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ACREDITAÇÃO Profª Drª Ana Maria Tranquitelli CONCEITO DE ACREDITAÇÃO Define-se Acreditação como um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Nas experiências, brasileira e internacional, é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governamental encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. CONCEITO DE ACREDITAÇÃO Em seus princípios tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial, não devendo ser confundido com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado. Porque Aderir a Acreditação? Busca de maior responsabilidade e comprometimento com a segurança, com a ética profissional, com procedimentos que realiza e com a garantia da qualidade ao atendimento a população. Principais Vantagens da Acreditação ▪Segurança para os pacientes e profissionais; ▪Qualidade da assistência; ▪Construção de equipe e melhoria contínua; ▪Útil instrumento de gerenciamento; ▪Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira; ▪O caminho para a melhoria contínua Principais interessados pelo Processo de Acreditação ➢Líderes e administradores; ➢Profissionais de saúde; ➢Organizações de saúde; ➢Sistemas compradores; ➢Governo; ➢Cidadão. Benefícios para o Hospital Acreditado ➢Disseminação da Cultura da Qualidade; ➢Envolvimento e comprometimento do corpo funcional com a Qualidade dos Processos de atendimento; ➢Mensuração dos resultados, facilitando as tomadas de decisões de forma consistente; ➢Disseminação da “Não Punição” a falha passa a ser “ aproveitada” e vista como uma necessidade de aprimoramento e melhoria; Benefícios para o Hospital Acreditado ➢Aumento da exigência do mercado, que cria a oportunidade para a instituição acreditada provar sua credibilidade; ➢Organização dos processos de trabalho (tornando-os mensuráveis). Benefícios para os pacientes ➢Maior Segurança nos processo de atendimento; ➢Maior integração entre a equipe e o cliente, considerando que este passa a ser visto como participante de todo o seu tratamento; ➢Garantia de que estão sendo tratados por profissionais capacitados e habilitados; ➢Reconhecimento dos seus direitos como cidadão. Benefícios para os colaboradores ➢Melhora as condições de trabalho; ➢Respaldo legal as suas ações; ➢Satisfação Profissional; ➢Melhora do Clima organizacional; ➢Diferencial no Currículo. Organização Nacional de Acreditação ONA ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO –ONA é uma organização não governamental caracterizada como pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, de direito coletivo, com abrangência de atuação nacional. Tem por objetivo geral promover a implantação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a melhorar a qualidade da assistência, em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do País. Em 2013, a ONA tornou-se membro da ISQua-International Society for Quality in Health Care. Sistema Brasileiro de Acreditação- SBA Conjunto de entidades, estruturas e processos que tem por finalidade a viabilização do Processo de Acreditação no Brasil Tipos de Acreditação Joint Commission International (JCI) Acreditação Americana; Seu representante legal no Brasil é o Consorcio Brasileiro de Acreditação (CBA) Tipos de Acreditação Canadian Couuncilon on Healht Service Accreditation (CCHSA) Canadense; Representante Legal Instituto Qualisa de Gestão (IQG). Tipos de Acreditação ONA Organização Nacional de Saúde. Fundada em 1999, Organização não governamental, caracterizada como uma Organização Privada, sem fins lucrativos e de interesse coletivo, Tem por objetivo promover a implantação e a implementação de um processo permanente de avaliação de certificação da qualidade dos serviços de saúde, proporcionando um processo permanente de melhoria e avaliação de certificação da qualidade dos serviços de saúde NÍVEIS • Nível 1 – As exigências deste nível contemplam o atendimento aos requisitos básicos da qualidade na assistência prestada ao cliente, nas especialidades e serviços do hospital, com os recursos humanos compatíveis com a complexidade, qualificação adequada (habilitação) dos profissionais e responsável técnico com habilitação correspondente para as áreas de atuação institucional. Princípios orientadores: - habilitação do corpo funcional; - atendimento aos requisitos fundamentais de segurança para o cliente nas ações assistenciais e procedimentos médico- sanitários; - estrutura básica (recursos) capaz de garantir assistência orientada para a execução coerente de suas tarefas. • Nível 2 – Evidências de adoção do planejamento na organização da assistência hospitalar, referentes à documentação, corpo funcional (força de trabalho), treinamento, controle, estatísticas básicas para a tomada de decisão clínica e gerencial e práticas de auditoria interna. Princípios orientadores: - existência de normas, rotinas e procedimentos documentados e aplicados; - evidências da introdução e utilização de uma lógica de melhoria dos processos nas ações de assistência e nos procedimentos médico-sanitários; - evidências de atuação focalizada cliente/paciente • Nível 3 – Evidências de políticas institucionais de melhoria contínua em termos de estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, ações assistenciais e procedimentos médico- sanitários. Evidências objetivas de utilização da tecnologia da informação, disseminação global e sistêmica de rotinas padronizadas e avaliadas com foco. Princípios orientadores: - evidências de vários ciclos de melhoria em todas as áreas, atingindo a organização (global e sistêmico); - utilização de um sistema de informação institucional consistente, baseado em taxas e indicadores, - utilização de sistemas de aferição de satisfação dos clientes (internos e externos) e prog. institucional da qualidade e produtividade implantado (impacto sist).
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