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Microbiologia Resumo parte 2

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Controle de crescimento microbiano
- as defesas normais do corpo podem lidar com alguns microrganismos.
- esterilização é a remoção ou destruição de todas as formas de vida microbiana, incluindo endosporos.
- esterilização comercial é o tratamento de calor suficiente para matar os endosporos de C. Botulinum em alimentos enlatados.
- o controle voltado para destruição de microrganismos nocivos é chamado desinfecção, refere-se a destruição de patógenos na forma vegetativa, o que NÃO é o mesmo de esterilidade completa. Processos de desinfecção podem ser realizados com o uso de substância químicas, radiação UV, água fervente ou vapor. Quando esse tratamento é dirigido a tecidos vivos denominados antissepsia.
- degerminação é o processo que resulta na remoção mecânica em vez de morte da maioria dos microrganismos em uma área limitada.
- sanitização tem a finalidade de reduzir as contagens microbianas a níveis seguros de saúde pública e minimizar as chances de transmissão de doenças.
- um biocida ou germicida mata os microrganismos. Um agente bacteriostático inibe o crescimento e a multiplicação de bactérias, se ele for removido o crescimento é retomado.
A TAXA DE MORTE MICROBIANA
- quando as populações bacterianas são aquecidas ou tratadas com substâncias químicas antimicrobianas, elas normalmente morrem em uma taxa constante (90% da população microbiana a cada ciclo). Vários fatores influenciam a efetividade dos tratamentos antimicrobianos
O número de microrganismos: quanto mais existem no início, mais tempo é necessário para eliminar a população inteira.
Exposições prolongadas a menos calor podem produzir o mesmo efeito que um período mais curto sob calor mais intenso.Influências ambientais: a presença de matéria orgânica frequentemente inibe a ação dos antimicrobianos químicos. Gorduras e proteínas são protetoras, e um meio rico nelas protege os microrganismos.
Tempo de exposição: antimicrobianos químicos
Características microbianas: composição química, estrutura...
AÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE MICROBIANO 
Alteração na permeabilidade da membrana
- a membrana é o alvo de muitos agentes. Danos aos lipídeos ou proteínas da membrana plasmática por agentes microbianos causam o extravasamento do conteúdo celular no meio circundante e interferem no crescimento da célula.
Danos às proteínas e aos ácidos nucléicos
- as enzimas, que são principalmente proteínas, são vitais para todas as atividades celulares. A funcionalidade de uma proteína resulta de sua forma tridimensional, mantida por ligações químicas. Algumas dessas ligações são de hidrogênio, que são suscetíveis ao rompimento pelo calor ou por certos produtos químicos. O rompimento resulta em desnaturação da proteína.
- danos ao RNA e ao DNA impedem a replicação e a realização das funções metabólicas normais, como a síntese de enzimas.
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO
- ao selecionar métodos de controle microbiano, deve-se considerar os efeitos desse método sobre outras coisas além dos microrganismos.
Calor
- mata os microrganismos pela desnaturação de suas enzimas, que acaba mudando a forma tridimensional das suas proteínas, inativando-as.
- a resistência ao calor varia entre diferentes microrganismos, essa diferença pode ser expressa pelo ponto de morte térmica (PMT), que é a menor temperatura em que todos os microrganismos em uma suspensão líquida específica serão mortos em 10 minutos.
- outra coisa é o tempo requerido para o material se tornar estéril, o tempo de morte térmica (TMT), que é o tempo em minutos em que todas as bactérias em uma cultura líquida específica serão mortas, em uma dada temperatura.
- e o tempo de redução decimal (TRD) é o tempo, em minutos, em que 90% da população bacteriana em uma dada temperatura será morta.
Esterilização por calor úmido: o calor úmido mata os microrganismos principalmente pela coagulação protéica (desnaturação). Requer temperaturas mais elevadas que a da água fervente. A autoclave é o método preferível de sanitização.
Pasteurização: utilizado no leite para eliminar microrganismos patogênicos. Também reduz o número de microrganismos, prolongando a qualidade do leite quando mantido em refrigeração. Um teste para determinar se os produtos foram pasteurizados é o teste da fosfatase, que se o produto sofreu pasteurização, a fosfatase foi inativada. Não mata endosporos.
- pasteurização de alta temperatura e curto tempo (HTST) além de matar patógenos, diminui a contagem bacteriana total. Tratamento de temperatura elevada (UHT) esteriliza o leite, faz com que dure mais.
- tratamentos equivalentes seriam aqueles em que a medida que a temperatura é aumentada, muito menos tempo é necessário para matar o mesmo número de microrganismos.
Esterilização por calor seco: mata por efeitos de oxidação. Método da chama direta na alça de platina; incineração de objetos contaminados; esterilização por ar quente em forno.
Filtração
- usada para esterilizar os materiais sensíveis ao calor, como alguns meios de cultura, enzimas, vacinas e soluções antibióticas.
- filtros de partículas de ar de alta eficiência (HEPA) e filtros de membrana de celulose
Baixas temperaturas
- em refrigeradores comuns, a taxa metabólica da maioria dos microrganismos é tão reduzida que eles não podem se reproduzir ou sintetizar toxinas. Tem efeito bacteriostático.
- o congelamento lento é mais nocivo às bactérias os cristais de gelo que se formam e crescem rompem a estrutura celular e molecular bacteriana.
Alta pressão 
- se a pressão for alta o suficiente, as estruturas moleculares das proteínas e dos carboidratos serão alteradas, resultando na rápida inativação das células bacterianas vegetativas.
Dessecação
- na ausência de água, os microrganismos não podem crescer ou se reproduzir, mas podem permanecer viáveis por anos.
- preservação do microrganismo
- essa capacidade de certo microrganismos e endosporos secos permanecerem viáveis é importante em um ambiente hospitalar e é preciso ficar atento.
Pressão Osmótica
- o uso de altas concentrações de sais e açúcares criam um ambiente hipertônico que ocasiona a saída da água da célula microbiana.
Radiação
- o principal efeito da radiação ionizante é a ionização da água que forma radicais livres hidroxila altamente reativos. Esses radicais reagem com os compostos orgânicos celulares, especialmente o DNA.
- a luz UV é um tipo de radiação não-ionizante, que causa danos ao DNA das células expostas, produzindo ligações entre as bases pirimídicas adjacentes, normalmente timinas nas cadeias de DNA. Esses dímeros de imina inibem a replicação correta do DNA durante a reprodução.
MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO
- poucos agentes químicos proporcionam a esterelidade, a maioria meramente reduz as populações microbianas a níveis seguros ou removem as formas vegetativas de patógenos em objetos.
- nenhum desinfetante isolado é apropriado para todas as circunstâncias.
Tipos de desinfetante
Fenol e compostos fenólicos: contém uma molécula de fenol que foi quimicamente alterada para reduzir suas propriedade irritantes ou aumentar sua atividade antimicrobiana em combinação com um sabão ou detergente. Exercem a atividade antimicrobiana lesando as membranas plasmáticas lipídicas, o que resulta em vazamento do conteúdo celular. Permanecem ativas na presença de compostos orgânicos, são estáveis e persistem por longos períodos após aplicação. Por isso são agentes apropriados para desinfecção de pus, saliva e fezes.
Bifenóis: estafilococos e estreptococos gram positivos são especialmente suscetíveis ao hexaclorofeno; utilizado muito em berçários. Triclosano está presente em sabonetes antibacterianos e pastas de dentes, ele inibe a ação de uma enzima necessária para biossíntese de lipídeos, afetando a integridade da membrana; efetivo contra gram positivos.
Biguanidas: mecanismo de ação que afeta principalmente as membranas. Efetivas contra gram positvas, mas também contra gram negativas, com exceção da maioria das pseudomonas. Ex: clorexidina.
Halogênios:Iodo é eficiente entre todos os tipos de bactérias, muitos endosporos, vários fungos e alguns vírus, ele impede a síntese de algumas proteínas e causa alterações nas membranas da célula microbiana, aparentemente pela formação de complexos com aminoácidos e ácidos graxos insaturados. 
Compostos quarternários de amônia não matam endosporos.- o cloro tem sua ação germicida pelo ácido hipocloroso (HOCl), que se forma quando o cloro é adicionado à água. O HOCl é um forte agente oxidante que impede o funcionamento de boa parte do sistema enzimático celular. Há outros compostos como o hipoclorito de sódio (desinfetante doméstico) e o dióxido de cloro, que possuem amplo espectro de atividade contra bactérias e vírus e em baixas concentrações podem ser usados como antissépticos. As cloraminas (cloro + amônia) são usadas no tratamento da água.
Álcoois: o mecanismo de ação normalmente é a desnaturação de proteínas, mas ele também pode romper a membrana e dissolver muitos lipídeos, incluindo o componente lipídico dos vírus envelopados. Agem e evaporam rapidamente. Etanol em concentração de 60 a 95% costuma ser eficiente, pois a desnaturação requer água.
Metais pesados e seus compostos: vários metais pesados podem ser biocidas ou antissépticos, incluindo a prata, o mercúrio e o cobre. Essa propriedade antimicrobiana é chamada ação oligodinâmoca. Esse efeito é produzido pela ação dos íons de metais pesados sobre os microrganismos. Quando os íons metálicos se combinam com os grupos sulfidrila nas proteínas celulares, ocorre desnaturação. 
- uso de nitratrato de prata como antisséptico. A prata pode ser incorporada a objetos que geralmente são fontes de infecções, como os catéteres
- o cobre em forma de sulfato de cobre, ou outros aditivos que contenham cobre, é usado principalmente para destruir algas verdes que crescem em reservatórios, tanques, piscinas e aquários.
- o zinco é usado em telhados de prédios com telhas galvanizadas (revestidas de zinco). O telhado muda de cor onde há crescimento biológico.
Sabão e detergentes: os agentes de superfície (tensoativos ou surfactantes) podem reduzir a tensão entre as moléculas de um líquido. O sabão tem pouco valor como antisséptico, mas tem função importante na remoção mecânica dos microrganismos pela esfregação. O sabão rompe o filme oleoso em gotículas pequenas, e a água e o sabão levam os resíduos para longe quando a pele é lavada. Os sabões são bons agentes degerminantes.
Conservantes químicos de alimentos: dióxido de enxofre é usado como desinfetante na fabrcação de vinhos. Nitrato e nitrito de sódio são adicionados a produtos derivados de carnes. O nitrito tem função de preservar a cor vermelha da carne ao reagir com os componentes do sangue e prevenir a germinação e o crescimento de qualquer endosporo botulínico que possam estar presentes. O nitrato inibe seletivamente algumas enzimas do C. Botulinum.
Aldeídos: estão entre os antibimicrobianos mais efetivos. Dois exemplos são o formaldeído e o glutaraldeído. Eles inativam proteínas formando ligações cruzadas covalentes com vários grupos funcionais orgânicos nas proteínas.
Esterilizarão química: esterilizarão com uso de agentes químicos líquidos. Quimioesterelizantes gasosos são utilizados como substituintes de processos físicos de esterilizarão. Òxido de etileno tem sua atividade dependente de alquilação, ele desnatura proteínas.
Peroxigênio e outras formas de oxigênio: os peroxigênios são um grupo de agentes oxidantes que incluem peróxido de hidrogênio e ácido paracético. 
- o peróxido de hidrogênio é antisséptico, degrada em água e oxigênio gasoso pela ação da enzima catalase, presente nas células humanas (não é bom para limpar feridas). Desinfeta objetos inanimados.
- o ácido paracético é um dos mais efetivos esporocidas químicos disponíveis, é efetivo em endosporos e vírus em 30 min e mata as bactérias na forma vegetativa e fungos.
CARACTERÍSTICAS E CONTROLE MICROBIANO
- muitos biocidas tendem a ser mais eficientes contra bactérias gram positivas do que contra as gram negativas. Essa resistência a antimicrobianos químicos está relacionada às características de suas porinas, elas selecionam as moléculas que penetram na célula.
- micobactérias possuem na parede celular um componente céreo rico em lipídeos tendo uma resistência maior a biocidas químicos.
- um problema que ainda não foi totalmente resolvido é a eliminação dos prions. Eles são proteínas infecciosas que causam doenças neurológicas como a “doença da vaca louca”. Melhor método é o uso de uma solução de hidróxido de sódio e da autoclave. 
Genética Microbiana
- as bactérias tipicamente possuem um único cromossomo circular consistindo de uma única molécula circular de DNA como proteínas associadas. O cromossomo é recurvado e dobrado, está aderido à membrana plasmática em um ou vários pontos.
Replicação do DNA
- uma molécula de DNA de fita dupla “parental” é convertida em duas moléculas “filhas” idênticas. Uma fita pode agir como molde para a produção de outra.
- quando a replicação se inicia, o superenovelamento é relaxado pela topoisomerase ou girase, e as duas fitas de DNA parental são desenroladas pela helicase e separadas uma da outra. Os nucleotídeos livres presentes no citoplasma da célula são pareados das bases expostas da fita simples do DNA parental.
- quaisquer bases incorretamente pareadas são removidas e substituídas pelas enzimas de replicação. Uma vez alinhado, o nucleotídeo recém-adicionado é unido à fita em crescimento por uma enzima, a DNA polimerase.
- o ponto no qual a replicação ocorre é denominado forquilha de replicação. Cada molécula nova de DNA de fita dupla contém uma fita original e uma fita nova.
- as DNA polimerase podem adicionar novos nucleotídeos somente à extremidade 3’. A energia para replicação é fornecida pelos nucleotídeos.
- duas forquilhas de replicação movem-se em direções opostas, para longe da origem de replicação. Como cromossomo bacteriano é uma alça fechada, as forquilhas eventualmente se encontram quando a replicação está completa. As duas alças precisam ser separadas pela topoisomerase. 
- a DNA polimerase possui uma capacidade de correção. A enzima avalia se a estrutura do pareamento está correta. Caso não esteja, ela remove a base inapropriada e a substitui pela correta.
Transcrição 
- é a sintese de uma fita complementar de RNA a partir de um molde de DNA. 
- há 3 tipos de RNA, o mensageiro, o ribossômico e o de transferência. O ribossômico forma uma parte integral dos ribossomos, a maquinaria celular para síntese proteíca. O mensageiro transporta a informação codificada para produzir proteínas específicas do DNA aos ribossomos. Na transcrição uma fita de RNAm é sintetizada utilizando uma porção do DNA das células como molde.
- o processo requer uma enzima, a RNA polimerase. A transcrição começa quando a RNA polimerase se liga ao DNA em um local denominado promotar. A síntese de RNA continua até que a polimerase atinja a região de terminação. Esse processo permite que a célula produza cópias de curta geração dos genes, que podem ser usadas como fonte direta de informação para a síntese protéica. 
Tradução 
- síntese proteíca a partir do RNAm. 
Ainda que um aminoácido seja alterado, a função da proteína pode não se modificar se o aminoácido nçao estiver em uma porção vital da proteína, ou for muito quimicamente semelhante ao aminoácido original.- a linguagem do RNAm está em forma de códons, grupos de 3 nucleotídeos. A sequência de códons em uma molécula de RNAm determina a sequência de aminoácidos que estarão na proteína a ser sintetizada. Cada códon codifica um aminoácidos específicos. Esse é o código genético.
- São possíveis 64 códons, mas há apenas 20 aminoácidos, podendo assim um aminoácido ser sintetizado por mais de um códon, é o chamado código degenerado.
- os códons de iniciação codificam os aminoácidos e os de terminação não codificam.
- nas bactérias o códon de iniciação AUG codifica a formilmetionina, nos eucariotos é a metionina. Nem todasas proteínas começam com metionina porque ela pode ser removida posteriormente.
- os códons do RNAm são lidos e em resposta os aminoácidos são formados em cadeia crescente. O local da tradução é o ribossomo, e as moléculas de RNAt reconhecem os códons específicos e transportam os aminoácidos requeridos. 
- cada molécula de RNAt possui um anticódon uma sequência de 3 bases complementar ao códon. Dessa maneira uma molécula de RNAt pode fazer pares de bases com seu códon associado.
- cada RNAt também pode transportar em sua outra extremidade o aminoácido codificado pelo códon que o RNAt reconhece.
- a tradução termina quando um dos 3 códons de terminação é alcançado no RNAm.
- o ribossomo se move ao longo do RNAm na direção 5’3’, podendo assim, o códon de iniciação ficar exposto e outros ribossomos também iniciarem a síntese.
- como o RNAm é produzido no citoplasma, os códons de iniciação de um RNAm que estão sendo transcritos estão disponíveis aos ribossomos antes mesmo que a molécula integral de RNAm seja feita.
Regulação da expressão gênica bacteriana
- a regulação da síntese proteíca é importante para a economia energética celular. A célula produz somente aquelas proteínas necessárias em um momento específico.
- dois mecanismo do controle genético, conhecido como repressão e indução, regulam a transcrição do RNAm, e consequentemente a síntese de enzimas a partir dele. 
- o mecanismo regulador que inibe a expressão gênica e diminui a síntese de enzimas é denominado repressão, ela causa uma redução na velocidade da síntese das enzimas. É mediada por proteínas reguladoras denominadas repressoras, que bloqueiam a capacidade da RNA polimerase de iniciar a transcrição dos genes reprimidos.
- o processo que ativa a transcrição de um ou mais genes é a indução. A substância que induz a transcrição é chamada indutor, e as enzimas posteriormente sintetizadas são enzimas indutíveis.
- o controle por indução e repressão são descritos pelo modelo operon.
- os genes que determinam a estrutura das proteínas são chamados genes estruturais. Quando a lactose está presente, os genes estruturais lac são todos transcritos e traduzidos rápida e simultaneamente.
- o promotor é a região do DNA onde o RNA polimerase inicia a transcrição, o outro é o operador que sinaliza para parar ou prosseguir com a transcrição dos genes estruturais. O conjunto dos 3 genes estruturais lac e as regiões de controle formam o operon lac. Ele é um operon indutível. Na ausência de lactose, a proteína repressora liga-se fortemente ao sítio do operador, prevenindo a transcrição. Se a lactose está presente, o repressor liga-se ao metabólito da lactose em vez de se ligar ao sítio do operador. Em operons repressíveis, os genes estruturais são transcritos até que sejam desligados ou reprimidos.
- as células crescem em sua velocidade máxima tendo a glicose como fonte de carbono. Quando a glicose não está mais disponível, o AMPc se acumula na célula. O AMPc se liga ao sítio alostérico da proteína ativadora catabolica, CAP, que então se liga ao promotor lac que inicia a transcrição facilitando a ligação entre a RNA polimerase e o promotor. 
- por isso a transcrição do operon lac requer tanto a presença de lactose quanto ausência de glicose.
MUTAÇÃO: ALTERAÇÃO NO MATERIAL GENÉTICO
- a mutação é uma alteração na sequência de bases do DNA, que pode causar uma alteração no produto codificado por aquele gene. Essa alteração no genótipo pode ser desvantajosa ou mesmo letal, mas também pode ser benéfica.
- muitas mutações simples são silenciosas (neutras), que comumente ocorrem quando um nucleotídeo é substituído por outro no DNA, em especial em uma localização no terceiro local do códon no RNAm e, devido a degeneração do código genético, o novo códon pode ainda codificar o mesmo aminoácido.
- a mutação do tipo substituição de bases é aquela onde uma única base em um ponto na sequência do DNA é substituída por uma base diferente. Se a substituição da base resultar em uma substituição de aminoácidos na proteína sintetizada, essa alteração é chamada mutação missense. Se a substituição impedir a síntese de uma proteína funcional completa é denominada mutação nonsense.
- há também alterações no DNA denominadas mutações de fase de leitura, em que alguns pares de nucleotídeos são removidos ou inseridos no DNA.
- tanto a substituição de bases quanto as mutações de fases de leitura podem ocorrer naturalmente, são as mutações espontâneas. 
- certas mutações resultam em resistência a antibióticos ou patogenicidade alterada.
Mutagênicos
- agentes que podem causar mutações são chamados agentes mutagênicos.
- alguns mutagênicos químicos podem causar pequenas deleções ou inserções, que podem resultar em mutações de troca de fase de leitura.
- a luz UV é um tipo de radiação mutagênica. Ela age nas timinas adjacentes da fita de DNA, que podem fazer ligações cruzadas, formando dímeros de timina. Esses dímeros, a menos que reparados, podem causar graves danos ou morte celular, pois a célula não pode transcrever o replicar corretamente este DNA.
- as bactérias e outros organismos possuem enzimas que podem reparar o dano induzido por luz UV. As fotoliases, são enzimas de reparo em presença de luz, utilizam energia da luz visível para separar o dímero novamente nas duas timinas originais. É o reparo por excisão de nucleotídeos. As enzimas retiram as bases incorretas e preenchem o intervalo com DNA recém-sintetizado, que é complementar à fita correta.
- a taxa de mutação é a probabilidade de um gene sofrer mutação quando a célula se divide.
- os mutagênicos são usados experimentalmente para aumentar a produção de células mutantes, para pesquisar as propriedade genéticas dos microrganismos e para objetivos comerciais.
- para identificar os mutantes pode-se realizar testes. A seleção positiva (direta) envolve a detecção das células mutantes pela rejeição das células parentais não mutadas. A seleção negativa (indireta) utiliza a técnica de placas réplicas.
- qualquer microrganismo mutante com uma necessidade nutricional que esteja ausente na parental é conhecido como auxótrofico.
- ácido nitroso realiza uma alteração de pares de bases específicas no DNA. A base A pode ser convertida em uma forma que não mais pareia com T e sim com C.
TRANSFERÊNCIA GENÉTICA E RECOMBINAÇÃO
- a recombinação genética refere-se a troca de genes entre duas moléculas de DNA, para formar combinações de genes em um cromossomo. Ela contribui para a diversidade genética de uma população.
- nas bactérias atuais, a recombinação provavelmente é mais benéfica que a mutação, pois a recombinação tem menos chances de destruir a função de um gene e pode unir combinações de genes que permitem ao organismo realizar uma função nova importante.
- a transferência gênica vertical ocorre quando os genes são passados de um organismo para seus descendentes. As bactérias podem passar seu genes não somente para seus descendentes, como para outras bactérias da mesma geração. Esse fenômeno é conhecido como transferência gênica horizontal, que envolve uma célula doadora, que dá parte do seu DNA total para uma célula receptora. Uma vez transferida, parte do DNA do doador geralmente é incorporada ao DNA do receptor. A célula receptora que incorpora o DNA doador em seu próprio DNA é denominado recombinante. 
- a transferência de material genético entre as bactérias não é um evento frequente (1% da população).
Transformação em bactérias
- durante o processo de transformação, os genes são transferidos de uma bactéria para outra como DNA “nu” em solução.
- um exemplo são as bactérias não encapsuladas são transformadas em capsuladas adquirindo uma nova característica hereditária incorporando o gene de bactérias capsuladas mortas.
- algumas bactérias liberam seu DNA no ambiente, então outras bactérias podem encontrar o DNA, e dependendo da espécie e das condições de crescimento, captar fragmentos do DNA e os integrar em seus próprios cromossomos por recombinação. Uma célulareceptora como essa nova combinação de genes é um tipo híbrido, ou célula recombinante. Todos os descendentes serão idênticos a ela.
- quando uma célula receptora está em um estado fisiológico em que pode captar o DNA doador, é descrita como competente. A competência resulta de alterações na parede celular, tornando-a permeável a moléculas de DNA.
Conjugação em bactérias
- a conjunção é mediada por um tipo de plasmídeo. Os plasmídeos diferem dos cromossomos bacterianos, pois os genes que eles transportam normalmente não são essenciais para o crescimento da célula sob condições normais. Os plasmídeos responsáveis pela conjugação são transmissíveis entre as células durante a conjugação.
- a conjugação requer o contato direto célula-célula. As células em conjugação geralmente devem ser de tipos opostos de acasalamento, as células doadoras devem transportar o plasmídeo e as células receptoras normalmente não.
- em bactérias gram-negativas, o plasmídeo transporta genes que codificam a síntese de pili sexuais, projeções da superfície da célula doadora que entram em contato com a receptora e auxiliam a unir as duas células em contato direto.
- as gram-positivas produzem moléculas aderentes de superfície, que fazem as células entrar em contato direto umas com as outras.
- no processo de conjugação, o plasmídeo é replicado durante a transferência de uma cópia de filamento simples do DNA do plasmídeo para o receptor, onde o filamento complementar é sintetizado.
- doadores transportando fatores F (células F+) transferem o plasmídeo aos receptores (células F-), que como resultado se tornam células F+. Em algumas células transportando fatores F, o fator se integra ao cromossomo convertendo a célula F+ em uma célula Hfr (alta frequência de recombinação). Quando a conjugação ocorre entre uma célula Hfr e uma F-, o cromossomo da Hfr (com seu fator F integrado) se replica e uma fita parental do cromossomo é transferida para a célula receptora. A replicação do cromossomo Hfr se inicia no meio do fator F integrado, e um pequeno fragmento do fator F conduz os genes cromossômicos para a célula F-.
- uma vez dentro da célula receptora, o DNA doador pode se recombinar com o DNA receptor. 
- a conjugação é usada para mapear a localização de genes em cromossomos bacterianos.
Transdução em bactérias
- o DNA bacteriano é transferido de uma célula doadora para uma receptora dentro de um vírus que infecta bactérias, denominado bacteriófago ou fago.
- durante a reprodução dos fagos, o DNA e a proteína são sintetizados pela célula bacteriana hospedeira. O DNA do fago deve ser empacotado dentro do capsídeo protéico que o recobre. Entretanto, o DNA bacteriano, o plasmidial ou até mesmo o DNA de outro vírus podem ser empacotados dentro do capsídeo protéico.
- todos os genes contidos dentro de uma bactéria infectada por um fago transdutor generalizado tem probabilidades iguais de serem empacotados em um revestimento de fago e serem transferidos.
PLASMÍDEOS E TRANSPOSONS
- são elementos genéticos que fornece mecanismos adicionais para a modificação genética.
Plasmídeos: são fragmentos de DNA que são autorreplicantes, circulares, contendo genes. O fator F é um plasmídeo conjugativo que transporta os genes para os pili sexuais e para a transferência do plasmídeo para outra célula. Os genes transportados pelos plasmídeos podem ser cruciais para a sobrevivência e o crescimento da célula.
- há plasmídeos que codificam proteínas que aumentam a patogenicidade de uma bactéria. Outros contêm genes para a síntese de bacteriocinas.
- os fatores R (fatores de resistência) são plasmídeos que possuem importância médica significativa. Transportam genes que conferem à célula resistência a antibióticos, metais pesados ou toxinas. Muitos fatores R contém dois grupos de genes. Um grupo é denominado fator de transferência de resistência (FTR) e inclui genes para replicação do plasmídeo e conjugação. O outro grupo, o determinante-r possui genes de resistência, ele codifica a produção de enzimas e inativam certas drogas ou substâncias tóxicas.
- o uso disseminado de antibióticos em medicina e agricultura levou à sobrevivência preferencial (seleção) de bactérias com fatores R.
Transposons: são pequenos segmentos de DNA que podem se mover (ser transportados) de uma região da molécula de DNA para outra. A medida que se movem nos cromossomos, podem se inserir dentro dos genes, tornando-os inativos. É raro.
- todos os transposons contém a informação para sua própria transposição. Os mais simples são denominados sequências de inserção, contém somente um gene que codifica uma enzima (transposase) que catalisa a clivagem e a remontagem do DNA que ocorrem na transposição, e sítios de reconhecimento, que são sequências curtas de DNA repetidas e invertidas, que a enzima reconhece como sítios de recombinação entre o transposon e o cromossomo.
- os transposons fornecem um mecanismo natural para o movimento dos genes para um cromossomo para outro. Eles podem se disseminar de um organismo para outro ou até mesmo de uma espécie para outra.
- os transposons são encontrados nos principais cromossomos dos organismos, em plasmídeos e no material genético dos vírus.
- os transposons complexos podem transportar qualquer tipo de gene, incluindo genes de resistência a antibióticos.
Fungos
- os fungos podem ser benéficos, sendo importantes na cadeia alimentar por decomporem matéria vegetal morta, reciclando elementos vitais.
- quase todas as plantas dependem de simbioses com fungos, conhecidas como micorrizas, que auxiliam as raízes das plantas e absorvem minerais e água do solo. As micorrizas fornecem fosfato para as plantas. 
- todos os fungos são quimio-heterotróficos, necessitam de componentes orgânicos como fonte de energia e carbono. Os fungos são aeróbicos ou anaeróbicos facultativos.
- fungo no nosso corpo é levedura.
CARACTERÍSTICAS DOS FUNGOS
- as colônias são compostas de células envolvidas no catabolismo e no crescimento.
Hifas
- o talo de um fungo filamentoso consiste em filamentos longos de células conectadas chamadas de hifas. Na maioria dos fungos filamentosos, as hifas contêm paredes cruzadas denominadas septos, que dividem as hifas em diferentes unidades celulares uninucleadas, as hifas septadas. As hifas que não possuem septos e se apresentam como células longas e contínuas com muitos núcleos, são hifas cenocíticas. 
Haustório é um ramo especializado de uma hifa de um fungo parasita, que penetra na célula viva de um hospedeiro, dele extraindo alimentos.- as hifas crescem por alongamento das extremidades. A porção de uma hifa que obtém nutriente é a hifa vegetativa, a porção envolvida com a reprodução é a hifa reprodutiva ou aérea. Elas sustentam os esporos reprodutivos. 
- quando as condições ambientais são favoráveis, as hifas crescem formando uma massa filamentosa, o micélio.
- as hifas hialinas de cores claras são chamadas mucedíneas. As hifas de tonalidade escura ou negra são hifas demáceas, não permitem a passagem da luz.
- nos fungos eucárpicos, apenas parte do talo se transforma na estrutura reprodutiva. Nos hocárpicos, todo o talo se transforma.
Leveduras
- as leveduras são fungos unicelulares, não filamentosos, tipicamente esférico ou oval. As leveduras de brotamento dividem-se formando células desiguais. 
- as leveduras precisam de carboidratos, proteínas, vitaminas e sais minerais. Necessitam de menor umidade que as bactérias. São menos resistentes as mudanças de temperatura do que as bactérias, já que não suportam temperaturas abaixo do ponto de congelamento.
- células de leveduras são maiores que as células bacterianas.
- no brotamento, a célula parental forma uma protuberância (broto) na sua superfície externa. À medida que o broto se alonga, o núcleo da célula parental se divide, e um dos núcleos migra para o broto. O material da parede celular é então sintetizado entre o broto e a célula parental, e o broto acaba se separando. Os brotos que não se separam um dos outrosformam uma pequena cadeia de células chamadas pseudo-hifas.
- as leveduras de fissão dividem-se produzindo duas novas células iguais.
- em leveduras que não se consegue identificas a fase sexual, é chamada de cândida. 
- as leveduras são capazes de crescimento anaeróbico facultativo, podendo utilizar o oxigênio ou um composto orgânico como aceptor final de elétrons. Se houver acesso ao oxigênio, as leveduras respiram aerobicamente para metabolizar hidratos de carbono formando CO2 e H2O. Na ausência do oxigênio, elas fermentam os hidratos de carbono e produzem etanol e CO2. Essa fermentação é usada na fabricação de cervejas e vinhos, e nos processos de panificação.
REPRODUÇÃO
- alguns fungos exibem dimorfismo, duas formas de crescimento. Eles podem crescer tanto na forma de fungos filamentosos, produzindo hifas aéreas e vegetativas, como na forma de leveduras, se reproduzindo pelo brotamento.
- fungos filamentosos podem reproduzir-se assexuadamente pela fragmentação de suas hifas. Ocorre pela formação de esporos. Após um fungo filamentosos formar um esporo, o mesmo se separa da célula parental e germina, originando um fungo novo.
- esporos são diferentes dos endósporos nas bactérias. Esporos são formados a partir de hifas aéreas. Os esporos de fungos podem ser sexuais ou assexuais.
- os esporos assexuais são formados pelas hifas de um organismo, quando eles germinam, tornam-se organismos geneticamente idênticos ao parental, pois são reproduzidos por mitose e subsequente divisão celular. 
- dois tipos de esporos assexuais são produzidos. Um é o conidiósporo ou conídio, um esporo unicelular ou multicelular que não é armazenado em uma bolsa. 
- os conídeos são produzidos em cadeias nas extremidades do conidióforo. Há alguns tipos de conídeos:
Artroconídeos
Blastoconídeos
Clamidoconideos
Hemotálicos
 ou hermafroditas são espécies de fungos que produzem gametângios no mesmo talo. Os que formam talos com sexos agregados, são 
heterotálicos
, ou seja, cada talo não se reproduz sexualmente sem o outro, são DIÓICOS.- outro tipo de esporo assexuado é o esporangiósporo, formado no interior do esporângio ou bolsa, na extremidade de uma hifa aérea denominada esporangióforo.
- os esporos sexuais resultam da fusão de núcleo de duas linhagens opostas de cruzamento de uma mesma espécie. O organismo originado possuirá característica de ambas as linhagens parentais. A reprodução sexuada consiste em três etapas:
Plasmogamia: um núcleo haploide (n) de uma celular (+) penetra no citoplasma da célula receptora (-).
Cariogamia: os núcleos (+) e (-) se fundem para formar um núcleo zigoto diploide (2n).
Meiose: o núcleo diploide origina um núcleo haploide, esporos sexuais, que vão então caracterizar os filos.
FUNGOS X BACTÉRIAS
- os fungos geralmente são adaptados a ambientes que poderiam ser hostis a bactérias. OS fungos absorvem muitos nutrientes em vez de ingeri-los, por isso são quimio-heterotróficos.
- há inúmeras diferenças entre os fungos e as bactérias, entre elas podemos citar:
A maioria dos fungos é mais resistente a pressão osmótica, podem crescer em concentrações altas de sal ou açúcar.
Necessitam de menos nitrogênio
Podem crescer em substâncias com baixo grau de umidade.
Crescem melhor em ph 5, que é normalmente muito ácido para a maioria das bactérias
FILOS DOS FUNGOS
Zigomicetos: ou fungos de conjugação. São fungos filamentosos saprofíticos que apresentam hifas cenocíticas. Os esporos sexuais são os zigósporos, que é um esporo grande no interior de uma parede espessa. Esse tipo de esporo resulta da fusão de núcleos de duas células que são morfologicamente similares.
Ascomicetos: incluem fungos com hifas septadas e algumas leveduras. Seus esporos assexuais normalmente são conídeos produzidos em longas cadeias a partir do conidióforo. Por ser conídeo, são em pó, e são facilmente liberados da cadeia. Um ascóporo se origina da fusão do núcleo de duas células que podem ser morfologicamente similares ou diferentes. São produzidas numa estrutura chamada asco (dentro de sacos).
Basidiomiceto: possuem hifas septadas. Esses são os fungos que produzem cogumelos. Os basidiósporos são formados no basídio. Existem quatro basidiósporos por basídio. Alguns dos basidiomicetos produzem conidiósporos assexuais.
Deuteromicetos: engloba fungos de hifas septadas que se multiplicam apenas por conídeos. Os conídeos podem ser exógenos ou estar contidos em estruturas como os picnídeos.
- os fungos que produzem esporos sexuais e assexuais são teleomorfos, os que não se reproduzem sexuadamente são fungos assexuais chamados anamorfos.
DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS
- infecção de origem fúngica é chamada de micose e geralmente são infecções crônicas porque os fungos crescem lentamente. As micoses podem ser de cinco tipos:
Micoses sistêmicas: são infecções profundas no interior do corpo e normalmente são causadas por fungos que vivem no solo. A inalação dos esporos é a rota de transmissão.
Micoses subcutâneas: são infecções localizadas abaixo da pele causada por fungos saprofíticos que vivem no solo e na vegetação. Ocorre por implantação direta dos esporos em uma perfuração na pele.
Micoses cutâneas: são infecções causadas por fungos que infectam apensa a epiderme, o cabelo e as unhas, pelos dermatófitos. Eles secretam queratinose, uma enzima que degrada queratina, uma proteína encontrada nessas regiões. É transmitida por contato direto.
Micoses superficiais: os fungos estão localizados ao longo de fios de cabelo e células epidérmicas superficiais. São prevalentes em climas tropicais.
Patógeno oportunista: é inofensivo em seu habitat normal, mas pode se tornar patogênico em um hospedeiro que se encontra debilitado. 
Referência Bibliográfica
TORTORA, G.J., FUNKE, B. R., CASE, C. L., Microbiologia, 10º edição, Artmed, Porto Alegre, 2012.

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