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FRATURAS DA CINTURA ESCAPULAR

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FRATURAS DA CINTURA ESCAPULAR 
FRATURAS DA CLAVÍCULA E ESCÁPULA 
CLAVÍCULA 
I. EPIDEMIOLOGIA 
 2,6 – 12% das fraturas 
 44 -66% das fraturas do ombro 
 Fraturas do 1/3 médio → 80% 
 Fraturas do 1/3 lateral → 15% 
 Fraturas do 1/3 medial → 5% 
II. MECANISMO DE LESÃO 
Trauma direto 7% 
 Queda sobre o ombro 87% 
 Queda sobre mão estirada 6% 
 
III. TIPOS DE FRATURA 
 GRUPO I 1/3 médio 80% em crianças e adultos 
 GRUPO II 1/3 distal 15% 
 
 
 
 
 
 
 
IV. TRATAMENTO 
 
CONSERVADOR • imobilização por tipóia em crianças < 10 anos 
• bandagem em oito em crianças > 10 anos com 
cavalgamento adultos 
CIRÚRGICO: é controverso. 
 indicado: nas fraturas expostas 
 nas lesões neurovasculares 
COMPLICAÇÕES neurovascular 
consolidação viciosa 
não consolidação ou pseudoartrose 
Artrose pós-traumática 
 
ESCÁPULA 
I. EPIDEMIOLOGIA 
 Lesão incomum. Ocorre em pacientes com idade entre 35-45 anos 
 0,5 – 1,0% das fraturas 
 3 – 5% das fraturas do ombro 
II. MECANISMO DE LESÃO 
Trauma intenso automobilístico 50% e motociclístico 11 -25% 
Trauma sobre braço, ponta do ombro 
III. TIPOS DE FRATURA 
Corpo da escápula 
Glenoide 
Colo da escápula 
Acrômio 
Espinha escapular 
Coracoide 
 
 
 
IV. TRATAMENTO 
CONSERVADOR: • com uso de tipóia e mobilização precoce do ombro 
 
CIRÚRGICO: • fratura de glenoide intra-articular com desvio > 25% 
 • fratura do colo escapular 
 
FRATURAS DA ESCÁPULA – CORPO • Associada a edema e dor 
• Sem desvio: exercícios precoces ativos do ombro e 
imobilização por tipóia (opcional) 
• Cominutivas: cirúrgico 
 
FRATURAS DA ESCÁPULA – COLO • Exercícios ativos precoces do ombro 
 • Imobilização por tipóia (opcional) 
 
FRATURA DO PROCESSO ACROMIAL 
Sem desvio • exercícios ativos precoces do ombro 
• imobilização por tipóia para aliviar dor 
 Cominutiva - cirúrgico 
 
FRATURA DO PROCESSO CORACOIDE 
Sem desvio • exercícios ativos precoces 
 
 
FRATURA DO PROCESSO CORACOIDE 
 Sem desvio • exercícios ativos precoces 
 
 
COMPLICAÇÕES 
 Fratura associada da 1º costela 
 Crepitação escapulotorácica viciosa 
 Pseudoartrose 
 Lesão do nervo supraescapular 
 
LESÕES DA CINTURA ESCAPULAR 
LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR 
I. EPIDEMIOLOGIA 
 Ocorre na segunda década de vida em atividades atlética de contato. 
 Mais comum em homens 5 -10 ♂ : 1 ♀ 
II. MECANISMO DE LESÃO 
• Direto: queda sobre o ombro com o braço aduzido. 
• Indireto: queda sobre a mão espalmada, com força transmitida através da 
cabeça do úmero até a articulação AC. 
 
TIPOS DE LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR (Rockwood e Green – 1984) 
 I – Contusão do ligamento A/C 
 II – Ruptura do ligamento A/C (subluxação) 
 III – Ruptura dos ligamento A/C e C/C (coracoclavicular) 
 IV – Ruptura dos ligamentos A/C e C/C com deslocamento posterior da 
clavícula 
 V – Ruptura dos ligamentos A/C e C/C, com elevação da clavícula 100% acima 
do acrômio 
 VI – Ruptura dos ligamentos A/C e C/C com deslocamento inferior da clavícula 
Tratamento tipos I a III conservador. Tipos IV a VI cirúrgico. 
 
COMPLICAÇÕES 
 Ossificação coracoclavicular sem incapacidade funcional 
 Osteólise da clavícula distal com dor crônica e fraqueza muscular 
 Artrose EC 
 
LUXAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 
I. EPIDEMIOLOGIA 
 Lesões raras. 3% das luxações da cintura escapular. 
II. MECANISMO DE LESÃO 
• Direto: força no aspecto ântero-medial da clavícula 
• Indireto: força no aspecto anterolateral da clavícula (luxação EC anterior) ou 
pósterolateral (luxação EC posterior) 
III. CLASSIFICAÇÃO 
 
Anatômica • luxação anterior 
 • luxação posterior 
 
Etiológica • Entorse 
 • Luxação aguda: ruptura ligamentar completa 
 • Luxação recorrente: rara 
 • Luxação não-reduzida 
• Atraumática: ocorre como espontânea, congênita. Hiperostose 
ou infeção 
IV. TRATAMENTO 
 • Crioterapia por 24h. Imobilização por tipóia (entorse leve) 
 • Redução fechada. Imobilização por tipóia (luxação) 
V. COMPLICAÇÕES 
• Má estética 
• Luxação posterior: pneumotórax. Laceração da veia cava superior. Congestão 
venosa no pescoço. Ruptura esofágica. Compressão da artéria subclávia e 
carótida. Alteração da voz. 
 
 
 
LESÕES DA CINTURA ESCAPULAR 
LUXAÇÃO DO OMBRO OU LUXAÇÃO GLENOUMERAL 
I. EPIDEMIOLOGIA 
 Ombro é articulação mais luxada do corpo 
 45% das luxações 
 Luxação anterior é mais frequente que a luxação posterior 
8-9 vezes mais frequente 
90% das luxações do ombro 
Luxações interiores e luxações superiores são raras 
 
II. TIPOS DE LUXAÇÃO 
Luxação anterior 90% das luxações do ombro 
 Luxação posterior 10% das luxações do ombro 
 Luxação erecta rara. Ocorre mais em idosos 
Fratura-luxação 
 
III. MECANISMO DE LESÃO 
 • Traumatismo indireto com ombro em abdução, extensão e rotação externa 
 • Choque elétrico 
 • Instabilidade recorrente por frouxidão congênita ou adquirida 
 
IV. TRATAMENTO 
 EXAMINAR 
 Função do nervo axilar antes da redução 
 RX para excluir fratura 
 CONSERVADOR 
 Manipulação sob anestesia geral. Analgesia e sedação 
 Tração e contratração 
 Técnica hipocrática 
 Técnica de Stimson 
 Técnica de Milch 
 Técnica de Kocher 
 CIRÚRGICO (indicações) 
 Interposição de partes moles 
 Fratura com desvio da tuberosidade maior 
 Fratura da borda da glenoide > 5 mm 
 Fase aguda em atletas jovens 
 
V. COMPLICAÇÕES 
 Luxação anterior recorrente (mais comum) 
Incidência 20 anos 80-92% 
 30 anos 60% 
 40 anos 10-15% 
 Ocorrência: nos 2 anos após a lesão. Predomina em homens 
 
 
 
 
LUXAÇÃO GLENOUMERAL POSTERIOR 
I. MECANISMO DE LESÃO 
 Traumatismo indireto 
 Ombro em adução, flexão e rotação interna 
 Choque elétrico 
 Traumatismo direto por força no sentido anterior 
 
II. TRATAMENTO 
 CONSERVADOR 
 Sedação e analgesia 
 Redução 
 Pós-redução: tipóia ou espica de ombro 3-6 sem 
 Após retirada da imobilização: fortalecimento intenso dos rotadores internos e 
externos 
 Desvio de fratura 
 Luxação irredutível 
 Lesão de mais de 40% da cabeça do úmero (hemiartroplastia + prótese) 
III. COMPLICAÇÕES 
 Fraturas da borda posterior da glenoide, da diáfise umeral das tuberosidades e 
da cabeça do úmero 
 Luxação recorrente 
 Lesão neurovascular. Nervo axilar 
 Subluxação anterior 
 
LUXAÇÃO GLENOUMERAL INFERIOR (LUXATIO ERECTA) 
I. MECANISMO DE LESÃO 
 Força de hiperabdução com compressão do colo do úmero sobre o 
acrômio que empurra a cabeça do úmero par a fora e para baixo 
 Ocorrem avulsão e laceração do manguito rotador 
 - Lesão do músculo peitoral 
 - Fratura proximal do úmero 
 - Lesão da artéria axilar ou plexo braquial 
 
II. TRATAMENTO 
 CONSERVADOR 
 Redução por tração e contratração 
 Tração axial em alinhamento com o úmero em súperolateral 
 Usar tipóia por 3-6 semanas 
 
III. COMPLICAÇÕES 
 Comprometimento neurovascular 
 
LUXAÇÃO GLENOUMERAL SUPERIOR 
LESÃO EXTREMAMENTE RARA 
I. MECANISMO DE LESÃO 
 Força no ombro com membro superior aduzido (queda de altura sobre 
membro superior) 
 Associada a fratura do acrômio, clavícula, coracoide e tuberosidades do úmero 
e lesões da articulação acrômioclavicular 
 Associada a lesões do manguito rotador, cápsula glenoumeral, tendão do 
bíceps e musculaturaII. TRATAMENTO 
 Analgesia e redução fechada 
 Tração axial e contratração em direção inferior com tração lateral na parte 
superior do braço 
 Pode ocorrer lesões de partes moles 
 Luxação irredutível – > cirúrgico 
III. COMPLICAÇÕES 
 Neurovasculares

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