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Resumo Anestesiologia – 2º prova Armamentário para administração Seringa Apoio/anel do polegar; Apoio dos dedos; Êmbolo; Adaptador de agulha; Corpo da seringa; Agulha Bisel; Haste; Calota; Adaptador da seringa; Extremidade que penetra no tubete; Calibre: Diâmetro da luz da agulha; Quanto menor o número, maior o diâmetro; Agulhas de calibre maior possuem menor deflexão e maior precisão; Quanto maior o ângulo do bisel, maior será a deflexão da agulha; Mais utilizados – 23,25,27,30; O principal fator que influencia a capacidade de aspiração é o calibre. Comprimento: Curta: 20mm Longa: 32mm Recomendações: Devem ser estéreis e descaráveis; Não devem ser introduzidas nos tecidos ate a calota; Nunca devem ser usadas em mais de um paciente; Devem ser trocadas após varias penetrações nos tecidos (3 ou 4) no mesmo paciente; A direção da agulha não deve ser mudada enquanto ela ainda estiver no tecido; Devem ser cobertas com um protetor quando não estiver em uso; Devem ser reencapadas pela técnica de “pesagem”. Tubete Tampa de alumínio; Cilindro de vidro/plástico; Diafragma; Êmbolo; Volume: 1,8mL Componentes: Sal anestésico: lidocaína, prilocaína, mepivacaína, articaína, bupivacaína; Antioxidante: bissulfito de sódio; Vasoconstritor: epinefrina, norepinefrina, corbadrina, fenilefrina, felipressina; Veiculo: agua destilada e soro fisiológico; Agente bacteriostático: metilparabeno; Recomendações: Nunca devem ser usados em mais de um paciente; Devem ser armazenados à temperatura ambiente; Não devem ser imersos em nenhum tipo de solução; Não devem ser utilizados fora do prazo de validade; Devem ser examinados cuidadosamente antes do uso. Anestésico tópico Sistema de injeção computadorizada de anestésicos locais Técnicas básicas de injeção Divisão da anestesia local: Usar uma agulha afiada esterilizada; Verificar o fluxo da solução de anestésico local; Posicionar o paciente; Preparar os tecidos: Secar os tecidos; Aplicar anti-séptico tópico (opcional); Aplicar anestésico tópico; Estabelecer um apoio firme para as mãos; Tencionar o tecido; Introduzir a agulha na mucosa; Observar e comunicar-se com o paciente; Avançar lentamente a agulha em direção alvo; Aspirar; Infiltrar lentamente a solução de anestésico local; Retirar a seringa lentamente; Avaliação física e psicológica do paciente Anamnese: “consiste na historia clinica do paciente, ou seja, é conjunto de informações obtidas pelo profissional de saúde por meio de entrevista previamente esquematizada.” Ambiente tranquilo; Boa relação profissional-paciente; Apresentação; Posição do profissional; Linguagem acessível; Definição do perfil do paciente; Elementos: Identificação - nome, idade, cor, estado civil, naturalidade, profissão, religião. Queixa principal - motivo da consulta, duração do problema, eletivo ou urgência. Historia pregressa da moléstia atual – ampliação da queixa principal, ordem cronológica, sintomas, elaboração da hipótese diagnostica. Antecedentes pessoais – antecedentes fisiológicos e patológicos, medicações em uso, alergias. Antecedentes familiares – doenças adquiridas e hereditárias. Hábitos de vida – alimentação, atividades físicas regulares, hábitos, bebidas alcoólicas e drogas ilícitas. Historia sócio-economica – lugar de habitação, condições socioeconômicas, condições culturais, vida conjugal e questionamento familiar, crenças religiosas. Classificação do estado físico: ASA I: paciente com saúde normal. (Saudável) ASA II: paciente com doença sistêmica leve ou fator de risco de saúde insignificante. (Fumante, gestante, obesidade, asmático bem controlado, diabetes controlada, doença pulmonar leve...) ASA III: paciente com doença sistêmica grave, mas não incapacitante. (Diabetes não controlada, obesidade mórbida, hepatite ativa, doença cardíaca, abuso de álcool...) ASA IV: paciente com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida. (Insuficiência respiratória aguda, sepse...) ASA V: paciente moribundo que não se espera que sobrevida sem a cirurgia. (Doença cardíaca grave, disfunção de múltiplos órgãos, câncer terminal...) ASA VI: paciente com morte cerebral declarada cujo órgãos estão sendo removidos com proposito de doação. (Morte) Sinais vitais: Pulso (frequência cardíaca) É uma onda de distensão de uma artéria; Palpação do pulso radial ou carotídeo por 1 min; Avaliação da frequência, ritmo e amplitude; Frequência normal em adulto em repouso: 60 a 100 batimentos por minuto; Mais que 100 – Taquicardia; Menos de 60 – Bradicardia; Bebes: 100 a 170 BPM; Crianças de 2-10 anos: 70 a 120 BPM; Frequência respiratória Deve-se avaliar: ritimo, frequência e amplitude. Adulto = 14 a 18 Fr/min; 8-12 anos = 18-20 Fr/min; 2-8 anos = 20-25 Fr/min; 1-2 anos = 25-30 Fr/min; Bebês = 30-40 Fr/min. Traquipnéia: aumento da frequência respiratória no esforço físico, emoções, febre, doenças pulmonares e cardíacas; Bradipnéia: redução da frequência respiratória no sono, atletas hipertensão intracraniana, intoxicação exógenas; Apneia: parada respiratória; Eupneia: frequência, amplitude e ritmo normal; Dispneia: dificuldade respiratória; Temperatura Normal: axilar - 35,5 a 37°C bucal - 36 a 37,4°C retal - 36 a 37,5°C Febre: leve - 37 a 37,5°C moderada - 37,5 a 38,5°C elevada - acima de 38,5°C Pressão arterial É a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais, determinada pela quantidade de sangue bombeado pelo coração (pressão arterial sistólica) e pela resistência ao fluxo sanguíneo (pressão arterial diastólica). PA normal: < 120x80mmHg Pré-hipertensão: Sistólica - 120-139mmHg Diastólica - 80-89mmHg; Hipertensão: > 140x90mmHg Recomendações: Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo; Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes; Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito; Posicionar o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido; Solicitar para que não fale durante a medida. Idade: as funções de absorção, metabolismo e excreção podem estar diminuídas em pessoas idosas, aumentando a meia-vida da droga, elevando os níveis sanguíneos circulantes e aumentando o risco de superdosagem. Massa corpórea: quanto maior a massa magra de um paciente, maior será a dose de uma droga que pode ser tolerada antes que haja reações de superdosagem. Problemas cardiovasculares: Protocolo de redução de ansiedade; Utilizar prilocaína 3% com felipressina 0,03UI nos procedimentos que não necessitam hemostasia. Dose máxima de adrenalina: 0,04mg 1:50.000 – 1 tubete; 1:100.000 – 2 tubetes; 1:200.000 – 4 tubetes; Pacientes saudáveis Dose máxima de adrenalina de 0,2mg ou 200ug por consulta. Pacientes comprometidos Dose máxima recomendada de 0,04mg ou 40ug por consulta. Problemas cardiovasculares: Angina pectoris: leva a uma discrepância entre a demanda de oxigênio do miocárdio e a capacidade das artérias coronárias de suprir sangue oxigenado. O uso prudente de vasopressores em anestésicos locais não é contraindicado na angina estável. Infarto do miocárdio: procedimento seletivos devem ser adiados por 6 meses, pois um reinfarto é mais provável de ocorrer durante este período. Verificar se fazem uso de anticoagulantes. Acidente vascular cerebral: procedimentos eletivos devem ser adiados por 6 meses. Disritimias: a presença de marcapasso não requer antibiótico profilático. Verificar se fazem uso de anticoagulantes. Em pacientes com marcapasso, anestésicos com vasopressores podem ser administrados com segurança. A administração de anestésicos com adrenalina é relativamente contraindicada. Insuficiência cardíaca congestiva: ocorre quando o miocárdio doente é incapaz de corresponder ao debito cardíaco requisitado pelo corpo. Pacientes ASA III e IV provavelmente demonstrarão algum grau de perfusãohepática reduzida, levando a um aumento da meia-vida dos anestésicos locais do tipo amida. Coagulopatias: na presença de coagulopatias ou outros distúrbios hemorrágicos, técnicas de injeção com uma maior incidência de aspiração positiva devem ser evitadas em fator das técnicas supraperiosteais, do ligamento periodontal, intra-osseas ou outras com menor tendência a causar sangramento. Problemas relacionados ao sangue: Anemia: a presença de metemoglobienemia congênita ou idiopática representa uma contraindicação relativa à administração de procaína. Outras formas de anemia, ferropriva e falciforme, não influencia a administração de anestésicos locais com ou sem vasopressores. Colinesterase plasmática atípica: anestésicos locais do tipo éster são hidrolisados no sangue pela enzima colinesterase plasmática, que é sintetizada no fígado. Representa contraindicação relativa aos anestésico do tipo éster. Problemas respiratórios: Asma: solicitar ao paciente que leve o broncodilatador na consulta. Doença pulmonar obstrutiva crônica: evitar drogas que deprimam o sistema respiratório. Alterações renais: Pacientes com insuficiência real poderiam teoricamente acumular altas concentrações de anestésicos locais no sangue, aumentando o risco de superdosagem. Em situações clinicas reais, as doses usuais de anestésicos não representam um aumento do risco para estes pacientes. AIDS Aumenta o risco de disfunção hepática. Em pacientes ASA IV, a meia-vida dos anestésicos do tipo amida pode ser prolongada significativamente aumentando assim o risco de superdosagem. Epilepsia ou convulsões: Reações de superdosagem sereva de anestésicos locais manifestam-se clinicamente por convulsões tonico-clonicas generalizadas. A administração de anestésicos locais são uma contraindicação em pacientes com tendência a convulsões. Gravidez: É seguro utilizar anestésicos locais com ou sem vasoconstritores. Não utilizar felipressina, adiar o tratamento eletivo para 2º ou 3º trimestre de gestação. Preparo do paciente: Explicar o que vai acontecer e o que será sentido durante e após a anestesia; Falar durante o procedimento; Formigamento: sensação transitória; Evitar palavras: dor, agulha, injeção, cirurgia; Reforçar comportamento positivo e censurar negativo; Condicionamento psicológico (DOR) Traumas em tratamentos pregressos Resposta complexa na criança Nem sempre são capazes de descrever claramente suas sensações e experiências pessoais Medo/ansiedade – potencializa a dor Manifestações comportamentais – choro, queixas, gritos, gemidos Manifestações motoras Aspecto psicológico: Pacientes apreensivos, que reage excessivamente ao estimulo são mais propensos a necessitar de maior dose de anestésico local; O limiar de condução do anestésico local é menor em pacientes temorosos e apreensivos; Técnicas Anestésicas Maxilares Anestesia Terminal – analgesia dos ramos terminais maiores de um nervo. Anestesia Regional – bloqueio dos ramos dos nervos. Anestesia Troncular – bloqueio dos ramos do nervo trigêmeo. Anestesia Terminal Infiltrativa Supraperiostal Indicada para anestesia de qualquer dente maxilar; Ponto de punção: fórnice do vestíbulo adjacente ao dente; Região anestesiada: mucosa vestibular e dente em questão; Inserção da agulha paralela ao longo eixo do dente, bisel voltado para o osso, depositar a solução anestésica próximo ao ápice do elemento, próximo ao periósteo, porem sem toca-lo; ½ a ¾ do tubete por dente; Anestesia Terminal Infiltrativa Subperiosteal O anestésico é depositado sob o periósteo, junto ao tecido ósseo. Anestesia Terminal Infiltrativa Intraóssea Penetra-se inicialmente no tecido ósseo com uma broca, introduz a agulha e deposita o anestésico no osso medular entre as corticais ósseas. Anestesia Terminal Infiltrativa Intraligamentar É injetado pequenas quantidades de anestésico com baixa pressão no espaço do ligamento periodontal, entre o dente e o osso. Anestesia Terminal Infiltrativa Intraseptal Este tipo de anestesia é realizado no septo de dois dentes contíguos. Anestesia: alvéolo, membrana peridental e câmara pulpar. Anestesia Terminal Infiltrativa Intrapulpar Deposição do anestésico diretamente na câmara pulpar, com fortes dores ao paciente. Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Superior Anterior (Infraorbitário) Ponto de punção: fórnice do vestíbulo na altura do 1º pré molar maxilar; Nervos anestésicos: Nervo Infraorbitário (pálpebra inferior, lateral do nariz e lábio superior), Alveolar superior anterior e médio; Dentes anestesiados: Incisivo Central, Incisivo Lateral, Canino, 1º Pré-molar e 2º Pré-molar maxilares do lado abordado; Inserção da agulha paralela ao longo eixo dos dentes, cerca de 16mm, bisel voltado para o forame infraorbitário, com agulha longa. Risco de anestesia dos nervos motores do olho; De ¾ a 1 tubete; Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Superior Médio Dentes anestesiados: 1° e 2º pré-molares superiores e raiz mesiovestibular do 1º molar superior. Inserção da agulha na altura da pega mucovestibular acima do 2º pré-molar superior. Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Superior Posterior Também chamada de anestesia Pós-túber (Bloqueio da tuberosidade) ou Bloqueio Zigomático; Ponto de punção: fórnice do vestíbulo entre 1º e 2º molar; Pontos de referencia: tuberosidade e processo zigomático da maxila; Nervo anestesiado: Alveolar superior posterior; Dentes anestesiado: 1º, 2º e 3º molares maxilares; Frequentemente a raiz mesio vestibular do 1º Molar Superior não é anestesiada nesta técnica; Inserção da agulha curta em 45º ao longo eixo do dente para cima, para trás e para dentro, bisel voltado para o osso, inserir cerca de ¾ da agulha. Altura da prega mucovestibular acima do 2º molar superior. Cerca de 1 tubete. Bloqueio Regional do Nervo Maxilar Bloqueio Regional do Nervo Nasopalatino Ponto de punção: forame incisivo sob a papila incisiva; Nervos anestesiados: nasopalatinos; Região anestesiada: mucosa palatina da região anterior (desde da face mesial do 1 pré-molar direito ate a face mesial do 1º pre-molar esquerdo) Inserção da agulha paralela ao longo eixo do incisivos centrais, penetração cerca de 4mm, bisel voltado para o forame, com agulha curta. Depositar a solução anestésica cerca de ¼ do tubete; Bloqueio Regional do Nervo Palatino Maior Ponto de punção: cerca de 1cm acima da distal do 2º molar, mesialmente ao forame palatino maior; Nervo anestesiado: Palatino maior; Região anestesiada: mucosa palatina da região posterior do palato duro (tecidos moles sobrejacentes posteriormente ate o 1º pré-molar e medialmente ate a linha media) Inserção da agulha em 90º ao longo do eixo dos dentes, cerca de 1mm, bisel voltado para o forame, com agulha curta; Cerca de ¼ do tubete; Bloqueio Troncular do Nervo Maxilar (Tuberosidade Alta) Abordagem da tuberosidade alta; Introdução na altura da prega mucovestibular, acima da face distal do 2º molar superior (para dentro, para trás e para cima em um só movimento) Área-alvo: nervo maxilar no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina; Ponto de referencia: tuberosidade e processo zigomático da maxila; Essa técnica serve para remover qualquer dente da maxila. Bloqueio troncular do Nervo Maxilar (Canal Palatino Maior – Técnica de Carrea) Abordagem pelo canal palatino maior (Técnica de Carrea) Introdução nos tecidos moles palatinos diretamente sobre o forame palatino maior; Ponto de referencia: forame palatino maior, junção do processo alveolar maxilar, osso palatino; Estruturas anatômicas da Fossa Infratemporal: Mm. Pterigóideos medial e lateral Artéria maxilar Plexo venoso pterigóideo Ramos do nervo mandibular Técnicas Anestésicas Mandibulares Considerações: Menor índice de sucesso (80 a 85%); Maior densidade óssea; Acesso mais difícil aos troncos nervosos; Alveolar inferior: É a técnica mais executada; Alto índice de falha; Sucesso da deposição do anestésico o mais próximo possível do tronco nervoso (1mm);Nervos anestesiados: Alveolar inferior; Mentual; Incisivo; Lingual; Bucal; Áreas anestesiadas: Dentes mandibulares ate a linha media; Corpo da mandíbula; Mucosa vestibular anterior ao forame mentual; 2/3 anteriores da língua e assoalho oral; Tecidos moles do lado lingual e periósteo; 10 a 15% de aspiração positiva; Pontos de reparo: Processo coronóide (margem anterior do ramo mandibular); Plano oclusal dos molares inferiores; Rafe pterigomandibular; Musculo pterigoideo medial; Face medial do ramo ascendente da mandíbula; Espaço pterigomandibular; Ponto de punção: Face medial do ramo, na metade da incisura coronoide, 1cm acima do plano oclusal; ¾ da distancia entre a incisura coronoide e a rafe pterigomandibular; Inserir a agulha longa cerca de 20 a 25mm; Mentual/ Incisivo: O nervo mentoniano NÃO serve para exodontia, pois ele inerva APENAS mucosa, lábio e gengiva, só serve para remoção de dentes se penetrar no forame mentoniano, pois nesse caso anestesia também o nervo incisivo. Punção: forame mentual na face externa da mandíbula, entre os ápices das raízes dos pré-molares inferiores, agulha avançada ate atingir a altura do forame. Região anestesiada: periodondo dos pré-molares inferiores e dos dentes inferiores de um lado da mandíbula situados anteriormente ao forame mentual. Lingual: O nervo bucal anestesia a gengiva vestibular, é feita mais por vestibular, usando a metade do polegar como referência de altura e vai em direção a metade do ramo da mandíbula. O bloqueio do nervo lingual pode ser feito na anterior na região de cada dente. Gow-Gates: 1973; Verdadeiro bloqueio do nervo mandibular Nervos anestesiados: alveolar inferior, mentual, incisivo, milohióideo, auriculotemporal e bucal = 75% dos casos; Áreas anestesiadas: polpa dos dentes inferiores ate a minha mediana, tecidos moles do lado lingual, assoalho, 2/3 anteriores da língua, corpo e parte inferior do ramo, parte posterior da bochecha e região temporal, periósteo. Agulha longa (25G); Pontos de referencia: Borda inferior do tragus; Ângulo da boca; Cúspide mesio lingual do 2º molar superior; Distal do 2º molar superior; Paciente: extensão do pescoço e boca bem aberta; Técnica: Apoio do coronóide para estender o tecido mole; Seringa posicionada no ângulo da boca do lado oposto em direção à incisura intertragus; Posicionamento da agulha abaixo da cúspide meisio-lingual do 2º molar superior e desloca para distal do dente mantendo a altura da cúspide; Introduzir a agulha 15 a 25mm e tocar o osso (colo do côndilo); Afastar 1mm; Depositar o anestésico; 1 a 1,5 tubete; Boca aberta por 1 min – difusão; Aguardar período de latência de 5 min; Varirani-Akinosi: Bloqueio mandibular com a boca fechada; Indicação: limitação da abertura bucal; 1960 Vazirani e 1977 Akinosi; Nervos anestesiados: alveolar inferior, incisivo, mentual e lingual e milo-hióideo; Seringa paralela ao plano oclusal; Bisel voltado para linha media, sem rotacionar; Introdução aprox 25mm; Área alvo: tecidos moles da borda medial do ramo, atingindo os nervos em seu trajeto para o forame mandibular; Técnica: Introdução: tecidos moles sobre a borda medial do ramo; Adjacente à tuberosidade; Altura da junção muco-gengival 3° molar; Afastamento da mucosa sobe a coronoide; Acidentes e Complicações Superdosagem Condutas principais na prevenção: Aspirar antes de injetar; Injeções lentas; Manter o contato verbal com o paciente, em busca de qualquer sinal ou sintoma precoce de intoxicação ou injeção intravascular inadvertida; Medidas a serem tomadas: Interromper a administração da droga; Oxigênio a 100% por mascara; Coloque o paciente em Trendelenburg; Monitorização de oxigenação, ritmo e frequência cardíaca e pressão arterial; Em quadros mais graves, podem ocorrer parada respiratória, arritmias cardíacas, assistolia ou fibrilação ventricular, adotar manobras em suporte básico e avançado de vida protocolados pela American Heart Association. Fratura de agulha: Ocorre no ponto de junção entre agulha e o intermediário; Ocorre em qualquer tipo de técnica anestésica maior frequência na anestesia por bloqueio regional dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal; Primeira providencia é impedir que o paciente feche a boca; Caso a agulha fraturada esteja visível, retirar com uma pinça hemostática; Caso a agulha desapareça realizar remoção cirúrgica, localizando-a radiograficamente; Hematoma: Pode ocorre pelo trauma em um vaso sanguíneo causado pela passagem da agulha no interior dos tecidos. Áreas mais comuns: Tuberosidade maxilar e Região pterigomandibular; Fazer compressão no local do sangramento por pelo menos 2 min; Compressas geladas imediatamente; Compressas mornas a partir do 2º dia. Aceleram o processo de disseminação do hematoma; Equimose desaparece espontaneamente e uma ou duas semanas; Paralisia: Ocorre quando há o bloqueio de terminação nervosa motoras; Maior incidência: Anestesia por bloqueio dos nervos: alveolar inferior, lingual e bucal Quando a agulha alcança a parótida, bloqueando o nervo facial; Músculos da expressão facial paralisam; Impede o paciente de piscar, sorrir ou movimentar a boca; Parestesia: Sintomas de anestesia depois de cessado efeito da solução anestésica; Desensibilização da área; Trauma dos nervos sensitivos da região; Edema na região; Devido alta diferenciação do tecido nervoso, difícil regeneração; Trismo: Ocorre quando solução anestésica é injetada em um musculo, anestesiando as fibras motoras; Passageiro; Coincide com o termino do efeito anestésico; Necrose de extremidades: Raro - mas não infrequente; Pessoas acidentadas com dilaceração da língua necessário anestesia sem vasoconstritor; Uso de anestésicos com vaso pode levar a necrose e perda parcial da língua; Necrose do palato: área pouco vascularizada, vasoconstritor usado em maior quantidade; Trauma de mordida: Bloqueio regional; Orientar quanto a alimentação, hábitos parafuncionais, etc. Cuidado ao utilizar anestésicos de longa duração;
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