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RESENHA UMA ABORDAGEM SISTEMICA DA ATUAL CRISE AMBIENTAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia 
Disciplina: Meio Ambiente e Sustentabilidade 
Professor: Antônio Alves Dias Neto 
RESENHA 
 
Texto: UMA ABORDAGEM SISTÊMICA DA ATUAL CRISE AMBIENTAL 
 
Desde a idade da pedra as coisas progridem sempre no sentido de estarem em 
mudança. Em um estado inicial, a natureza domina o homem. Éramos parecidos com os 
mesmos caçadores do período paleolítico, mas a partir da I Revolução Industrial, quando o 
espírito cientifico no meio técnico e artesanal serve como fundamento para alicerçar a aliança 
entre ciência e técnica, possibilitando ao homem a ampliação de suas capacidades intelectuais 
havendo o desenvolvimento da ciência e o surgimento de sociedades tecnológicas. Tanto na 
natureza como na sociedade, parece haver uma clara tendência no aumento da complexidade, 
enquanto esta mudança prossegue. Mas tendemos a nos enganar sobre as mudanças que 
sempre se resultam em melhorias, do ponto de vista humano. 
Paira o perigo do tecnopólio: a submissão de todas as formas de vida cultural à 
soberania da técnica e da tecnologia (POSTMAN, 1994). 
Com este enredo inicial, realizando uma breve e profunda introdução histórica acerca do 
desenvolvimento da sociedade tecnológica, o autor Eduardo L. Kruger envolve conceitos de 
diversas ciências e autores a fim de discutir a polêmica situação da atual crise ambiental no 
mundo. Utilizando ricas referências para argumentar esta temática, o autor tem como objetivo 
informar e alertar sobre a provável tendência de exterminação de nossa espécie que o planeta 
encaminha-se. Afirma também que os problemas ambientais que sofremos são graves, mas 
que têm solução. 
É interessante observar que no decorrer do texto de Eduardo Kruger sempre se remete 
as situações históricas para justificar e apresentar o cenário catastrófico discutido pelos 
ambientalistas de nossa época. E esta situação atual é prevista desde o século XX, como no 
relatório elaborado pelo Clube de Roma que reunia cientistas da época, onde um economista 
renomado já elaborava metas para garantir o bem da humanidade como um todo. E diante da 
previsão para o comportamento ambiental e a veracidade dos fatos este clube se consolida. 
Outra questão muito relevante - que é responsável pela aceleração progressiva e 
inexorável dos objetos tecnológicos, influenciado diretamente no aumento de detritos, 
poluentes e à degradação do meio ambiente, sem ter em vista os impactos ambientas em 
escala planetária - é o posicionamento das nações diante da situação e os entraves políticos, a 
questão em si é politicamente econômica, pois as nações não consideram o limite dos 
produtos naturais, exploram e produzem sem considerar o tempo de regeneração do 
ecossistema. Para exemplificar uma dessas problemáticas o autor utiliza recursos como 
gráficos, apontando a produção do ramo automotivo, onde se há um desenvolvimento de frota 
de carros maior do que a demanda de combustíveis fósseis. 
O autor denomina nosso planeta como um sistema, e se o homem não considerar seus 
limites, e compreender que ele é apenas um componente desta sistemática, e que como em 
qualquer outro sistema, deva ser assegurada sua estabilidade, esta estabilidade se daria ao aliar 
a tecnologia criada e fazê-la como função reguladora, monitorando as constantes variáveis e 
identificando os agentes causadores do impacto. Resumindo sua sugestão para a problemática 
da atual crise ambiente: deve- se haver um controle global, partindo desde as entidades 
básicas e locais, envolvendo todos os indivíduos responsáveis para a melhoria e 
acompanhamento deste processo.

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