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Elementos básicos da psicomotricidade

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Elementos Básicos da 
Psicomotricidade 
Prof Mestranda Daniela Ap Faria 
Função da Psicomotricidade 
“Ajustar” a 
relação entre: 
Mente 
 Afeto Motricidade 
Elementos Básicos da Psicomotricidade 
7 - Praxia 
global 
8 - Praxia 
fina 
3 - Noção 
corporal 
4 - lateralização 
6 - Estruturação 
temporal 
5 - Estruturação 
espacial 
 
2 - equilíbrio 
1- tonicidade 
9 -Estruturação 
espacial 
1.Esquema Corporal 
 A criança percebe-se e percebe o seu entorno e suas 
funções; 
 
 À medida que toma consciência de seu corpo, do seu “eu”, 
de suas possibilidades de agir e transformar à sua volta. 
 
Domínio 
corporal 
Conhecimento 
corporal 
Passagem para 
a ação 
Etapas do desenvolvimento do esquema 
corporal 
Corpo vivido = corpo global: correr, pular... 
Conhecimento das partes do corpo = sentir e reconhecer cada parte do 
corpo & nomear cada segmento no espelho 
Orientação espaço-corporal = trabalho sensorial & associação dos 
componentes corporais AVDs 
Organização espaço-corporal = coordenação, equilíbrio, inibição, 
destreza 
Etapas Esquema Corporal 
1ª etapa: 
Corpo vivido 
2ª etapa: 
Corpo percebido 
3ª etapa: 
Corpo representado 
Fase sensório-motora 
 
 
Criança não tem 
consciência do “eu” e 
se confunde com o 
espaço em que vive. 
 
 
 
 
Até 3 anos de idade 
Fase organização 
esquema corporal 
 
Função de 
interiorização. 
Descobre sua 
dominância e seu eixo 
corporal para se situar 
e situar objetos em seu 
espaço e tempo. 
 
3 a 7 anos 
Fase estruturação 
esquema corporal 
 
Imagem corpo 
antecipatória. Pontos 
de refere^ncia não 
estão situados seu 
corpo mas exteriores e 
mesmo assim capaz de 
orineta-lo. 
 
7 a 12 anos 
Diferença Esquema Corporal e 
Imagem Corporal 
 Podemos conhecer todo nosso corpo (por exemplo, onde está 
localizado membros, cabeça, e tronco), mas não termos a noção 
exata de como somos fisicamente. Ex.: anorexia. 
 
 É através do esquema corporal, como noções: em cima e embaixo, 
dentro e fora, atrás e a frente, de um lado e do outro (direita e 
esquerda), a redor de, que conseguimos ao escrevermos, saber 
adequadamente como devem ser colocadas as letras, palavras no 
papel; realizar uma operação matemática. 
Muitas condutas psicomotoras dependem do esquema 
corporal, tais como o equilíbrio, a coordenação viso-
motora, a percepção de movimentos e de posição no 
espaço e a linguagem. 
Partes do corpo – Trabalhar com as partes do corpo 
permite o auto conhecimento pelo sentido cinestésico, 
onde a criança toca a parte do corpo solicitada, 
respeitando a lei “céfalo caudal” e “próximo distal”. 
Espelho – Vendo-se no espelho, a criança 
constrói seu esquema corporal, usando sua 
própria referência. 
 
2.Lateralidade 
 É a predisposição à utilização preferencial de um dos lados 
do corpo, em três níveis: mão, olho e pé. 
 
 Segundo Le Boulch , a preferencia pela utilização de um dos 
lados do corpo ocorre em razão da dominância de um dos 
hemisférios cerebrais. 
 A lateralidade corresponde a dados neurológicos, mas também é 
influenciada por hábitos sociais. 
 
 É o cerebelo que ajusta o tônus postural em combinação com o 
desenvolvimento do ato motor. Ele fixa estas reações através das 
experiências vividas individualmente. 
 
 Até um ano de idade não se verifica nenhuma dominância, no 
entanto, é nesse período que a lateralidade começa a se evidenciar 
e que só podemos falar em dominância propriamente dita entre os 
5 e 7 anos de idade. 
Podemos dizer ainda que a lateralidade é o entendimento da 
“divisão” lados direito e esquerdo do corpo, interligando-os às 
noções e ao desenvolvimento do esquema corporal. 
 
 
 
 
Para tanto, dizemos que uma criança (pessoa) tenha uma consciência 
da lateralidade quando ela reconhece os lados direito e esquerdo no 
seu corpo, no outro, nos objetos do seu meio e entre esses objetos. 
 
 
3.Equilíbrio 
 É a capacidade de manter-se sobre uma base reduzida de 
sustentação do corpo utilizando uma combinação 
adequada de ações musculares, parado ou em 
movimento. 
 
 Depende essencialmente do sistema labiríntico e do 
sistema plantar. 
 
 Pode ser estático ou dinâmico. 
• O equilíbrio estático caracteriza-se pelo tipo de equilíbrio 
conseguido em determinada posição, ou de apresentar a 
capacidade de manter certa postura sobre uma base. 
 
 
• O equilíbrio dinâmico é aquele conseguido com o corpo em 
movimento, determinando sucessivas alterações da base de 
sustentação. 
 
 Quanto mais defeituoso é o equilíbrio corporal, mais energia e 
atenção escapa em detrimento de outras atividades. 
 
 Quase todas as crianças que apresentam dificuldades em seu 
equilíbrio, são crianças tímidas, retraídas e excessivamente 
dependentes. 
 
4.Orientação espacial 
É uma elaboração e uma construção mental que se opera através 
de seus movimentos em relação aos objetos que estão em seu 
meio. 
 
 
Para que uma criança perceba a posição dos objetos no espaço, 
precisa, primeiramente, ter uma boa imagem corporal, pois usa 
seu corpo com um ponto de referência. 
 
 
 
Sistema de organização do movimento dentro de coordenadas 
vertical e horizontal, não só em relação ao próprio corpo, mas 
também em relação ao espaço e posição de objetos. 
Importante! 
É através da organização espacial que leva à 
abstração 
 
Aritmética Escrita 
Etapas para orientação espacial 
Conhecer noções 
 
Percepção de 
• diferentes formas (círculo, triângulo, retângulo, quadrado), 
• tamanho (grosso, fino, grande, médio, pequeno, estreito, largo), 
• qualidade (mais que, menos que, cheio, vazio, pouco, muito, 
inteiro, metade), 
• termos espaciais (frente, trás, direita, esquerda, entre, em cima, 
em baixo, ao lado, dentro, fora, etc.), 
• posições (em pé, deitado, sentado, ajoelhado, etc.), 
• movimentos (levantar, abaixar, empurrar, puxar, dobrar, estender, 
etc.). 
Orientação espacial 
 
- orientação de objetos (o espaço tridimensional: o comprimento, a 
largura e a altura, a direção para cima, para baixo, para frente, para 
trás, para direita e para a esquerda); 
 
- percepção e discriminação visual (forma, comprimento, quantidade, 
tamanho, fazer diferenciação entre objetos) e, 
 
- aquisição de orientação gráfica. 
Etapas para orientação espacial 
Etapas para orientação espacial 
Organização espacial: 
 
Combinação de situações e orientações: 
• guiar uma criança através de comandos e orientações; 
• exercícios de simetria. 
 
Utilização de formas para construção de um “corpo”. 
• Progressão de grandezas; 
• Elementos que estão faltando. 
5.Orientação temporal 
Orientação espacial e temporal são 
indissociáveis! 
 
Tempo estático e dinâmico 
 
Segue processo causal, sequência, sucessão e 
ritmo 
Etapas para orientação temporal 
Ordem e sucessão 
- percepção e memória (antes, durante, depois, agora); 
- classificação lógica ou cronológica (o que vem primeiro?) 
 
Ritmo 
- Associação de ordem, sucessão, duração, alternância. 
- Ritmos internos: ritmo respiratório, hormonal, batimentos por 
minuto, etc. 
- Ritmos externos: das estações, dos dias, dos minutos, etc. 
Etapas para orientação temporal 
Duração de intervalos 
percepção de como o tempo passa, de quanto dura 
(muito rápido, demora muito,); 
 
Renovação cíclica 
Associação de eventos (o sol de dia, a lua à noite, estações do ano e 
suas características, as semanas). 
 
Ex: Aos 4 anos a criança reconhece um dia da semana; com 5 sabe 
identificar quando é dia ounoite; aos 6 anos indica dias da semana, 
com 7 indica mês e aos 8 anos o ano; 
Importância origanização espacial 
 Da mesma forma que a palavra escrita exige que se tenha uma 
orientação no papel (linhas e espaço) palavra falada exige que 
se emita ordem e sucessão, obedecendo ritmo e tempo 
determinado. 
 
 Além sincronização mental em coordenação com respiração, 
memória ritmo, sucessão. 
Déficts na organização espaço-temporal pode sugerir: 
 
 Dificuldade de distinção entre “b” e “d”; “p” e “q”; “21” e “12” 
(percepção espacial de direita e esquerda); 
 
 Desorganização de material e bolsa escolar; 
 
Dificuldade de obedecer a pautas, espaços, parágrafos; 
Coordenação motora global 
• Atividades de grandes grupos musculares com capacidade de 
execução de diferentes movimentos em diversos movimentos 
corpóreos ao mesmo tempo. 
 
• Pular, correr, saltar, rolar. 
Coordenação motora Fina 
De forma geral: capacidade de controlar os pequenos músculos 
para exercícios refinados, como: recorte, perfuração, colagem, 
encaixes, e envolve a coordenação óculo-motora, viso-manual, e 
Músculofacial. 
• A praxia fina traduz um produto final no qual participam todos os 
restantes fatores psicomotores. 
 
• A tríade postura-visão-mão é uma recoordenação sistêmica que está 
na base da praxia fina. 
 
Percepções/discriminações: 
• Percepção auditiva; 
• Percepção visual; 
• Percepção tátil; 
• Percepção olfativa/gustativa; 
• Percepção motora; 
• Percepção espacial; 
• DISCRIMINAÇÕES E INTER-RELAÇÕES 
 
P 
E 
R 
C 
E 
P 
Ç 
à 
O 
 
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I 
S 
U 
A 
L 
 
Percepção visual 
Encaixe – As atividades de encaixe proporcionam ao 
bebê o desenvolvimento da coordenação visual e 
motora, em que ele irá experimentar a solução de 
problemas, pois os encaixes possuem alternativas 
restritas. 
Gelatina – Tentando pegar os cubos de gelatina o bebê 
experimenta sensações como consistência e 
temperatura. 
Percepção auditiva 
Referências 
• Vinícius, M & Ricardo, J. Recriando a psicomotricidae. Sprint, 
2010. 
 
• Oliveira, G.C. Psicomotricidade: educação e redducação um 
enfoque psicopedagógico. Vozes, 2010. 
 
• Machado, J.R.M. & Nunes, M.V.S. 100 jogos psicomotres: uma 
prática relacional na escola. Wak, 2011.

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