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Plano de Ação Orientação Vocacional

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pSICOLOGIA
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
janine reis
Plano de ação em ORIENTAÇÃO VOCACIONAL 
Alunas:
Macaé/RJ
Novembro/2018
SUMARIO
1. Introdução............................................................................................................................. 2
2. Referencial Teórico.................................................................................................................3
3. Objetivo Geral.........................................................................................................................3
4. Objetivo Específico.................................................................................................................3
5. Justificativa.............................................................................................................................4
6. Público Alvo...........................................................................................................................4
7. Metodologia............................................................................................................................4
8. Recursos Utilizados.................................................................................................................4
9. Cronograma ............................................................................................................................5
10. Descrição das Atividades Realizadas ............................................................................... 13
1° Encontro: Técnica de A........................................................................................13
2° Encontro: Técnica do Cartaz - Integração do Tempo ..........................................14
3° Encontro: Técnicas de Conhecimento de Si Mesmo – Técnica Gosto e Faço......15 
4° Encontro - Técnica Passeio Dirigido....................................................................16
5° Encontro - Técnica da Fotografia.........................................................................16
6° Encontro - Técnica da Arca de Noé..................................................................... 17
7° Encontro - Técnica da Carta de Despedida...........................................................18
8° Encontro - Entrevista Individual...........................................................................19
Considerações....................................................................................................................20
12. Referências .........................................................................................................................21
	
1. INTRODUÇÃO
O ato de decidir por uma profissão é importantíssimo para o sujeito. A forma como ele se relaciona com o social está vinculada ao universo de trabalho.
A orientação tem por finalidade, o auxílio a jovens que estão em busca de seu primeiro emprego e o ingresso no mercado de trabalho. Sendo esse um momento de descobertas e incertezas, aliados a inexperiência característica da idade, entende-se que esses jovens necessitem de orientação e direcionamento.
Hoje, ter apenas uma formação não basta, é necessário ampliar os conhecimentos teóricos e práticos para enfrentar os desafios e a crescente competitividade no mercado profissional. A seleção se torna mais rigorosa em busca de habilidades específicas, sendo assim os jovens além de orientação, receberão também capacitação, preparando-os pra um mercado de trabalho extremamente competitivo.
Percebemos que jovens onde dentro do seu ambiente familiar, seus pais tiveram uma história de fracasso escolar, tendem a repetir esta situação de fracasso na procura de emprego e apresentam dificuldades em expor suas reais intenções, como: falta de objetivos e metas vitais. O círculo vicioso fica estabelecido. Somente uma ação interventiva focalizada neste grupo de jovens poderia recuperar sua estima e aproveitar suas capacidades não reconhecidas, para sair deste destino. 
A orientação para o trabalho supera as concepções românticas e individualistas da escolha profissional, e situa-se numa posição interativas onde tão importantes são as características pessoais quanto as ambientais. 
 A orientação profissional nesta faixa etária trabalha a descoberta de uma vocação, a capacitação para a mesma, além de apresentar as suas diversas perspectivas. Preparando e orientando sobre as adversidades que vai encontrar ao longo de sua trajetória, ensinando-lhe a lidar com cada uma delas. A orientação tem como intenção fazer com que os orientandos entendam que não se deve escolher uma profissão pautado apenas em retorno financeiro, pois realização profissional não está ligada a remuneração salarial, há diversos outros fatores incluídos. Desconstruir estereótipos e preconceitos acerca de algumas profissões também é um objetivo desta orientação.
É um desafio dos encontros, que tem como finalidade, trabalhar questões em indivíduos de pouca idade, que ainda não atingiram a maturidade na sua totalidade e não possuem experiência no assunto, aliados a ansiedade que envolve a aquisição do primeiro emprego.
Pretende-se ao final do programa, conseguir modificar a forma como esses jovens lidam com a questão, promover autoconhecimento, apurar suas percepções, sua postura, capacitando-os para encarar o mercado de trabalho, dando a eles uma visão mais ampla do caminho a seguir. 
2. REFERENCIAL TEORICO
A orientação profissional nasceu para resolver problemas práticos da prospera sociedade industrial, nasceu na época devido a demanda das indústrias, que eram gigantes e empregavam um grande contingente de trabalhadores. Voltada pura e simplesmente para o aumento da produtividade industrial. Os orientadores da época, procuravam avaliar o indivíduo apenas por suas habilidades e competências, mensurando através de testes, para o melhor encaixe do sujeito com o trabalho que era oferecido, desprezando qualquer interesse do trabalhador, em relação a sua perspectiva no trabalho bem como sua auto realização. O trabalhador era visto de forma secundária sempre colocado em segundo plano, priorizando as metas de produção bem como os lucros. 
Nas décadas de 1950 e 1960 foram criadas algumas teorias sobre escolha profissional baseadas nas teorias psicanalítica e de satisfação das necessidades, cujo foco estava no elemento motivacional relacionado com a escolha. 
Na década de 1960, o psicólogo e psicanalista argentino Rodolfo Bohoslavsky desenvolveu a Abordagem Clínica em Orientação Vocacional, baseada na teoria psicanalítica de Melanie Klein, como alternativa à Teoria do Traço e Fator e este se tornou o paradigma teórico mais influente na orientação profissional brasileira. 
Para Bohoslavsky, ao escolher uma profissão, um jovem escolhe o que ser (e também o que não ser) através da escolha do que fazer. A escolha profissional está diretamente ligada ao desenvolvimento da identidade do indivíduo durante a adolescência. A escolha profissional é reflexa da identidade ocupacional do indivíduo, que é determinada por sua identidade vocacional. O objetivo do processo de orientação profissional é o desenvolvimento da identidade ocupacional através do esclarecimento da identidade vocacional. 
Para isto utiliza como eixo desse trabalho as contribuições de Boholavsky e tendo como um referencial teórico uma abordagem clínica. 
De acordo com Boholavsky a escolha profissional ocorre na fase da adolescência, período que os jovens passam para definir o futuro, que implica não somente no que fazer como também quem ser ou não ser. 
3. OBJETIVO GERAL
Orientar, treinar, apoiar e esclarecer informações para a busca do primeiro emprego, visando que nossos jovens possam fazer escolhas vocacionais mesmo não possuindo experiência no âmbito profissional.
Facilitar o autoconhecimento e a reflexão sobre a multiplicidade profissional.
4. OBJETIVO ESPECÍFICO 
Proporcionar ao grupo a possibilidadede conhecer as profissões e assim poder fazer uma escolha consciente.
Mostrar a eles as adversidades profissionais; as condições de trabalho das profissões escolhidas. Tendo o sujeito como parte desse processo.
Levar o grupo a refletir sobre essas questões com um olhar mais crítico.
Discutir os processos que permeiam a escolha profissional bem como os principais fatores que podem influenciar nesta escolha.
Trabalhar a autoconfiança, a estabilidade emocional para atuação no mercado de trabalho.
5. JUSTIFICATIVA
A escolha profissional é uma necessidade. A cada dia o adolescente tem mais dificuldade em escolher uma profissão devido ao grande número de áreas que vem surgindo com o desenvolvimento de novas tecnologias.
O momento da escolha profissional coincide com a fase do desenvolvimento da sua personalidade. Quando o adolescente escolhe uma profissão ele não está escolhendo apenas uma tarefa que irá desempenhar nos próximos anos, mas "quem ele quer ser e quem ele não quer ser". Vai decidir qual o estilo de vida, onde e como vai viver. 
A orientação vocacional entra como uma ajuda para melhor conhecer e analisar as demandas internas e externas e diferenciar umas das outras. Também amplia e direciona a visão de mercado e consequentemente as possibilidades de atuação conhecendo os cursos disponíveis na atualidade. 
6. PUBLICO ALVO 
Participarão deste programa de orientação profissional, um grupo de 10 (dez) jovens, com idades entre 14 e 21 anos que estão em busca de uma oportunidade para ingressar no mercado de trabalho e vivenciam o conflito de escolher uma carreira, ou profissão, os mesmos são oriundos do escolas públicas da cidade e participantes da Ong Juntos Somos Mais Fortes, situada na cidade de Macaé/RJ
7. METODOLOGIA
A metodologia explorada será através de debates sobre a atual situação econômica do país, métodos para descoberta de aptidões e preferências, informes sobre como o mercado de trabalho se apresenta, promoção do autoconhecimento dos orientandos, interação do grupo através de técnicas vivenciais e aplicação de instrumentos. O trabalho será realizado na na sede da ONG, onde serão aplicadas dinâmicas de grupos e testes de orientação vocacional e também realizaremos discussões sobre temas chaves para a escolha da profissão.
Serão realizados encontros de periodicidade semanal, ocorrendo dois encontros na semana, contendo duas horas cada, sendo um encontro individual para a entrevista devolutiva. Totalizando oito encontros, os mesmos acontecerão todas as segunda e quintas as 09:00hs.
8. RECURSOS UTILIZADOS
O programa inclui entrevistas de anamnese, técnicas que possibilitam à interação dos orientandos, o autoconhecimento, a descoberta, quebra de estereótipos, dinâmicas, questionários, debates, projeção de vídeos, leitura de textos, análises sobre questões de como a família e sociedade influenciam sobre nossa escolha profissional, etc.
9. CRONOGRAMA
	Data/ Horário
	Atividades
	Duração
	07/01/2019
Segunda Feira-09hs.
	Técnica de Apresentação – Apresentação do grupo.
	2hs
	10/01/2019
Quinta Feira-09hs.
	Técnica do Cartaz – Estimular a reflexão.
	1:30hs
	14/01/2019
Segunda Feira-09hs.
	Técnica Gosto e Faço – Autoconhecimento.
	2hs
	17/01/2019
Quinta Feira-09hs.
	Técnica do Passeio Dirigido – Integração do grupo.
	2hs
	21/01/2019
Segunda Feira-09hs.
	Técnica da Fotografia – Trabalho de vínculos afetivos.
	2hs
	24/01/2019
Quinta Feira-09hs.
	Técnica da Arca de Noé – Quebra de preconceitos.
	2hs
	28/01/2019
Segunda Feira-09hs.
	Técnica da Carta de Despedida – Avaliar o trabalho desenvolvido.
	2hs
	31/01/2019
Quinta Feira-09hs.
	Entrevista Individual – Entrevista devolutiva.
	2hs
10. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS
10.1 – 1° Encontro - Técnica de apresentação.
Tornar os membros do grupo conhecidos de formas diferentes e dinâmicas. Será realizada uma apresentação sobre o projeto de orientação vocacional, depois pedimos para que cada aluno se identificasse com o nome e idade, e também qual curso pretende cursar, questionando o porquê da sua escolha, se sofreu alguma influência. Para facilitar o entrosamento e interação entre nós e os alunos, com a duração 40 minutos. Em seguida foi realizada uma discussão com o grupo de como eles estariam daqui ha 10 anos, e mostrar a interação e conhecimento do grupo entre si, com a duração de 40 minutos, pedimos uma pesquisa para o próximo encontro em que os alunos aprofundassem o seu conhecimento sobre o curso almejado e quais faculdades oferecem o referido curso, qual a grade curricular , duração e cursos de especialização e mercado de trabalho. 
10.2 – 2° Encontro - Técnica do cartaz – Integração do Tempo.
Objetivos: 
Facilitar e dinamizar processos de associações e expressão de aspectos inconscientes que são sugeridos pelo o material oferecido.
Propor uma reflexão sobre o passado, presente futuro. 
Consigna
Propor ao jovem fazer uma colagem utilizando as revistas e recortando as imagens por ele escolhidas. Ele deverá mostrar como ver o seu passado, presente e futuro em relação a sua escolha profissional. Pode-se utilizar as seguintes questões: 
“Como eu vejo meu passado até o momento atual? Qual a profissão que imaginava para mim quando eu era criança?”
“O que espero para meu futuro profissional? Como imagino meu futuro profissional daqui a 10 anos?”
Após a confecção dos cartazes, os mesmos são observados pelo o grupo. Pode-se definir varias formas de apresentação: 1 – Cada um apresenta seu cartaz e após todos comentam. 2 – Cada um escolhe o cartaz de um colega e faz seu comentário, após o dono do cartaz, e todos os colegas comentam. 3- Cada cartaz é comentado por todos do grupo incialmente e só após o dono do mesmo explica-o. Esta ultima trás muitos elementos para serem discutidos, pois a colagem permite que os jovens se projetem no cartaz do seu colega, o que enriquece muito a discussão. 
Comentários:
Esta técnica auxilia o jovem a trabalhar a questão da integração do tempo. O futuro é construído a partir do que fomos ao passado e das escolhas do presente. Esta técnica pode ser realizada em dois momentos: inicialmente trabalha-se o passado ate o presente, e no final do processo solicita-se o cartaz do futuro (pois nesse momento o jovem tem mais condições de se projetar no futuro). 
10.3 3° Encontro - Técnicas de conhecimento de si mesmo.
Técnica gosto e faço.
Levantar as atividades de que cada um gosta de executar. 
Discutir sobre os sentimentos relacionados com essas atividades.
Auxiliar a discriminar os diferentes vínculos que estabelecemos com as diferentes atividades.
Levar o jovem a se conhecer melhor por meio de uma conscientização do seu cotidiano.
Consigna 
Fazer um quadro das atividades que realiza em seu cotidiano:
	Gosto e faço
	Gosto e não faço
	Não gosto e faço
	Não gosto e não faço
Comentários:
Geralmente o jovem gosta de realizar essa atividade, pois é um momento em que se pode parar para pensar em si mesmo por meio das coisas que realiza no dia a dia.
É importante que o coordenador do grupo realize a tarefa em si próprio antes de aplica-la no jovem, e possa discuti-la com algum colega de trabalho.
Outro aspecto importante a ser analisado é em qual dos quadrantes se concentra o maior numero de atividade: Se for ao quadrante “gosto e faço”, é bom pensar melhor no assunto: por que fazemos tantas coisas de que não gostamos? Como podemos mudar esta situação? E se for ao quadrante “gosto e não faço”, ver o que está acontecendo e avaliar o que está impedindo de realizar alguma coisa que gosta.
10.4 4° Encontro - Técnica Passeio dirigido.
Objetivo:
Permitir uma integração do grupo pelo autoconhecimento e pela troca de experiências.
Consigna
Sair para dar um passeio com um colegaescolhido e procurar para trazer ao grupo quatro coisas: Cheiro, cor, som e animal. Tem quarenta e cinco minutos para realizar essa tarefa e voltar ao grupo.
Comentários:
Essa técnica tem sido aplicada geralmente na universidade, e por vezes os participantes acabam indo visitar cursos e laboratórios de seu interesse no tempo de sobra. Na realidade o que é solicitado tem apenas o objetivo de dar o estimulo inicial para a troca de experiências. Muitas vezes eles aproveitam esse tempo para dividir com o colega medos e inseguranças em relação a sua escolha. O fato de estarem dentro do horário de grupo e com uma tarefa especifica para ser realizada dá um caráter diferenciado ao passeio. Todo o material é discutido no grande grupo, e os participantes tem avaliado geralmente como positiva essa atividade.
10.5 5º Encontro - Técnica da Fotografia.
Objetivos:
Trabalhar os vínculos afetivos com as profissões e as escolhas que surgem a partir deles.
Consigna
Agora vamos imaginar três profissionais de que cada um gosta e três de que não gosta. Como eles são? O que fazem? Onde trabalham? Hoje é o Dia da Confraternização Universal, e todos os profissionais estarão reunidos para comemorar e tirar uma fotografia. Cada membro do grupo utilizando-se dos demais colegas, reúne em grupo com o qual gostaria de tirar uma foto, colocando alguém para ser ele. Cada um comenta como está vendo a foto que tirou e fala sobre o que sentiu estando naquele lugar com aqueles profissionais ao seu lado.
Comentários:
Essa técnica permite que sejam expressas as relações afetivas de cada participante com as diversas profissões. É importante averiguar os motivos de cada escolha. Muitas vezes esses motivos estão ligados a pessoas próximas, familiares e pais. É mais fácil para o jovem escolher o que ele já conhece, aparecendo aí as influências familiares. Pode-se solicitar também que o jovem faça um desenho dessa fotografia, e, se a técnica foi realizada no inicio do trabalho, é bom guardá-la para comparar com o final do trabalho.
10.6 6° Encontro – Técnica da Arca de Noé.
Objetivos:
Trabalhar preconceitos e valores em relação às profissões.
Permitir a projeção ao futuro, tendo que decidir no presente.
Consigna I
O planeta Terra será destruído e uma nave espacial será enviada a outro planeta para iniciar uma nova vida. Só cabem dez pessoas nesta nave.
Indique quais, dentre as pessoas da lista abaixo, você acha que deveriam ser escolhidas (a lista pode ser alterada conforme os interesses demonstrados no grupo).
	Médico
	Lixeiro
	Professor
	Padre
	Artista
	Padeiro
	Datilógrafo
	Jornalista
	Engenheiro
	Esportista
	Advogado
	Psicólogo
	Prostituta
	Enfermeiro
	Economista
Os participantes fazem listas individuais, depois discutem em pequenos grupos e finalmente todos juntos.
Consigna II
O planeta Terra será destruído e você está dentro de uma nave que irá povoar um novo planeta. Você faz uma viagem interplanetária e chega ao novo planeta. Que profissional você gostaria de ser para auxiliar na construção desse novo mundo? Vamos nos imaginar nesse planeta, e cada um vai assumir o papel do profissional que escolheu ser.
Dramatiza-se a situação da chegada ao novo planeta e todos participam. É interessante fazer uma entrevista com cada participante sobre seu papel, para auxiliá-lo na formação do personagem.
Comentários:
Essa técnica permite que o jovem entre em contato com uma situação em que a tomada de decisão é importante. Aparecem os preconceitos em relação a cada uma das profissões. Também é discutida a função social das profissões e sua importância na formação de um mundo novo. Pode aparecer também a falta de informações sobre as atividades que cada profissional desempenha.
10.7 7° Encontro - Técnica da Carta de Despedida.
Objetivos:
Fazer uma avaliação do trabalho desenvolvido no grupo.
Trabalhar a separação do grupo, os sentimentos despertados.
Consigna I
Solicitar que cada participante escreva uma carta despedindo-se do grupo, comentando como se sentia, se gostava ou não, se foi útil, o que mais apreciou e o que menos apreciou. Depois, em grupo, todos leem suas cartas e discutem. As cartas podem ser trocadas antes de serem lidas para o grupo todo.
Comentários:
Os nomes escolhidos trazem informações sobre cada um dos jovens, e é importante que essas informações sejam integradas na continuidade do trabalho.
 19
10.8 8° Encontro - Entrevista Individual.
Objetivos:
 Auxiliar o jovem a imaginar-se um futuro, por um planejamento dos passos que deverão ser dados para que ele alcance.
Esclarecer situações individuais que estejam interferindo na escolha e que, por alguma razão, não foram trazidas para a discussão no grupo.
Avaliação pessoal e do processo de Orientação Profissional.
Técnicas:
A técnica será de entrevista semi dirigida.
      1. Inicialmente trabalha-se com o jovem a redação feita, os sentimentos que foram despertados ao fazê-la, suas atividades. Se não trouxer a redação, descobrir o porquê isso está relacionado com alguma dificuldade de projetar-se no futuro.
 A realização da redação leva o jovem a projetar-se no futuro, a imagina-se como quer vir a ser e em que a profissão que está escolhendo vai proporcionar o que ele espera.       
Procura-se observar sua capacidade de projetar-se no futuro de maneira mais próxima da realidade, e, se isso não é possível, analisa-se com ele sua falta de condições, isto é, amadurecimento psicológico para tomar uma decisão no momento. Discutem-se os possíveis caminhos a serem seguidos para sua concretização efetiva e consciente.
      2. O entrevistador comenta sobre alguns aspectos que acredita estarem influenciado no processo de escolha do jovem, e propões que se aprofunde a discussão. O jovem também traz elementos novos que não foram colocados no grupo.
      3. Analisa-se com o jovem a avaliação feita anteriormente, comentando os aspectos mais marcantes para ele e aceitando criticas e sugestões para os próximos trabalhos.
Observação:
Se for preciso, pode-se realizar mais de uma entrevista individual, desde que o jovem sinta necessidade.
8. CONSIDERAÇÕES
A aplicação do projeto pode não ser tão fácil quanto parece, a escolha profissional exige conhecimento de suas habilidades que em muitos casos são aspectos desconhecidos ao jovem que está em busca deste emprego, existem oportunidades diversas, com exigências também diversificadas, desde escolaridade até experiência, entretanto para o primeiro emprego um bom treinamento do gestor é suficiente (ou deveria ser), mas como treinar alguém que não corresponde a vocação da vaga? 
A dinâmica e os debates são as atividades que mais auxiliam os momentos de angústias e dúvidas dos participantes no projeto, sendo assim a orientação profissional vem promover condições adequadas para que o participante reflita e defina sua vocação para a vida, apesar do projeto ser realizado em um espaço curto de tempo foi fundamental na vida do participante. Considerando que para os jovens a realidade do mercado não se coloca como opção para eles, mas como imposição na medida em que não se sentem sujeitos capazes de intervir para mudá-la. O grau de liberdade de escolha está, na nossa perspectiva, atrelado ao grau de consciência.
Esperamos ter contribuído, ainda que de maneira breve, para a realização profissional de cada jovem provendo reflexões discursões e alto conhecimento.
"Toda profissão é grande quando exercida com grandeza"
J.Jofre
9. REFERÊNCIAS 
ABREU FILHO, Antonio Geraldo de. Escolha profissional: consciente ou inconsciente? São Paulo: Vetor, 2006. 
BOHOSLAVSKY, Rodolfo. Orientação vocacional: a estratégia clínica. Tradução J. Bojart. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 
LEVENFUS R. S. (2010).Orientação vocacional ocupacional: abordagem clínica psicológica. In R. Levenfus & D. H. P. Soares (Orgs.), Orientação Vocacional Ocupacional. (pp. 117-134). Porto Alegre - Artmed

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