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AULA 1 – EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Ontogenia – Estudo da formação e desenvolvimento do indivíduo em todas as fases da sua evolução Filogenia – Ciência que estuda a evolução pela qual formas vivas se vão modificando ao longo dos tempos para produzirem outras formas mais complexas ONTOGENIA As primeiras semanas do desenvolvimento O desenvolvimento embrionário inicia-se com a fecundação, originando o zigoto. Após múltiplas divisões celulares com diferenciação, originam-se 3 camadas germinativas: • Ectoderme; • Mesoderme; • Endoderme. A células da ectoderme especializam-se e começam a espessar, originando: • Placa neural no 18º dia; • Tubo neural no 22º dia; • 2 depressões na ectoderme que originam a membrana bucofaríngea (precursor da cavidade oral) na 3ª semana; • Organogénese na 4ª semana. A mesoderme origina 3 porções: • Mesoderme lateral; • Mesoderme intermédia; • Mesoderme paraxial – Esta é precursora da formação dos somitos (exceto dos 7 primeiros pares craniais). Os somitos originados a partir da mesoderme paraxial são responsáveis pelo desenvolvimento da musculatura estriada da face, mandíbula e pescoço. Por volta da 6ª semana começa o processo de histo e morfodiferenciação, iniciando- se pelo desenvolvimento do pterigoide lateral superior. Este assume o papel de: • Coordenação dos complexos superior e inferior da ATM; • Transmissão de informação aos centros superiores do SNC. Na sexta semana também se iniciam os movimentos de sucção, abertura e encerramento. Desenvolvimento da ATM A ATM é uma articulação entre 2 ossos formados inicialmente a partir dos centros de ossificação membranosos. Antes da formação da cartilagem condilar existe uma larga banda de mesenquima indiferenciado entre o ramo da mandibula e o osso timpânico, ambos em desenvolvimento. Com a formação da cartilagem condilar, tal banda é rapidamente reduzida em espessura e transformada numa densa faixa de mesenquima. O mesenquima imediatamente adjacente à faixa rearranja-separa para formar a cavidade articular e a faixa torna-se no disco articular da ATM. As estruturas da ATM têm origem em dois blastemas diferentes: • Côndilo – cartilagem condilar, aponevrose do músculo pterigoide lateral, disco articular e elementos capsulares inferiores da articulação; • Temporal – elementos capsulares superiores da articulação. Na 7ª semana desenvolvem-se as cavidades articulares, entre o côndilo da mandibula e a cavidade glenoide do temporal. Desenvolvimento da mandibula A Cartilagem de Meckel derivado do 1º arco faríngeo, apresenta uma estreita proximidade com a mandibula em desenvolvimento, não contribuindo para o processo. Por volta da 6ª semana a cartilagem de Meckel estende-se como um bastão de cartilagem hialina sólido envolvido por uma cápsula fibrocelular a partir da região de desenvolvimento do ouvido até à linha média onde ocorre a fusão dos dois processos mandibulares. As duas cartilagens não se unem, separando-se na linha média por uma faixa de mesênquima. Na 6ª semana há condensação do mesenquima lateral à cartilagem, sendo que na 7ª semana inicia-se a ossificação intra-membranosa, o que estabelece o início da ossificação da mandibula. A partir desse centro de ossificação, a formação óssea estende-se da região anterior para a linha média e de posterior para o ponto onde o nervo mandibular se divide nos ramos lingual e alveolar inferior, sendo que esta extensão ocorre anteriormente ao longo da superfície lateral da cartilagem de Meckel. O ramo da mandibula forma-se a partir de uma rápida extensão de mesenquima do 1º arco faríngeo, afastando-se da cartilagem de Meckel. Por volta da 10ª semana a mandibula é rudimentalmente formada por ossificação membranosa (que tem pouca relação com a cartilagem). A cartilagem de Meckel: • Degenera na sua porção média, originando na extremidade: • Origina a bigorna, o martelo e o ligamento esfenomandibular na extremidade posterior • Contribui para a ossificação endocondral da sínfise mandibular, para o desenvolvimento da mandibula, na extremidade anterior. • Oferece suporte para a ossificação intramembranosa da mandibula nos seus 2/3 anteriores. A continuação do crescimento da mandíbula até ao nascimento é fortemente influenciada pelo aparecimento de 3 cartilagens secundárias de composição e estrutura diferentes da primária – cartilagem condilar, coronoide e da sínfise. Desenvolvimento da Maxila A maxila também se desenvolve a partir de um centro de ossificação no mesenquima do processo maxilar do 1º arco faríngeo. Não havendo nenhum arco cartilaginoso ou cartilagem primaria existente no processo de ossificação, este dá-se com íntima relação com os processos frontonasais. À semelhança da mandibula, o centro de ossificação aparece no angulo de divisão de um nervo (local onde o alveolar ântero-superior se origina do nervo infraorbitário). A partir desse centro a ossificação dá-se para trás, abaixo da órbita, em direção ao zigomático em desenvolvimento, e para a frente em direção à futura região incisiva. A ossificação também se estende para cima para dar origem ao processo frontal da maxila ao processo palatino para formar o palato duro. Desenvolvimento dentário O desenvolvimento dentário passa por varias fases morfológicas por motivos de descrição, sendo descritos não pela diferença do processo de desenvolvimento, mas pela forma que o epitélio do esmalte assume na respetiva fase. Fase de botão (6ª/7ª semana) – primeiros sinais O epitélio da lamina dentária é separada do ectomesênquima por uma membrana basal. Simultaneamente, com a diferenciação de cada lamina dentária formam-se pequenos inchaços redondos ou ovais da membrana basal em 10 posições distintas da região anterior do maxilar (correspondendo à posição dos dentes decíduos). Estes constituem os precursores dos órgãos de esmalte. Inicia-se a formação do gérmen dentária e as células continuam a proliferar. Muitas células da lâmina dentária e do ectomesênquima sofrem mitose e, como resultado, o ectomesênquima circundante do botão epitelial condensa, originando a papila dentária que formará a polpa e a dentina. O ectomesênquima que envolve a papila dentária e o botão epitelial é designada de folículo dentário. Fase de capuz (11ª semana) O botão epitelial continua a proliferar, mas não expande uniformemente numa esfera maior, crescendo em diferentes partes do botão que definem o início da fase de capuz. Já é possível identificar os elementos formadores do dente e os seus tecidos de suporte. O crescimento interno do epitélio recebe o nome de órgão dentário, vindo a formar o esmalte dentário (entre outras funções). O órgão e a papila são circunscritos pelo folículo que vai dar origem aos tecidos de suporte do dente. O conjunto de todas estas estruturas designa-se gérmen dentário. Fase Campânula (14ª semana) O epitélio continua a crescer, com ocorrência de histo e morfodiferenciação. As células do órgão dentário secretam glicosaminoglicanos para o meio extracelular. As GAGs são hidrofílicos, atraindo água para o interior do órgão dentário. Como tal há aumento do volume do órgão e as células epiteliais são obrigadas a separar-se. Como as células estão ligadas entre si, elas assumem uma forma estrelada, originando o retículo estrelado. As células internas que revestem o órgão do esmalte vão originar os ameloblastos (responsáveis pela formação do esmalte), enquanto que as externas vão permitir a nutrição dos ameloblastos. As células da periferia da papila começama diferenciar-se em odontoblastos. Estes alongam-se e formam uma matriz, a pré-dentina, que calcifica em 24h e forma a dentina. A dentinogénese acontece após a amelogénese. 18ª semana – formação dos tecidos duros do dente. Origem embrionária dos músculos • Músculos faciais, mastigatórios e laringofaríngeos – Mesenquima dos arcos faríngeos; • Músculos trapézio e ECM – massa muscular pós-braquial; • Músculo da língua – somitos occipitais. Crescimento e desenvolvimento dos ossos da face Consiste em duas fases: • Aumento e remodelação dos ossos por reabsorção e deposição óssea. • Deslocamento dos ossos da face por crescimento e expansão dos músculos, epitélios e tecido conjuntivo provocam e pelas membranas osteogénicas e cartilagem FILOGENIA Anatomia evolutiva dos vertebrados Peixes: • Maxilares já com verdadeiros dentes e que guiam o movimento para a frente; • Boca com grande abertura. Anfíbios: • Invasão terrestre; • Menos ossos no maxilar inferior (->audião) • Articulação – osso articular (7 pequenos ossos) do maxilar inferior/quadrado do crânio. Repteis: • Ossos do crânio semelhantes aos ancestrais anfíbios; • Dentes de estrutura complexa; • Adaptações relacionadas coma dieta; • Articulação: articular1/quadrado. Anatomia evolutiva dos mamíferos • Aumento gradual no tamanho do maxilar inferior; • Maior simplicidade, havendo apenas um osso a articular-se com o osso escamoso; • A mandíbula estende-se para trás, formando uma nova articulação; • Aparecimento do ouvido; • Separação da respiração e deglutição; • Lábios verdadeiros e glândulas salivares complexas; • Aparecimento do músculo masséter, promovendo maior força de mastigação e conferindo maior estabilidade à articulação; • Menos dentes, mas mais complexos. Carnívoros: • Caninos grandes e com diastemas para permitirem oclusão; • Músculos mastigatórios desenvolvidos; • Movimento de lateralidade reduzido ao mínimo, mas não completamente eliminado; • Movimentos simples de charneira resultantes de côndilos cilíndricos; • Côndilo fortemente suportado por arestas ósseas, impedindo o deslocamento da mandíbula durante a fixação da presa pelos caninos; Herbívoros: • Como a digestão de vegetais é mais difícil, a mastigação é prolongada para facilitar o processo e é complementada com salivação abundante; • Alguns são ruminantes; • Alguns animais têm incisivos superiores (vaca, ovelha); • Os caninos são pequenos de forma a não condicionarem a lateralidade do movimento da mandíbula; 1 Único elemento do maxilar inferior que é cartilagíneo, deriva da cartilagem de Meckel • Os dentes posteriores funcionam como mós; • As faces oclusais são achatadas e roçam nos antagonistas durante os movimentos horizontais. Omnívoros: • Todos os dentes têm tamanho semelhante; • As arcadas dentárias são contínuas sem diastemas; • A ATM é uma articulação plana com cápsula espessa conferindo grande resistência a uma ampla variação de movimentos. Homo Sapiens: • Com o desenvolvimento da cozinha, deia de ser necessária uma boa dentição, então os maxilares perdem a robustez e os dentes tornam-se mais pequenos; • Têm uma maior capacidade craniana; • A testa é alta e a abertura nasal é pequena. Crescimento e formação da oclusão Durante a vida intrauterina, a sucção do polegar, por movimentos ântero- posteriores, estimula o desenvolvimento de estruturas mandibulares. Após o nascimento, o choro a alimentação líquida e a sucção estimulam o desenvolvimento de estruturas ósseas. Desta forma obtemos um sistema estomatognático adaptado à função. Deglutição infantil ou visceral A deglutição infantil ou visceral dá-se pela ausência de dentição, sendo a deglutição baseada num reflexo não condicionado, dirigido pelo nervo facial. Durante o processo de deglutição visceral a mandibula é estabilizada pela interposição da língua anteriormente entre as arcadas dentárias, havendo especial função dos músculos orbicular dos lábios, bucinador e músculos da língua. Este tipo de deglutição ocorre até à erupção dos dentes posteriores. Breve reflexão: • As forças que deram forma ao nosso sistema mastigatório funcionaram por milhões de anos e durante toda essa evolução pôde-se observar que a função e a forma estiveram sempre associadas; • Filogeneticamente a mandibula exibiu sempre uma grande plasticidade durante o crescimento e adaptação. Características do SE durante a infância Na infância, a mandibula possui um ramo ascendente curto, contrariamente ao adulto que possui um ramo bastante desenvolvido, exigindo um grande desenvolvimento. No entanto, o crescimento deste ramo não é rápido o suficiente, condicionando uma fase de retrognatismo mandibular. A determinada altura, a mandibula cresce o suficiente para se encaixar com o maxilar. Tal acontece quando aparecem os incisivos inferiores ao promoverem o crescimento da mandíbula. Nesta fase o tubérculo zigomático encontra-se pouco desenvolvido, e o sistema estomatognático está apenas adaptado a fazer movimentos de abertura e encerramento, bem como protusão, tendo os movimentos de lateralidade. Devido à ausência de peças dentárias, todos os movimentos mandibulares seguem padrões horizontais não repetíveis, uma vez que não há guias para o movimento. O plano oclusal encontra-se ao nível da ATM devido ao curto ramo ascendente da mandibula, isto é, encontra-se extremamente alto. Desta forma, a articulação só permite padrões de movimento horizontal ântero-posterior. É nesta altura que se começa a modelar a forma dos arcos dentários o que corresponde à curva de Spee e à curva de Wilson. A eminência articular encontra-se muito pouco inclinada, formando um disco com forma uniforme permitindo movimentos ântero- posteriores. Nesta fase de crescimento da eminência articular, desenvolvem-se as curvas: • de Wilson – Curva com concavidade superior que se inicia nas cúspides vestibulares, terminando nas cúspides vestibulares do lado contralateral. • De Spee – Curva no plano parassagital, desde a ponta do canino, percorrendo as cúspides vestibulares dos dentes posteriores até por volta do 7º dente. Dentição temporária As exigências metabólicas do bebé aumentam, passando a adotar também uma alimentação sólida e semissólida e desenvolvendo os processos digestivos de forma a promover a absorção de mais nutrientes e a aumentar o tempo de absorção. Erupção dos incisivos aos 6 meses As erupções dos incisivos inferiores dirigem o crescimento mandibular, pois juntamente com os côndilos da mandibula formam um triângulo – tripoidismo oclusal – que é fundamental para que o SNC consiga localizar o posicionamento da mandíbula, pois o tripoidismo confere posicionamento horizontal e vertical. O contacto entre os incisivos superiores e inferiores induzem os côndilos a uma posição estável e de equilíbrio conhecida como relação cêntrica. A erupção dos incisivos inferiores permite também a repetibilidade dos movimentos, pois funciona como uma guia anterior da posição da mandíbula, informando os centros superiores da localização mandibular. Com o aparecimento dos incisivos superiores começa a formar-se a dimensão vertical anterior, que é muito importante devido à ausência de dentes posteriores. No entanto, com o aparecimento destes, esta dimensão perde a sua significância, uma vez que os dentes posteriores assumem toda a dimensão vertical. Dentição decídua O bebé começa a fazer movimentos de lateralidade, o que requer uma boaimplantação dos dentes para suportar as forças horizontais. Desta forma os dentes possuem uma razão corono-radicular de 1/3) Todas faces oclusais da dentição decídua começam a desgastar-se formando as facetas adaptativas, porque após os movimentos de abertura e encerramento começa a haver muitos movimentos de lateralidade o que conduz ao desgaste dentário e formação de superfícies oclusais mais planas. Este desgaste é fundamental pois informa o SNC a que os restantes dentes comecem a esfoliar. Portanto o alinhamento tridimensional é feito à custa de facetas adaptativas -> erupção natural devido ao desgaste e posicionamento dos outros dentes. O que são facetas adaptativas? Têm reduzida velocidade de desgaste e ocorrem apenas no esmalte. Não produzem deformações no esmalte e ocorrem quando o sistema neuromuscular é ainda imaturo. Como exemplo temos a flor de lis nas crianças cuja função é facilitar o desgaste da peça dentária para que ocorra oclusão. O 1º molar definitivo, que aparece por volta dos 6/7 anos, ao erupcionar apresenta cúspides agudas para ajudar a manter o engrenamento dentário. Devido ao facto de ser uma peça dentária muito maior do que as presentes na boca, neste momento, gera uma grande quantidade de interferências que não geram patologia, pois como o SNC da crinaça é imaturo, não as discrimina. Com o aparecimento do 6º dente (1º molar definitivo - por volta dos 6 anos) há estabilização da oclusão posterior. Erupção dos dentes posteriores estabelecem a dimensão vertical posterior. Erupção do canino completa a dentição definitiva aparecendo a guia canina protegendo a ATM nos movimentos de lateralidade, no lado de trabalho. Posição dentária é perpendicular ao plano oclusal, permitindo axialidade na transmissão de forças. O aumento de número de dentes conduz à descida do plano oclusal, para que o ramo ascendente da mandíbula cresça (crescimento exponencial para baixo). No entanto, para que haja espaço para a dentição, é necessário que a mandíbula cresça horizontalmente (crescimento para a frente). Normal oclusão estabelece-se: plano oclusal desce e torna-se mais anterior. Molares decíduos maiores que os pré-molares definitivos, para que tudo encaixe. Porque as bases ósseas crescem a uma velocidade diferente da parte dentária. Transição para dentição mista Sistema preparado para a abrasão e estímulo dos centros de crescimento para quando haja erupção dos dentes definitivos, estes estejam corretamente alinhados. Continuação do aparecimento de facetas adaptativas. Menor quantidade e qualidade de esmalte devido às facetas adaptativas. Com o desgaste da cúspide do canino, perde-se a guia canina, passando a guia a ser feita pela cúspide disto-vestibular do 2º molar decíduo As facetas adaptativas dão informação para que a esfoliação continue. Aparecimento da oclusão balanceada bilateral: todos os dentes tocam nos movimentos de lateralidade. Na idade adulta esta oclusão não é pretendida pois o ideal é diminuir o contacto dos dentes nas guias para proteger os dentes. No entanto, nos movimentos de lateralidade da dentição decídua é necessário que ocorra contacto oclusal dos dentes para que estes se desgastem por facetas adaptativas, levando os centros superiores a induzir a normal esfoliação. Nesta fase de dentição, os ciclos mastigatórios são horizontais para que ocorra uma eficaz moagem do alimento, conduzindo a um maior aporte nutritivo. A oclusão balanceada bilateral desaparece com a erupção dos caninos. Outro fenómeno associado à oclusão balanceada bilateral é o bruxismo noturno fisiológico. Durante a noite as crianças rangem potenciando movimentos horizontais que estimulam o crescimento e desenvolvimento dos maxilares. Os dentes desgastam-se e alinham-se, havendo desenvolvimento ósseo e muscular. É fisiológico até ao momento que começa a causar danos, passando então a ser patológico. Dentição mista 1ª etapa (6/7 anos): • 1º molar permanente – fundamental para a dimensão vertical posterior. Melhora a estabilidade da oclusão e aumenta a capacidade de gerar Wilson. • Incisivos definitivos – estabelecimento da guia anterior e da dimensão vertical anterior. Os movimentos ântero-posteriores que eram guiados pela articulação passam a ser guiados pelos incisivos, possuindo um aporte de informação muito maior: ▪ As 8 raízes dos incisivos possuem ligamento periodontal com propriocepção que conduzem informação mais detalhada aos centros superiores, estabilizando a articulação. 2ª etapa • Pré-molares – ausência de mecanismos de desoclusão dos dentes posteriores possibilita interferências fisiológicas que alinham os pré-molares • Função de grupo. 3ª etapa • Segundos molares permanentes – maior área oclusal, zona de máxima potência muscular. Os molares e pré-molares protegem a ATM nos movimentos de lateralidade por função de grupo posterior. • Função de grupo – o canino vai participar na função de grupo posterior até calcificar totalmente o ápex do dente. Curva de Wilson formada Dentição definitiva • ATM – simultaneamente com o final do desenvolvimento da oclusão dentária, a ATM atinge características de articulação adulta; • Músculos – Os dentes inclinam os seus eixos para assimilar as resultantes dos grupos musculares.
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