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REVISÃO PARA PROVA PRÁTICA ALESSANDRA SCHIRLEY DE OLIVEIRA DE SOUSA DIEGO BARÃO DA SILVA BTC - PROVA PRÁTICA I. FIOS 1. ABSORVÍVEIS A) Catgute simples – amarelo claro (ouro), multifilamentar, orgânico. Dos absorvíveis é o de menor força tênsil. Usado bastante em cirurgias ginecológicas. B) Catgute simples com sais de cromo – é bem escuro, amarelo bronzeado, multifilamentar, orgânico. Apresenta maior força tênsil que o catgute simples. C) Poliglecaprone 25 (Monocryl®) – roxo bem escuro, mais brilhoso, monofilamentar, sintético, usado em plásticas e sutura gastrointestinal. Apresenta maior força tênsil que o catgute cromado. D) Poliglactina 910 (Vicryl®) – roxo claro, multifilamentar, sintético. Apresenta maior força tênsil que o poliglecaprone 25. 2. INABSORVÍVEIS A) Algodão – orgânico, multifilamentar, azul ou preto, utilizado para ligar vasos, não é bom para pele pois irrita muito. Dos inabsorvíveis é o de menor força tênsil. B) Seda – orgânico, multifilamentar, utillizado pelo bucomaxilofacial, bom para mucosas, irrita menos, tem branco e preto (geralmente na prova cai o preto). Apresenta maior força tênsil que o algodão. C) Polipropileno (Prolene®) – sintético, monofilamentar, azul (e não roxo), utilizado em sutura de aponeurose, cirurgia cardiovascular e, às vezes, em intestinal. Apresenta maior força tênsil que a seda. D) Poliamida (Nylon®) – sintético, monofilamentar, sutura de pele, tem boa elasticidade em caso de edema, não prolifera bactérias, é preto bem brilhoso. Apresenta maior força tênsil que o polipropileno. E) Poliéster revestido com polibutilato – sintético, multifilamentar, verde, muito resistente, utilizado em ortopedia e cirurgia torácica. Apresenta maior força tênsil que a poliamida. F) Aço – utilizado na ortopedia e cirurgia torácica, finaliza com o nó por torção. Apresenta maior força tênsil que o poliéster revestido com polibutilato. II. INSTRUMENTAL 1. DIÉRESE A) Cabo de bisturi 3 e 4 (não precisa falar se é 3 ou 4) B) Tentacânula C) Tesoura de Mayo (proporção entre a lâmina e o cabo é ½). Importante falar se é reta ou curva. D) Tesoura de Metzenbaum (a proporção entre a lâmina e o cabo é ⅓). Importante falar se é reta ou curva. 2. PREENSÃO A) Pinça de dissecção sem dentes (anatômica) B) Pinça de dissecção com dentes (dente de rato) (tem ranhura até o fim) (tem ranhura até o fim) C) Pinça de Adison 3. HEMOSTASIA A) Halsted B) Crile - Com dente (o dente é bem pequeno) - Sem dente - Reta - Curva - Reta - Curva (⅔ de ranhura) C) Kelly D) Mixter – angulação quase em 90°. 4. EXPOSIÇÃO A) Afastador de Farabeuf - Reta - Curva - tipo uma hemostática com dente na ponta; - preensão de aponeurose B) Afastador de Frer C) Afastador de Finochietto 5. ESPECIAIS (de cada especialidade cirúrgica) A) Pinça de Kocher - Reta - Curva B) Pinça de Allis – pinça de preensão traumática. C) Pinça de Babcock – pinça de preensão atraumática, preensão de vísceras. D) Pinça de Duval (Trivela Asa de Águia) - pinça de preensão atraumática, preensão de vísceras. E) Pinça de Collin - pinça de preensão atraumática, preensão de vísceras. F) Pinça de Winter (inverno sopa colher) – retirada de restos placentários. G) Pinça de Pean – montar gaze, pinça de reparo, romper o útero (polêmico), uso geral. H) Pinça de Backaus – preensão de campo. I) Clamp intestinal – clampeia o intestino evitando que caia fezes na cavidade abdominal. J) Pinça de Museux – apreensão do colo do útero ou do corpo do útero na Obstetrícia. K) Grampeador linear – secção com sutura de vísceras ocas. L) Grampeador circular – anastomose de vísceras ocas (TGI). M) Aplicador de clipe para videolaparoscopia N) Aplicador de miniclipe para videolaparoscopia O) Trocarte de 12 ou 15 (o tamanho vem escrito nele). P) Pinça de Maryland Q) Agulha de Veress 6. SÍNTESE A) Porta-agulha de Mayo-Hegar B) Porta-agulha de Mathieu III. SONDAS, DRENOS E CATETERES 1. SONDAS DO TGI A) Sonda nasogástrica – retirar secreção, e para lavagem gástrica; chega até a 1ª. porção do duodeno; é trasparente. B) Sonda nasogástrica pediátrica – é a mesma que a adulta, só que para crianças. É mais fina, mas não necessariamente menor em comprimento. C) Sonda nasoenteral – chega até o jejuno, é bem maior, tem o fio guia, coloração leitosa. Tem ogiva metálica na ponta (é radiopaco e é um peso ajudando na colocação da sonda). D) Sonda nasoenteral pediátrica – igual à anterior só que mais fina. E) Sonda de Pfezzer – cabeça parece uma tênia. Usada em gastrostomia. F) Sonda de Malecot – parece um carrinho, toda furada. Usada em gastrostomia. 2. SONDAS DO TRATO URINÁRIO A) Sonda de Nelaton – sonda de alívio: passa, alivia o paciente, e depois retira a sonda. B) Sonda de Foley duas vias – sonda de demora, tem um balonete na ponta. Uma via é para inflar o balonete (de coloração vermelha na figura), e a outra para drenagem urinária. C) Sonda de Foley três vias – sonda urinaria de demora. Uma via é para inflar o balonete (de coloração azul na figura), a outra para drenagem urinária (é a do meio), e a terceira para instilar soro fisiológico ou medicamentos (a da outra ponta). D) Coletor de urina. 3. SONDAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO A) Cânula endotraqueal – ventilação mecânica; tem cuff interno (evita aspiração de conteúdo gástrico e perda de ar; não tem função de fixação) e externo. B) Cânula endotraqueal pediátrica – igual só que não tem cuff por causa da estenose. C) Máscara laríngea – intubação emergencial, não precisa de laringoscópio, é temporária. D) Catéter nasal tipo óculos – serve para oxigenioterapia (o paciente só está com dificuldade respirar). E) Cânula para traqueostomia – parece com a orotraqueal, tem cuff externo e interno e um fio guia que tem função de impedir que entre secreção na sonda. F) Cânula para traqueostomia metálica – tem o mandril (o guia). G) Cânulapara traqueostomia pediátrica – sem cuff, sem nada. 4. DRENOS DO TGI A) Dreno de Kehr - drenagem das vias biliares; é um dreno em “T”. 5. DRENO DAS VIAS URINÁRIAS A) Catéter pig tail (duplo jota) – drenagem ureteral. 6. DRENOS DO TRATO RESPIRATÓRIO A) Tubo multiperfurado – drenagem pleural, tanto gases quanto líquidos; a linha lateral é radiopaca. B) Tubo multiperfurado pediátrico – muitas perfurações. Observe na figura abaixo a diferença de espessura entre o adulto e o pediátrico. C) Dreno de Portovac – dreno à vácuo, para grandes cirurgias onde a área a ser drenada é grande. Os furos são no meio do dreno. Comum em mastectomia. 7. DRENO DE USO GERAL A) Dreno de Penrose – drena o líquido por capilaridade (ex.: abscesso); na colostomia, ajuda as fezes a ir para a bolsa de colostomia. 8. CATETERES A) Butterfly ou Scalp – punção venosa periférica de curta permanência; nas veias do dorso da mão; mais fácil de causar flebite. B) Gelco ou Abocath – punção venosa periférica de permanência mais prolongada; qualquer veia. C) Intracath – punção venosa central, geralmente subclávia ou jugular. 9. OUTROS A) Equipo do soro
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