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AVICULTURA A RESUMO

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FISIOLOGIA SISTEMA CARDIOVASCULAR 
a) Funções: 
Transporte de oxigênio 
Transporte de gás carbônico 
Transporte de hormônios 
Absorção e transporte de nutrientes 
Eliminação de produtos do catabolismo celular. 
 
b) Composição do sangue: 
- Eritrócitos (vida média de 28-35 dias) 
- Leucócitos (heterofilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos) 
- Trombócitos (transformação de fibrinogênio em fibrina; desempenham papel das plaquetas) 
- Fluido (plasma, sais e proteínas dissolvidas). 
 
c) Propriedades físicas do sangue: 
Viscosidade 
Gravidade específica 
Pressão osmótica. 
 
d) Hemodinâmica circulatória: 
- Coração (4 cavidades e seu peso varia de 0,35-0,44% do peso corporal) 
- Vias circulatórias (artérias e veias) 
Débito cardíaco: calcula o volume de sangue que passa pelo coração a cada minuto. 
Resistencia periférica: fatores que podem influenciar no fluxo sanguíneo no sistema circulatório. 
 
FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
a) Funções: 
Captar oxigênio e liberar gás carbônico 
Eliminação de calor 
Detoxificação de produtos do metabolismo 
Destruição de coágulos sanguíneos 
Vocalização. 
 
b) Estrutura: 
b.1 Vias superiores: narinas, cavidade nasal, orofaringe e laringe. 
Funções: filtrar, aqueces e umidificar o ar. 
b.2 Vias inferiores: traqueia, siringe, pulmões, brônquios e sacos aéreos. 
PULMÕES 
São rígidos, pouco flexíveis e sem distensibilidade 
Sistema tubular (brônquios primários intrapulmonares, secundários e terciários) 
Pulmão verdadeiro: paleopulmo (trocas gasosas de 75-90%) e neopulmo (10-25%) 
SACOS AÉREOS 
Distribuídos em toda a cavidade toraco-abdominal 
Pouco vascularizados e não há troca gasosa 
9 sacos aéreos (2 cervicais, 1 clavicular, 2 craniotorácicos, 2 caudotorácidos e 2 abdominais) 
CICLO RESPIRATÓRIO 
Inspiração → contração → aumento de volume dos sacos aéreos → diminuição pressão → entrada 
de ar. 
Expiração → contração → diminuição de volume dos sacos aéreos → aumento da pressão → saída de 
ar. 
IMPLICAÇÕES PRÁTICAS 
 Síndrome da Hipertensão Pulmonar (ascite): 
- Limitações anatômicas e fisiológicas da circulação sanguínea pulmonar. 
- Acúmulo de líquido na cavidade abdominal 
- Redução da eficiência da circulação sanguínea 
- Mortalidade por hipóxia 
- Fatores que aceleram a manifestação da ascite: linhagens com rápido ganho de peso inicial, 
altitudes elevadas no local de criação, grandes oscilações de temperatura, estresse excessivo, 
ventilação inadequada, doenças respiratórias, alimentos que promovam aumento da pressão 
sanguínea (NaCl) 
- O frango ganha rapidamente peso, exigindo maior trabalho do coração e dos pulmões que não 
conseguem oxigenar devidamente toda a massa muscular, determinando assim transtornos em 
diversos órgãos. Por isso, todos os fatores, que direta ou indiretamente causem dificuldade de 
oxigenação às aves, desencadeiam e agravam a quadro de ascite. 
 
 Estresse Térmico: 
- Respostas fisiológicas a altas temperaturas: vasodilatação periférica, aumento da área superficial, 
aumento da produção de urina, aumento da frequência respiratória. 
- Resultado: alcalose respiratória (leva a concentração plasmática diminuída de dióxido de carbono) 
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
Digestão é dividida em três processos: divisão, degradação e absorção. 
a) Funções: 
Digestão e transporte dos alimentos 
Digestão mecânica e química dos nutrientes 
Absorção dos produtos da digestão 
Eliminação de patógenos dos alimentos. 
 
b) Estruturas da parede do TGI: 
- Serosa 
- Muscular 
- Submucosa 
- Mucosa 
 
c) Estrutura geral do sistema digestório: 
CAVIDADE ORAL 
- Bico, língua, glândulas salivares e faringe. 
- Função: ingestão, deglutição, lubrificação, gustativa e limpeza oral. 
- Apreensão – deglutição – movimentos de elevação da cabeça 
- Bico: surge no oitavo dia de incubação o “diamante”, destinada a quebra da casca na eclosão. 
- Língua: processo de apreensão e deglutição, é estreita e pontiaguda. 
- Glândulas salivares: 7-30 ml/dia; lubrificam o alimento auxiliando na deglutição. 
- Faringe: origina tireoide, paratireoide e epitélio do sistema respiratório. 
 
ESÔFAGO 
- Função de lubrificação, e condução do alimento até o proventrículo. 
 
PAPO 
- Divertículo do esôfago, armazena o alimento e tem alta capacidade de dilatação. 
 
PROVENTRÍCULO/ESTOMAGO QUÍMICO 
- Liberação da secreção é estimulada pela presença de alimento no estomago. 
- Secreta pepsinogenio (quebra proteínas), HCl (ativa pepsinogenio em pepsina) e mucina (lubrifica e 
protege epitélio do estomago e absorve pepsina) 
 
MOELA/ESTOMAGO MECÂNICO/VENTRÍCULO 
- Responsáveis pela trituração e mistura do alimento (contrações rítmicas e fortes), não apresenta 
sucos digestivos próprios, auxilia na proteólise. 
 
INTESTINO DELGADO - DUODENO, JEJUNO E ÍLEO 
- Responsável pela digestão final dos alimentos e absorção dos nutrientes. 
- Possui vilosidades na mucosa constituídas de 3 tipos de células: 
Caliciformes (secretoras de glicoproteínas para proteção do epitélio) 
Enterócitos (digestão final do alimento e transporte dos nutrientes) 
Células enteroendócrinas (regulam digestão, absorção e motilidade através da produção de 
hormônios peptídicos) 
 
Fígado: secreção de bile (emulsificação das partículas grandes), sais biliares (emulsificação da 
gordura) 
Pâncreas: síntese de insulina e glucagon e produção e liberação de suco pancreático (neutralização 
do conteúdo duodenal e digestão de carboidratos, proteínas e gorduras) 
 
 Absorção de carboidratos: 
Digestibilidade do amido varia de acordo com: fonte de cereal, tamanho do granulo, processamento 
e relação amilose:amilopectina. 
Resultantes da digestão de carboidratos: glicose e frutose. 
 Absorção de proteínas: 
A digestão inicia-se no proventrículo (quebra de ligações peptídicas) 
Resultante da digestão de proteínas: aminoácidos. 
 
 Absorção de lipídeos: 
A digestão e absorção acontecem no intestino delgado, a maior parte da gordura absorvida é no 
jejuno médio. 
Resultantes da digestão de lipídeos: ácidos graxos e glicerol. 
INTESTINO GROSSO – CECOS, CÓLON E RETO 
- Cecos: fermentação anaeróbica de nutrientes que não foram bem degradados e aproveitados 
durante o processo de digestão e absorção. 
- Cólon: absorção de água e eletrólitos. 
CLOACA 
Onde desembocam o cólon, ureteres e ductos do sistema reprodutor. 
Possui capacidade de retenção de água e eletrólitos. 
Via de eliminação das excretas. 
FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTIVO 
 
Espécie “Gallus gallus domesticus” 
- Diferenciação macho/fêmea só ocorre a partir do oitavo dia do desenvolvimento embrionário. 
 - Aves domésticas: 1 ovário e 1 oviduto (situados no lado esquerdo) 
 
OVÁRIO 
- Ovário direito cessa o crescimento no oitavo dia de incubação e após regride. 
- Ovário esquerdo pesa 30-60g. 
 
HORMÔNIOS SECRETADOS PELO OVÁRIO: 
 
Estrógenos (secretados 2 semanas antes da maturidade sexual) 
- Crescimento do oviduto 
- Síntese de proteína e lipídeos da gema 
- Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários 
- Afastamento de ossos pélvicos 
- Serosidade da pena, brilhosa e macia 
 
Progesterona 
- Controla ritmo da ovulação e da postura 
- Age na liberação de LH pelo hipotálamo 
- Atua nas contrações do útero Andrógenos (papel limitado na fêmea) 
- Crescimento de crista e barbela, e característica de agressividade (machos) 
- Caracteres secundários (desenvolvimento do oviduto e osso medular) 
 
OVIDUTO 
- Tubo estreito rosa pálido, que vai do ovário até a cloaca, de comprimento 70 cm e peso 40g. 
- Começa a se desenvolver a partir do quarto dia de incubação.- Até o décimo terceiro dia ainda não apresenta comunicação com a cloaca. 
 
a) Infundíbulo: capta os folículos maduros, permanência de 15 minutos. 
 
b) Magno: rico em células secretoras, possui 12 cm durante a imaturidade e em fase de produção 
chega a 70 cm. Produz albumina, camada densa e fluida externa do álbum. Produz a chalaza (evita 
dano físico e proporciona direcionamento do embrião ao ar). Permanência de 3 horas e 45 minutos. 
 
c) Ístmo: forma camadas interna e externa do ovo. Permanência de 1 hora e 30 minutos. 
 
d) Útero ou câmara calcífera: formação da casca do ovo (recebe cobertura de carbonato de Ca, 
proteínas, pigmentos, cutícula). O ovo é expelido pelas contrações da musculatura lisa. 
 
e) Vagina: deposita camada protetora de muco sobre a casca. Realiza passagem do ovo até a cloaca 
Forma camada chamada “cutícula” Formação da câmara de ar (por diferença de temperatura) 
 
f) Cloaca 
 
Formação da gema do ovo: 
- FSH: regula crescimento dos folículos. 
- LH: desenvolvimento do ovário e secreção de hormônios esteroidianos e na ovulação. 
- Prolactina: fenômenos do choco. 
 
PONTOS IMPORTANTES 
- Útero afuncional: esterno muito próximo a ponta do ísquio. 
 
- Ocitocina: hormônio da ovoposição. 
 
- Ovo com casca mole: falta abrupta de Ca. Duas formas de mobilizar Ca: Ca depositado no osso ou 
alimentação. Deve-se corrigir níveis nutricionais (dieta com metabólitos intermediários de vitamina 
D3) 
 
- Ovo velho: ao quebrar não se esborracha e apresenta câmara de ar grande. 
 
- Rompimento: em 18 dias câmara de ar e em 20 dias rompe a casca. 
 
- Problemas em ovos: gema dupla, gema com sangue, ovo sem gema, etc. 
 
- Glândulas de porfirinas: presentes no útero de galinhas de raças de ovos de casca marrom, 
pigmentam a casca do ovo. 
 
INCUBAÇÃO ARTIFICIAL 
1. Cuidados na incubação artificial: 
- Armazenagem (posição, umidade relativa, tempo 7 dias) 
- Incubação (posição, UR 65%, viragem 1 hora) 
 
2. Defesa natural dos ovos: 
- Casca (8000 poros) 
- Cutícula 
- Membrana interna e externa da casca (impede que bactérias penetrem nas demais partes) 
- pH alcalino do albúmem. 
 
3. Ovos não-incubáveis: 
- Gema dupla 
- Ovo esférico ou longo 
- Ovo trincado, quebrado ou com rachaduras visíveis 
- Ovo dormido, ovo com excreta 
 
4. Cuidados e métodos de desinfecção dos ovos: 
- Incubar apenas ovos limpos 
- Manter ninhos limpos e substituir os sujos 
- Fumigação, ozonização 
- Imersão, aspersão e desinfecção gasosa 
 
Como as bactérias penetram na casca? 
Diferença de temperatura ou por condensação de água na superfície da casca. 
 
MANEJO DE OVOS NO NÚCLEO 
1. Coleta (mínimo 5 e no máximo 7) 
2. Pré-seleção 
3. Desinfecção 
4. Transporte 
5. Seleção 
6. Desinfecção 
7. Armazenamento 
8. Transporte (18 graus ou menos) 
MANEJO DE OVOS NO INCUBATÓRIO 
1. Plataforma de recepção 
2. Desinfecção (aspersão, geralmente) 
3. Classificação 
4. Armazenagem (por até 5 dias, 18 graus) 
5. Pré-incubação (entrada de ar quente e vai aumentando a temperatura para os animais irem se 
adaptando – em 12 horas aumenta 12 graus) 
6. Incubação (37,2 graus e UR 65%) 
- Quanto mais jovens, menos tempo. 
- Quanto maior tamanho do ovo, mais tempo. 
- Quanto maior o período de armazenamento, maior o tempo. 
- No verão, menos tempo; no inverno, mais tempo. 
7. Ovoscopia (com 12 dias já se ve embrião) 
8. Vacinação “in ovo” 
9. Nascedouro (36,7 graus e UR 85%; ovos deitados). 
- Nascimento adiantado: ovos pequenos, clima, alta temperatura na incubação e baixa umidade na 
incubação. 
- Nascimento tardio: ovos grandes, matrizes velhas, armazenamento prolongado, baixa temperatura 
na incubação e alta umidade na incubação. 
- Nascimento demorado: ovos com diferentes períodos de armazenamento, de matrizes de 
diferentes idades, temperatura desuniforme na máquina, ventilação desregulada. 
 
NASCEDOURO 
Sinais de retirada: 
- Penugem seca no chão 
- Barulhentos 
- Ofegantes 
- 12 horas antes do nascimento 50% saídos da casca. 
 
Classificação: 
- Pinto de primeira 
- Pinto de segunda (problema de cicatrização umbilical) 
- Pinto refugo (problemas anatômicos) 
 
Mortalidade embrionária: 
- Primeiro dia: fumigação errada, altas temperaturas, doenças, contaminação, etc. 
- Primeira semana: pré-incubação, ventilação e viragem, nutrição, altas temperaturas. 
- Segunda semana: condições de incubação, contaminação, nutrição, genética. 
- Terceira semana: embrião mal posicionado, qualidade da casca, doença da matriz. 
 
Bicado (não-nascido): 
- Alta umidade na incubação 
- Viragem 
- Baixa temperatura de incubação 
- Alta temperatura no nascedouro 
- Problema na ventilação. 
 
INSTALAÇÕES AVÍCOLAS 
BRASIL 
3° lugar em produção (EUA, China, Brasil) 
1° lugar em exportação (142 países) 
Baixo custo de produção 
Clima favorável 
Controle de qualidade 
Sistema integrado 
Qualidade sanitária. 
1. Escolha do local: 
- Condições mercadológicas 
- Infra-estrutura (logística, assistência técnica, energia elétrica, água, etc) 
- Terreno (bem drenado e ventilado, acesso as estradas) 
- Orientação dos aviários: leste → oeste 
- Isolamento das instalações: mesma idade (35 a 40 m), idades diferentes (100 m) e fazer uso de 
barreiras físicas, como cerca viva ou árvores 
 
2. Sistema de gaiolas (2003-2011): 
- 750 cm²/ave; 12 cm espaço de comedouro; gaiola mínimo 2000 cm²; 45 cm altura. 
 
3. Disposição das aves/m²: 
- Frangos de corte 10 – 14 
- Matriz de corte 4 – 5 
- Poedeira 6 – 7 
 
4. Dimensões do aviário: 
- 12 largura por 100 de comprimento por 3,2 de pé direito 
- Menor custo e melhor adequação de equipamentos. 
 
5. Cobertura: 
- Telha sanduíche (eficiente isolante térmico, vedação, baixo custo) 
- Telha de barro (pesado, custo de armações, pequena estrutura) 
- Sape 
- Compensado 
- Alumínio simples 
- Amianto 
- Chapa zincada ou ferro galvanizada. 
 
6. Lanternim: 
- Melhora a qualidade do ar e diminui a temperatura dentro do aviário. 
 
7. Forro: 
- Melhoria do conforto térmico 
- Reduz troca de calor com o interior do aviário 
- Materiais mais usados: fibra de vidro e polietileno 
- Desvantagem: custo e problemas para desinfecção do aviário. 
 
8. Oitões: 
- Fechados, preferencialmente de alvenaria, cor claro 
- Devem ser sombreados (pela vegetação). 
 
9. Muretas: 
- Impedir entrada de animais e água 
- Delimitar piso e evitar saída da cama 
- Fixação de telas e cortinas 
- 1/5 do pé direito ou 45 cm. 
 
10. Piso: 
- 5 cm 
- Vantagem: biosseguridade, mais reutilização da cama. 
 
11. Cama: 
- Deve ser macia, que não produza pó, deve ser absortiva, disponível, de baixo custo e reciclável. 
- Maravalha (ideal) 
- Casca de arroz (esofagite) 
- Casca de amendoim e casca de café (baixa absorção, suporta apenas um lote) 
- Areia (calo de peito) 
- Feno ou palha. 
 
12. Calçadas: 
- Evitar umidade, erosão. 
 
13. Cercado: 
- Cerca de isolamento com 1 metro de altura e 5 m de distancia. 
 
14. Arco de desinfecção: 
- entre pilares de 4 m; entre teto e chão 5 m. 
 
BEBEDOUROS 
- Mais utilizados: pressão, pendular e nipple. 
a) Infantil (sifão): 
- Período que compreende o 1 ao 7 dia de vida do pintinho 
- 1:100 
 
b) Infantil (automático interligado): 
- Capacidade de 1L 
- 1:100 
 
c) Pendular automático: 
- Do 1 ao ultimo dia de vida da ave 
- Proporciona maior desperdício 
- 1:80 ou 1:100 
- Ajuste diário da altura dos bebedouros (nível da borda deve estar igual ou maior que altura do 
dorso da ave em pé)d) Nipple de alta vazão: 
- Operam 80 – 90 mL/min 
- Possuem reservatório para excesso de água que possa vazar 
- 1:12 
 
e) Nipple de média vazão: 
- Operam 50 – 60 mL/min 
- Não possuem reservatório 
- 1:10 
NIPPLE DE ALTA E/OU MÉDIA VAZÃO PRECISAM SER PRESSURIZADOS! 
 
f) Flushing automático de válvula acoplado a copinho: 
- Poedeiras mantidas em gaiolas 
 
TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA 
- Reservatório de água 
- Fornecimento ininterrupto de água para as aves 
- A capacidade de fornecimento deve ser suficiente para consumo máximo de água e para 
manutenção de sistemas de resfriamento evaporativo e/ou nebulização 
- Capacidade de estocagem superior a dois dias 
- Temperatura da água deve estar entre 10-14ºC. 
** Se houver queda no consumo de água, pode estar ocorrendo vazamento, problema de saúde ou 
com a ração. Consumo de água é 2x maior que o consumo de ração (varia pela temperatura, 
qualidade ração e saúde das aves); consumo aumenta 6% para cada grau (20-32°C), 5% para cada 
grau (32-38°C) e baixa 1,2% para cada grau de redução abaixo de 20°C. 
 
COMEDOUROS 
- Se o espaço for insuficiente, a taxa de crescimento cairá e a uniformidade será gravemente 
comprometida. 
 
- Mais utilizados: tubular, automático tipo helicoidal e automático de corrente. 
a) Bandeja: 
- Do 1 ao 5 dia de vida do pintinho 
- 1:100 
 
b) Semi-automático (tubular): 
- Desde a fase inicial da ave 
- Permite regulagem da quantidade de alimento durante a criação 
- 1:80 para pintos 
- 1:40 para frangos de corte 
 
c) Automático (prato): 
- Necessitam de pleno enchimento para fase inicial 
- Causam pouco derramamento e melhoram a CA 
- 1:55 
 
d) Automático de corrente (calha): 
- 15 – 20 cm de espaço por ave no mínimo 
- Borda nivelada com o dorso da ave. 
 
ARMAZENAMENTO DE RAÇÃO 
- Silos devem armazenar o equivalente ao consumo de ração em 5 dias 
- Localizar-se ao lado de cada galpão 
- Possuir fechamento hermético (reduzir risco de proliferação de fungos e bactérias) 
- Silos devem ser limpos e fumigados entre um lote e outro. 
 
SISTEMAS DE AQUECIMENTO 
- Capacidade do aquecimento depende da temperatura ambiente, isolamento do telhado e teto e 
grau de vedação do aviário 
- Mais comuns: aquecedores de ar forçado, campanula e aquecimento sob o piso. 
 
a) Aquecedores de ar forçado: 
- Ideal para locais onde a circulação de ar é lenta (meio do galpão) 
- Não devem ser colocados próximos a entradas de ar 
- Altura de mais ou menos 1,5 m do piso. 
 
b) Lenha externo: 
- Controlador de temperatura digital com sensor de acionamento automática 
- Não queima oxigênio. 
 
c) Lenha interno: 
- Não produz temperatura constante e muitas vezes excede ao necessário 
- Maior mão de obra 
- Queima de oxigênio e aumento de dióxido de carbono 
- Difícil controle de temperatura 
- 1:2000 
 
d) Campanulas (calor radiante): 
- Primeiros dias de vida da ave 
- Permitem que pintinhos encontrem zona de conforto (água e ração devem estar próximas). 
 
e) Elétricas: 
- Alto consumo de elergia 
- 1:50 
 
f) A gás: 
f.1 Convencional: 
 - 1:500 
 - tela de amianto, termostato, chama piloto fogareiro 
 - 50 cm da cama. 
f.2 Infra vermelho: 
 - 1:1500 ou 1:2000 
 - 1,5 m da cama. 
 
g) Círculos de proteção: 
- O importante é a altura e a flexibilidade do material 
- Pode ser Eucatex, Duratex ou chapas metálicas 
- Altura em torno de 40 a 60 cm. 
 
h) Aquecimento sob o piso: 
- Circulação de água quente dentro de canos no piso de concreto 
- A troca de calor aquece a cama e a área do pinteiro. 
 
SISTEMAS DE VENTILAÇÃO 
- Aumento dos níveis de amônia, dióxido de carbono e umidade levam a ocorrência de problemas 
como a ascite 
- Efeito de nível de amônia aumentado: calos, irritação ocular e na pele, calos de peito, perdas de 
peso, baixa uniformidade, cegueira. 
 
a) Ventiladores: 
- Auxiliam no controle de umidade, temperatura e quantidade de gases nocivos 
- 12 m entre ventiladores voltados para o oitão 
- 8 m entre ventiladores voltados para a lateral. 
 
b) Exaustores: 
- Troca de ar completa a cada 5 ou 8 minutos. 
 
c) Placas evaporativas (pad cooling): 
- Restringem o ar que entra e evaporam a umidade na superfície do painel 
- Energia liberada durante a evaporação e reduz a temperatura do ar 
- Devem estar de acordo com capacidade dos exaustores. 
 
d) Nebulizadores: 
- Em galpões com largura < 14 m deve haver 2 fileiras de nebulizadores 
- Bicos devem ser direcionados evitando molhar o piso. 
 
CORTINAS 
- Mais utilizadas: preta-preta, prata-preta e prata-branca. 
 
DARK HOUSE 
- Cortinas externas de duas cores 
- Exaustores ou inlets 
- Presença de gerador de energia 
- Mantém as aves mais calmas, melhor conversão alimentar e maior ganho de peso. 
 
PAINEL DE CONTROLE 
- Para os galpões tipo pressão negativa 
- Controle de temperatura, umidade, ventilação 
- Necessidade de gerador. 
EQUIPAMENTOS PARA POEDEIRAS 
- Utensílios para virar cama 
- Carrinho para transporte de ração 
- Lança chamas 
- Ninho manual e automático (1:100) 
- Bandejas para coleta de ovos 
- Balanças 
- Gaiolas e/ou caixas para pesagem. 
CRUZAMENTOS AVÍCOLAS: 
CLASSES DE AVES: 
Americana (Playmouth Rock, Rhode Island Red): pele amarela, brinco vermelho, ovo marrom, sem 
pena canela, tamanho médio. 
Asiática (Brahma): pele amarela, brinco vermelho, ovo marrom, pena canela, tamanho grande. 
Inglesa (Cornish): pele branca, brinco vermelho, ovo marrom, sem pena canela, tamanho médio. 
Mediterrânea (Leghorn): pele branca ou amarela, brinco branco, ovo branco, tamanho pequeno. 
Cruzamentos UFSM: Rhode Island Red x Plymouth Rock Barrada = macho preto com mancha branca 
na cabeça e fêmea toda preta; Rhode Island Red x Plymouth Rock White = macho todo amarelo e 
fêmea com listras vermelhas. 
Cruzamento ONE-CROOS: sexagem pela cloaca; Leghorne: macho baixo peso – fêmea aumenta 
numero ovos = poedeira comercial ovos brancos. 
Cruzamento BI-CROSS: macho – Rhode Island Red cruzados entre si x femea – Plymouth Rock Whita 
ou Barrada cruzados entre si = poedeira comercial ovos vermelhos. 
Cruzamento TRI-CROSS: sexagem pela asa; macho – Vontress ou Cornish cruzados entre si, 
empenamento rápido x fêmea – White American x Plymouth Rock White = frango de corte comercial; 
macho empenamento lento, fêmea empenamento rápido. 
MANEJO DE FRANGOS DE CORTE 
Fluxograma da produção de frango de corte: 
Manejo de matriz de corte → coleta de ovos → transporte → incubatório → classificação dos ovos → 
incubação → nascimento → transporte → alojamento → manejo frango de corte → apanha → 
transporte → abate → processamento → transporte → venda → consumidor final 
1. Tipos de lotes: 
- Misto (machos e femeas, convencional) 
- Machos (mercado para frangos maiores, cortes nobres) 
- Femeas (grilled) 
 
2. Sexagem: 
 
 
3. Fluxo de produção de frango de corte: 
- Manter qualidade do pinto (depende das ações do incubatório e matrizeiro, ser atento a 
biosseguridade, depende do status da matriz – sanidade, nutrição e idade) 
- Estimular apetite e sistema imunológico 
- Permitir desenvolvimento ideal de sistemas ósseo e cardiovascular 
- Garantir qualidade de carcaça 
- Qualidade do transporte (respeitar programação de lotes, veículos apropriados e equipados, 
ventilação forcada, temperatura, horário de chegada e tempo de descarga) 
 
4. Biosseguridade da granja: 
- Vazio sanitário: ideal de 14 dias e mínimo de 1 semana. 
A instalação deve ficar pré-preparada e fechada. 
Objetivo é interromper o ciclo dedesenvolvimento de muitos agentes (vírus, bactérias) 
Limpeza seca (retirada da matéria orgânica, e após uso de lança chamas) 
Limpeza úmida (lavagem com água/pressão) 
 
5. Pré-alojamento: 
- Deve ser limpo e desinfectado. 
- Colocar cama nova sempre (inverno 10 a 15 cm e verão 5 a 8 cm) 
- Cortinas funcionando, círculos de proteção preparados 
- Aquecimento deve ser ligado 12 horas antes dos animais serem recebidos (campanulas) 
- Temperatura de 30 a 32 graus dentro do círculo. 
 
Preparo dos pinteiros: 
- Disponibilizar água e ração 
- Bandejas 1:100 comedouro 1:50 bebedouro infantil 1:80 e bebedouro nipple 1:30 
 
Condições ideais no alojamento: 
- Penugem seca e macia 
- Olhos brilhantes e arredondados 
- Umbigo cicatrizado e abdômen firme 
- Cloaca seca e canelas brilhantes 
- Peso: pelo menos 42 g. 
 
6. Alojamento: 
- 65 a 85 pintos por m² 
- Controlar temperatura (falhas podem causar doenças respiratórias, mortalidade, estresse térmico, 
aumento da refugagem, baixo desempenho) 
- Observação comportamental 
 
 
- Fornalha a lenha interna e campanula a lenha (produção de dióxido de carbono e queima de 
oxigênio) 
- Qualidade do ar: oxigênio > 19,6 dióxido de carbono < 0,3% 
- Umidade relativa 45 – 65% 
 
7. Comedouros: 
- Pratos automático 1:40 
- Tubulares manual 1:40 
- De corrente 3 cm por ave 
- Se o galpão possuir até 12,8 m de largura, indica-se 2 linhas de comedouros 
- 13 m a 15 m: 3 linhas de comedouros 
- 16 m a 20 m: 4 linhas 
- 21 m a 25 m: 5 linhas 
 
8. Bebedouros: 
- Bebedouro infantil 1:100 
- Bebedouro pendular 12:1000 
- Bebedouro nipple 4:100 (pinteiro) 83:1000 (ave adulta em densidade normal) 
- Temperatura da água: 24 - 25°C (inicial), reduzindo a 18-20°C 
- pH da água 6,5 – 7,5 
- Consumo de água é de 1,6 a 2 vezes o consumo de ração 
- Fazer uso de flushing em dias quentes 
- Registro do consumo de água. 
 
9. Manejo de cama: 
- Revolver frequentemente 
- Mau manejo: pododermatite 
- Manejo da cama entre lotes: enlonamento da cama ou aplicação de cal virgem 300 g m². 
 
10. Programa de luz: 
Com o avanço nos estudos sobre programas de luz, os pesquisadores concluíram que o melhor 
desempenho e bem-estar das aves poderiam ser alcançados com fotoperíodos moderados, que 
possibilitariam aumento nas horas de sono, menor estresse fisiológico, melhora na resposta 
imunológica e, possivelmente, melhora no metabolismo ósseo e na condição das patas (Rutz e 
Bermudez, 2004; Lopez et al., 2007). 
 
11. Ração: 
- Farelada 
- Peletizada (podem ser trituradas) 
- Extrusada 
 
12. Vacinação: 
- Incubatório: Marek 
- Granja: Newcastle (aos 7 a 10 dias de idade) 
- Individualmente pinga-se uma gota no olho ou narina 
- Em proporções de lote, adiciona-se na água de bebida ou por nebulização 
- vacinação “in ovo” (indução de respostas imunes precoces às vacinas, redução da resposta 
estressante associada com os procedimentos de vacinação pós-eclosão, precisão da inoculação, 
contaminação reduzida e aplicação precoce de outros materiais biológicos. 
 
13. Pesagem dos lotes: 
- Semanalmente 
- Informar mortalidade. 
 
14. Manejo pré-abate: 
- Jejum (eliminação dos resíduos da ração, diminuição do conteúdo fecal no TGI, diminui ruptura de 
órgãos e contaminação da carcaça) 
- Jejum de 6 horas para carregamento diurno e 8 horas para carregamentos noturnos. 
 
15. Apanha e carregamento: 
- Carregamento: levantar equipamentos, dividir lotes, conduzir aves com cuidado, colocar mesmo 
número de aves por caixa, controlar temperatura e diminuir iluminação. 
- Apanha: pelo dorso do animal. 
LUMINOSIDADE 
- Aves altamente influenciáveis pela luz – fotoestimuladas através da retina, penas e derme. 
- Enxergam melhor cores vermelhas e alaranjadas. 
- Fase de crescimento: luz decrescente ou constante. 
- Fase de postura: luz crescente até constante.

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