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AULA 3 ASPECTOS SOCIO ECONÔMICOS E CULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO

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ASPECTOS SOCIO ECONÔMICOS E CULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO
As escolhas alimentares: influência da cultura, tecnologia, renda e escolaridade
Universidade Estácio de Sá
Prof Maria Cecília Santos
INTRODUÇÃO
 A escolha alimentar humana está baseada, na condição onívora do homem, isto é, apresentar a capacidade de comer de tudo e, por diversos outros fatores que irão influenciar o indivíduo nessa decisão.  
 As variáveis relacionadas aos alimentos como o preço, o sabor, a variedade, o valor nutricional, a aparência, a higiene, e as relacionadas ao próprio indivíduo foram divididas em determinantes biológicos, sócio-culturais e antropológicos, bem como econômicos e psicológicos.
 Para finalizar, discute-se sobre a interação desses determinantes em métodos qualitativos e quantitativos para avaliar a escolha alimentar humana.
INFLUÊNCIA DA CULTURA
 Os hábitos alimentares no Brasil sofreram diversas influências por parte das pessoas responsáveis pela colonização do país em diversos momentos e locais. Portugueses, espanhóis, indígenas, africanos, alemães, japoneses, árabes e tantos outros povos influenciaram nossa culinária e o que hoje comemos. Dependendo das influências consume - se mais vegetais, ou peixes, ou tubérculos...
 As influências culturais resultam na diferença do consumo habitual de determinados alimentos e nas tradições de preparação e, em determinados casos, podem resultar em restrições, tais como a exclusão de algum tipo de alimento da dieta. 
INFLUÊNCIA TECNOLÓGICA
 As telas contemporâneas estão no dia a dia das pessoas: televisão, revista, jornal, computador, outdoor. 
 São vitrines as quais influenciam o cotidiano. Como toda vitrine, há um vendedor – a Publicidade -, um instrumento importante para a propagação de hábitos de consumo e alimentares. 
 Ela é parte de um sistema que estabelece um padrão de consumo. “Ainda que a publicidade não tenha toda a responsabilidade, ela tem grande influência pela sua capacidade de persuadir a sociedade”.
 “Hoje, a TV educa mais que um professor em sala de aula. Na aula, por mais que o professor se esforce a TV é como se fosse uma verdade. Quem está na TV é porque chegou lá e aquilo forma a opinião”
INFLUÊNCIA SOCIAL
 O ambiente familiar, os recursos financeiros, a história individual e os relacionamentos sociais são alguns dos fatores determinantes nesta área (JOMORI et al., 2008).
 As influências sociais sobre a ingestão de alimentos referem-se ao impacto que uma ou mais pessoas têm sobre o comportamento alimentar de terceiros, quer direto, quer indireto, quer consciente, quer subconsciente (EUFIC, 2005).
 A alimentação e a comida desempenham um papel fundamental na vida social. Muitas das nossas refeições são tomadas com outras pessoas, ou pelo menos na presença de outros, e nesta atmosfera social que envolve a alimentação, existe uma dinâmica poderosa entre o contexto social e o consumo de alimentos (Vartanian, Herman, & Polivy, 2006).
 Ela desempenha um papel fundamental nas relações sociais: tem impacto na forma como nos apresentamos aos outros, é parte integrante de todas as celebrações e rituais, que contam as histórias das nossas vidas.
 Porém, apesar do papel central da alimentação nas nossas vidas e dos seus sentidos sociais, o interesse da antropologia social nesta temática tem um passado recente.
 O significado da alimentação também muda de acordo com a condição econômica da pessoa. 
 Para a população de baixa renda, em geral, os alimentos são classificados entre os alimentos “fortes” e os “fracos”. Os alimentos fortes são aqueles que sustentam, como o arroz, feijão e carne, enquanto que os fracos são as frutas, verduras e legumes, que servem somente para “tapear a fome”. 
 Quando essas pessoas dividem os alimentos em fortes e fracos, elas não se baseiam no valor nutritivo dos alimentos, mas sim na capacidade que eles têm de matar a fome, como é o caso dos alimentos fortes, que dão a sensação de “barriga cheia”, pois são mais gordurosos e mais difíceis para digerir. 
 Normalmente, eles sabem que as frutas, verduras e legumes são ricos em vitaminas e minerais, mas seu consumo deixa a “sensação” de fome. Porém, isso torna a alimentação repetitiva e pobre em vitaminas e minerais, o que pode prejudicar a saúde dessas pessoas, principalmente das crianças.
INFLUÊNCIA ESCOLAR
 A população menos escolarizada pode estar mais suscetível a interpretações errôneas sobre conceitos de alimentação e nutrição e necessita de programas de educação alimentar.
 Já a de maior escolaridade, acreditam que frutas, verduras e legumes, carnes, arroz, leite e feijão são alimentos saudáveis, mas nem sempre faz parte de seus cardápios. 
Aspectos sócio econômicos e culturais
Os principais determinantes na escolha dos alimentos
Fatores que influenciam na escolha dos alimentos:
 Determinantes biológicos: a fome, o apetite e o sabor
 Determinantes econômicos: o custo, o rendimento e a disponibilidade
 Determinantes físicos: o acesso, a educação, as competências (cozinhar) e o tempo
 Determinantes sociais: a cultura, a família, os colegas e os padrões de refeições
 Determinantes psicológicos: o humor, o stress e a culpa
 Devemos conscientizar a população para uma mudança em sua dieta e para isso, existe a necessidade de uma maior compreensão dos determinantes que afetam a escolha dos alimentos, para que tenham uma alimentação mais saudável. 
ATITUDES E CRENÇAS 
 Uma melhor compreensão da percepção de suas dietas ajudaria a conceber e implementar iniciativas de uma alimentação saudável. 
As mulheres, os indivíduos mais velhos e os de maior formação consideram os "aspetos relacionados com a saúde" como particularmente importantes. Os homens selecionam o "sabor" e "hábito" com mais freqüência como os principais determinantes para a sua escolha de alimentos. O "preço" parece ser o aspeto mais importante para a maioria das pessoas, principalmente os desempregados e aposentados.  
As atitudes e crenças podem mudar e realmente mudam.
A nossa atitude, por exemplo, em relação à gordura dietética mudou e vem mudando até os dias de hoje.
Mudar o comportamento alimentar: intervenções de sucesso
A mudança de dieta não é fácil porque requer alterações de hábitos que foram adquiridos ao longo da vida.
As intervenções em supermercados são muito boas pois é neles que a maioria das pessoas compra a maior parte dos alimentos
As ESCOLAS são cenários ótimos de intervenção porque permitem chegar aos estudantes, aos seus pais e ao pessoal da escola. A ingestão de fruta e legumes nas crianças aumentou através da utilização, e quando as crianças se envolvem no cultivar, preparar e cozinhar os alimentos para depois experimentarem, ainda melhor. 
As intervenções no local de trabalho também podem atingir grandes números de pessoas e podem ser direcionadas às pessoas em risco. A maior disponibilidade de frutas e legumes e comidas com menos teores de gorduras. A combinação da educação nutricional com mudanças no local de trabalho.
A redução das gorduras e do sódio na dieta e aumento do consumo de frutas e legumes, é eficaz para os cuidados de saúde primários, na prevenção de muitas doenças.  
CONCLUSÕES
Existem muitas influências sobre as escolhas dos alimentos que fornecem um conjunto completo de meios para intervir e melhorar essas escolhas.
Existem também um número de barreiras à mudança de dieta e estilo de vida, que pode variar com as fases da vida, o indivíduo ou grupo. 
Realizar uma mudança de dieta é um grande desafio para os profissionais de saúde e para o próprio público. São necessárias estratégias diferentes para desencadear uma mudança de comportamento. 
O PAPEL DO NUTRICIONISTA
 O nutricionista é responsável pela promoção da segurança alimentar e nutricional na alimentação, contribuindo para a construção de práticas alimentares saudáveis.
 Análise da composição nutricional de cardápios, elaboraçãode fichas técnicas de preparação, utilização do Manual de Boas Práticas, realização do teste de aceitabilidade, desenvolvimento de planos de trabalho, avaliação nutricional, além de ações de Educação Alimentar e Nutricional, são também alguns dos papeis de um Nutricionista.
SEGMENTO ALIMENTAR E NUTRICIONAL
 É possível afirmar que a alimentação vem ganhando destaque como objeto de análise social.
 A comida ganha notoriedade em diferentes formas de visualidade e mais legitimidade.
 O amplo escopo teórico oferece diferentes olhares sobre os novos comedores, o(s) sistema(s) agro alimentar(es), sobre as formas de ação política e os novos movimentos sociais, sobre os estudos de gênero e da cultura contemporânea.
 Nossa alimentação é mais voltada para o prazer de comer, do que para o valor nutritivo do alimento. Come-se por prazer e não pelo que aquele alimento representa nutricionalmente. 
 Não se dá ênfase ao valor nutricional do alimento, mas ao gosto e prazer da alimentação. 
A comida brasileira, a comida do povo, se concentra em massas, gorduras, açúcares e carne. 
 Na cultura alimentar brasileira não há lugar de destaque para as frutas e hortaliças.
 Daí a proposta de um redirecionamento alimentar, de uma mudança na cultura alimentar, de uma educação nos valores e hábitos alimentares do povo brasileiro. 
 
AS FRUTAS E HORTALIÇAS NA ALIMENTAÇÃO BRASILEIRA
 
 Por isso a necessidade da formação de um novo conceito alimentar, da inserção de novos valores na cultura alimentar. 
 Trata-se de uma mudança de hábitos, em que o conhecimento da importância das frutas e hortaliças na alimentação, venha direcionar um novo rumo para o consumo destes alimentos e como eles irão aparecer na mesa e no dia-a-dia do povo brasileiro.
 Esta noção de prazer, de gosto pela comida, deve interagir no prazer pela saúde e pela vida.
PRÁTICAS ALIMENTARES E O CUIDADO COM A SAÚDE
 A alimentação é um aspecto fundamental para a promoção da saúde da criança e da família. 
 Nutrir, amamentar, comer e oferecer comida são práticas sociais. 
 Os hábitos e as práticas alimentares são permeados pelo aprendizado materno, que tem início na infância e é associado aos hábitos urbanos de consumo.
 A amamentação, a introdução de alimentos complementares até a alimentação cotidiana da família é um processo construído pela experiência e aprendizado próprios de cada grupo social. 
 As práticas alimentares são construídas a partir de diferentes dimensões: temporal, de saúde e doença, de cuidado, afetiva, econômica e de ritual de socialização.
ALIMENTAÇÃO DE RISCO
 Alguns alimentos, se consumidos durante longos períodos de tempo, fornecem o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ou ingeridos com moderação. Alimentos ricos em gorduras, carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas...
Os alimentos que contêm níveis significativos de agentes cancerígenos: os NITRITOS E NITRATOS usados para conservar alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados. As NITROSAMIDAS, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago.
 Os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida. 
 Os alimentos preservados em sal, como carne-de-sol, charque e peixes salgados, também estão relacionados ao desenvolvimento 
de câncer de estômago. 
PREVENÇÃO
A adoção de  uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, obesidade e outras enfermidades crônicas como diabetes e hipertensão.
 Desde a infância até a idade adulta, o ganho de peso e aumentos na circunferência da cintura devem ser evitados.
 Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm nutrientes, tais como vitaminas, fibras, antioxidantes e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo a destruírem os carcinógenos. 
 Vale a pena frisar que a alimentação saudável somente funcionará como fator protetor, quando adotada constantemente, no decorrer da vida. 
ALIMENTAÇÃO DO BRASILEIRO
 No Brasil, observa-se que os tipos de câncer que se relacionam aos hábitos alimentares estão entre as seis primeiras causas de mortalidade de acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde.
 Apesar de ter aumentado um pouco o consumo de frutas e verduras, o brasileiro continua a comer muita carne gordurosa e tem optado por alimentos práticos, como comidas semiprontas, que são menos nutritivas. 
 A ingestão de fibras também é baixa. 
 O feijão, alimento rico em ferro e fibras, que tradicionalmente fazia o famoso par com o arroz, perdeu espaço na mesa dos brasileiros. Para agravar o quadro, eles também tem se exercitado menos. 
 Pode ser atribuída às mudanças na dinâmica da família brasileira, que tem tido cada vez menos tempo de preparar comida em casa. 
 Outro dado negativo é que os refrigerantes e sucos artificiais - que têm alta concentração de açúcar - têm ganhado espaço na preferência dos brasileiros. Entre os jovens de 18 a 24 anos, a popularidade dos refrigerantes é ainda maior: tomam refrigerantes quase todos os dias. Os jovens também preferem alimentos como hambúrguer, cachorro-quente, batata frita que incluem a maioria dos fatores de risco alimentares e que não apresentam nenhum fator protetor. Essa tendência se observa não só nos hábitos alimentares das classes sociais mais abastadas, mas também nas menos favorecidas. 
 O consumo de alimentos ricos em fatores de proteção, tais como frutas, verduras, legumes e cereais, tem aumentado, mas ainda é muito baixo. 
 Quais alimentos são marcadores simbólicos da identidade do povo brasileiro? 
 Diante da diversificação das estruturas de família, quem escolhe o que comer, prepara as refeições e por quê? 
 Onde e por quem são os alimentos tradicionais preparados e qual o limite entre a autêntica herança culinária e as tradições inventadas? 
 Como funcionam as dietas e novas práticas alimentares contemporâneas em termos de (des)agregação social? 
Qual o papel da alimentação na inserção social e na minimização do preconceito de imigrantes e refugiados transnacionais no Brasil contemporâneo?
Fazer essa pesquisa e trazer na aula que vem.
Aspectos religiosos e filosóficos que influenciam a cultura alimentar
Todas as religiões, se não possuem uma conduta pré – estabelecida por suas doutrinas, têm algo a dizer sobre a alimentação e como esta afeta a disposição religiosa.
A comida tem funções comuns às religiões em diversos níveis, o que constitui um ponto significativo de comparação entre religiões diferentes.
Os efeitos das práticas alimentares atingem o indivíduo em aspectos físicos e psicológicos, uma vez que estabelece a quantidade e qualidade do que se come.
Todos estes aspectos constitui um recurso que auxilia a religião a representar e reforçar seus valores.
PRÁTICAS ALIMENTARES NAS RELIGIÕES
ADVENTISTA: jejum, dietas regulares, interdições alimentares, dietas associadas à religião.
BUDISMO: jejum, interdições alimentares, regras na obtenção ou preparo de alimentos.
CANDOMBLÉ: alimentos como símbolo específico, banquetes, oferendas de alimentos, sacrifício de animais, regras na obtenção ou preparo de alimentos.
CATOLICISMO: jejum, alimentos como símbolo específico.
HINDUÍSMO: jejum, dietas regulares, interdições alimentares, alimentos como símbolo específica, banquetes, oferendas de alimentos, regras na obtenção ou preparo de alimentos, dietas associadas à religião.
ISLAMISMO: interdições alimentares, regras na obtenção ou preparo de alimentos.
JUDAÍSMO: jejum, dietas regulares, interdições alimentares, alimentos como símbolo específico, banquetes,regas na obtenção ou preparo de alimentos. 
CONCLUSÃO
Através de regras simbólicas de alimentação, as religiões encorajam indivíduos a suprimirem ou renunciarem a seus instintos mais básicos em prol de causas coletivas. 
Tem-se uma função geral das práticas alimentares: a partilha.
Seja sob forma de oferendas, sacrifícios, banquetes ou caridade, o homem aprende, pelo menos a questão de dividir. Aprende que deve dar para receber.
O “comer junto” incentivado pela maioria das religiões reforça a coesão entre os membros do grupo, tornando-o mais forte.
Compartilhar a mesa significa compartilhar as mesmas crenças e visão de mundo.
Os alimentos associados simbolicamente a seus respectivos mitos, evocam e rememoram tais acontecimentos em ciclos frequentes e ao mesmo tempo, culinário.
A religião e comida tem muitos pontos de contato.
ALIMENTAÇÃO SECULAR X RELIGIÃO
Algumas pessoas podem realmente tornar-se fundamentalistas em relação às suas dietas, mesmo quando elas não tem motivação religiosa.
Macrobiótica, vigilantes do peso, ortomolecular, alimentos integrais, orgânicos, veganos, tendo o cuidado com o corpo como ponto de partida.
 O VEGETARIANISMO, recusa toda alimentação carnívora (leite e ovos), tendo origem na tradição indiana.
 As proibições carnívoras mais conhecidas são as judaicas, islâmicas e indianas.
Nem todos os animais foram usados para fins alimentícios --- as restrições se deram conforme regras e ritualizações em algumas culturas.
O vegetarianismo é uma prática resultante de motivos morais e de uma ideologia que prega a solidariedade entre todos os seres vivos. 
Na atualidade o vegetarianismo aparentemente tem crescido nas sociedades ocidentais.

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