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Thiago Alan Dutra dos Santos, Engenheiro Mecânico/UGF e MBA em Engenharia de 
Manutenção/UFRJ 
Consultor de Engenharia de Manutenção e Confiabilidade 
 
Ano 2013 - 1° Semestre - Material publicado no blog: 
 - brasilengenhariademanutencao.blogspot.com.br 
 
 
Abordagem técnica sobre Tagueamento e Árvore Estrutural 
 
1° Publicação – 08/04/2013 
 
Significado de “Tagueamento” e Árvore Estrutural 
 
Iniciaremos o assunto como de 
costume, com as definições básicas do 
assunto, para que o entendimento seja o 
mais claro possível. 
 
 
TAG e Tagueamento 
 
A tradução de TAG, do inglês, é 
basicamente etiqueta, logo 
“Tagueamento” seria simplesmente a 
identificação de um item com esta 
“etiqueta” ou a “etiquetagem” de algo 
associado a uma informação. 
Nas empresas o Tagueamento 
pode ser utilizado para a identificação de 
itens e/ou localização de áreas. Sua função seria facilitar qualquer tipo de planejamento ligado 
ao determinado item ou local identificado. Então eu pergunto: 
 
- “Qual o problema das empresas que não realizam este tipo de identificação?” 
 
A resposta é simples: 
- Poucas empresas dão início às suas atividades pensando na manutenção e em seus 
processos internos, normalmente o que interessa é o início imediato da produção, e após sua 
partida, fica muito complicado ou mais caro realizar o levantamento de todos os itens, 
componentes e equipamentos, então, elas optam por substituir o que quebra ou então reparar 
conforme demanda, e no caso dos processos internos é praticamente na tentativa e erro. 
Esta infelizmente ainda é a situação de muitas empresas do nosso país, principalmente 
as de pequeno e médio porte. 
 
Podemos afirmar que, para a Manutenção, a identificação ou o Tagueamento é a base 
para a gestão de equipamentos. Seria possível, por exemplo, agilizar o planejamento e a 
programação de intervenções, facilitar a compra de material, evitar duplicidade de itens ou 
componentes, extrair informações para gestão de falhas, custo, disponibilidade, etc. Os ganhos 
com esta organização básica são evidentes. 
 
 
Árvore Estrutural 
 
Este assunto foi brevemente comentado aqui no blog quando tratamos de RCM 
(Reliability Centered Maintenance), mas desta vez detalharemos seu conceito, criação e forma 
de aplicação. 
 
Com dito anteriormente, a Árvore Estrutural do equipamento expõe os conjuntos e 
componentes que o integram de forma ordenada, possibilitando também, ter uma visão 
completa das dimensões que o trabalho realizado pode alcançar para o caso da aplicação das 
metodologias do RCM/MCC para todo o equipamento. 
 
A Árvore Estrutural permite visualizar, a localização dos equipamentos ou de um 
determinado item, a posição no sistema a que pertence, os chamados equipamentos “pais” ou 
“filhos”, os níveis afetados por intervenção, a rastreabilidade na planta e fora dela, a busca de 
informações históricas de qualquer sistema, conjunto ou equipamento, e ainda muito mais. 
 
Em resumo, a Árvore Estrutural compila, em um único mecanismo, os objetos físicos 
individuais, os sistemas e áreas comuns de uma empresa, desde que identificados ou 
“Tagueados” de maneira padronizada. 
 
 
Esta foi apenas a primeira postagem sobre o tema, na próxima será exposta uma 
sugestão de Tagueamento e em seguida a criação da Árvore Estrutural de equipamentos. 
Continue acompanhando nosso blog, acesse e participe, deixando sua opinião. 
 
 
 
Thiago Alan Dutra dos Santos, Engenheiro Mecânico/UGF e MBA em Engenharia de 
Manutenção/UFRJ 
Consultor de Engenharia de Manutenção e Confiabilidade 
 
Ano 2013 - 1° Semestre - Material publicado no blog: 
 - brasilengenhariademanutencao.blogspot.com.br 
 
 
Abordagem técnica sobre Tagueamento e Árvore Estrutural 
 
2° Publicação – 18/04/2013 
 
Conceito para utilização de “Tag’s” 
 
Tag’s - Normalmente quando se inicia o tagueamento de equipamentos e/ou áreas nas 
empresas é preciso definir qual o objetivo e abrangência desta atividade, pois a estrutura é 
baseada em diferentes níveis. 
Empresas de pequeno e médio porte utilizam em média 5 Níveis de Tag para estruturar 
seus sistemas e/ou processos. Seriam eles: Nível 1 – Gerências; Nível 2 – Áreas; Nível 3 – 
Sistemas; Nível 4 – Aglutinadores e Nível 5 – Equipamentos, exatamente como na imagem a 
seguir. 
 
 
Vamos identificar nível por nível. 
 
Nível 1 (Gerências): 
Quando citamos “Gerências” estamos nos relacionando a Macroprocessos que 
subdividem sua atuação em várias etapas na qual podemos determinar as áreas das 
gerências. Os macroprocessos seriam grandes conjuntos de atividades pelos quais a 
organização cumpre a sua missão, gerando valor. Correspondem às funções da organização 
que devem estar alinhadas aos objetivos de suas unidades organizacionais. Como exemplo, 
podemos citar: Gerência de Utilidades; Gerência de Aciaria; Gerência de Laminação, etc. 
A formação deste Nível de Tag não é restritiva, mas basicamente são utilizadas duas ou 
no máximo três letras para determinação, exemplo: GU ou UTL (Gerência de Utilidades), GA 
ou ACI (Gerência de Aciaria), GL ou LAM (Gerência de Laminação). 
 
 
 
Nível 2 (Áreas): 
Neste nível determinamos as Áreas que se dividem os macroprocessos já identificados 
no Nível 1. Este tag é normalmente formado por três letras indicando a área propriamente dita, 
e três dígitos, sendo o primeiro da esquerda indicando a fase do projeto (X se concluído e 0 
para o contrário) e os dois dígitos seguintes serão a Unidade de Propriedade (UP), que tem 
função análoga ao CEP usado nos correios. Vamos ao exemplo: 
 
 
 
Nível 3 (Sistemas): 
No Nível 3 teremos a visão dos Sistemas. A identificação deste é realizada de forma 
semelhante ao nível anterior. Utilizaremos como exemplo, a área CAL-101. 
Imaginemos que a área CAL-101 seja composta pelos seguintes sistemas: Queima; 
Abastecimento de água, Abastecimento de Gás; Proteção. Teríamos então a seguinte 
distribuição: 
 
 
Nível 4 (Aglutinadores): 
Definidos os sistemas, passamos agora aos aglutinadores de cada um deles. O 
aglutinador será o tag responsável por reunir vários equipamentos no mesmo endereço. O 
aglutinador está para a gerência como a rua está para a cidade. Utilizaremos como exemplo o 
sistema QMD-101, definiremos seus aglutinadores e seus tags serão o do sistema, acrescido 
de um seqüencial de três números. 
 
 
 
Nível 5 (Posições): 
Para concluir tagueamento, basta determinar as posições dos equipamentos dentro do 
aglutinador. A função deste será o endereço básico, ou seja, a casa onde residirá um 
equipamento. Utilizaremos como exemplo o QMD-101-001 e discriminaremos suas posições, 
que terão seu tag igual ao do aglutinador, acrescido de um novo seqüencial de três números. 
 
 
 
 
 
Codificação de Equipamentos 
 
A codificação de um equipamento é realizada para individualizá-lo em relação a outros 
semelhantes para que haja um planejamento direcionado de manutenção, da mesma forma, 
para que seja realizado todo o acompanhamento histórico do mesmo. Para ficar claro, a 
codificação seria como a carteira de identidade do equipamento. A sugestão seria utilizar três 
letras e quatro números XXX-9999, por exemplo: 
 
 
 
Lembro que estas são apenas sugestões, cada empresa deve se adaptar às suas 
realidades e costumes para que todo este trabalho seja utilizado pelos mantenedores. 
 
Continue acompanhando nosso Blog, o assunto ainda não terminou! 
Acesse e dê sua opinião, Compartilhe, curta no Facebook, siga no Twitter! Até a próxima 
postagem. 
 
 
 
 
 
 
Thiago Alan Dutra dos Santos, Engenheiro Mecânico/UGF e MBA em Engenharia de 
Manutenção/UFRJ 
Consultor de Engenharia de Manutenção e Confiabilidade 
 
Ano 2013 -1° Semestre - Material publicado no blog: 
 - brasilengenhariademanutencao.blogspot.com.br 
 
Abordagem técnica sobre Tagueamento e Árvore Estrutural 
 
3° Publicação – 25/04/2013 
 
Conceito para utilização de Árvore Estrutural 
 
Árvore Estrutural – Como já citamos na publicação anterior, ela possibilita uma visão de 
todo o sistema ou processo, e para isso é necessário a realização da primeira fase que é o 
Tagueamento e na Árvore Estrutural os Níveis que acabamos de compreender serão 
entendidos como “Locais de Instalação”. 
A modelagem de uma árvore estrutural de equipamentos depende também da forma de 
exposição escolhida, ou seja, a opção de montagem que, no entendimento dos mantenedores, 
seria a melhor maneira de visualizar o processo. 
A seguir serão mostradas duas opções/sugestões de montagem: 
 
Opção 1: 
 
– Criar posições operacionais (tags) e associar cada equipamento (NI) a uma posição; 
– As relações hierárquicas são determinadas pelas conexões entre os registros de 
posições operacionais. 
 
 
Opção 2: 
 
– Criar uma posição operacional (tag) e associar o nível mais alto de uma hierarquia de 
equipamentos (NIs) com a posição; 
– As relações hierárquicas são determinadas pelas conexões entre os registros de 
equipamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos exemplificar para visualizar melhor às divisões na árvore: 
 
 
 
A localização final do equipamento utilizando a opção 2 seria: 
 
 
 
 
 
Já utilizando a opção 1, tomando como exemplo outro sistema e equipamento, seria: 
 
 
 
 
Encerramos aqui o primeiro assunto, Tag e Árvore Estrutural, do empate na enquete do 
blog. Você pode enviar as suas dúvidas ou publicá-las em “comentários” que responderemos 
em seguida. 
 
O próximo assunto é “Indicadores de Classe Mundial”, continue acompanhando nossas 
postagens. Acesse e dê sua opinião, Compartilhe, curta no Facebook, siga no Twitter! Até a 
próxima! 
 
 
 
Bibliogrtafia: 
 
- Ananias, Carlos. Formação de TAG, site http://www.mantenimientomundial.com; 
 
- Artigo Organização da Manutenção.

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