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Professora: Débora Juliana Hirt Lintzmaia Bacharel em Engenharia de Alimentos Março/ 2018 1 MATÉRIAS-PRIMAS PARA INDUSTRIA DE ALIMENTOS MATÉRIA-PRIMA Conceito: Matéria-prima: é um produto natural ou semimanufaturado que deve ser submetido a um processo produtivo até tornar-se um produto acabado. As matérias-primas podem ser de origem animal, vegetal ou mineral. Matéria-prima alimentar: Toda substância de origem vegetal ou animal, em estado bruto, que para ser utilizada como alimento precise sofrer tratamento e/ou transformação de natureza física, química ou biológica; 2 MATÉRIA-PRIMA ALIMENTAR As matérias-primas para produção de alimentos podem ser classificadas de acordo com sua estabilidade em: Perecíveis Semiperecíveis Não perecíveis 3 MATÉRIA-PRIMA ALIMENTAR Perecíveis: São produtos que sofrem alterações em sua composição rapidamente, e necessitam de processo de conservação imediato para inibir alterações. Geralmente são conservadas em baixa temperatura para maior estabilidade, porem ainda que sob refrigeração possuem vida útil de alguns dias tendo um tempo maior de conservação se congeladas. Exemplos: Carne, leite, furtas e hortaliças. 4 MATÉRIA-PRIMA ALIMENTAR Semiperecível: matérias-primas que tem sua estabilidade aumentada em decorrência de técnicas aplicadas em seu processamento. Assim como os alimentos perecíveis, tem um aumento de vida útil de mantido sob refrigeração podendo durar de 30 a 90 dias. Exemplo: produtos cárneos defumados, queijos curados. 5 MATÉRIA-PRIMA ALIMENTAR Não Perecível: matérias-primas podem ser estocadas a temperaturas ambiente por um período de tempo prolongado, sem que haja crescimento microbiano suficiente para se caracterizar a deterioração. Exemplo: Cereais, grãos, produtos desidratados. 6 ORIGEM DAS MATÉRIAS-PRIMAS 7 PREPARAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS Na hora da colheita ou do abate, a maiorias dos alimentos provavelmente contém contaminantes, componentes que não são comestíveis ou apresentam características físicas variáveis (forma, tamanho, cor). 8 PREPARAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS Pra isso é necessário uma ou mais operações unitárias de limpeza, seleção, classificação ou descascamento para garantir que os alimentos sejam preparados com uma alta qualidade e uniformidade para os próximos processos. 9 LIMPEZA Operação unitária na qual materiais contaminantes são removidos do alimento e separados para deixar a superfície do alimento em condições adequadas para o processamento posterior. Ex: descascamento de frutas, retirada de pele da carne, escamação de peixes. 10 LIMPEZA A limpeza deve ocorrer o quanto antes possível no processamento de alimentos tanto para prevenir danos aos equipamentos quanto para evitar desperdícios. 11 LIMPEZA Vantagens da limpeza Redução de desperdício de alimentos Melhora nos aspecto econômico do processo Proteção do consumidor 12 LIMPEZA Limpeza Úmida - Utilizada para retirada de terra de tubérculos ou pó, resíduos de pesticidas de frutas macias ou hortaliças. Lavagem por imersão Spray Lavagem por flotação Limpeza ultra-sônica 13 LIMPEZA Limpeza a seco- Utilizado para produtos menores, com maior resistência mecânica e menor teor de umidade (grãos e nozes) Separação por ar Magnetismo Métodos físicos 14 REMOÇÃO DE CONTAMINANTES E CORPOS ESTRANHOS Separação física de contaminantes dos alimentos é possível quando o alimentos possui uma forma bem definida e regular (ervilhas, groselha e colza), separação de contaminantes por rolamentos em correias transportadoras inclinadas com movimentos acidente. 15 SELEÇÃO É a separação do alimentos em categorias baseadas em uma propriedade física mensurável, assim como a limpeza deve ser realizada o mais rápido possível, para garantir uniformidade. Propriedades- Tamanho Forma Peso Cor 16 SELEÇÃO Seleção por forma e tamanho A distribuição do tamanho das partículas de um material é expressa pela quantidade mássica do material que é retirado em cada peneira ou o percentual cumulativo retido. Calculo de média do diâmetro geral: Σd dv = --------- Σ m dv (μm)= média do diâmetro em v ou m. d (μm)= diâmetro médio. m (g) = massa retirada na peneira. 17 SELEÇÃO Seleção por forma e tamanho Seleção mecânica – esteira de rolamento separação por disco. Seleção por tamanho – peneiramento ou tamisação, as peneiras pode se de abertura fixa, variável e de imagem. 18 SELEÇÃO Seleção por cor 19 SELEÇÃO POR PESO Método mais eficiente e é utilizado para alimentos de maior valor agregado. 20 CLASSIFICAÇÃO Avalia a qualidade global do alimento por vários atributos. Operadores treinados; Mais de um atributo avaliado simultaneamente: ovos (velamento); Análise sensorial (café, azeite de oliva). Análise de Laboratório (farinha é avaliada a umidade, extensibilidade da massa, cor e presença de insetos) Custo operacional maior 21 DESCASCAMENTO Utilizado no processamento de muitas frutas e hortaliças. •Jato de vapor (tubérculos); •Por facas (frutas e hortaliças); •Por abrasão (cebolas, batatas, mandioca); •Por lixívia (tubérculos); •Por chama (cebolas); 22 JATO DE VAPOR Bateladas de produto colocadas em contato com vapor pressurizado e operação giratória de 4 a 6rpm. •Produtos com casca sensível ao calor úmido, como tomates e batatas; •Cuidado com o tempo e temperatura para evitar cozimento. Utiliza vapor e jato de água para retirada de cascas (tomate) 23 JATO DE VAPOR 24 DESCASCAMENTO POR FACAS Lâminas estacionárias são passadas contra a superfície de frutas ou hortaliças que giram, para remover a casca. 25 ABRASÃO Este método baseia-se no contato do produto com uma superfície abrasiva, normalmente carborundum, em um movimento de rotação, retirando a casca, que é levada por jatos de água; Contínuo ou batelada; Produtos resistentes: mandioca, batata. 26 LIXÍVIA Produtos sensíveis com cascas que não pode ser retirada somente pelo vapor (damascos); Imersão em solução 1 a 2% de hidróxido de sódio (70 a 110°C)e posteriormente passa por jatos de água. 27 CHAMA Cebolas conduzidas sobre fornalha a 1000°C; Pele externa e cabelos da raiz queimados, pele carbonizada; Finalização com jatos de água. 28
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