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3 FORMAS FARMACÊTUICAS EM FITOTERAPIA



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18/09/2017 
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FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Solvente Vantagens Desvantagens 
Água Purificada  Solvente universal, inerte, 
baixo custo 
 Passível de contaminação 
 Acelera reações de Hidrolise 
Álcool etílico  Após a água, é o segundo 
solvente mais utilizado 
 Forma junto com a água uma 
mistura hidro alcoólica em 
diferentes proporções 
 Ação conservante (na forma 
pura: em concentração acima 
de 10% ou como veículo na 
forma de solução hidro 
alcoólica a 70% v/v) 
 Restrição legal para uso 
interno 
 Concentração máxima 
permitida para crianças 
0,5% e adultos 2% (ANVISA, 
RE N° 01/2002) 
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FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Solvente Vantagens Desvantagens 
Glicerina  Liquido viscoso, miscível em 
água e álcool 
 Utilizado como solvente 
principal ou auxiliar 
 Ação umectante (Absorve até 
um quarto de seu volume de 
água e evita ressecamento de 
fórmulas) 
 Atividade antimicrobiana 
(concentração acima de 20%) 
 Com aquecimento acima de 
150 °C decompõe-se 
parcialmente, originando 
acroleína 
 Glicerina anidra é irritante e 
ligeiramente caustica, mas 
esse efeitos desaparece se 
contiver pequena 
quantidade de água. 
 Excesso na administração 
oral pode gerar efeito 
laxante 
 Higroscópico (conservar em 
recipientes bem fechados, 
protegido da luz e em local 
fresco e seco) 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Solvente Vantagens Desvantagens 
proprilenoglicol  Liquido viscoso, miscível em 
água e álcool 
 Útil em ampla gama de 
aplicações orais e tópicas 
 Bom solvente para vários 
extratos contendo alcaloides 
 Como veículo, apresenta 
características mais favoráveis 
que a glicerina 
 Miscível com a maioria dos 
óleos essenciais e geralmente 
miscível com óleos fixos 
 Recomendado para dissolver 
compostos hidrolisáveis 
 Ação microbiana 
(concentração de 15 a 30%) 
 Higroscópico (conservar em 
recipientes bem fechados, 
protegido da luz e em local 
fresco e seco) 
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FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Solvente Vantagens Desvantagens 
Sorbitol  Pó cristalino branco com 
sabor adocicado 
 Muito solúvel em água e 
álcool e muito utilizado em 
preparações orais como 
edulcorante 
 Disponível sob a forma de 
uma solução a 70% 
 Higroscópico (conservar em 
recipientes bem fechados, 
protegido da luz e em local 
fresco e seco) 
 Levemente laxativo 
 Evitar ingestão de grandes 
quantidades (20g/dia por 
adulto) 
Óleos vegetais 
(milho, algodão, 
girassol, 
amêndoas doces) 
e óleo mineral 
 Mais estáveis que as soluções 
aquosas 
 Oleos hidrogenados são mais 
estáveis 
 Muito utilizados na área 
veterinária 
 Por apresentar ácidos 
graxos insaturados, são 
passiveis de sofrer reações 
de hidrólise e oxidação 
formando o ranço 
 Sabor desagradável 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Excipientes 
São os componentes não terapêuticos ou simplesmente adjuvantes. 
Devem ser, portanto, inertes. 
Para cada Forma Farmacêutica, os excipientes determinam as 
características primárias do produto e contribuem para a forma 
física, textura, estabilidade, paladar e aparência geral. 
TIPO DE EXCIPIENTE DEFINIÇÃO EXEMPLOS 
CONSERVANTES AÇÃO ANTIFÚNGICA OU ANTIMICROBIANA EM PREPARAÇÕES 
LÍQUIDAS E SEMI-SÓLIDAS. 
PARABENOS, AC. BENZÓICO, 
CLORETO DE BENZALCÔNIO 
AG. P/ AUMENTO DE 
VISCOSIDADE 
USADOS PARA MUDAR A CONSISTÊNCIA DOS LÍQUIDOS E 
TORNAR O FLUXO MAIS RESISTENTE. 
CARBOPOL, CELULOSE 
MICROCRISTALINA 
DILUENTES P/ CAPS USADAS COMO ENCHIMENTO PARA DAR O VOLUME DESEJADO. LACTOSE, SORBITOL, AMIDO 
FLAVORIZANTE PARA DAR SABOR E ODOR AGRADÁVEL BAUNILHA, CACAU, MENTOL 
UMECTANTE PARA EVITAR RESSECAMENTO DAS PREPARAÇÕES PROPILENOGLICOL, 
GLICERINA, SORBITOL 
TENSOATIVOS USADOS PARA DIMINUIR A TENSÃO SUPERFICIAL LAURIL SULFATO DE SÓDIO 
EDULCORANTE PARA DAR SABOR DOCE A UMA PREPARAÇÃO SACARINA, CICLAMATO 
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FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Excipientes 
Conservantes – Usados em preparações líquidas e semi-sólidas para evitar a 
crescimento microbiano. 
Ex.: Nipagim e Nipazol 
Corante – Usado para dar cor as preparações. 
Ex.: Caramelo, oxido de ferro, FD&C Vermelho Nº 3 
Flavorizantes – Usado para dar sabor e odor agradáveis a um preparação. 
Ex.: Mentol, baunilha, cacau 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Umectante – Usado para evitar o ressecamento das preparações, 
particularmente pomadas e cremes. 
Ex.: Glicerina, propilenoglicol e sorbitol 
Base para pomada – Veículo semi-sólido ao qual as substâncias 
farmacêuticas podem ser incorporadas. 
Ex.: Vaselina, lanolina, pomada amarela, pomada branca 
Solvente – Agente usado para dissolver outra substância farmacêutica ou um 
fármaco. 
Ex.: Álcool, glicerina, óleos (em geral), água para injeção 
Tensoativo – Usado para reduzir a tensão superficial ou interfacial. 
Ex.: Lauril sulfato de sódio 
Excipientes 
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Agente suspensor – Agente que aumenta a viscosidade. 
Ex.: Carbopol 
Edulcorante – Usado para dar sabor doce a uma preparação. 
Ex.: Sorbitol, sacarose, sacarina sódica, manitol, aspartame 
Diluentes – São substancias inertes usadas como enchimento para criar o 
volume desejado. 
Ex.:Manitol, celulose microcristalina, lactose 
Excipientes 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Pós 
Os pós são geralmente incorporados a outras formas 
galênicas como cápsulas. 
 
Após a eliminação de corpos estranhos e partes inertes, as 
ervas devem ser secas a uma temperatura de 25 a 45ºC. 
 
As ervas são trituradas em moinhos de diversos modelos e 
peneiradas tendo sua granulometria padronizada. 
 
O pó fornece uma administração segura e ainda um ajuste ou 
concentração dos princípios ativos do vegetal, além se ser de 
manipulação simples e possibilitar misturas 
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FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
CÁPSULAS 
São formas farmacêuticas sólidas nas quais uma ou mais substâncias 
medicinais e/ou inertes são acondicionadas em um pequeno invólucro 
ou receptáculo, em geral preparado à base de gelatina. 
Cápsulas Gelatinosas Duras 
Fabricada em duas partes: o corpo e a tampa 
A gelatina usada nas cápsulas é obtida a partir de 
colágeno extraído do tecido conjuntivo e osso de 
animais 
É estável ao ar quando seca e sujeita a decomposição 
microbiana quando expostas em locais úmidos. 
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Esquema da Manipulação de Cápsulas 
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Manipulação de Cápsulas 
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Cápsulas Manipuladas pela Divisão de Farmacotécnica e Fitoterapia 
 
ANTIBACTERIANOS 
• AZITROMICINA 500 MG 
• CLARITROMICINA 250 MG 
 
ANTIFÚNGICOS 
• FLUCONAZOL 150 MG 
• CETOCONAZOL 200MG 
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FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Cápsulas Gelatinosas Moles 
São preparadas com películas de gelatina às quais se acrescenta 
glicerina ou um álcool poli-hídrico, como o sorbitol, para tornar a 
gelatina elástica ou parecida com um plástico. 
1. Fármacos líquidos; 
2. Substâncias voláteis; 
3. Medicamentos que se 
oxidam quando em 
contato com o ar. 
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Comprimidos 
Os comprimidos são feitos pela compressão de 
material em pó ou granulado. Além dos 
ingredientes ativos, podem somar apenas alguns 
miligramas, eles contêm diluentes, ligantes, 
lubrificantes, corantes, aromatizantes e 
desintegrantes que ajudam o comprimido a se 
dissolver em meio aquoso. 
FORMAS FARMACÊUTICASEM FITOTERAPIA 
Comprimidos 
Podem ainda apresentar revestimento, feito 
de açúcar, corantes, gordura e cera. A sua 
função é proteger a parte central medicinal, 
para uma liberação controlada e retardada 
do componente ativo, aumento do prazo de 
validade e para mascarar sabores 
desagradáveis. 
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Formas Farmacêuticas Líquidas 
São preparações líquidas que contêm uma ou mais substâncias 
químicas dissolvidas num solvente adequado ou numa mistura de 
solventes mutuamente miscíveis. 
 
Podem ser classificadas em: 
• Soluções Orais 
• Soluções Auriculares 
• Soluções Oftálmicas 
• Soluções Tópicas 
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Extratos 
Os extratos podem ser líquidos, sólidos ou semi-sólidos e são obtidos 
através de vários métodos de extração e dissolução com solventes 
adequados, retirando dessa maneira os princípios ativos do vegetal. 
 
São preparações de base, uma vez que os extratos vegetais podem ser 
incorporados a outras formas farmacêuticas, como xaropes, suspensões e 
pomadas. 
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Tintura 
 As tinturas são preparações alcoólicas ou hidroalcoólicas 
resultantes da extração ou da diluição de um extrato de 
um fármaco. O fármaco pulverizado geralmente é extraído 
com álcool a 75ºGL, sendo que graduações mais baixas 
são apropriadas para princípios ativos hidrofílicos (taninos, 
heterosídeos e sais alcaloídicos) e graduações mais altas 
para ativos lipofílicos (óleos essenciais, alcalóides e 
agliconas). 
 
 É importante salientar que nas tinturas o fármaco é 
utilizado em concentrações de 20% normalmente. 
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Soluções Liquidas Orais 
As formas farmacêuticas mais usadas para administrar os 
medicamentos via oral são as soluções propriamente ditas, os xaropes 
e os elixires. 
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Xaropes 
Os xaropes são preparações aquosas concentradas de açúcar (em 
geral de 60% a 80%) ou de outra substância que o substitua, com ou 
sem acréscimo de flavorizantes e princípios ativos. 
Sua finalidade é servir de veículo com sabor agradável para 
fármacos que lhes são acrescentados. 
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Preparação dos Xaropes 
DISSOLUÇÃO COM 
AQUECIMENTO 
DISSOLUÇÃO COM AGITAÇÃO E SEM 
AQUECIMENTO 
SACAROSE CONSERVANTES 
FLAVORIZANTES 
CORANTE 
PRINCÍPIO ATIVO 
SACAROSE 
ÁGUA ESTÉRIL 
SOLUTOS 
PREVIAMENTE 
DISSOLVIDOS 
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Dextrose 
Levulose 
INVERSÃO DO AÇÚCAR 
Ocorre devido ao SUPERAQUECIMENTO da Sacarose. 
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INVERSÃO DO AÇÚCAR 
1. O açúcar invertido é mais doce que a sacarose 
2. O xarope normalmente escurece 
3. Caramelização da sacarose 
4. São mais susceptíveis à fermentação e ao 
desenvolvimento bacteriano 
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Elixires 
Os elixires são soluções hidro-alcoólicas transparentes, edulcoradas 
e geralmente flavorizadas para melhor viabilizar a 
palatabilidade. 
 
 
 
 
Preparação dos Elixires 
1. Adição de um fármaco a um veículo de sabor agradável. 
2. Diluição de um elixir medicinal já existente. 
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Soluções Propriamente Ditas 
Por definição, soluções são misturas homogêneas. 
Como se prepara uma Solução? 
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SOLUÇÕES ORAIS MANIPULADAS PELA DIVISÃO DE 
FARMACOTÉCNICA E FITOTERAPIA 
ADOÇANTE ARTIFICIAL 
CICLAMATO SÓDICO 12G 
SACARINA SÓDICA 6G 
NIPAGIN 0,15G 
NIPAZOL 0,05G 
ÁGUA DESTILADA ESTÉRIL 100ML (Q.S.P.) 
 
XAROPE SIMPLES 
SACARINA FARMACÊUTICA 85G 
NIPAGIN 0,1G 
NIPAZOL 0,035G 
ÁGUA DESTILADA ESTÉRIL 100ML (Q.S.P.) 
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Semi-sólidos 
São Formas Farmacêuticas líquidas que 
contêm substâncias ativas não dissolvidas, mas 
dispersas num veículo. 
• SUSPENSÕES 
• EMULSÕES 
• GÉIS 
• POMADAS 
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Suspensões 
São misturas de partículas sólidas em meio líquido. 
 
Características: 
 
• As partículas precipitam quando a suspensão fica em repouso; 
• Agitar antes da administração  Dispersão do pó compactado; 
• Adiciona-se agentes floculantes  Tween (polisorbatos) 
• Distribuição uniforme das partículas  Tamisação 
• Velocidade de sedimentação  adiciona-se um agente suspensor, 
normalmente polímeros de celulose (p. ex., carbopol e celulose 
microcristalina). 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
SUSPENSÃO ESCABICIDA XAMPÚ DE ENXOFRE 
CICLAMATO SÓDICO 12G 
SACARINA SÓDICA 6G 
NIPAGIN 0,15G 
NIPAZOL 0,05G 
ÁGUA DESTILADA ESTÉRIL 100ML (Q.S.P.) 
 
BENZOATO DE BENZILA 
SACARINA FARMACÊUTICA 85G 
NIPAGIN 0,1G 
NIPAZOL 0,035G 
ÁGUA DESTILADA ESTÉRIL 100ML (Q.S.P.) 
SUSPENSÕES MANIPULADAS PELA DIVISÃO DE 
FARMACOTÉCNICA E FITOTERAPIA 
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FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Emulsões 
São formas farmacêuticas obtidas à partir da mistura de uma fase 
oleosa (óleos ou vaselina) dispersas numa fase aquosa ou vice-versa, 
e estabilizadas devido a adição de um tensoativo (agente 
emulsificante) à mistura. 
 
Tipos de Emulsões 
 
 Óleo em Água (O/A) Água em Óleo (A/O) 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
Características da Emulsões 
 
• A fase interna é chamada de fase dispersa ao M.O.; 
• A fase externa é chamada de fase dispersante ao M.O.; 
• Para se preparar uma emulsão estável é necessário que se use um 
agente emulsificante; 
• A viscosidade varia dependendo dos componentes; 
• As emulsões podem ser aplicadas via oral, tópica ou parenteral. 
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Preparação das Emulsões – Cremes e Loções 
Fase Oleosa 
Fase Aquosa 
60°C 
70°C 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
EMULSÕES MANIPULADAS PELA DIVISÃO DE 
FARMACOTÉCNICA E FITOTERAPIA 
CREME BASE 
CICLAMATO SÓDICO 12G 
SACARINA SÓDICA 6G 
NIPAGIN 0,15G 
NIPAZOL 0,05G 
ÁGUA DESTILADA ESTÉRIL 100ML (Q.S.P.) 
 
- CETOCONAZOL CREME 2% 
- CONFREI CREME 5% 
- IRGASAN CREME 
 
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Géis 
Os géis são definidos como sistemas semi-sólidos constituídos por 
dispersões de pequenas partículas inorgânicas ou de grandes moléculas 
orgânicas, encerradas e interpenetradas por um líquido. 
Preparação dos Géis com CARBOPOL 
1° 2° 
24h 
GLICERINA + NIPAGIN ÁGUA + 
TRIETANOLAMINA 
pH = 7,0 
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Pomadas 
São preparações semi-sólidas para a aplicação externa. 
Classificação: 
- Medicinais  onde se tem a incorporação do p.a.; 
- Não-Medicinais  são chamadas de base para pomadas e são usadas 
por seus efeitos lubrificante ou emoliente ou como veículo para a 
preparação de pomadas medicinais. 
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Pastas 
Assim como as pomadas, destinam-se à aplicação externa da pele. 
Diferem das pomadas principalmente porque contêm maior 
percentagem de material sólido e, consequentemente, são mais firmes 
e espessas. 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA 
As ervas são trituradas junto a um óleo vegetal (utilizado 
normalmente como veículo) e são aplicadas quentes sobre a 
região afetada. : Aplicação de ervas sobre parte externa do 
corpo machucada, inchada ou dolorida. 
 
Pode ser feita: A partir de plantas frescas: Aplicadas 
diretamente na área afetada do corpo, sem preparação prévia. 
 
Ervas secas: Colocadas no interior de um saquinho e aplicadasfrias ou quentes, de acordo com o caso. Estas cataplasmas são 
recomendados para combater câimbras, nevralgias, dores de 
ouvidos,etc. 
Cataplasma 
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Forma de pasta: ervas socadas até formarem uma papa, 
que deve ser aplicada diretamente ou entre dois panos, no 
local afetado. Quando não se tem erva fresca, usa-se a seca. 
Aí é preciso água fervendo sobre as ervas, para auxiliar 
formação da papa. 
 
Compressas: Cozinhar ervas indicadas até se obter líquido 
bem forte (3 ou 4 vezes mais que o chá). A seguir mergulha-
se pano no líquido, que é torcido e aplicado diretamente na 
parte dolorida ou afetada. Pode ser fria ou quente. 
Cataplasma