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A SÍNDROME DE DOWN E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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A SÍNDROME DE DOWN E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
XAVIER, Danniella
UNINTER
Resumo
A síndrome de Down é uma anormalidade cromossômica que se caracteriza pela pessoa apresentar um cromossomo 21 a mais. Os portadores dessa síndrome têm algumas características específicas como olhos puxados, cabeças arredondadas, baixa estatura, arcada dentaria pequena, entre outras. A inclusão de portadores de síndrome de down em escolas regulares é um desafio, mas é também uma solução para o bom desenvolvimento desses indivíduos. Eles precisam se socializar e conviver com outras pessoas, pois são muito carinhosos e amorosos com quem eles convivem. A existência de uma professora específica para acompanhar esse aluno é de extrema importância, pois o professor regular da turma não tem condições de atender a turma regular e o aluno sindrômico.
Palavras-chave: Síndrome de down. Inclusão. Educação.
A síndrome de Down é considerada é uma anormalidade, ou seja, uma desordem cromossômica que se caracteriza pela trissomia do cromossomo 21. Os portadores desta síndrome apresentam três cromossomos 21, ao invés de dois. Além disso, estudos apontam que existem outros problemas cromossômicos em crianças com Síndrome de Down. A ocorrência da síndrome pode acontecer em todas as famílias independentemente de cor, raça, sem nenhuma relação com o nível cultural, social, ambiental, econômico, etc. Ela pode ser diagnosticada na gestação quando a mãe está na fase do pré-natal, por meio de exames clínicos (PAIVA et al., 2018).
Através de algumas características o diagnóstico da síndrome pode ser feito também após o nascimento da criança. As características que são muito comuns aos portadores de síndrome de Down são: cabeça mais arredondada, olhos puxados, boca pequena, cabelo lisos e com falhas, podem apresentar baixa estatura, arcada dentária pequena, entre outros (PAIVA et al., 2018).
Em geral, os alunos com síndrome de down são mais calmos e escutam mais os professores, além disso demonstram muito carinho pelo professor que os acompanha. Apesar disso, eles não gostam de ser contrariados, então se quiserem fazer alguma coisa que não pode, é necessário um cuidado muito grande na hora de repreendê-los para que eles não fiquem agressivos (PACHECO; OLIVEIRA, 2011).
Existem graus diferentes dessa síndrome, então é necessário conhecer cada sindrômico para descobrir quais são as suas necessidades e características comportamentais.
Quando se fala em escola inclusiva é importante lembrar que o simples acesso da criança com síndrome de Down numa classe regular não é sinônimo de inclusão, pois incluir significa dar condições para que as crianças com necessidade educacionais especiais se apropriem do conhecimento e passem por transformações essenciais, que as tornem capazes de desenvolver as estruturas humanas fundamentais do pensamento, através das interações sociais em seu ambiente escolar (PACHECO; OLIVEIRA, 2011).
Uma escola inclusiva para esta síndrome pode adotar a convivência do sindrômico com os outros alunos, inclusos ou não, na mesma sala de aula. Porém, é necessário um professor exclusivo para esse aluno, pois ele demanda um cuidado característico, o qual o professor regular não terá tempo para realizar. Além disso, como na maioria das séries os professores são exclusivos de cada disciplina e trocam de sala de aula a cada 50 minutos, um professor especial para o sindrômico é importante, pois esse aluno precisa pega confiança e intimidade com seu professor para se desenvolver da melhor maneira possível. O professor que cuida do sindrômico precisa ser especializado e saber adaptar os conteúdos de maneira que o sindrômico não se sinta inferior aos demais.
Um professor regular apenas para cuidar do aluno sindrômico e da turma regular não conseguirá realizar as duas atividades de maneira satisfatória, pois na maioria das vezes são 40 alunos por classe, com uma aula que dura 50 minutos e com uma quantidade enorme de conteúdos que deverão dar conta. Não sobra tempo para dar uma atenção ao aluno com síndrome e não sobra tempo para preparar atividades adequadas a esses alunos e aos outros.
A convivência de alunos com algum tipo de necessidade especial com turmas regulares é positiva para os dois lados. O aluno com necessidade especial não se sentirá excluído e diferente da turma e criará amizades com todos os tipos de pessoas. Os alunos regulares serão beneficiados com essa convivência, de maneira que não vão achar uma anormalidade uma pessoa com alguma necessidade especial e vao saber como conviver com diversas situações.
A parte mais importante da convivência do portador de síndrome de down em uma classe de ensino regular é a socialização que ela tem. Apesar de não realizar as mesmas atividades que os outros alunos, essas crianças adquirem uma rotina semelhante à de qualquer outra criança. 
Além disso, na maioria dos casos os alunos conseguem aprender um mínimo de conhecimento cientifico, o qual os ajudará no decorrer da vida. Alguns alunos aprendem a decifrar as letras ou a ler, aprendem a conhecer os números e até a fazer alguns cálculos, desenvolvem seu lado artístico e não se sentem entediadas.
Em alguns estados do Brasil já existem esse tipo de situação, onde os alunos de síndrome de down frequentam classes regulares e são acompanhados por professores especiais. Porém, em alguns estados, ainda não houve o investimento necessário para esse tipo de educação e os alunos com algum tipo de deficiência são separados em escolas especiais, não convivendo com todos os tipos de pessoas e influenciando negativamente na socialização dos mesmos.
Apesar de não haver cura para esta síndrome, existem muitas pesquisas no mundo todo com o intuito de melhorar a qualidade de vida das pessoas sindrômicas. O mais importante é descobrir que o sindrômico pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançar crescentes níveis de realizações e autonomia. Sendo capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade, sendo como qualquer outra criança normal, em certos momentos (PAIVA et al., 2018).
Referências
PACHECO, Wellem dos Santos; OLIVEIRA, Marinalva Silva. Aprendizagem e desenvolvimento da criança com síndrome de Down: representações sociais de mães e professoras. Ciência e Cognição, Macapá, vol. 16, 2011.
PAIVA, Camila Foss, et al. Síndrome de down: etiologia, características e impactos na
Família. Faculdade de São Paulo, 2018.

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