Buscar

MANUAL DA BRIGADA DE INCÊNDIO fwsi

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PREMIER SEGURANÇA DO TRABALHO doTRABALHO trabalho
Rua José Mabtun n. 197 – Jdm. Palmeiras – Ribeirão Preto – SP Fone: 9105.1423
MANUAL DA BRIGADA DE INCÊNDIO
Prevenção e Combate a Incêndio
O que é o fogo?
O fogo é um fenômeno químico denominado combustão. Para a realização desse fenômeno, é imprescindível a presença do oxigênio, tratando-se, portanto, de um fenômeno de oxidação. O fogo nada mais é do que uma reação química que desprende calor ou calor e luz, produzindo alterações profundas na substância que se queima.
Elementos Essenciais do fogo
Vimos que a combustão é uma reação química. Para a formação do fogo, são 03 (três) os Elementos Essências que reagem entre si:
1-) Combustível : 
É o elemento que alimenta o fogo e que serve de campo para a sua propagação. Pode ser: 
Sólida – madeira, borracha, papel etc.
Liquido – álcool, éter, gasolina etc.
Gasoso – Butano, propano etc,
 
2-) Calor :
É o elemento que dá inicio ao fogo. É ele que faz o fogo se manter e se propagar pelo combustível.
3-) Comburente :
É o elemento ativador de fogo e que dá vida às chamas. O comburente mais comum é o Oxigênio que é encontrado na atmosfera na base de 21%.
Como o Calor se Transmite?
Um aspecto importante do fogo é a sua propagação. O calor é uma espécie de energia e, por isso, se transmite passando de um corpo a outro. Essa passagem pode ocorrer de três maneiras:
1-) Condução : 
É o processo pelo qual o calor se transmite de um corpo a outro por contato direto. A quantidade de calor transmitida por condução depende se o material é ou não bom condutor de calor.
2-) Radiação :
É a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite radiação em todas as direções , que vão atingir os corpos frios. O calor do sol é transmitido por esse processo.
3-) Convicção :
É a transmissão do calor por meio de correntes circulatórias originadas da fonte. É a forma característica de transmissão de calor nos líquidos e gases que pelo, aquecimento, nas partes quentes tendem a subir (correntes ascendentes) e as partes frias tendem a descer (correntes descendentes). Isso ocorre, por exemplo, quando, num incêndio localizado nos andares baixos de um edifício, os gases aquecidos sobem pelas aberturas verticais (elevadores, tubulações de ar) e, atingindo combustíveis dos locais elevados do prédio, provocam outros focos de incêndio. Como vimos, são 03 (três) os elementos essenciais do fogo: Combustível, calor e comburente. É o inter-relacionamento destes três elementos que dão origem ao fogo, formando o Triângulo do Fogo: 
		Combustível + Calor + Comburente = FOGO
Por que o fogo se forma?
Todo material possui certas propriedades que o diferenciam dos outros em relação ao nível de combustibilidade.
Cada material, dependendo da temperatura a que estiver submetido, libertará maior ou menor quantidade de vapores inflamáveis.
Para que se compreenda melhor este fenômeno, é preciso estudar algumas propriedades desses materiais. Para tal, é preciso se conhecer: o Ponto de Fulgor, o Ponto de Combustão e o Ponto de Ignição.
Ponto de Fulgor : 
É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e em contato com uma chama, começam a se queimar.
O principal aspecto deste ponto é que, se retirarmos a chama, o fogo se apagará devido a pouca quantidade de calor para produzir gases suficientes e manter o fogo.
Ponto de Combustão : 
É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam; e, mesmo que se retire à chama, o fogo não se apagará, porque a temperatura faz gerar dos combustíveis vapores ou gases inflamáveis suficientes para manter o fogo.
Ponto de ignição : 
É a temperatura mínima em que os materiais, desprendendo gases, entram em combustão (se incendeiam) ao contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte de calor (porque já estão aquecidos).
Classificação de Incêndios
É de suma importância que, no combate ao fogo, o cipeiro saiba identificar a que classe de incêndio pertence o que tem a sua frente. Somente com o conhecimento da natureza do material, que está se queimando, poderá descobrir o melhor método a ser utilizado para uma extinção rápida e segura.
Os incêndios são classificados em : A, B, C e D.
Classe A : Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e profundidade e deixam resíduos.
	Ex.: madeira, papel, papelão, tecidos etc.
Classe B : Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e não deixam resíduos.
	Ex.: Gasolina, éter, nafta, álcool etc.
Classe C : Incêndios envolvendo toda linha de materiais energizados.
	Ex.: motores, equipamentos elétricos etc.
Classe D : Incêndios envolvendo materiais pirofóricos (metais que queimam).
	Ex.: magnésio, zircônio, titânio etc.
Combate a Incêndios
Mesmo que as medidas prevencionistas sejam adequadas, pode ocorrer algum acidente que provoque um inicio de incêndio. Portanto, alem de saber prevenir o fogo, é, também, importante saber combatê-lo. 
É preciso identificar bem a classe de incêndio que se vai combater, para escolher o equipamento correto. Um erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater as chamas ou pode piorar a situação, aumentando-as, espalhando-as ou criando novas formas de fogo.
Cipeiro, a regra para combater o incêndio é sempre a de romper o triângulo do fogo. Mas o que será mais 
convincente, mais prático de retirar: o combustível ? o comburente ? ou o calor ? Isto vai depender do material que deu origem ao fogo.
Métodos de Extinção
Conhecido o triângulo do fogo, concluímos que, para a correta extinção do fogo, basta eliminar um dos elementos essenciais à sua existência.
Os processos para a extinção do fogo, com a eliminação de um de seus componentes, são:
Resfriamento (retirada do calor)
Consiste na retirada de calor do material incendiado, até ele fique abaixo de seu ponto de ignição. O agente mais usado é a água, que existe com maior facilidade e é mais econômico, além de ser o elemento com maior capacidade de absorver o calor. Ex.: apagar uma fogueira.
Abafamento (retirada do comburente)
Consiste na retirada do oxigênio.
Ex.: quando colocamos um copo sobre uma vela acesa.
O oxigênio encontra-se no ar atmosférico, na proporção de 21%. De 21% a 13%, ainda teremos oxigênio para provocar chamas e brasas, de 13% a 8%, o oxigênio é suficiente apenas para a formação de brasas; e abaixo de 8%, não há oxigênio suficiente para a combustão.
Isolamento ou Remoção do Material (retirada do combustível)
Consiste na retirada do combustível, diminuindo assim as possibilidades de propagação do fogo por contato ou condução. Ex.: fechamento da válvula de um tambor de gás.
.
	Classes de Incêndio
	Materiais Combustíveis
	Medidas de Controle
	Extintores
	 A
Fogo em materiais de fácil combustão, com a propriedade de queima em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos. 
	
Tecidos, madeiras, papéis, fibras etc.
	
Resfriamento: retirada do calor, isto é, baixar a temperatura para que fique abaixo da temperatura de ignição. 
	 
Água, Espuma
Obs.: 1
	 B
Fogos em produtos que queimam somente em sua superfície, não deixam resíduos.
	
Graxa, vernizes, tintas, gasolina etc.
	Abafamento: retirada do comburente (oxigênio). Neste tipo de fogo, não há formação de brasa e, portanto, deve-se fazer o abafamento da superfície. 
	
Gás carbônico, pó químico, espuma (geralmente usada para incêndios em grandes tanques).
	 C
Fogo em equipamentos elétricos energizados.
	
Motores, transformadores, quadros de distribuição, fios sob tensão etc.
	
Abafamento: utilizar agenteextintor que não conduz eletricidade.
	
Gás carbônico, pó químico seco e Halo.
Obs.2
	 D
Fogo em elemento pirofóricos.
	
Magnésio, zircônio, titânio etc.
	Abafamento : retirada do comburente pelo uso de pós-especiais que formam camadas protetoras, impedindo continuação das chamas. A limalha de ferro fundido presta ao combate deste tipo de fogo.
	
Pó químico especial.
Obs.: 1. Nos fogos classe A, em seu inicio, poderão ser usados ainda pós-químicos secos ou gases carbônico.
Obs.: 2. Com a corrente desligada, este incêndio passa a ser combatido como se fosse de classe A ou B. 
Extintores e Carretas
Os Extintores
Os principais equipamentos para combate a princípios de incêndios são os extintores:
Portáteis : que são operados por um único indivíduo.
Sobre- rodas (carretas) : que, por terem maior porte, torna-se necessário mais de um homem para o seu emprego.
Extintores Portáteis
São aparelhos que servem para extinguir instantaneamente os princípios de incêndios, cujo tamanho e peso, permitem ser carregados manualmente até o local desejado.
Quanto aos tipos, os extintores principais são :
Extintor de carga d’água 
Extintor de gás carbônico (CO2)
Extintor de pó químico seco
NOTA IMPORTANTE : Os extintores deverão estar: visíveis, desobstruídos e sinalizados, além de Ter lugar fixo de onde só sairão por três motivos: para manutenção, exercício e para uso no caso de incêndio.
1 -) Extintores com carga d’água
COMPONENTES
Pressurizado		Pressão injetada		Pressão injetada c/
 c/ percussor válvula de comando
Gatilho			a) percussor 		a) tampa 
alça p/ transporte		b) trava segurança	b) alça p/ fixação
manômetro			c) tampa		c) mangueiras
recipiente			d) ampola		d) esguicho
tubo sifão			e) sifão			e) sifão 
mangueira c/ esguicho	f) água			f) registro
g) mangueira		g) ampola de gás
h) esguicho
APRESENTAÇÃO
Existem dois tipos :
1.- Pressurizados
2.- Pressão injetada com cilindro de gás.
1º) PRESSURIZADOS : Quando o gás expelente se encontra em permanente contato com o agente extintor.
2º) PRESSÃO INJETADA COM CILINDRO DE GÁS: Quando o gás expelente vem contido no cilindro de gás ao lado do extintor, entrando em contato com o agente somente o momento da operação. Nesse caso, para operar o extintor, basta liberar o gás do cilindro, abrindo-se o registro ou a válvula, e empunhar a mangueira dirigindo o jato ao fogo.
CARGA
Os extintores com carga d’água (pressurizada ou de pressão injetada), são aqueles em cujo recipiente há apenas água, que consiste no agente extintor.
A água é expelida do aparelho, através da compressão de gases, CO2 (mais comum), podendo ainda ser o NITROGÊNIO.
INDICAÇÃO
São recomendados para extinção de incêndio de classe A, que exigem ação de resfriamento e penetração.
CONTRA INDICAÇÃO
Nunca devem ser empregados em incêndios de classe C, visto ser a água boa condutora de eletricidade; quanto ao emprego para incêndio de classe B, seu jato poderá causar deslocamento do fogo.
RECARGA
Nos aparelhos pressurizados, a recarga deve ser procedida em locais especializados, quando o manômetro indicar pressão abaixo da faixa de operação.
Nos de pressão injetada, a ampola de gás deverá ser recarregada em local especializado. A recarga de água poderá ser feita por qualquer pessoa, bastando para isso, retirar-se à tampa do aparelho e colocar água pura.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
SEMANAL : - verificar o acesso ao aparelho
verificar o lacre (pressão injetada) ou manômetro (pressurizados).
SEMESTRAL : - verificar o peso da ampola de gás; caso houver peso inferior a 10% do indicado, 
		 recarregá-las.
ANUAL : - Renovar a carga d’água.
A CADA CINCO ANOS : - fazer teste hidrostático. 
2-) Extintor de gás carbônico (CO2)
COMPONENTES
Gatilho
Sifão
Gás carbônico
Mangueira
Pino de segurança
Difusor
Alça
CARGA
GÁS CARBÔNICO (CO2) :
Gás sem cheiro, sem cor, inerte (não prejudica a saúde) não conduz eletricidade. O CO2 está comprimido dentro da câmara do extintor a cerca de 850 libras de pressão; livre de compressão sua temperatura baixa violentamente para 70 graus centígrados abaixo de zero e parte do gás se solidificam, formando a neve carbônica.
INDICAÇÕES
O CO2 não é tão eficiente em incêndios da “CLASSE A”. Também pode ser usado em incêndio de “CLASSE B”, (líquidos inflamáveis) e apaga muito bem o fogo em álcool.
Nos incêndios da “CLASSE C” (equipamentos elétricos ligados) pode ser usado sem receio, pois o CO2, não é condutor de eletricidade e não acarreta riscos de eletrocussão para o operador.
COMO UTILIZAR O “CO2”
Retirar o extintor do seu suporte;
Correr para o fogo (podendo ser transportado no ombro);
Retirar o pino de segurança;
Retirar o difusor com a mão direita;
Dirigir o jato à base do fogo, varrendo as chamas, isto se o incêndio for de Classe “A” ou “C”;
Cobrir (abafar) as chamas com o gás se, tratar do fogo da Classe “B” (líquidos inflamáveis).
RECARGA
De um modo geral, não podem ser recarregados no local de uso para isso é necessário remetê-lo ao fabricante.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
SEMANALMENTE : - 	Verificar se estão livres as passagens que dão acesso ao extintor.
				Verificar também se estão em ordem o lacre e o pino de segurança.
SEMESTRALMENTE: -	Pesar o extintor, se o peso estiver reduzido em mais de 10% do peso
				nominal mandar o extintor ao fabricante para completar a carga.
A CADA CINCO ANOS: -	Mandar para teste hidrostático.
3-) Extintor de Pó Químico Seco
COMPONENTES
Pressurizado					Pressão Injetada
punho de gatilho					a) tampa
manômetro						b) sifão
difusor						c) mangueira
nitrogênio ou CO2					d) esguicho
trava de segurança					e) pó químico seco
sifão						f) alça de transporte
alça de transporte 					g) ampola de gás
 registro
APRESENTAÇÃO
Existem dois Tipos:
1º) PRESSURIZADOS
Consta de um único recipiente no qual vai o pó que fica continuamente pressurizado por Nitrogênio; este aparelho é provido de um manômetro, que indica se a pressão está em condições favoráveis de funcionamento; existem algumas marcas cujo registro é provido de lacre.
2º) PRESSÃO INJETADA
Consta de dois recipientes. O pequeno é carregado com o gás pressurizado CO2, ou Nitrogênio, e o recipiente grande contém o pó químico seco.
CARGA
Bicarbonato de sódio, outros pós de fórmulas secretas (segredo de fabricação) aos quais é adicionado um agente higroscópio (para evitar o empedramento do pó), e o elemento que vai proporcionar a pressão ao aparelho, que tanto pode ser CO2 ou Nitrogênio.
INDICAÇÃO
O extintor de pó é recomendado para incêndios em inflamável, líquidos e gasosos, em tanques abertos, depósitos ou espalhados pelo solo; o pó produz rápida cobertura em grandes áreas e é excelente para incêndios superficiais de fibras têxteis. As fibras que ainda não queimaram, quando cobertas de pó resistem à ignição. Não é condutor de eletricidade, podendo ser aplicado com segurança em equipamento elétrico ligado. Embora não inutilize o equipamento elétrico, recomenda-se não usá-lo em centrais telefônicas ou aparelhos que possuem reles delicados, pois o pó poderá isolar os seus contatos. Não produz cobertura definitiva sobre líquidos inflamáveis e por isso a superfície em chamas deve ser coberta para que um incêndio seja dominado. Não tem efeito de resfriamento, logo não extingue em incêndios da classe A. O alcance do jato deste extintor é maior do que o de CO2 e menor do que o de espuma.
COMO UTILIZAR O PÓ QUÍMICO
Retire o extintor do seu suporte
Corra em direção ao fogo
Próximo ao incêndio desatarraxe a válvula da garrafa externa se o extintor for tipo “Pressão Injetada”, ou retire o pino de segurança se o extintor for tipo “Pressurizado”.Segure o extintor pela alça, acione o gatilho do difusor dirigindo o jato de pó a base do fogo se este for da classe “A”.
 Procure cobrir o fogo, principalmente se ele for da classe “B”. 
f) INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
	SEMANALMENTE : Verifique o acesso ao extintor; examine o lacre se for do tipo pressurizado, 
				Verifique se o manômetro acusa pressão suficiente para o funcionamento. 
				Se for do tipo pressão injetada verifique o peso da garrafa.
	CADA SEIS MESES :	Examine o pó e se for notado qualquer empedramento deverá ser 
				Substituído por uma nova carga.
				Verifique o mangotinho e a pistola quanto a possíveis obstruções.
	CADA CINCO ANOS : 	Mande para teste hidrostático.
Carretas
São extintores de grande volume que, para facilitar o seu transporte são montadas sobre rodas.
Como acontece com os extintores manuais, o tipo principal são :
	a) Água - Pressurizada
 - Pressão injetada
Espuma
Gás Carbônico
Pó Químico Seco
MANEJO		- GUARNIÇÃO DE CARRETA
Devido ao seu porte, são operadas por dois homens, que constituem a “Guarnição de Carreta”.
Nº 1 – Chefe de Linha - é o que empunha o esguicho e ataca o incêndio
N.º 2 – Ajudante - é o que aciona a carreta, motivando o seu funcionamento.
CARRETA DE ÁGUA
CARACTERISTÍCAS: 
Capacidade - 75 e 150 litros
Jato - alcance de 10 a 15 metros, com duração de três minutos aproximadamente.
MODO DE USAR:
1) O n.º 2 abre o registro da garrafa de Nitrogênio, enquanto o n.º 1 tira a mangueira
O n.º 2 maneja a carreta e o n.º 1 ataca o fogo.
CARRETA DE ESPUMA
Características: È basicamente um extintor de espuma tamanho maior sobre rodas.
MODO DE USAR:
Tombando-se a carreta a mistura entre os produtos químicos se processará, mantendo-a na posição horizontal rente ao solo até o termino da saída da espuma, sendo que se necessário a movimentação, deverá ser sempre na mesma posição.
CARRETA DE CO2 ( GÁS CARBONICO )
Consiste normalmente num extintor comum de CO2 de maior porte com uma extensão maior de mangueira.
Há carretas de CO2 de várias capacidades: 10, 12, 15 e 50kg de gás.
MODO DE USAR ( GUARNIÇÃO )
O n.º 2 controla o registro enquanto o n.º 1 tira a mangueira e ataca o foco do incêndio.
CARRETA DE PÓ QUÍMICO SECO
É o extintor de pó em escala maior com a diferença de possuir mangueira mais extensas e válvula redutora de pressão. São fabricadas em várias capacidades, podendo seu jato alcançar até 10 metros de distância.
MODO DE USAR ( GUARNIÇÃO )
O n.º 2 abre o registro de ampola de pressurização ( garrafa ) enquanto o n.º 1 tira a mangueira e ataca o fogo controlando o registro do esguicho.
Brigada Contra Incêndio
Toda empresa deverá ter a sua Brigada contra incêndio, e, sempre que possível, os cipeiros devem pertencer ao grupo de combate ao fogo.
Seus integrantes têm como função prioritária eliminar principios de incêndio, bem como verificar condições de riscos de incêndio ou explosão. Deve haver, esquematizado, em sistema de controle que proporcione rápida comunicação e correspondente tomada de providências.
O grupo deverá ser constituído de elementos dos diversos setores, particularmente da área de manutenção e de supervisão.
A CIPA deverá se preocupar em solicitar um treinamento específico e continuo que será dado a toda Brigada, por um elemento do Corpo de Bombeiro, ensinando-a: 
Saber localizar, de imediato, o equipamento de combate de fogo.
Usar um extintor;
Engatar mangueiras e acionar o sistema de hidrantes;
controlar o sistema de “sprinklers”(chuveiros automáticos contra fogo);
conhecer as saídas de emergência para o abandono da área.
Providências a serem tomadas em caso de incêndio
Toda área deve ser evacuada. Os curiosos e as pessoas de boa vontade só atrapalham.
A Brigada deve intervir e, orientada pelo chefe, isolar a área e dar combate ao fogo.
A Brigada não tem todos os recursos e não domina todas as técnicas de combate ao fogo.
Portanto, deve ser chamado imediatamente o Corpo de Bombeiros.
Antes de se dar combate ao incêndio, deve ser desligada a entrada de força e ligada a emergência.
Quando o Corpo de Bombeiros chegar, é preciso explicar qual o tipo de fogo (classes “A”, “B”,
“C” ou “D”) e orientar os soldados do fogo sobre a área do incêndio.
Em qualquer caso, deve-se manter a calma e atuar com serenidade, e ninguém deve tentar ser herói.
Os equipamentos elétricos que não puderem ser desligados, mesmo em caso de incêndio, deverão possuir circuito elétrico independente e placa indicadora próxima aos seus dispositivos de combate.
Treinamento de Todos os Funcionários da Empresa.
Como foi visto, é de fundamental importância que toda empresa possua uma Brigada de incêndio. Entretanto, todos os funcionários devem estar preparados para atuar em caso de principio de incêndio. Desta forma, um treinamento constante deverá ser dado a todo elemento da empresa, objetivando uma atuação adequada do grupo, em caso de sinistro.
Estruturação das Brigadas de Combate a Incêndio
Tomando-se por base as dimensões de cada Empresa, a Brigada de Combate a Incêndio que irá servi-la apresentará uma estrutura com um numero maior ou menor de componentes. De acordo com a necessidade de prevenção e combate a incêndio, o pessoal disponível deverá ser distribuído taticamente, observando-se os principios de coerência e operacionalidade.
A Brigada deverá ser formada de tantas Equipes de Combate e Salvamento quantas forem necessárias para proteger contra incêndios instalações prediais, máquinas equipamentos e demais bens patrimoniais, bem como os seus empregados.
Para compor uma Brigada de Combate a Incêndio temos que considerar a principio, a seguir estrutura básica:
 Chefe da Brigada
					|
 Chefe da Assessoria
					|
 Chefe de Setor
 			_______	_______|_______________
			| |
 Equipe de Salvamento Equipe de Combate
 e Proteção a incêndio
A divisão dos componentes de uma Brigada deve ser feita de forma mais simples e objetiva possível. Para tanto deve haver uma distribuição, coordenada, de funções, a fim de que as equipes se tornem operacionais e funcionais. Em outras palavras, a distribuição de tarefas deve ser feita com o fim de facilitar e coordenar o combate a incêndio e salvamento, bem como exercitar e manter as medidas de prevenção.
Atribuições da Brigada de Combate a Incêndio
Vamos agora, relembrar as atribuições da Brigada de Combate a Incêndio. São as seguintes:
Combater princípios de incêndios, efetuar salvamento e exercer a prevenção;
Conhecer os riscos de incêndio do prédio;
Promover medidas de segurança, propostas pelo Técnico de Segurança;
Participar das inspeções regulares e periódicas;
Conhecer as vias de escape;
Conhecer os locais de alarme de incêndio e o principio de acionamento do sistema;
Conhecer todas as instalações do prédio;
Verificar as condições de operacionalidade dos equipamentos de combate a incêndio e de proteção individual;
Atender, imediatamente, a qualquer chamado de emergência;
Agir de maneira rápida, enérgica e convincente em situações de emergência.
A Brigada, após o término do expediente, terá queverificar se portas, janelas, arquivos, gavetas, etc., foram fechados, se os aparelhos elétricos (ventiladores, ar condicionado, máquinas de escrever, máquinas de somar, computadores, etc), foram desligados; se há pontas de cigarro acesas nos depósitos de lixo; se todas as bicas 
foram fechadas e se todos os cinzeiros foram esvaziados.
Divisão de Competência na Brigada
				
1-) Chefe da Brigada:
Planejar e coordenar programas de treinamento;
Planejar e coordenar exercícios de combate a incêndio, de salvamento e de evacuação do prédio;
Comandar e coordenar as atividades de combate a incêndio, de salvamento, de evacuação do prédio (escape), em situações de sinistro;
Coordenar e controlar compras de equipamentos e acessórios necessários à execução, com segurança, das missões da Brigada;
Normalizar as atividades da Brigada;
Familiarizar-se com a localização e operação das válvulas do sistemas sprinklers, das bombas para acionamento dos sistemas preventivos, dos sistemas de gás inflamável, das caixas de alarme, dos equipamentos elétricos, etc.;
Autorizar o desligamento da chave geral de eletricidade do prédio;
Promover exercícios para avaliação do preparo e eficiência da Brigada;
Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual;
Atender a qualquer chamado de emergência de imediato;
Conhecer os mecanismos de funcionamento dos elevadores;
Remanejar as equipes ou componentes da Brigada, em situação de emergência;
Relatar ao escalão superior, por escrito, todas as ocorrências e atividades da Brigada que mereçam ser registradas.
2-) Chefe da Assessoria
Fiscalizar o cumprimento e o desenvolvimento dos programas de treinamento; 
Fiscalizar a aplicação dos exercícios de combate a incêndios de salvamento e de evacuação do prédio;
Fiscalizar as compras de equipamentos e acessórios à execução das missões da Brigada;
Suprir os setores com equipamentos e recursos humanos; 
Promover cursos técnicos, necessários ao bom desempenho funcional e operacional da Brigada;
Assessorar o Chefe da Brigada no uso de suas atribuições;
Inspecionar periodicamente os equipamentos de combate a incêndio, de proteção individual e as condições de operacionalidade dos preventivos fixos e móveis;
Coordenar os atendimentos de primeiros socorros, em ocasiões de sinistro;
Responder pela chefia da Brigada, no impedimento do titular com todas as prerrogativas e atribuições;
Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual;
Atender a qualquer chamado de emergência de imediato;
Avaliar as condições de preparo e eficiência da Brigada;
Acompanhar a confecção de relatórios de ocorrências e atividades da Brigada.
3-) Chefe de Setor
Comandar as equipes do seu Setor, nos exercícios de combate a incêndio, de salvamento e de escape de pessoas do prédio;
Comandar, em situações de emergência; as equipes de combate a incêndio e de salvamento, do Setor de sua responsabilidade;
Autorizar a evacuação de pessoas do Setor sob sua responsabilidade, em situações de sinistro;
Avaliar as condições de preparo e eficiência das equipes do Setor sob sua responsabilidade;
Executar os planos de combate a incêndio, salvamento e escape;
Solicitar ao Chefe da Brigada o apoio de outros setores nas situações de emergências;
Atuar nos sinistros utilizando equipamentos de proteção individual;
Atender a qualquer chamado de emergência de imediato;
Inspecionar diariamente, no Setor sob sua responsabilidade os equipamentos de combate a incêndio e de proteção individual, atestando as condições de operacionalidade dos mesmos;
Providenciar a substituição ou reparo de equipamentos e acessórios danificados, comunicando o fato ao Chefe da Assessoria;
Fornecer dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e atividades da Brigada;
Cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores.
4-) Equipamento de salvamento e proteção
Coordenar o escape de pessoas em situações de emergências;
Orientar as pessoas que se encontram em local de sinistro;
Conduzir, até local seguro, em caráter de prioridade, pessoas idosas, crianças, gestantes e deficientes físicos;
Verificar, em situação de incêndio ou não, as condições de iluminação e de acesso das vias de escape;
Conhecer todas as saídas de emergência e vias de escape;
Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual;
Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato;
Fornecer ao Chefe de Setor dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e de atividades da Brigada;
Efetuar salvamento de pessoas, em situações de sinistro;
Aplicar os primeiros socorros;
Conhecer os mecanismos de funcionamento dos elevadores;
Remover materiais combustíveis com o fim de facilitar a penetração da equipe de combate a incêndio;
Impedir o uso de elevadores para escape de pessoas, em situações de incêndios;
Nivelar os elevadores no pavimento térreo, em caso de incêndio;
Realizar operações de arrombamento;
Desligar a corrente elétrica do Setor, tão logo tome conhecimento da ocorrência do incêndio;
Aguardar o socorro do Corpo de Bombeiros na entrada principal do prédio e fornecer dados e orientações necessários;
Isolar e proteger o material combustível não atingido pelo incêndio;
Conduzir aparelhos extintores e equipamentos de proteção individual para o local do evento, segundo orientação do Chefe da Brigada ou do Setor.
5-) Equipe de Combate a incêndio
Combater os principios de incêndios;
Conhecer a técnica e tática para utilização de mangueiras, extintores;
Conhecer a localização dos alarmes, extintores, e caixas de incêndios;
Investigar a origem de qualquer anormalidade no prédio que seja indicio de principio de incêndio;
Inspecionar, periodicamente, os equipamentos de combate a incêndios;
Comunicar ao Chefe de Setor quaisquer irregularidade constatadas nas inspeções;
Atuar nos sinistros utilizando equipamento de proteção individual;
Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato;
Cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores;
Fornecer ao Chefe do Setor dados para a confecção dos relatórios de ocorrências, de atividades da Brigada e as alterações.
Como Planejar o Treinamento do Plano de Escape
Deve-se seguir os seguintes procedimentos:
Após os levantamentos dos andares, deverá ser feita a divisão das tarefas entre os componentes da Brigada. Cada componente deverá receber missões claramente definidas, tanto em caráter individual, quanto coletivo.
O chefe da Brigada deverá reproduzir o plano em gráficos ou murais para instruir os componentes da Brigada quanto as tarefas individuais e coletivas. Para tanto, deverão ser feitos ensaios individuais e coletivos, colocando em evidência o maior numero possível de situações , referentes a posicionamento tático, deslocamentos e remanejamentos .
Deverá, ainda, prever duas situações de incêndios simulado considerando um incêndio no andar mais elevado e um outro no andar mais baixo.
Incluir no Plano situações que dificultem o escape: obstruir via, desde que haja via alternativa; simular pessoas impossibilitadas de deslocarem-se sozinhas, situando-as nos pontos mais distantes da via de escape; pessoas com ataque cardíaco, parada respiratória, etc.
Reunir os ocupantes do prédio, nos respectivos andares, expor a finalidade do treinamento, os objetos a serem atingidos e, de forma sucinta, discorrer sobre a forma de como será desenvolvidas a operação.
Orientar os ocupantes do prédio quanto aos caminhos a seguir e a forma correta de deslocamento.
Orientar os ocupantes do prédio para se comportarem como se a situação fosse real. Este devem ser motivados;
Avisar ao Corpo de Bombeiros o dia e o horário do treinamento, pois uma pessoa desavisada poderá pensar que a situação é real e acionar o Corpo de Bombeiro.
Cumpridas todas as etapas citadas, os ocupantes do prédio bem como os componentes da Brigada, retornam aos seus afazeres e aguardam o acionamentodo alarme de incêndio.
Execução do Plano de Escape
Acionado o alarme de incêndio, as pessoas, sob a orientação da Brigada e seguindo a sinalização de escape, deverão evadir-se do prédio. O tempo de evacuação será cronometrado. Todas as falhas da operação serão anotadas.
	
A finalidade principal da observação da operacionalidade do plano é verificar a coordenação das ações. Logo o treinamento poderá ser repetido, tantas vezes quantas forem necessárias e possíveis. A perfeita coordenação das ações é o fundamento da eficiência do plano.
No relatório final deverão constar todas as etapas que foram cumpridas na operação, as dificuldades e situações inesperadas que ocorreram. Todos os relatórios deverão ser arquivados para comparações futuras.

Continue navegando