dente volte a receber uma coroa). 
Bem limpo e bem modelado para que ocorra reparo. 
Como o canal já foi instrumentado as vezes a lima inicial é uma 40 a 45.deve se 
observar se da para reabilitar esse dente 
 Dois tipos de retratamento: 
 Retratamento Convencional 
 Sempre que possível 
 Retratamento Cirúrgico: quando não for possível um tratamento convencional. 
Ex: o paciente acabou de faze prótese fixa de molar a molar, de repente fistula 
no canino, não vai retirar a prótese para tratar o canal, vai ser mais viável 
realizar um tratamento cirúrgico. 
Quando temos uma lesão periapical temos uma proliferação de microrganismo e o 
nosso organismo mandam células para essa região, entre essas células existem os 
osteoclatos, tentam reparar o problema resulta na destruição óssea. 
 
Tratamento cirúrgico: Não é realizado via canal, vai chegar no ponto mesmo e 
visualizar o procedimento necessário, tem que abrir uma loja óssea, chegar no ápice da 
raiz que tem problema e verificar se vai: 
1. Só curetar 
2. Curetar cortar um pedaço da raiz 
3. Curetar cortar um pedaço da raiz e fazer um retropreparo 
4. Curetar cortar um pedaço da raiz fazer um retropreparo e obturar o retropreparo. 
 
Professora falou que não entrará em detalhes nessa parte, pois veremos com o professor 
Miguita. 
 Análise 
 
 
Critério radiográfico Critério clinico 
 
Observar a avaliação radiográfica e clinica: 
 Tipo de restauração presente 
 Obturação (qualidade e quantidade de canais) 
 Iatrogênias (degraus, perfurações, instrumentos fraturados, reabsorções, 
sintomatologia, edema) 
Muitas vezes quando vai se obturar um dente não percebe que possui um instrumento 
fraturado ali, não vê uma perfuração durante a radiografia bidimensional, sempre tentar 
observar se existe algum problema para verificar se tem algum problema ali. Devemos 
estar prontos para tudo no retratamento. 
 
 Dificuldades inerentes ao tratamento 
 
Todo tratamento impõe uma serie de dificuldades e riscos e, portanto, é 
de suma importância que o profissional saiba quais são para, então, 
aceitar o desafio de retratar um canal e, quando se defrontar com 
algumas delas, saber como resolvê-las. 
 
EX: Paciente com lesão no pré-molar inferior endo-perio, querendo 
retratar, possuía uma lesão pequena há dois anos atrás, a profª abriu 
desobturou, instrumentou e colocou hidróxido de cálcio, na hora que a 
professora radiografou, estava saindo medicação para tudo qualquer lado. 
Depois de 15 dias o paciente voltou, radiografia a lesão não regrediu o 
dente estava fraturado, por isso ocorreu extravasamento para todos os 
lados, sendo umerro no diagnóstico. 
Deve observar bem o diagnóstico, quando tem possibilidade de salvar ou 
não o dente. 
O certo é pedir tomografia de todos os casos de retratamento, porém 
ainda não é uma rotina de consultório, quando tem pino intra-canal na 
tomografia ele acababrilhando muito. 
 
 Seleção dos casos 
 Avaliação clinica, radiograficamente (sinais, sintomas e periodonto). 
Tentar diagnosticar o caso de insucesso do tratamento. Avaliar na 
radiografia, clinicamente, se tem fistula, edema, lesão periapical, sondar 
o dente, sondar porque pode ser uma lesão endo-periodontal. 
 Diagnosticar a insatisfação do canal 
 Acesso ao canal – impossível ou possível. Se tem pino e prótese bem 
adapatada? Observar se tem como realizar via cirurgicamente. Observar 
dificuldades e limites do tratamento. 
 Impossível: optar pela cirurgia. 
 Possível: realizar o retratamento endodonticamente. Verificar as 
dificuldades e os limites do tratamento. 
 
 Sucesso 
Insatisfatória- necessita de restauração protética? Não está satisfatório? 
Precisa de cirurgia ? observar todos esses aspectos para realizar o 
tratamento 
Não- proservação/ 
Satisfatoria- nenhum tratamento. 
Dente mal obturado mas não tem lesão, sinal clinico, não precisa trocar 
não devem mexer no dente, apenas acompanha, ou seja, quando tem um 
tratamento endodontico mal feito mas com ausência de lesão não 
realizar nada. 
 
Considerações: sempre que possível retratar 
 
 Falhas endodônticas 
 Desinfecção incompleta, as vezes achamos que limpamos o canal, mas não 
limpa o canal. Irrigar passivamente não é o suficiente para ter uma completa 
desinfecção, a solução irrigadora não chega no terço apical, a gente precisa de 
alguma forma levar a solução, a gente precisa utilizar soluções mais 
concentradas de hipoclorito de sódio para sanificar o canal, a gente precisa 
realmente realizar uma modelagem das paredes do canal, limpar as paredes do 
canal radicular, precisa complementar a irrigação com EDTA, se não ficaram 
restos de dentina contaminada com microogrganismos naquele canal. Por que se 
não fazer tudo isso ocorre falhas no tratamento do canal. 
 Obturação deficiente dos sistemas de canais radiculares 
 Existência de rarefação apical pré- operatória. 
 Restauração coronária deficiente - é uma coisa que devemos levar em conta, 
não adianta terminar o canal ficar limpo, perfeito, e errar na restauração 
provisória. Selar da melhor forma possível o canal, pensando que nem sempre o 
paciente volta ao indicador. Então selar o canal radicular, quando possível já 
deixa preparado para receber pino de vidro. Quando for preparar o pino, coloca 
formocresol. 
Ex: Molar com três raízes, três canais, possui lesão periapical somente nas raízes mesiais, 
porem deve tratar também a raiz distal, tem que retratar todos os condutos; 
DENTE TRATADO ENDODONTICAMENTE 
 ⬇ 
-Avaliação clinica-radiografica (sinais,sintomas e reiodonto) 
 ⬇ 
 SUCESSO 
 ⬇ 
 Avaliação e rx da obturação 
 ↙ ↘ 
 INSATISFATÓRIA. SATISFATÓRIA. 
 ⬇ ⬇ 
Necessidade de NENHUM 
restauração protética. TRATAMENTO 
 ↙ ↘ 
Sim. Não. 
 ⬇ ⬇ 
Considerações Preservação 
 ↙ ↘ 
Retratamento Cirurgia 
 
 Microrganismos 
Toda vez que tem infecção endodôntica, devemos saber que tem microrganismos 
permanecendo naquela região. 
As duas dificuldades da endodontia atual é microrganismos e a complexidade dos 
canais radiculares. 
Toda vez que temos insucessos do tratamento endodôntico, temos microrganismos 
vivenciando nesse canal, 
Caracterizada por uma infecção mista com menor diversidade (até 5 espécies) 
Geralmente essas infecções são compostas principalmente por bactérias gram +, sem 
predomínio de estritos ou facultativos, vários trabalhos mostram os microrganismos, 
muitas vezes em casos de retratamento temos fungos dentro do canal, e predomínio de 
entero cocus fecalis e cândida albicans. 
Quando vai retratar o canal, vai ser muito mais fácil extravasar hipoclorito 
principalmente se tiver um extravasamento periapical. Quando tem uma lesão 
periapical, ocorre uma perda óssea, porém não está apenas se perdendo osso, associado 
a isso também ocorre perda de cemento, isso quer dizer que as vezes tem uma 
reabsorção na raiz acontecendo e as vezes ela está ocorrendo na região de forame, a 
nível de constrição foraminal, as vezes ela estará reabsorvidas devido aos 
cementoclastos da região, facilitando o extravasamento, ele fica mais largo. 
Métodos de cultura e biologia molecular tem revelado que E. faecalis, é a espécie mais 
encontrada, chegando até 90% dos casos. 
Fungos- cândida albicans. 
Quando temos uma lesão periapical acontecendo, geralmente associada a essa perda 
óssea, não esta perdendo somente osso, mas também cemento, as vezes tem uma 
reabsorção na raiz.... 
 Selamento coronário 
Toda vez que deixa o tratamento endodôntico exposto a saliva mais que 30 dias já é 
suficiente para recontaminar esse canal. 
Torabinejad et al. (1990) -> 24 dias 
-Khayat et al. (1993) -> 25 a 28 dias 
-Siqueira Jr. et al.(2000) -> 30 dias 
 
Toda vez que é finalizado o tratamento endodôntico deve ser feito a restauração 
definitiva o mais rápido possível. 
 Sequência do retratamento endodôntico. 
1. Remoção da restauração coronária. Pode ser uma amalgama, uma prótese, uma 
prótese com um pino. 
2. Remoção de retentores intraradicular 
3. Remoção do material obturador do canal radicular 
4. Reinstrumentação do canal radicular 
5. Medicação intracanal (quando estiver relacionado com uma fistula e uma lesão 
periapical, a base de hidróxido de cálcio). 
6. Obturação do canal radicular 
Remoção da estrutura coronária: 
 Primeiro com o saca prótese e tenta remover a coroa inteira, para acabar 
utilizando a coroa de novo, quando ela não sai devemos cortar a coroa para que 
ela saia e separa do agente cimentador, com brocas transmetal mais rápida 
(cilíndrica) FG- 153, deve tomar cuidado para não encostar no suporte dentário. 
 Primeiro secciona a porcelana e quando chegar no metal deve ir devagar para 
não chegar em dentina. 
 Faz a secção e entrar com ultrassom vibrando em toda extensão, as vezes na 
secção a coroa já sai inteira. 
 Nunca utilizar só saca prótese, ás vezes ela sai inteira se ela não sair nas 
primeiras batidas. Não pode ir só com saca prótese porque pode fraturar o 
remanescente dental, além de ser doloroso e desconfortável para o paciente 
Remoção de retentores e pinos radiculares: 
 Pinos são mais complicados, devemos remover a linha existente entre pino e 
remanescente dental, para conseguir que esse pino saia, também realizado com a 
broca transmetal. Com os agentes cimentantes atuais são muito mais difíceis de 
remover, porem tenta remove-lo deixando mais delgado. Tomar cuidado 
também para não encostar no remanescente dental, entra com o ultrassom 
vibrando para que o pino se solte do cimento. 
 Pinos muito largos ou comprimidos- maior risco de fratura. 
 Pinça removedora também existe, porem é muito agressiva 
 Quanto mais longo o pino mais difícil é de remover. 
 O pino de fibra de vidro, vai desgastando todo o pino, dentro do conduto com 
ultrassom, geralmente é feito com microscópio para visualização do que é dente 
e o que é pino, pois é muito difícil. 
Remoção do material obturador do canal radicular: 
Para ajudar na remoção da guta-percha e cimento obturador existem solventes 
 Solventes: 
Amolecer a guta percha e cimento endodôntico. Existem solventes com poder maior 
(mais citotóxicos, deve utilizar commuito cuidado, vai ajudar a amolecer para entrar a 
lima, utiliza solvente somente na técnica manual. Só vai utilizar solvente quando a lima 
for realmente necessária. 
Se possível não utilizar, quando utilizar em pequenas quantidades 
Existem solventes com poder maior e menor, quando melhores são mais citotóxicos e 
devem ser utilizados com muito cuidado. Nunca vamos utilizar solventes no terço 
apical, somente em terço cervical e médio. Hoje em dia só são utilizadas na técnica 
manual. Vai ser utilizado para ajudar a remover o cimento e a guta-percha. Uma 
desvantagem do solvente é que na verdade ele amolece a guta-percha e lambuza as 
paredes do canal radicular. Portanto só vamos utilizar quando realmente for necessári;o, 
pois quando está entrando com a lima para remover sem solvente devemos ir sem ele. 
O solvente deve ser colocado somente na embocadura. 
 Requisitos: 
 Ter ação rápida 
 Ser inócuo aos tecidos periapicais 
 Ter odor agradável 
 Ser atóxico ao profissional, paciente e meio ambiente. 
 Nem todos possuem esses requisitos. 
 Solventes 
Age diminuindo a força para penetração do instrumento na massa obturadora, 
prevenindo, assim a formação de desvios, degraus ou outros acidentes indesejáveis. 
Ajuda a remover de uma maneira mais sutil a guta-percha. 
Seu uso excessivo pode formar uma pasta, de difícil remoção das paredes do canal, 
podendo ser compactada para dentro dos túbulos dentinários e/ou extrusão para a 
região periapical. 
Os solventes são utilizados apenas nos casos para retratamento e não para 
desobturação ( para prótese, pino etc.) 
Solvente utilizados em endodontia: 
 Cloroformio- melhor solvente, porém ele é vendido somente em farmácia de 
manipulação 
 Xilol- 
 Eucaliptol o solvente mais fraco, serve para bastante coisa, mas quando é 
cimento resinoso e ele não tem muita efetividade. 
 Halotano 
 Óleo de casca de laranja 
 Endosolv 
 Óleo de turpentina 
 Terebentina 
Eucaliptol e óleo de casca de laranja que são utilizados na Clínica da faculdade. 
 Cloroformio 
 O melhor é o clorofórmio, porem é difícil de conseguir pois ele é extremamente 
tóxico. 
 É um liquido transparente, incolor, volátil, de odor caracterisctico e sabor 
açucarado. 
 Pouco solúvel em água 
 É tóxico e não biocompatível com os tecidos periapicais, por isso quase não é 
utilizado 
 Pode ser fatal se aspirado ou inalado em dose excessiva 
 Causa irritação a pele aos olhos e ao trato respiratório. 
 Será usado somente quando não ter respostas com outro tipo de solvente. 
 
 
 É usado para dissolver guta- percha e resina, vários trabalhos observados fala 
que é um excelente solvente. 
 Bueno e Valdrighi avaliaram a efetividade de 5 solventes (durante o 
retratamento atuando por 5 a 10 minutos 
 Entre os solventes testados o clorofórmio foi o mais eficaz, principalmente 
quando associado com o uso de brocas de Gates e instrumentos manuais. 
 
 Xilol 
 É um liquido e incolor, com odor semelhante ao benzeno, insolúvel em 
água, porem solúvel em álcool. 
 É utilizado na rotina de laboratórios de processamentos histológicos e, 
portanto de fácil aquisição. 
 
 
 Eucaliptol 
 É o solvente mais utilizado, mais fraco, incolor, essência de eucalipto, 
odor aromático e refrescante 
 Insolúvel em água 
 Não apresenta potencial cancerígeno 
 Exibe efeito anti-séptico e propriedades anti inflamatórias 
 Porem é menos efetivo como solvente de guta- percha. 
 Menos efetivo que o clorofórmio e o Xilol. 
 Mesmo sendo o mais fraco não é aconselhável ser passado no terço 
apical. 
 
 Óleo de casca de laranja 
 Tem o poder solvente satisfatório, não é citotóxico e possui cheiro 
gostoso, cristalino, denso, oleoso amarelado e com odor característico. 
 Alternativa eficaz para o clorofórmio 
 Eficaz na dissolução de canais selador com oxido de zinco e eugenol 
 Citotóxico, não tanto quanto o clorofórmio obvio. 
 Não deve colocar como nenhum outro solvente na região apical. 
 
 Endosolv E 
1. Indicado para remover cimentos a base de oxido de zinco e eugenol 
2. Eficiência relativa, porem são melhores comparado a ação do eucaliptol 
 Endosolv R 
 Indicado para material a base de resina fenólica, como por exemplo a 
guta- percha 
 Eles são muito bons também 
 São característicos de uma marca, são excelentes para remoção de 
material obturador. 
 
 Considerações finais: 
 
• Pode-se fazer um seleção dos solventes quando a facilidade de 
obtenção, eficiência, risco ao paciente e profissional, à facilidade de 
armazenamento e custo. 
• Tanto o clorofórmio quando o xilol são agentes depressores do sistema 
cardiovascular, neurotóxicos, considerados carcinogênicos, tendo sido 
banidos pela FDA. 
• Como esses solventes são pouco solúveis ou mesmo insolúveis em 
água, recomenda-se que, após seu uso, seja feita irrigação com álcool, e 
irrigação final com soro fisiológico. 
 
 Riscos frente ao retratamento 
 Deve ser passado ao paciente. 
 Fratura da coroa ou Raíz 
 Enfraquecimento da raiz ou perfurar as paredes do canal radicular, observar se 
aquele dente pode voltar a função mastigatória e se ele terá suporte suficiente 
para aguentar a mastigação 
 Criação de irregularidades na parede do canal 
 Fratura de instrumentos 
 Afrouxamento com a necessidade de substituição de coroa protética previamente 
adaptada. Dificilmente reutiliza a prótese e o pino que vem com o paciente. 
 Deve deixar claro, pois as vezes não consegue realizar o tratamento que o 
paciente espera, os verdadeiros riscos ao longo prazo. 
 
 Técnica 
1. Remover a obturação 
2. Solvente (eucaliptol, óleo de casca de laranja) 
3. Certeza que está em guta percha entrar com as Broca de Gates- Gilden (nª 2 ou 
3) – se tiver certeza que esta na guta. 
4. Lima K #15 ou #20 ou #25 sentido horário ¼ de volta, tentando desobturar o 
remanescente. 
5. Lima K#20 e #25 movimentos de alargamento e limagem. A que melhor se 
ajustar, contra as paredes, movimentos de vai e vem, pode entrar com a 
Hedstron. 
6. Desobturou totalmente o canal: 
7. Radiografar para verificar se saiu o material 
8. Odontometria, pode ser eletrônica (achar o CRT) 
9. Realizar a instrumentação apical (técnica hibrida, normalmente a lima inicial já é 
uma mais calibrosa- lima inicial +3, e o escalonamento regressivo). 
10. Não tem mais o batente apical, devido a uma reabsorção. 
11. Obturação do canal radicular . 
Quando utilizar a medicação intracanal? Quando ter uma fistula, quando ter um 
abscesso, uma lesão periapical, quando o papel absorvente não secar, indicativo do 
exsudato).

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