45 pág.

Pré-visualização | Página 2 de 2
passado, presente e futuro Cinco dimensões principais: 3.Percepção • maneira como o sujeito percebe os fatos e atitudes em seu cotidiano e os reconhece psiquicamente 4.Fixação • capacidade de gravar imagens na memória 5.Conservação • refere-se tudo que o sujeito guarda para o resto da vida; a memória aparece como um todo e é um processo tipicamente afetivo), 6.Evocação • atualização dos dados fixados 7.A função mnésica • rapidez, precisão e cronologia das informações que o próprio paciente dá Memória Há dependência entre as associações: Semelhança Contraste Oposição Contigüidade Causalidade Reconhecimento Capacidade Intelectual Padrão de normalidade • autonomia • capacidade laborativa Oligofrenia é diferente de uma perda intelectiva, onde após o desenvolvimento psíquico ter atingido a plenitude ocorre uma baixa, indicando síndromes organocerebrais crônicas. Uma alteração de inteligência e memória pode indicar uma síndrome organocerebral crônica. Sensopercepção Fundamenta-se na capacidade de perceber e sentir. Experiências ilusórias ou alucinatórias acompanhadas de profundas alterações do pensamento. Ilusão é a percepção deformada da realidade, de um objeto real e presente, uma interpretação errônea do que existe. Sensopercepção Alucinação é uma falsa percepção, que consiste no que se poderia dizer uma “percepção sem objeto”, tipos: • Auditivas • Auditivo-verbais • Visuais • Olfativas • Gustativas • Cenestésicas (corpórea, sensibilidade visceral) • Cinestésicas (movimento) PensamentoPensamento Permite: Elaborar conceitos Articular juízos Construir Comparar Solucionar problemas Elaborar conhecimentos adquiridos, idéias Transformar e criar Investigação: 2. Curso 3. Forma 4. Conteúdo do pensamento Pensamento - Pensamento - Curso velocidade com que o pensamento é expresso • Acelerado • Retardado • Variações: • Fuga de idéias: – paciente muda de assunto a todo instante, sem continuidade, taquipsiquismo (comum na mania). • Interceptação ou bloqueio: – interrupção brusca (comum no esquizofrenia). • Prolixidade: – detalhista, rodeios e repetições, circunstancialidade; • Descarrilamento: – mudança súbita do assunto • Perseveração: – repetição dos mesmos conteúdos de pensamento (comum nas demências). Pensamento - Pensamento - Forma Maneira como o conteúdo do pensamento é expresso. • As desordens da forma ocorrem por: • Perdas (orgânicas) • Deficiência (oligofrenia) • Fusão ou condensação, desagregação ou escape do pensamento, pensamento imposto ou fabricado – onde pode se compreender as palavras que são ditas, mas o conjunto é incompreensível, cessando-se os nexos lógicos, comum na esquizofrenia. Pensamento - Pensamento - Conteúdo • As perturbações no conteúdo do pensamento estão associadas a determinadas alterações, como as obsessões, hipocondrias, fobias e especialmente os delírios. • Contra o delírio não há argumento – A incorrigibilidade (não há como modificar a idéia delirante por meio de correções). – A ininfluenciabilidade (a vivência é muito intensa no sujeito, chegando a ser mais fácil o delirante influenciar a pessoa dita normal). – A incompreensibilidade (não pode ser explicada logicamente). • Os delírios podem ser primários (núcleo da patologia) ou secundários (são conseqüentes a uma situação social, a uma manifestação afetiva ou a uma disfunção cerebral). Distinções a. Delirium – rebaixamento da consciência (delirium tremens; delirium febril); b. Delírio c. Idéia delirante – também chamada de delírio verdadeiro; é primário e ocorre com lucidez de consciência; não é conseqüência de qualquer outro fenômeno. É um conjunto de juízos falsos, que não se sabe como eclodiu. d. idéia deliróide – secundária a uma perturbação do humor ou a uma situação afetiva traumática, existencial grave ou uso de droga As idéias delirantes - expansão do eu: grandeza, ciúme, reivindicação, genealógico, místico, de missão salvadora, deificação, erótico, invenção ou reforma idéias fantásticas excessiva saúde capacidade física, beleza... - retração do eu: prejuízo, auto-referência, perseguição, influência, possessão, humildade, experiências apocalípticas- - negaçã o do eu: hipocon dríaco, negação e transf ormação corpora l, auto-acu sação, culpa, ruína, niilismo, tendênc ia ao su icídio Linguagem • Disartria – Dificuldade em pronunciar as palavras • Afasia – Dificuldade ou incapacidade de compreender e utilizar os símbolos verbais • Verbigeração – Repetição incessante de palavras ou frases • Parafasia – Emprego inapropriado de palavras com sentidos parecidos • Neologismo Criação de palavras novas • Mussitação – Tom baixo • Logorréia – Fluxo incessante e incoercível de palavras • Para-respostas – Responde a uma indagação com algo que não tem nada a ver com o que foi perguntado Afeto Satisfação ou frustração das suas necessidades. Tonalidade afetiva •euforia, •tristeza, •irritabilidade, •angústia, •ambivalência •labilidade •incontinência emocional Humor Emoção difusa e prolongada que matiza a percepção que a pessoa tem do mundo. •Deprimido •Angustiado •Irritável •Ansioso •Apavorado •Zangado •Expansivo •Eufórico •Culpado •Atônito • Fútil •Autodepreciativo Os tipos de humor dividem-se em: - normotímico: normal; - hipertímico: exaltado; - hipotímico: baixa de humor; - distímico: quebra súbita da tonalidade do humor Vontade • O indivíduo pode se apresentar • normobúlico (vontade normal) • ter a vontade rebaixada (hipobúlico), • Uma exaltação patológica (hiperbúlico), • pode responder a solicitações repetidas e exageradas (obediência automática), • pode concordar com tudo o que é dito, mesmo que sejam juízos contraditórios (sugestionabilidade patológica), • realizar atos contra a sua vontade (compulsão), • duvidar exageradamente do que quer (dúvida patológica), • opor-se de forma passiva ou ativa, às solicitações (negativismo) Pragmatismo Aqui, analisa-se se o paciente exerce atividades práticas como comer, cuidar de sua aparência, dormir, ter autopreservação, trabalhar, conseguir realizar o que se propõe e adequar-se à vida. Consciência da doença atual Verifica-se o grau de consciência e compreensão que o paciente tem de estar enfermo, assim como a sua percepção de que precisa ou não de um tratamento. Juízo Crítico • Crítica da realidade • Avaliação do entrevistador do conjunto de dados obtidos a partir do exame psíquico Conclusão • Parecer do entrevistador