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POTFLIO CANTO CORAL E TCNICA VOCAL I HASSAN PEREIRA JALIL (1)


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HASSAN PEREIRA JALIL
 
O DESENVOLVIMENTO DA MÚSICA VOCAL NA HISTÓRIA
 
Relatório apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina Canto Coral e Técnica Vocal
PELOTAS
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	3
3 CONCLUSÃO	5
4 REFERÊNCIAS	6
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INTRODUÇÃO
 Este trabalho tem como objetivo abordar a evolução do canto no decorrer da história da música ocidental, desde seus primórdios e refletir sobre a relação entre música como arte e como ferramenta educativa.
DESENVOLVIMENTO
2.1. O desenvolvimento da música vocal na história
 Os registros de música vocal mais antigos que temos vêm da Grécia. A música grega era, essencialmente, melódica; não havia construções de acordes como conhecemos hoje. A música era considerada um instrumento importante para a educação do cidadão grego.
 A palavra “coral” originou-se da palavra grega khoros (conceito fundamentado em e denominar um grupo de pessoas das encenações das tragédias e, também, em função das adorações religiosas).
 O canto coletivo sempre esteve ligado a funções religiosas, o que seguiu durante a Idade Média, porém com uma diferença: o Cristianismo. Nesse período, o cantochão, ou canto gregoriano (nome atribuído por ter sido o Papa Gregório Magno, século 4, que compilou os cantos), foram base para a formação cristã.
 Além da música sacra (a música da igreja), também existia a prática do canto na música profana (a música fora da igreja), que era considerada pele igreja e seus patriarcas, maléfica para o espírito do cristão.
 O canto gregoriano, obrigatoriamente, sem acompanhamento instrumental, cantado em latim e preferencialmente silábico (uma nota para cada sílaba), continha: texto bíblico, uma só voz (monódico), tempo ternário (que remetia à Trindade) e coros masculinos, pois a igreja não permitia que mulheres cantassem; Com o passar do tempo, o canto gregoriano passou a ser, além de silábico: melismático (três ou mais notas para cada sílaba cantada) ou neumático (canto com trechos silábicos e trechos melismáticos).
 Na Escola de Notre-Dame foi desenvolvido por Perotin (Paris, 1160-1236), em trabalho com o canto polifônico, o organum. 
 No século 13, como o surgimento dos motetes (gênero musical polifônico, de forma livre), houve importantes transformações na música, como a utilização da língua vernácula, expansão da polifonia, mudança na unidade de tempo. Essa nova fase foi chamada de Ars Nova.
 No Renascimento, a arte deixou os domínios da igreja, ocorrendo um grande florescimento nesse campo. Nasce, assim, a figura do macenas (pessoa que dava proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época). O macenas era um burguês ou governante, que prestava essa ajuda para adquirir popularidade na região onde atuava.
 A música desse período é predominantemente vocal e profana. Assim desenvolveu-se ainda mais a polifonia e a noção de vozes independentes na escola franco-flamenga. As composições vocais já contavam com uma parte para soprano, alto, tenor e baixo. Esta última, graças ao compositor Josquin des Prez (1440-1521), que foi o primeiro compósito a usar a masculina no grave.
 Criado na Itália, o madrigal foi o gênero mais importante da música italiana do século 16. Era uma forma de composição livre, no qual a música servia ao texto (para cada novo texto, uma nova música), poderia ser a quatro ou mais vozes, podendo chegar a sete. Normalmente, as letras dos madrigais eram poesias de autores renomados.
Surgiu, nesse período, uma nova vertente religiosa, originária da Alemanha, o protestantismo. A música passou a ser, não só uma ferramenta de evangelização católica, mas como também, protestante.
 A ópera surge no período Barroco (1600-1750). Compositores como Peri, Caccini e Cavalieri, foram os primeiros a musica cenas da tragédia grega Orfeu e Euridice. A ópera se modificou e foram divididas as partes solistas em recitativos (como um canto falado) e árias (cantos melódicos, ornamentados e virtuosos).
 A ópera não era permitida dentro da igreja. Em contrapartida surgem o oratório e a cantata, com as seguintes características: semelhantes à ópera quanto à construção musical, não continha o uso de encenação, texto litúrgico, era musicado em forma de recitativo, ária, conjunto vocal e instrumental, com a ajuda de um narrador ou um texto. Para alguns historiadores, a morte de Bach (importante compositor da época) marca o fim do período Barroco.
 No período Clássico (século 18), a ópera continuou sendo um gênero muito popular, que se disseminou por vários países da Europa, com duas vertentes: a ópera séria, destinada à corte e à burguesia e a ópera bufa (cômica), destinada à classe mais pobre e popular. Neste período destacam-se dois grandes compositores: Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwing Van Beethoven.
 No Romantismo (século 19), nasce o estilo de canção alemã Lied, baseado em um poema para voz solista, acompanhado, geralmente, de piano. Compositores importantes da época: Franz Schubert, Robert Alexander Schumann, Johannes Brahms e Gustav Mahler (este no final do período).
 No século 20, a música erudita afasta-se do público; o canto sofreu grandes mudanças e compositores desse período passaram a utilizar recursos sonoros nunca antes utilizados.
 Hoje, a música vocal passou a ser um dos recursos mais utilizados pelos compositores e seu uso como ferramenta para musicalização é muito grande. A facilidade econômica da prática coral, sendo que a voz é o próprio instrumento, faz com que escolas, empresas e instituições busquem implantar essa prática.
CONCLUSÃO
 A música, além de uma arte que faz-nos elevar, sentir e expressar, também é uma importante ferramenta para uma educação de qualidade. Em sua história temos vários relatos de como esta arte sempre exigiu dedicação e comprometimento. A música pode, além de ensinar a arte, em si, educar e formar cidadãos para a vida.
REFERÊNCIAS
GALON, M. Canto Coral e Técnica Vocal. Unidade 1. Batatais/SP.Ação Claretiana. 2015.
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