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Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Disciplina: Hidráulica Geral Professor: Celine de Oliveira Marques Lopes INSTALAÇÕES DE RECALQUE (BOMBEAMENTO) • Um sistema de recalque ou elevatório é o conjunto de tubulações, acessórios, bombas e motores necessário para transportar uma certa vazão de água ou qualquer outro líquido de um reservatório (ou ponto) inferior para outro reservatório (ou ponto) superior. • Nos casos mais comuns de sistema de abastecimento de água, ambos os reservatórios estão abertos para a atmosfera e com níveis constantes, o que permite tratar o escoamento como permanente. INSTALAÇÕES DE RECALQUE (BOMBEAMENTO) • Um sistema de recalque é composto, em geral, por três partes: Tubulação de Sucção: Que é constituída pela canalização que liga o reservatório inferior à bomba, incluindo os acessórios necessários, como válvula de pé com crivo, registro, curvas, redução excêntrica etc. Conjunto Elevatório: Que é constituído por uma ou mais bombas e respectivos motores elétricos ou a combustão interna. Tubulação de Recalque: Que é constituída pela canalização que liga a bomba ao reservatório superior, incluindo registros, válvula de retenção, manômetros, curvas e, eventualmente, equipamentos para o controle dos efeitos do golpe de aríete. ADUÇÃO • Tem a finalidade de conduzir água entre as unidades que precedem as redes de distribuição ReservaçãoCaptação Tratamento • Adução • Não possuem derivações para alimentar distribuidores de rua ou ramais prediais. • Da adutora principal podem partir ramificações (sub adutoras) para levar água a outros pontos fixos do sistema. • Qualquer interrupção que venham a sofrer, afetará o abastecimento à população, com consequências significativas • Adução 19/12/2009 27/01/2013 03/02/2012 • Adução O que caracteriza a adutora ? § Natureza da água transportada • Água tratada • Água bruta • Adução O que caracteriza a adutora ? § A energia para o traslado da água 1. Por Gravidade • Conduto forçado • Conduto livre 2. Por Recalque 3. Adutora Mista • Adutoras por gravidade § CONDUTO FORÇADO (P>Patm) Linha piezométrica • Adução Adutoras por gravidade § CONDUTO LIVRE (P=Patm) Linha piezométrica • Adução • Adutoras (água potável) - totalmente fechada, ter paredes impermeáveis e ser protegida contra possível contaminação por agentes externos; • A adutora aberta ou com cobertura descontínua deve ser protegida contra possível contaminação por agentes externos. Adutoras de conduto livre • Adução Adutoras por recalque § Único recalque Linha piezométrica • Adução – Adutoras por recalque Recalque múltiplo Linha piezométrica Linha piezométrica • Adução Linha piezométrica Linha piezométrica • TIPOS DE ADUTORAS Adutora mista • Adução ü Menor traçado ü Contornar acidentes geográficos ou obstáculos naturais mais críticos e de difícil travessia ü Proximidade de estradas que facilitem sua implantação e manutenção futura. Traçado das adutoras: • Adução ADUÇÃO ü Levantamentos topográficos, geotecnicos e inspeção de campo; ü Evitar regiões que dificultem a implantação, operação e manutenção. Ex: área pantanosas, vias de tráfego intenso; ü Preferência a áreas de domínio público;. Traçado das adutoras: Para o traçado da adutora os levantamento topográficos devem ser planialtimétricos em extensão, detalhamento e precisão, que permitam: – Mostrar elementos intervenientes; – Mostrar os limites das propriedades e benfeitorias existentes, com indicação dos proprietários; – Mostrar os níveis máximos observados em corpos d´água superficiais; Como definir o caminhamento das adutoras • Adução Para o traçado da adutora os ...: – Mostrar os tipos de culturas existentes, os usos do solo e a exploração do subsolo; – Justificar a posição adotada; – Justificar as obras especiais ; – Indicar vias de acesso para implantação, operação e manutenção da adutora. Como definir o caminhamento das adutoras • Adução Caminhamento da adutora – Deve evitar regiões pantanosas, áreas submersas ou submetidas a trabalho de drenagem, áreas com declividade elevada e qualquer outro obstáculo que comprometa os trabalhos de sua implantação, operação e manutenção. – Em áreas urbanas, o caminhamento fica condicionado ao sistema viário existente ou planejado. Como definir o caminhamento das adutoras • Adução Caminhamento da adutora – O projeto deve considerar o eventual trânsito de veículos sobre a faixa da adutora, prevendo-se neste caso, recobrimento adequado da adutora ou reforço de sua estrutura; Como definir o caminhamento das adutoras ? Fonte:http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=98996 O problema aconteceu depois da passagem de um trator de esteira • Caminhamento da adutora – Não são permitidas obras permanentes sobre a faixa da adutora; – A largura da faixa que contém a adutora deve permitir os trabalhos de instalação e manutenção; Como definir o caminhamento das adutoras Fonte: Eliseu Dias/Ag. Pará • Adução VÁLVULAS DE DESCARGA: Colocadas nos pontos baixos das adutoras: § Pré- operação – limpeza e desinfecção; § Drenagem – manutenção e limpeza. • Peças especiais, órgãos acessórios e obras VENTOSAS : colocadas nos pontos elevados de tubulações - permitir a expulsão de ar durante o enchimento da linha ou ar que normalmente se acumula nesses pontos. As ventosas deixam penetrar o ar na tubulação quando ela está sendo descarregada. • Peças especiais, órgãos acessórios e obras • Peças especiais, órgãos acessórios e obras VÁLVULAS DE RETENÇÃO: instaladas no início das adutoras por recalque, quase sempre no trecho da saída de cada bomba. Impedir o retorno brusco da água contra as bombas na sua paralisação por falta de energia elétrica. • Peças especiais, órgãos acessórios e obras • Ancoragens – blocos de concreto colocados junto a curvas, tês e outras conexões, para suportar componentes de esforços não equilibrados, oriundos da pressão interna e externa. • Peças especiais, órgãos acessórios e obras Sistema de Distribuição Redes de distribuição - Conjunto de tubulações e órgãos acessórios instalados em logradouros públicos, e que tem por finalidade fornecer, em regime contínuo, água potável em quantidade, qualidade e pressão adequadas aos múltiplos consumidores (Prince, 2006). SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Redes ramificadas – os condutos secundários são traçados a partir de um conduto principal central, com disposição ramificada. ü O escoamento da água acorre em um único sentido. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Rede ramificada em espinha de peixe Rede malhada Ligações prediais - é um conjunto de tubos, peças, conexões e equipamentos que interliga a rede pública à instalação predial do usuário. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • RECOMENDAÇÕES GERAIS E DETALHES SOBRE O PROJETO DE RESERVATÓRIO. • • a) A altura útil varia de 3 a 6 metros, embora excepcionalmente sejam adotados de 2,4 e o máximo de 8 metros. • • b) O fundo dos reservatórios tenham uma declividade mínima de 0,5% em direção da abertura de descarga. • • c) A cobertura nos reservatórios - protege contra qualquer perigo de poluição e impedir a penetração dos raios solares, impossibilitando o desenvolvimento de algas na água. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • RECOMENDAÇÕES GERAIS E DETALHES SOBRE O PROJETO DE RESERVATÓRIO. • • d) A abertura de inspeção - permitir a visita ao interior do reservatório (0,6 m x 0,6m); – • e) As coberturas dos reservatórios devem ser providasde uma ou mais chaminés de ventilação, a fim de que o nível d’água fique sempre sob pressão atmosférica. As aberturas das chaminés devem ser providas de telas, a fim de impedir a passagem de substâncias estranhas e de insetos; • SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ADUÇÃO ÚDeterminação do diâmetro econômico das adutoras Fonte: Coelho e Pabtista (2006) DIMENSIONAMENTO DAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO • Principais Tipos de Bombas • As normas estabelecem quatro classes de bombas: 1) Centrifugas - cinética; 2) Rotativas - deslocamento positivo; 3) De êmbolo (ou de pistão) - deslocamento positivo; 4) Poço profundo (tipo turbina) - cinética. • As instaladas para água e esgoto geralmente são equipadas com bombas centrifugas acionadas por motores elétricos. EXEMPLO DE BOMBA CENTRÍFUGA EXEMPLO DE BOMBA CENTRÍFUGA RADIAL, HORIZONTAL, EM CORTE PARCIAL. EXEMPLOS DE BOMBAS ROTATIVAS EXEMPLOS DE BOMBAS DE ÊMBOLO (OU DE PISTÃO). EXEMPLOS DE BOMBAS DE POÇO PROFUNDO (TIPO TURBINA). BOMBAS CENTRIFUGAS • Para atender ao seu grande campo de aplicação, as bombas centrifugas são fabricadas nos mais variados modelos, podendo a sua classificação ser feitas segundo vários critérios. 1) Movimento do líquido a) sucção simples (rotor simples); b) dupla sucção (rotor de dupla admissão). 2) Admissão do liquido a) radial (tipos voluta e turbina); b) diagonal (tipo Francis); c) helicoidal. 3) Número de rotores (ou de estágios) a) um estágio (um rotor); b) estágios múltiplos (dois ou mais rotores). 4) Tipo de rotor a) rotor fechado; b) rotor semifechado; c) rotor aberto; d) rotor a prova de entupimento. Aberto Semifechado Fechado 5) Posição do eixo a) eixo vertical; b) eixo horizontal; c) eixo inclinado. 6) Pressão a) baixa pressão (Hman ≤ 15 m); b) média pressão (Hman de 15 a 50 m); c) alta pressão (Hman ≥ 50 m). ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA POTÊNCIA DOS CONJUNTOS ELEVATÓRIOS • O conjunto elevatório (bomba-motor) deverá vencer a diferença de nível entre os dois pontos mais as perdas de carga em todo o percurso. • HG = a altura geométrica, isto é, a diferença de nível; • HS = a altura de sucção, isto é, a altura do eixo da bomba sobre o nível inferior; • HR = a altura de recalque, ou seja, a altura do nível superior em relação ao eixo da bomba; • HG = HS+ HR; • Hman = altura manométrica; • HP = Perda de carga total (correspondente a parte de sucção mais a de recalque) • Hman = HS + HR + HP1,2 ALTURAS ESTÁTICAS EXEMPLO: ALTURAS ESTÁTICAS DE SUCÇÃO E DE RECALQUE. • Sucção positiva • Sucção negativa POTÊNCIA DA BOMBA • A potência recebida pela bomba, potência esta fornecida pelo motor que aciona a bomba, é dada pela expressão: • P = potência do motor, (1CV = 0,986 HP); • γ = peso específico do liquido a ser elevado (H2O = 1000 kgf/m³); • Q = vazão ou descarga, em m³/s; • Hman = HM = altura manométrica, em m, • ηb = é o coeficiente de rendimento global da bomba, que depende basicamente do porte e características do equipamento. 1 CV = 735,5 W 1CV = 75 Kgf.m/s RENDIMENTO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS Fonte: Azevedo Netto (1998). POTÊNCIA DO MOTOR ELÉTRICO • A potência elétrica fornecida pelo motor que aciona a bomba, sendo (ηb*ηm) o rendimento global, é dada por: • onde: ηm é o rendimento de motores elétricos. 1 CV = 735,5 W 1CV = 75 Kgf.m/s RENDIMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS Fonte: Azevedo Netto (1998). POTÊNCIA INSTALADA Para o cálculo do rendimento do conjunto, acrescenta-se à potência encontrada uma certa folga para o motor elétrico. • 50 % para bombas de até 2 HP • 30 % para bombas de 2 a 5 HP • 20 % para bombas de 5 a 10 HP • 15 % para bombas de 10 a 20 HP • 10 % para bombas de 20 HP • Os motores elétricos brasileiros são normalmente fabricados com as seguintes potências: HP ¼, 1/3, ½, ¾, 1, 11/2, 2, 3, 5, 6, 71/2, 10, 12, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 60, 80, 100, 125, 150 ,200 e 250. • Para potências maiores os motores são fabricados sob encomenda. EXEMPLO 01: Na instalação da figura deseja-se conhecer a altura manométrica da bomba, a perda de carga total e altura geométrica entre os dois reservatórios de água. Dados: Potência do motor elétrico P = 0,75 KW; ηm = 72 %; ηb = 66 %; LS = 2,5 m; LR = 17 m; DS = 100 mm; DR = 75 mm; Q = 10 L/s; f = 0,02; ρágua = 1 g/cm3 ; g = 9,8 m/s2. DIMENSÃO DOS POÇOS DE SUCÇÃO • As bombas de eixo vertical do tipo axial, por serem mais sensíveis às condições de tomada de água nos poços de sucção, exigem um estudo mais cuidadoso. • A área mínima de um poço de sucção individual (isolado) deve ser 12,5 vezes a área da seção de entrada na tubulação. • A área da seção de escoamento na parte inicial do poço deve ser pelo menos 10 vezes a área da seção de entrada na tubulação de sucção. • A altura mínima de água acima da boca de sucção, para a formação de vórtices, deve ser maior ou igual a uma vez e meio o diâmetro (h ≥ 1,5 D). • Para determinar o diâmetro de recalque tem que definir anteriormente o tipo de operação do sistema moto-bomba, isto é, se o mesmo é continuo ou não. A) SISTEMA OPERADO CONTINUAMENTE O diâmetro de recalque é calculado pela Equação de Bresse a seguir apresentada, onde: D é o diâmetro, dado em metros; Q é a vazão, em m³/s; K é uma constante que depende da velocidade do recalque. DIAMETRO DE RECALQUE VALORES DE “K” DA EQUAÇÃO DE BRESSE EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE ESCOAMENTO B ) SISTEMA NÃO OPERADO CONTINUAMENTE (MENOS QUE 24 HORAS AO DIA) Para o dimensionamento das linhas de recalque de bombas que funcionam apenas algumas horas por dia, Forchheimer propôs a seguinte Equação: X = a relação entre o número de horas de funcionamento diário do conjunto elevatório e 24 horas. Q = a vazão em m³/s. • A canalização de sucção é executada com um diâmetro imediatamente superior ao do recalque. • A canalização de sucção deve ser a mais curta possível, evitando-se ao máximo as peças especiais. • A altura máxima de sucção acrescida das perdas de cargas deve satisfazer as especificações estabelecidas pelo fabricante das bombas. Na prática, é muito raro atingir 7,0 m. • Para a maioria das bombas centrifugas, a sucção deve ser inferior a 5,0 m. DIÂMETRO DE SUCÇÃO ALTURA MÁXIMA DE SUCÇÃO • A velocidade da água na boca de entrada das bombas, geralmente, está compreendida entre 1,5 a 5 m/s., podendo- se tomar 3 m/s como um termo médio representativo. • Na seção de saída das bombas, as velocidades são mais elevadas, podendo atingir o dobro destes valores. ASSENTAMENTO • O assentamento deverá ser feito sobre uma fundação de preferência de concreto ou alvenaria isenta de vibrações. VELOCIDADE MÁXIMA NAS TUBULAÇÕES • É a representação gráfica das funções que relacionam os diversos parâmetros envolvidos em funcionamento de uma bomba. • Esta curva é obtida através de ensaios. • Nos catálogos fornecidos pelos fabricantes de bombas, são apresentados, em geral, três parâmetros em função da vazão: altura manométrica, potência necessária e rendimento. CURVA CARACTERÍSTICA DE UMA BOMBA EXEMPLO DE CURVA CARACTERÍSTICA DE UMA BOMBA • A figura abaixo representa uma instalação elevatória típica, onde o reservatório superior é elevado e, portanto, a altura geométrica é positiva. CURVA CARACTERÍSTICA DE UMA INSTALAÇÃO • Quando a altura de sucção ultrapassando certos limites (Tabela), podem apresentar problemas para a bomba hidráulica, com aparecimento do fenômeno da cavitação. • Quando a pressão absoluta em um determinado ponto se reduz a valores abaixo de um certo limite, alcançando o ponto de ebulição da água (para esta pressão) esse liquido começa a ferver e os condutos ou peças (de bombas, turbinas ou tubulações)passam a apresentar, em parte, bolsas de vapor dentro da própria corrente. • O fenômeno de formação e destruição dessas bolsas de vapor é chamado de cavitação. CAVITAÇÃO EM BOMBAS EXEMPLO: CAVITAÇÃO EM UM ROTOR DE UMA BOMBA. ALTURA MÁXIMA DE SUCÇÃO PARA NÃO HAVER CAVITAÇÃO EM BOMBAS • Os fabricantes fornecem as curvas características das bombas. • Estas curvas fornecem o gráfico da vazão em função da altura manométrica (diferença de pressão) e a altura máxima de sucção sem cavitação. • A altura máxima da sucção para bombas não afogadas será dada por: • hmax é a altura máxima de sucção para não haver cavitação; • Patm é a pressão atmosférica local; • Pvapor é a pressão de vapor, depende da temperatura da água (Quadro 1.15 Azevedo Netto); • γH2O é o peso especifico da água (1000kgf/m³ ou 0,1kgf/cm³); • hps é a soma das perdas de carga na sucção; • A pressão de vapor d'água para t = 25,5 °C, Pvapor = 0,035 kgf/cm² (Quadro 1.15- Azevedo Netto). • A pressão atmosférica ao nível do mar é igual a 1,0 kgf/cm² (Patm = 1,0 kgf/cm²). • NPSH (Net Pressure Suction Head) é obtido das tabelas do fabricante. NPSH: Energia Disponível no Líquido na Entrada da Bomba • A sigla NPSH (Net Pressure Suction Head) é adotada universalmente para designer energia disponivel na sucção, ou seja, a carga positiva e efetiva na sucção. Há dois valores a considerar: 1) NPSH requerido, que é uma característica hidráulica da bomba, fornecida pelo fabricante. 2) NPSH disponível, que é uma característica das instalações de sucção. -H altura de aspiração; +H carga ou altura de água na sucção (entrada afogada); • Os outros termos já foram definidos no item anterior. • NPSH disponível, que é uma característica das instalações de sucção, pode ser calculado pela equação a seguir: Para que a bomba funcione bem, é preciso que: • Em geral a escolha é feita utilizando-se os catálogos dos fabricantes. ESCOLHA DO CONJUNTO MOTOR-BOMBA • As bombas podem ser associadas em paralelo ou em série. • Duas ou mais bombas em paralelo tem suas vazões somadas, para uma mesma altura manométrica. • Duas ou mais bombas em séries tem as suas alturas manométricas somadas para a mesma vazão. EXEMPLO: Associações em paralelo são comuns quando se pretende ampliar estações elevatórias ao longo do tempo e associações em série são utilizadas quando a altura manométrica apresenta um valor elevado. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EXEMPLO 02: Bombeiam-se 0,15 m3/s de água através de uma tubulação de 250 mm de diâmetro de um reservatório aberto cujo nível d’água mantido constante está na cota de 567 m. A tubulação passa por um ponto alto na cota 587 m. Calcule a potência (em CV) necessária a bomba com rendimento de 75 %, para manter no ponto alto da tubulação uma pressão disponível de 147 KN/m2 sabendo que entre o reservatório e o ponto alto a perda de carga é igual a 7,5 m. Dados: ρágua = 1 g/cm3 ; g = 9,8 m/s2. EXEMPLO 03: Entre os dois reservatórios mantidos em níveis constantes encontra- se uma máquina hidráulica instalada em uma tubulação circular com área igual 0,01 m2. Para uma vazão de 20 L/s entre os reservatórios, um manômetro colocado na seção B indica uma pressão de 68,8 KN/m2 e a perda de carga entre as seções C e D é igual a 7,5 m. Determine o sentido do escoamento, a perda de carga entre as seções A e B, as cotas piezométricas em B e C, o tipo de máquina (Bomba ou Turbina) e a potência da máquina (em CV) se o rendimento é 80 %. Dados: ρágua = 1 g/cm3 ; g = 9,8 m/s2. REFERÊNCIAS AZEVEDO NETTO. Manual de Hidráulica. 8 ed. São Paulo: Edgard Blücher LTDA, 1998. BAPTISTA, M., LARA, M. Fundamentos da Engenharia Hidraúlica. 3 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010. BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos . 2 ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2011.
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