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Altyeração da deglutição e disfagia

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ALTERAÇÕES DA DEGLUTIÇÃO:
DISFAGIA
Patologias do Sistema Estomatognático
4º Bloco
Profa. Thaíza Estrela
DISFAGIA
DEGLUTIÇÃO NORMAL PASSO A PASSO
1. Recepção do bolo e identificação do material
2. Lubrificação oral e preparo do bolo
3. Ajustes dos órgãos motores orais
4. Movimentação da língua e posterior selamento
5. Elevação e fechamento do palato mole
6. Elevação, anteriorização e fechamento da laringe
7. Propulsão e encaminhamento do bolo à faringe
8. Abertura do seguimento faríngeo e esofageano
9. Passagem do bolo pelo esôfago e chegada ao estômago
2
FASES DA
DEGLUTIÇÃO
3
DISFAGIA
CONCEITO
 Alteração da deglutição onde ocorra mudança no
transporte do alimento em qualquer parte do trato da
deglutição, desde a cavidade oral até o estômago;
 Dificuldade de coordenação dos movimentos de deglutição
que afeta o indivíduo em qualquer idade, podendo ser
congênita ou adquirida;
 A deglutição ocorre de forma imprecisa e/ou lenta para
uma ou mais consistências alimentares, impedindo a
ingestão oral segura, eficiente e confortável;
4
DISFAGIA
CARACTERÍSTICAS
 Deve sempre existir uma doença de base;
 A disfagia não é uma doença, mas sim um sintoma;
 Ela compromete a condição nutricional do indivíduo,
debilitando-o e colocando a saúde em risco;
 Pode ocasionar complicações respiratórias pela
penetração do alimento no trato respiratório. 5
6
DISFAGIA
Classificação
 Segundo a Causa
 Mecânicas – impedimento mecânico
 Câncer e/ou seu tratamento
 Traumas
 Infecções
 Próteses orais mal adaptadas
 Neurogênicas – alterações no SNC ou SNP
 AVC, TCE
 Doenças Neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson, ELA, PC)
7
DISFAGIA
Classificação
 Segundo a Localização (Fase da Deglutição)
 Orofaríngeas – comprometimento da fase oral e/ou 
faríngea
 Tratamento Fonoaudiológico
 Esofágicas – comprometimento na fase esofágica

 Tratamento Gastroenterológico
8
DISFAGIA
Tipos de Disfagia relatados na literatura
 Neurogênica
 Mecânica
 Presbifagia – decorrente da idade
 Psicogênica – alterações psíquicas
 Iatrogênica – decorrente de intervenção medicamentosa
e/ou cirúrgica
 Oncológica
9
DISFAGIA
Grau de Severidade associado a:
 Localização da lesão neurológica
 Estado de alerta do paciente
 Idade do paciente
 Consistência, volume e viscosidade do alimento
Principais Complicações:
 Desidratação
 Desnutrição
 Pneumonia aspirativa
10
DISFAGIA
Principais Sinais/Sintomas
 Desordem na mastigação
 Dificuldade em iniciar a deglutição
 Regurgitação nasal
 Controle de saliva diminuído
 Diminuição da sensibilidade e do reflexo de tosse
 Tosse e/ou engasgos durante as refeições
 Dor no peito
 Odinofagia
 Sensação de estase alimentar na garganta
11
DISFAGIA
Principais alterações em cada fase:
 Oral
 Redução da força, coordenação, extensão do movimento e
sensibilidade
 Pode prejudicar a propulsão do bolo durante essa fase
 Alimento pode cair na faringe antes de o reflexo ser disparado
 Pode resultar em aspiração
 Faríngea
 Mecanismo atrasado ou ausente
 Quando o reflexo é disparado, o alimento pode cair nos recessos
faríngeos (valéculas ou seios piriformes)
 O alimento pode deslizar para as VAI, causando aspiração 12
DISFAGIA
Principais alterações em cada fase:
 Esofágica
 Anormalidades no EEI
 Estenose – estreitamento
 Contrações anormais da musculatura
 Dificuldade no trânsito esofágico
13
14
Disfagia
BRONCOASPIRAÇÃO
• É a complicação mais temida, podendo levar o
paciente à óbito;
• Passagem de material pela laringe, podendo vir
acompanhada de tosse/engasgos ou não (silente);
• Penetração – alimento na região laríngea, podendo
ser expulso através de mecanismos protetivos –
tosse.
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Tratamento multidisciplinar
 Fonoaudiólogo
 ORL
 Clínico Geral/Geriatra
 Neurologista
 Pneumologista
 Gastroenterologista
 Nutricionista
 Fisioterapeuta Respiratório
 Psicólogo
15
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Anamnese Específica – Investigar
 Queixa
 Idade
 Doenças pré-existentes/internações
 Aspectos cognitivos (memória, atenção, compreensão)
 Distúrbios de motricidade global
 Distúrbios de linguagem, fala, voz concomitantes ou posteriores à
disfagia
16
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Anamnese Específica – Investigar
 Medicamentos utilizados
 Perda de peso
 Infecções respiratórias frequentes
 Dieta atual
 Via de alimentação utilizada
 Enteral
 Oral
 Mista
17
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Anamnese Específica – Investigar
 Sinais e sintomas associados
 Engasgos/tosse/sufocamento durante a alimentação
 Modificação recente de dieta
 Refluxo nasal
 Tempo gasto nas refeições
 Voz “molhada”
 Sensação de estase alimentar
18
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Avaliação Instrumental
 Teste da Deglutição (Nasofibroscopia)
 Videofluoroscopia da Deglutição
 É o único exame capaz de fornecer imagens, em tempo real, de
todas as fases da deglutição
 Determina se o paciente consegue se alimentar de modo seguro
por via oral, ao menos com determinada consistência.
19
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Avaliação Fonoaudiológica– considerar
 Estado mental e de alerta
 Capacidade de auto-alimentação
 Nível de habilidade para atender a comandos simples
 Habilidade de iniciar voluntariamente tosse forte (expulsão de
alimentos em possíveis engasgos durante o teste)
 Material Básico
 Luva, espátula, lanterna oral
 Estetoscópio
 Alimentos em consistências variadas
 Sólido/pudim/ pastoso/líquido
 Volumes padronizados
 1ml, 3ml, 5ml e 10ml
20
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Avaliação Fonoaudiológica
 Verificação das estruturas orais
 Aspecto geral, simetria e postura
 Sensibilidade extra e intra-oral (tátil, térmica e gustativa)
 Tônus
 Mobilidade
 Mecanismos de proteção das VAS (alteração vocal, respiratória e/ou
tosse)
 Indicam presença de penetração laríngea e risco de aspiração
 Verificar possibilidade de dieta VO
21
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Avaliação Fonoaudiológica
 Deglutição
 Reflexo de Deglutição – estímulo no Pilar Anterior
 Teste de consistências e volumes variados (de acordo com as
possibilidades do paciente) sob comando e espontaneamente
 Observar todos os passos envolvidos no mecanismo
 Atentar para sinais/sintomas de disfagia durante o teste
 Observar qualidade vocal (/a/, contagem de 1 a 10)
22
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Tratamento
 Clínico medicamentoso
 Cirúrgico
 Reabilitação Fonoaudiológica
 Reabilitação Fonoaudiológica
 Reeducação funcional
 Visa o restabelecimento da função norma/compensatória
 2 níveis básicos
 Reabilitação propriamente dita
 Gerenciamento das alterações da deglutição
23
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Reabilitação Fonoaudiológica
 Reabilitação propriamente dita
 Terapia passiva (Indireta)
 Pacientes com rebaixamento cognitivo ou não colaborativos
 Evitar hipersensibilidade oral
 Evitar rações patológicas – reflexos patológicos
 Estimular reflexos protetivos – tosse e vômito
 Estimular reflexo de deglutição
 Prepara para o retorno da alimentação por via oral
24
DISFAGIA
Conduta Fonoaudiológica
 Reabilitação Fonoaudiológica
 Reabilitação propriamente dita
 Terapia ativa (Direta)
 Treino da deglutição com saliva e alimentos
 Consistências,volumes, temperaturas e sabores variados
 Trabalho com posturas compensatórias em casos de perdas
estruturais ou funcionais importantes (glossectomizados, paralisia de
língua e véu palatino)
 Gerenciamento
 Doenças progressivas
 Benefício indireto com adequação de posturas, posturas
compensatórias, modificação de consistências e quantidade da dieta
25

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