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Pilates, na terceira idade
Talita Holz da Silva
Prof. Orientador
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Bacharel em Educação Física- EFL 0131 – Estágio II 
22/06/18
RESUMO
Diversos estudos apontam os benefícios da atividade física na terceira idade. Dentre elas o método Pilates vem se tornando cada vez mais popular. No método é possível a correção postural, realinhamento muscular proporcionando uma qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução dos alunos na prática do Pilates, a intervenção ocorreu durante o período do estágio. Nos alunos analisados foi notada uma melhora na execução dos movimentos e ganho de mobilidade.
Palavras-chave: pilates, terceira idade, qualidade de vida.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho visa a área de grupos especiais. O estágio foi executado com alunos ativos de Pilates, que não apresentam nenhuma patologia, variando de sessenta e cinco a oitenta anos de idade. As aulas foram executadas em duplas no espaço destinado ao Pilates com aparelhos e solo, dentro de uma academia. A academia conta com uma ótima infraestrutura, sala ampla para a prática da atividade, onde é oferecido todo suporte aos funcionários e estagiários.
Após efetuar análise dos alunos durante as aulas, podemos afirmar a melhora na qualidade de vida destes, com o embasamento prático.
	2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A população de idosos está aumentando a cada dia, em busca de qualidade vida estas pessoas vêm se tornando adeptos a algum tipo de atividade física. 
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), indivíduos idosos devem fazer atividades de força muscular (duas vezes por semana ou mais que envolva a maioria dos grupos musculares) e aeróbicas (pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada ou 75 minutos de intensidade vigorosa ou uma combinação dessas duas, por semana), com o objetivo de reduzir o risco de mortalidade por todas as causas, infarto, hipertensão e diabetes.
	Na terceira idade acaba surgindo algumas dificuldades no equilíbrio, na postura, encurtamento muscular, diminuição da coordenação, movimentos reduzidos. Estas dificuldades podem ser supridas ou melhoradas com a prática do Pilates, que tem como princípios básicos: respiração, concentração, centro, controle, precisão, fluxo. 
A prática do método Pilates pela população idosa, os exercícios devem ser direcionados ao fortalecimento da musculatura necessária às atividades cotidianas, reproduzindo tais gestos e atividades, especificamente, almejando ganhos na autonomia e independência, levando ao melhor desempenho, a ganhos nas suas capacidades funcionais e a uma qualidade de vida satisfatória (ALMEIDA, 2005; CAMARÃO, 2004; CURI, 2009; PEREIRA, 2009).
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Ocorreu uma boa participação dos alunos durante as atividades propostas pelo professor, quanto por mim durante o período de observação e realização do estágio, não havendo contratempos. As aulas são em duplas, com duração média de cinquenta minutos, variando os exercícios em alongamentos, fortalecimentos e propriocepção.
Neste período de observação e execução do estágio foi visível a variação de aluno para aluno, alguns com maior flexibilidade e disposição, outros com menos. Em alguns casos não podendo ser executadas as mesmas atividades para os alunos, assim tendo que modificar exercícios ao decorrer da aula, mas nada que não fosse suprido.
Ficando fácil identificar a evolução de cada um, claro cada um na sua particularidade. Alguns casos com maior mobilidade, em outros menor. Pelo período de duração da análise pode- se considerar como satisfatório, pois todos os alunos obtiveram evolução neste período.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
Para minha formação o estágio foi de grande valia, pois dentro do método Pilates descobri nele maneiras de reabilitar, assim podendo proporcionar uma melhora satisfatória na qualidade de vida das pessoas.
O mais fascinante no método é a evolução, as vezes muito pequena, mas ao mesmo tempo uma grande conquista. Para alguns, certos movimentos são executados sem serem percebidos, no caso dos alunos simples evoluções fazem a diferença.
Ao conversar com os alunos os relatos de quem prática o método a mais tempo é fascinante, pois tem aquele que não conseguia mais amarrar os calçados e hoje consegue fazer sozinho. A dona de casa que não conseguia manter os braços erguidos para estender roupas na corda, hoje fica o tempo que quiser sem sentir desconforto. Outra manifesta a felicidade de agachar e levantar, sendo que para guardar os alimentos no armário necessitava ficar sentada. Adolescente com problemas de coluna, devido à má postura sendo reabilitadas tendo a alivio da dor e correção postural. 
REFERÊNCIAS
 
ALMEIDA, C. M. A. de. Abordagem ergonômica da contribuição da fisioterapia para a melhoria da execução das atividades da vida diária pelos idosos portadores da doença de Parkinson. Niterói: UFF, 2005.
CAMARÃO, T. Pilates no Brasil: corpo e movimento. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
CURI, V. S. A influência do método pilates nas atividades de vida diária de idosas. Porto Alegre, PUC- Rio Grande do Sul, 2009. Disponível em http://www.portalsaudebrasil.com/artigospsb/pilat049.pdf. http://revistapilates.com.br/2017/05/20/34-frases-de-joseph-pilates/
IBGE. Censo 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br
PEREIRA, C. A. Treinamento de força funcional: desafiando o controle postural. São Paulo: Fontoura, 2009.
U.S. Department of Health and Human Services (United States). 2008 physical activity guidelines for Americans. Washington, DC, U.S. Department of Health and Human Services. Disponível em: www:health.gov/paguidelines/ guidelines/chapter5.aspx

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