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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA
FACULDADE DE FARMÁCIA
DEPARTAMENTO DE MEDICAMENTOS
BÁRBARA DE CASTRO DOS SANTOS SILVA
FICHAMENTO
SALVADOR
2018
REFERÊNCIA
BARROS, J D. Inquéritos nacionais de saúde são importantes demais para depender dos humores da política. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 50, n. 2, p. 1s-2s, 2016. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rsp/v50s2/pt_0034-8910-rsp-s2-S01518-8787201605000SUPL2ED.pdf >.
FICHAMENTO
Não temos no País um sistema centralizado de controle de fornecimento de medicamentos.
A informação obtida por meio de inquéritos populacionais é essencial para avaliar a situação de acesso a medicamentos e seu uso, para a correção de trajetória das muitas políticas sobre medicamentos, onde se tem investido muitos esforços e recursos.
O gasto privado em saúde no Brasil é alto tendo grande parte deste gasto (quase 80%) destinado à compra de medicamentos.
 Grandes investimentos têm sido feitos na área, a partir da edição da Política Nacional de Medicamentos, em 1998,a universalização do tratamento gratuito de HIV/aids, unidades de tratamento de hipertensão e diabetes, criação dos medicamentos genéricos, a implementação do Programa Farmácia Popular, de âmbito nacional.
O Brasil precisa de melhores informações para que governos e administrações prestem contas de suas ações na área e para que as políticas em vigor possam ser avaliadas e corrigidas.
O ciclo da pesquisa da PNAUM é longo e, por isso, a regularidade no planejamento e no investimento é essencial. 
A instabilidade política e a falta de prioridade para o levantamento de dados podem levar a atrasos ou à não realização de pesquisas essenciais. 
A atual crise política e econômica pode inviabilizar o cronograma destas pesquisas.
Revistas científicas, são excelentes divulgadoras de informacoes. As revistas brasileiras trabalham isoladas, sem contar nem com financiamento suficiente das agências de fomento, nem com aporte por meio de cobrança
 No Brasil, ainda financiamos a pesquisa apesar de pouco, mas não a disseminação de seus resultado
REFERÊNCIA
COSTA, Karen, et. al. Avanços e desafios da assistência farmacêutica na atenção primaria no sistema único de saúde. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, p. 2s-3s, 2017. Disponív el em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v51s2/pt_0034-8910-rsp-S1518-51-s2-87872017051007 146.pdf>.
FICHAMENTO
As políticas sociais devem se fundamentar nas necessidades de saúde da população, em especial dos segmentos socialmente mais vulneráveis, na busca da equidade e racionalidade no acesso à atenção à saúde e a tratamentos
As necessidades de saúde da população têm sido alteradas pelas rápidas transições epidemiológica e nutricional observadas no país.
 A atenção às necessidades da população depende de sistemas integrados que favoreçam o acesso com continuidade assistencial, a integralidade da atenção e a utilização racional dos recursos existentes. 
O investimento público destinado à assistência farmacêutica no país passou de R$ 2 bilhões em 2003, para aproximadamente R$15 bilhões em 2015, importante setor para políticas públicas. 
PNAUM constitui a primeira pesquisa específica da área, de abrangência nacional e regional, para avaliar o acesso, a utilização e a promoção do uso racional de medicamentos pela população brasileira e investigar a organização da AF na atenção primária e os fatores que interferem em sua implementação no SUS. 
PNAUM, por meio de estratégia metodológica, aliada a um plano amostral bem delineado com um enfoque por macrorregião geográfica, pôde caracterizar a organização dos serviços de AF, identificar e discutir os fatores que interferem na implantação da política farmacêutica no país.
A estrutura dos serviços farmacêuticos, apresentam sistemas informatizados para a gestão da AF nos municípios, o que não era observado. Porem, contem o desafio de sua integração em rede com diferentes serviços de saúde.
Verificaram-se condições inadequadas de armazenamento e de um amplo conjunto de requisitos imprescindíveis à conservação dos medicamentos presentes nas unidades de saúde, podendo impactar negativamente na qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos. 
A maioria dos usuários obteve os medicamentos necessários nas farmácias do SUS, demonstrando efeitos positivos da organização do financiamento, definição das responsabilidades executivas e estratégias pactuadas de forma compartilhada entre os gestores para viabilizar o acesso aos medicamentos nos municípios. Ainda têm-se desafio de garantir e ampliar o acesso mais equitativos dos medicamentos. 
Observa-se uma ampliação das atividades individuais ou coletivas para a informação sobre medicamentos, mas ainda é incipiente a presença de serviços farmacêuticos clínicos no gerenciamento da terapia medicamentos. 
Na grande parte dos municípios, apesar da existência da lista de medicamentos atualizada, na percepção dos responsáveis pela AF municipal, a lista não atende integralmente as necessidades de saúde da população assistida.
 Alta satisfação com os serviços da AF sobre a relação interpessoal, a qualidade dos medicamentos e da dispensação. Quanto a oportunidade/conveniência sugere-se a necessidade de repensar a estrutura para o desenvolvimento dos serviços prestados à população. 
Foram alcançados avancos no campo das políticas farmacêuticas na atenção primária do SUS, porém persistem desafios na ampliação e garantia do acesso equânime e na estruturação dos serviços. 
Existe ainda a necessidade de aprimorar as atividades relacionadas à gestão e logística dos medicamentos e insumos. 
O envelhecimento da população, elevado uso de medicamentos, a baixa adesão aos tratamentos e a desarticulação das práticas profissionais impõe aos profissionais de saúde, a necessidade da qualificação do cuidado ofertado.
Espera-se que para as políticas e gestão PNAUM – Serviços seja utilizada como uma ferramenta estratégica de avaliação e monitoramento das políticas farmacêuticas no país, permitindo tambem à sociedade o acompanhamento da implantação dessas políticas no Brasil. 
REFERÊNCIA
VIEIRA, S. F. Integralidade da assistência terapêutica e farmacêutica: um debate necessario. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, 2017. Disponível em: < http://www.scielo.br/
pdf/rsp/v51/pt_0034-8910-rsp-S1518-87872017051000185.pdf>.
FICHAMENTO
A garantia de acesso a medicamentos essenciais demanda articulação de um conjunto de ações e serviços no âmbito do sistema de saúde (AF), de ações governamentais mais amplas, como o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de fármacos e a regulação sanitária e econômica do mercado.
A integralidade da assistência farmacêutica (IAF) precisa ser discutida, qual o seu alcance e como garanti-la são questões que precisam ser analisadas
Foram apresentadas ideias para a substituição da dispensação de medicamentos na atenção básica no SUS pela dispensação em estabelecimentos farmacêuticos privados, em modelo semelhante ao do Programa Farmácia Popular. 
Conjuntos relacionados à integralidade: as práticas dos profissionais de saúde (preocupação em discernir as necessidades dos usuários); a organização dos serviços e das práticas de saúde (devem estar organizados para realizar uma apreensão ampliada das necessidades da população); a articulação entre a prevenção e a assistência; a organização contínua dos processos de trabalho; e as respostas governamentais a certos problemas de saúde ou às necessidades de grupos específicos. 
Houve aumento das demandas judiciais por medicamentos referidas a produtos farmacêuticos que constam nas políticas públicas, mas com dificuldade acesso.
A integralidade foi definida como, basicamente, a garantia de acesso aos medicamentos constantes em protocolos clínicos e em relações de medicamentos elaboradas pelos gestores do SUS . Ela tensiona o princípio da universalidade, como no caso dos medicamentos não incorporados ao SUS para tratamento de doençasraras. 
 Supremo Tribunal Federal firma que o fornecimento de medicamento sem registro na Anvisa só é admitido em condições excepcionais e que a universalidade tem de ser garantida, podendo o Judiciário intervir em casos de omissão do Executivo
 O SUS ainda enfrenta problemas importantes para assegurar o acesso e o uso racional de medicamentos à população. 
A organização dos serviços, em muitos municípios, ainda é preciso garantir a tempestividade nos processos de aquisição e distribuição de medicamentos, a integração e comunicação entre as farmácias; a disponibilidade de farmacêuticos, informação aos pacientes sobre a organização dos serviços, a prática da farmácia clínica; infraestrutura adequada, inclusive com informatização das farmácias e centrais de abastecimento, além de sua conexão com os demais serviços de saúde; e garantia de economicidade, tanto em relação aos medicamentos quanto ao modelo de gestão da assistência farmacêutica. 
os custos podem ser maiores para o Estado no modelo segmentado, no qual drogarias atuam na dispensação de medicamentos e são ressarcidas pelo governo tanto pelo produto quanto pelo serviço. Ao comparar os custos da oferta de medicamentos por meio da assistência farmacêutica pública aos do Programa Farmácia Popular concluíram que os custos são menores no SUS
Preocupação com o crescimento do gasto com o Programa Farmácia Popular tem motivado a adoção de medidas para regular o acesso aos medicamentos. Em termos reais, os gastos cresceram 667% entre 2010 e 2015. Em valores de 2016, o Componente Básico teve queda de 25%; o Componente Estratégico, de aumento de 53%; e o Componente Especializado, aumento de 36%. 
Os recursos de fato são escassos frente às muitas necessidades da população precisando ser usados racionalmente. A alocação de recursos escassos deve ser feita com participação popular, considerando fatos, princípios, valores, emoções, ideias e crenças da sociedade.
Desafios para a garantia da IATF no SUS: nas práticas profissionais, na organização das ações e serviços e na resposta governamental para problemas de saúde ou para grupos específicos, o que exige dos governos ações estruturantes e eficiência no uso dos recursos disponíveis. 
Deve-se estabelecer critérios para a regulação do acesso dos pacientes em situações excepcionais àqueles que não constam nas listas do SUS, estabelecendo tambem alguns consensos.
Deve-se realizar uma conferencia nacional de assistência farmacêutica para debates das situações de alocação de recursos escassos da sociedade.