Pensamento e Linguagem V2

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Pensamento
Ferramenta que permite modelar o mundo e interagir com ele efetivamente para atingir metas, planos e desejos. Pensar está presente o tempo todo em nós, alguns pesquisadores acreditam que o sonho é resultado dos pensamentos. 
Pensamento ou cognição é a atividade mental associada com o processamento, a compreensão e a comunicação de informação. 
Pensamento Concreto
Se forma a partir de percepção da representatividade de objetos reais. 
Pensamento Abstrato
Há criações de conceitos e noções gerais. 
Inteligência
Capacidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair idéias, compreender idéias e linguagem e aprender. É a faculdade do conhecer. 
Cognição
É o ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação; pensamento e linguagem. É a faculdade de adquirir um conhecimento. 
A psicologia cognitiva estuda a cognição, os processos mentais que estão por trás do comportamento. 
Alicerces do Pensamento:
Linguagem: Lembrar de relatividade de Whorf (As palavras podem facilitar ou limitar o pensamento. Pessoas pensam diferente se possuem linguagens diferentes);
Imagens: Forma de sem palavras, baseada nas experiências sensoriais; 
Conceitos: Abreviações das coisas que conhecemos. Ex: Um dado. Se não tivéssemos esse conceito, teríamos esse conceito, teríamos que descrevê-lo. 
Inteligência Emocional
Capacidade humana de perceber emoções assimilá-las com base nos sentimento, avaliá-las e generalizá-las. 
A inteligência emocional é a habilidade de perceber, expressar, compreender e regular emoções. As pessoas emocionalmente inteligentes têm auto percepção. Podem controlar suas emoções sem se deixarem dominar pela depressão opressiva, pela ansiedade ou pela raiva.
	
Pode ser dividida em dois grupos:
1. Reações em direção aos sentimentos dos outros e às interações
Empatia;
Sociabilidade: iniciar, aprofundar e manter relações sociais; 
2. Reações do eu, dos próprios sentimentos
Autoconsciência: Perceber, distinguir e nomear os próprios sentimentos. 
Automutilação: Capacidade de traçar metas para si e permanecer nelas e se manter entusiasmado; 
Autocontrole: Administrar sentimentos e desenvolver habilidades pessoais para atingir tais metas; 
Inteligências Múltiplas: Gardner, 1994 
Derivada da insatisfação dos testes de QI que parecem classificar a inteligência de modo unitário, baseada em habilidades importantes para o sucesso escolar. 
Gardner entende que as habilidades humanas não devem ser encaradas como verticais, ou seja, umas melhores que as outras, mas verticais. 
A visão vertical parece valorizar umas em detrimento de outras para manutenção do status da cultura dominante. 
São 7 formas e elas são: 
Inteligência linguística; 
Inteligência musical;
Inteligência corporal-cinestésica; 
Inteligência lógico-matemática; 
Inteligência espacial; 
Inteligência interpessoal;
Inteligência intrapessoal. 
Em princípio, usamos todas elas para questionar e procurar respostas, elas podem ser desenvolvidas. 
Teorias da Inteligência 
Charles Spearman - Bastante geral, uma espécie de energia mental que flui ao longo de cada ação; 
Thurstone - Inteligência composta de sete tipos diferentes de capacidades mentais: 
Espacial;
Memória;
Velocidade de percepção;
Fluência verbal;
Capacidade numérica;
Raciocínio; 
Significado verbal 
Ela apesar em conjunto compõe a inteligência geral. 
 3. Cattell - Um dos teóricos dos traços, assim como Eysink. Ele fala sobre duas formas de inteligência: 
Cristalizada;
Fluida.
 4. Sternberg: Teoria Triárquica: A inteligência humana abrange a variedade muito ampla de capacidades. 
Componencial; 
Experimental; 
Contextual.
Altas Habilidades: Pessoa que possui capacidade mental significadamente acima da média. Como um talento a alta habilidade ou superdotação é a aptidão para a atividades intelectuais, artísticas ou esportivas que parecem ser inatas, uma vez que a pessoa superdotada parece apresentar tais habilidades sem que se possa explicar como aprenderam. 
Piaget: Construímos um modelo ou protótipo. Usamos esse protótipo em nosso pensamento. Quando encontramos novos objetos, nós os comparamos a esse protótipo para determinar o que eles são. 
TOMADA DE DECISÕES E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 
Resolução de Problemas: Atividade cognitiva que envolve reconhecimento de problema e estratégia de solução. 
Resolvemos alguns problemas por tentativa e erro.
Ex: Thomas Edson experimentou milhares de filamentos para a lâmpada elétrica antes de deparar-se com o que funcionava.
4 Aspectos gerais da resolução de problemas: 
Identificação
Preparação
Representações adequadas de Problemas
Solução 
Tomada de Decisões: Seleção de opções e escolha de qual será aplicada. 
O primeiro passo para solucionar um problema é a representação do problema, que significa interpretar ou definir 
Estratégias: Interpretado o problema analisada sua categoria, passamos a tentativa de solução do mesmo. 
ESTRATÉGIAS E AVALIAÇÕES DOS PROGRESSOS: 
Tentativa e erro: Esta é uma estratégia que funciona melhor quando há um número limitado de escolhas; 
Recuperação de informações: A recuperação de informações diz respeito a recuperar em sua memória informações sobre um problema similar. 
Algoritmos: Regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que levam à solução de um problema em um número finito de etapas: (resolver uma expressão numérica).
Heurísticas da escalada: Tentamos nos aproximar cada vez mais do nosso objetivo sem precisar voltar atrás. 
Subjetivos: divide-se o problema em partes menores e mais facilmente de serem administradas e solucionamos aos poucos. 
Retroação: A busca da solução começa pelo objetivo e retroage até a situação presente. A retroação é frequentemente utilizada quando o objetivo fornece mais informações que a situação presente e quando as operações envolvidas podem funcionar em duas direções. 
Insight: Algumas vezes nem percebemos que usamos alguma estratégia para solução de problemas, pois a resposta simplesmente nos ocorre. Chamamos esses lampejos de Insight. 
Quando nem percebemos que usamos alguma estratégia para a solução de problemas; a resposta simplesmente nos ocorre. Na experiência humana, o insight proporciona um senso de satisfação. Depois de resolver um problema difícil ou descobrir como solucionar um conflito, nós nos sentimos felizes. 
Avaliação: Avaliar é aperfeiçoar suas decisões. É pensar, depois do problema solucionado, se aquela estratégia foi bem-sucedida. 
OBSTÁCULOS A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
1º - Tendenciosidade em favor da confirmação: Um grande obstáculo para a resolução de problemas é a nossa ansiedade em buscar informações que confirmem nossas idéias. Tendência em favor da confirmação em seu raciocínio, aceitando como mais lógicas as conclusões que se coadunam com suas convicções.
2º - Fixação: A incapacidade de ver um problema a partir de uma nova perspectiva. Depois que representamos incorretamente o problema, é difícil reestruturá-lo. 
CRIATIVIDADE 
É a habilidade de produzir idéias que são novas e valiosas. As manifestações da criatividade variam de acordo com a cultura.
Os resultados dos testes de inteligência e criatividade sugerem que um certo nível de aptidão é necessário para a criatividade, embora não seja o suficiente. Em geral, as pessoas com pontuações altas de inteligência se saem bem nos testes de criatividade. Contudo, a inteligência não tem muita correlação com a criatividade. Aumentos na inteligência além de um limiar necessário não estão vinculados a aumentos na criatividade.
Explicando nossas Decisões 
Momento em que a gente tende a explicar para nós mesmos porque escolhemos o que escolhemos. 
Enquadramento: Explicar uma decisão exaltando os pontos positivos ou negativos dela em detrimento do seu oposto. 
Percepção Tardia: Achar que já sabíamos do resultado, seja do que escolhemos ou não escolhemosmas soubemos de algum modo o que aconteceu com quem o escolheu. 
“Se eu tivesse”: Afirmar o que teria acontecido se tivesse feito tal coisa, tais pensamentos vão contra os fatos. 
Conceitos
Ao pensar sobre eventos, objetos e pessoas em nosso mundo, nós simplificamos as coisas. Ou seja, agrupamos em conceitos. (Agrupamentos mentais de objetos, eventos e pessoas similares). 
Ex: O conceito de cadeira resume uma variedade de itens. 
Para Davidoff o conceito refere-se à representação mental de uma categoria ou hierarquia. 
Os conceitos permitem-nos ir além da informação que está diante de nós. Não precisamos entrar em contato direto com algo para que possamos ter muito conhecimento sobre. 
Em geral, os conceitos permitem-nos ir além da informação que está diante de nós. Não precisamos entrar em contato direto com algo para que possamos ter muito conhecimento sobre. Esta capacidade é fundamental para o pensamento. 
Hierarquia
Para simplificar ainda mais os conceitos são organizados em hierarquia. 
Ex: Um motorista de taxi organizar a cidade em setores geográficos, que subdividem em bairros e depois em quarteirões. 
Definição 
Formamos alguns conceitos por definição. 
Ex: Informados da regra de que um triângulo tem três lados, passamos a classificar todas as formas geométricas de três lados como triângulo. 
Categorias
As categorias parecem estar organizadas na mente como hierarquias semelhantes á da figura apresentada. 
As categorias se dividem em Clássico e Protótipo. 
O modelo clássico afirma que todos os exemplos de uma categoria compartilham propriedades comuns que definem o conceito. 
EX: se você tivesse que categorizar uma coruja pela primeira vez, poderia rapidamente comparar o animal com sua noção de ave com base nas características vistas em um grande número de pássaros. 
Protótipo. 
Com frequência, formamos conceitos pelo desenvolvimento de protótipos, um exemplo melhor de uma categoria específica. Ou seja, quanto mais uma coisa combina com o nosso protótipo de conceito, mais prontamente a reconhecemos como um exemplo de conceito.
Protótipo é um tipo de categoria ou classe e comporta por exemplos individuais.
Tomada de Decisões e formação de julgamentos.
Graças ao processamento automático de informações de mente, os julgamentos instintivos são instantâneos. Mas o preço que pagamos por essa eficiência pode as vezes ser o de custosos julgamentos errados. Para se ter uma idéia de como de vez em quando leva pessoas inteligentes a tomar decisões estúpidas.
A heurística da representatividade: Julga a probabilidade de coisas em termos de quão bem representem protótipos específicos.
A heurística da disponibilidade: Opera quando baseamos nossos julgamentos na disponibilidade de informações presentes em nossa memória. 
Raciocínio 
Ao raciocinar, organizamos nossas proposições para formar um argumento.
Raciocínio dedutivo (lógica): ao avaliar um argumento dedutivo, as vezes tentamos provar que conclusão resulta das premissas usando regras da lógica. Outras vezes, no entanto, usamos heurísticas, ou seja, princípios básicos que operam no conteúdo das proposições e não em sua forma lógica.
Ex: Se estiver chovendo vou pegar um guarda chuva. Esta chovendo, portanto vou pegar um guarda-chuva.
Raciocínio indutivo: é uma questão de probabilidades não de certezas. 
Ex: João fez graduação em psicologia e trabalha no hospital, logo é psicólogo.
TESTES DE INTELIGÊNCIA 
Os testes de Psicológicos devem atender a três critérios: Padronização, fidedignidade e validade.
Devem apresentar a pontuação em percentil (padronização): Indicam a porcentagem das pessoas que obtêm a mesma pontuação, ou mais baixa que outra pessoa.
Devem apresentar confiabilidade (fidedignidade): Refere-se a consistência de medida de um teste, ou seja, um teste é confiável quando produz resultados semelhantes ao ser repetido.
Devem apresentar validade: Refere-se à habilidade de um teste de medir aquilo que é designado a medir.
Galton – Era primo de Darwin e influenciado por suas teorias de evolução. Queria medir as características humanas a fim de selecioná-las. Decidido a quantificar a superioridade humana, ele tentou medir a capacidade mental inata. Embora falhasse em seus esforços, criou algumas técnicas estatísticas usadas ainda hoje.
Binet – Iniciou desenvolvendo um teste objetivo para identificar crianças que tivessem probabilidades de enfrentar dificuldades nos cursos normais. Binet e Simon resolveram medir o que veio a ser chamado de idade mental e sua correlação com a idade cronológica.
Terman – Considerava apenas um guia prático para identificar crianças com dificuldade de aprendizagem e que precisavam de ajuda especial.