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DILATAÇÃO LINEAR Integrantes: Fábio Bachmann Oliveira Felipe Lucas Ferreira Caio Balarini Nogueira Matheus Vitor F. Pimenta Nancy Rezende Pereira Rafael Siqueira Araújo 1. INTRODUÇÃO 1.1 CONCEITOS •Um aumento de temperatura faz com que aumente a vibração e o distanciamento entre os átomos que constituem um corpo sólido. Em consequência disso, ocorre um aumento nas suas dimensões. •Esse princípio também é observado para fluídos. •A dilatação dos sólidos pode ser classificada em 3 tipos: linear, superficial e volumétrica. •A dilatação é diretamente proporcional à medida inicial e a variação da temperatura. 1.2 APLICAÇÕES •Os princípios da dilatação são utilizados em diversas ocasiões diárias 1.3 OBJETIVOS •Estudar o fenômeno de dilatação linear de hastes de alumínio, cobre e ferro. •Calcular o coeficiente de dilatação para cada material •Aplicar a fórmula de propagação de erros. •Fazer gráfico de ∆𝑥 por ∆𝑇 e ajustar a curva utilizando SciDAVIs. 2. MÉTODOS 2.1 MODELO TEÓRICO •Dilatação Linear: •Variação de T: ∆𝑇 = 𝑇 − 𝑇0 •Coeficiente de Dilatação: 𝛼 = ∆𝑥 𝑥0∆𝑇 •Propagação de erros: 𝛿 = 1 𝑥0∆𝑇 𝜎∆𝑥 + −∆𝑥 𝑥0²∆𝑇 𝜎𝑥0 + −∆𝑥 𝑥0∆𝑇² 𝜎𝑡 2.2 MÉTODO EXPERIMENTAL MATERIAIS •Barras metálicas ocas de alumínio, de cobre e de ferro; •Termômetro digital; •Relógio comparador; •Lamparina com álcool; •Balão de destilação com água; •Mangueira de silicone. 2.2 MÉTODO EXPERIMENTAL PROCEDIMENTOS •Mediu a temperatura ambiente da sala; •Posicionou a barra de forma que ela toque o relógio marcador; •Mediu o comprimento da barra com a régua; •Calibrou o relógio; •Fixou a uma ponta da mangueira no balão de destilação que está com água pela metade, e fixou a outra extremidade na haste metálica; •Ligou a lamparina e esperou que o vapor entre na haste até que a temperatura da haste chegue a 95°C; •Desligou a lamparina e foi gravado um vídeo de 3 minutos registrando a queda de temperatura junto com a contração do metal. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ALUMÍNIO •∆𝑇 = 𝑇 − 𝑇0, onde 𝑇0 = 26,2°𝐶 •Coeficiente angular: 𝛼 = ∆𝑥 𝑥0∆𝑇 , onde 𝑥0 = 520 𝑚𝑚 𝛼 = 24 × 10−6 ± 0,25 × 10−6 °𝐶−1 T (°C) ΔT (°C) Δx (mm) 96,3 70,1 0,80 22E-06 ± 1,5E-07 87,3 61,1 0,74 23E-06 ± 1,7E-07 78,7 52,5 0,67 25E-06 ± 2,1E-07 73,0 46,8 0,62 25E-06 ± 2,4E-07 70,2 44,0 0,57 25E-06 ± 2,5E-07 67,2 41,0 0,53 25E-06 ± 2,7E-07 65,0 38,8 0,49 24E-06 ± 2,9E-07 62,9 36,7 0,46 24E-06 ± 3,0E-07 61,0 34,8 0,43 24E-06 ± 3,2E-07 58,5 32,3 0,40 24E-06 ± 3,5E-07 α (°C⁻¹) Erro da régua: 𝜎𝑥0 = 0,5𝑚𝑚 Erro do relógio: 𝜎∆𝑥 = 0,005𝑚𝑚 Erro do cronômetro: 𝜎𝑡 = 1𝑠 Pelo gráfico: Coeficiente angular (𝑎 = 𝛼𝑥0): 𝑎 = 0,0118684660253376 ±0,000223932183682626 Coeficiente linear (𝑏): 𝑏 = 0,0327722506157884 ±0,0100118624330719 Coeficiente de correlação (𝑟): 𝑟 = 0,975357131554479 Coeficiente de dilatação (𝛼): 𝛼 = 𝑎 𝑥0 , onde 𝑥0 = 520 𝑚𝑚 𝛼 = 23 × 10−6 ± 0,4 × 10−6 °𝐶−1 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES COBRE •Coeficiente angular: 𝛼 = ∆𝑥 𝑥0∆𝑇 , onde 𝑥0 = 520 𝑚𝑚 𝛼 = 21 × 10−6 ± 0,28 × 10−6 °𝐶−1 T (°C) ΔT (°C) Δx (mm) 95,0 68,8 0,65 18E-06 ± 1,5E-07 86,2 60,0 0,60 19E-06 ± 1,7E-07 78,6 52,4 0,55 20E-06 ± 2,0E-07 73,0 46,8 0,50 21E-06 ± 2,3E-07 68,2 42,0 0,47 22E-06 ± 2,6E-07 64,6 38,4 0,44 22E-06 ± 2,9E-07 60,8 34,6 0,41 23E-06 ± 3,2E-07 57,7 31,5 0,39 24E-06 ± 3,6E-07 55,3 29,1 0,36 24E-06 ± 3,9E-07 54,2 28,0 0,34 23E-06 ± 4,0E-07 α (°C⁻¹) Pelo gráfico: Coeficiente angular (𝑎 = 𝛼𝑥0): 𝑎 = 0,00921411476595982 ±0,000589796545846355 Coeficiente linear (𝑏): 𝑏 = 0,0901998107641788 ±0,019192925718031 Coeficiente de correlação (𝑟): 𝑟 = 0,971590254461559 Coeficiente de dilatação (𝛼): 𝛼 = 𝑎 𝑥0 , onde 𝑥0 = 520 𝑚𝑚 𝛼 = 18 × 10−6 ± 1 × 10−6 °𝐶−1 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES FERRO •Coeficiente angular: 𝛼 = 𝑥0 𝑥0∆𝑇 , onde 𝑥0 = 520 𝑚𝑚 𝛼 = 13 × 10−6 ± 0,26 × 10−6 °𝐶−1 T (°C) ΔT (°C) Δx (mm) 95,3 69,1 0,43 12E-06 ± 9,3E+07 88,1 61,9 0,39 12E-06 ± 8,1E+07 79,4 53,2 0,35 13E-06 ± 6,4E+07 73,3 47,1 0,33 13E-06 ± 5,0E+07 68,8 42,6 0,30 14E-06 ± 4,5E+07 64,5 38,3 0,27 14E-06 ± 4,0E+07 61,8 35,6 0,24 13E-06 ± 4,1E+07 59,0 32,8 0,22 13E-06 ± 3,8E+07 56,6 30,4 0,20 13E-06 ± 3,7E+07 54,4 28,2 0,18 12E-06 ± 3,6E+07 α (°C⁻¹) Pelo gráfico: Coeficiente angular (𝑎 = 𝛼𝑥0): 𝑎 = 0,00620885031511718 ±0,000187618647679482 Coeficiente linear (𝑏): 𝑏 = 0,0193392958722184 ±0,00812975220170301 Coeficiente de correlação (𝑟): 𝑟 = 0,968123986900308 Coeficiente de dilatação (𝛼): 𝛼 = 𝑎 𝑥0 , onde 𝑥0 = 520 𝑚𝑚 𝛼 = 12 × 10−6 ± 0,4 × 10−6 °𝐶−1 4. CONCLUSÃO Ao realizar o experimento pode-se perceber que barras de alumínio, cobre e ferro sofrem aumento em sua dimensão (comprimento, já que trata-se de dilatação linear) ao passarem por variações de temperaturas, mesmo que pequenas. O coeficiente de dilatação depende do material. Aumentando igualmente a temperatura de três barras de mesmo tamanho, mas de materiais diferentes, obtêm-se dilatações diferentes. Isso ocorre por causa das diferenças nas características microscópicas das barras utilizadas. • Analisando os dados obtidos, pode-se perceber que o alumínio dilata mais que o cobre que dilata mais que o ferro. Comparando- se os valores teóricos do coeficiente de dilatação linear dos objetos com o valor experimental obtido, nota-se que o do alumínio e o do ferro aproximaram-se mais da realidade, porém com erros associados. Tais erros podem ser atribuídos principalmente a erros de medição. • Os valores do coeficiente de dilatação obtidos na literatura são 22 × 10−6 °𝐶−1 do alumínio, 17 × 10−6 °𝐶−1 do cobre e 12 × 10−6 °𝐶−1 do ferro. • De acordo com os dados obtidos no experimento, o coeficiente de dilatação do alumínio possui um erro relativo de 9,54%, o do cobre foi 26,72% e o do ferro foi 6,75%.
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