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RESUMO ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL AV2

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MÉTODOS DE INTERVENÇÃO EM ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
· As concepções e orientações teóricas existentes em orientação vocacional assinalam práticas diversas, que se constituem em diferentes perspectivas de conceber os objetivos e o próprio objeto do trabalho, bem como as técnicas e instrumentos a serem utilizados.
· Essas diferenças de referencial teórico dividem dois grandes métodos de atuação em orientação vocacional: o método Estatístico/Psicométrico, e o método Clínico.
O MÉTODO ESTATÍSTICO/PSICOMÉTRICO EM ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
Os psicólogos que a seguem desempenham papel ativo, realizando intervenções de aconselhamento e decisão, a fim de diminuir a ansiedade do cliente. Para isso, devem conhecer suas aptidões e interesses e encontrar, entre as diversas carreiras, aquelas que mais se adeqüem aos seus gostos e possibilidades. 
O teste psicométrico permite a investigação rigorosa das qualidades do sujeito. De posse dessas informações, cabe ao psicólogo buscar "encaixar" as habilidades do sujeito na carreira que tenha como exigências aquelas habilidades mensuradas no teste.
· A modalidade psicométrica concebe que as diversas carreiras requerem aptidões específicas, passíveis de mensuração e constantes ao longo do tempo. Desse modo, as aptidões do cliente podem ser investigadas e medidas através do instrumento fundamental, que é o teste psicométrico. 
· A satisfação na carreira dependerá do interesse que se tenha pela mesma, interesse este que caberá ao psicólogo "esclarecer."
· O psicólogo, dentro dessa perspectiva, tem como papel principal elucidar o cliente sobre os seus interesses e aptidões, para então formular-lhe um conselho, que se constitui numa indicação precisa do caminho que cabe ao jovem seguir para obter sucesso profissional.
MÉTODO CLÍNICO EM ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
Essa modalidade de atuação tem como premissa central a idéia de que o sujeito pode e deve chegar a uma decisão sobre a sua escolha, se conseguir resolver os conflitos e ansiedades relacionados com seu futuro profissional. 
Dentro dessa perspectiva, o psicólogo atua no sentido de esclarecer e informar ao jovem, colaborando para que o mesmo possa elaborar os conflitos que enfrenta, a fim de estabelecer uma imagem não conflitiva de sua identidade profissional e chegar a uma decisão pessoal e responsável sobre seu futuro profissional. O objetivo do psicólogo no processo de orientação vocacional é, portanto, o de instrumentalizar a escolha e a construção da identidade profissional pela via do autoconhecimento e da articulação entre aspectos do mundo do trabalho e o universo subjetivo do orientando.
Trata-se de uma modalidade cujo principal instrumento é a entrevista. Ela permitirá ao psicólogo a compreensão da problemática do sujeito, e facilitará o seu acesso a uma melhor compreensão de si. 
A MODALIDADE CLÍNICA DE OP
· O trabalho em orientação profissional realizado pelo psicólogo volta-se principalmente para o diagnóstico e solução de problemas que os indivíduos têm em relação ao seu futuro profissional. 
· Esta modalidade propõe, na realidade, o que Lucchiari et all (1993), chama de “facilitação da escolha”. Facilitar a escolha, segundo a autora, “significa participar auxiliando a pensar, coordenando o processo para que as dificuldades de cada um possam ser formuladas e trabalhadas”. Deste modo, os aspectos que devem ser trabalhados para facilitar a escolha são o conhecimento de si mesmo (passado, presente e futuro), conhecimento das profissões, e a escolha propriamente dita.
As Etapas do Processo de Orientação Profissional Clínica
· De acordo com Torres (2001), o processo de orientação clínica divide-se em seis etapas, a saber:
· Primeira etapa – Exploração;
· Segunda etapa – Estudo das possibilidades;
· Terceira etapa – Escolhas das alternativas;
· Quarta etapa – Instrumentação;
· Quinta etapa – Escolha propriamente dita;
· Sexta etapa – Integração.
Exploração
· É o período de coleta dos dados referentes ao orientando, quando também fica definido o funcionamento do trabalho a ser feito. Portanto, é tarefa do orientador, através das entrevistas, traçar um perfil sobre o funcionamento geral da pessoa e elaborar uma hipótese diagnóstica relativa a sua problemática. Assim, segundo Torres (2001), para conseguir isso, o psicólogo precisa:
· Ter uma ideia ampla sobre as ansiedades que o orientando experimenta, que medos e conflitos o perturbam, assim, como detectar as principais fantasias presentes no seu discuso;
· Investigar sobre a sua saúde, o uso de medicamentos, que vícios o cliente tem (bebida, droga, fumo etc);
· Pesquisar sobre o desempenho intelectual, as capacidades, as potencialidades, os interesses e as motivações e também sobre como o cliente canaliza seus investimentos para os objetos que seleciona, sejam eles pessoas, coisas, trabalho ou estudo;
· Ter claro como o orientando lida com as diversas situações problemáticas que aparecem em sua vida, assim como o que gera conflito;
· Detectar como o cliente mantém suas relações afetivas (vínculos amorosos), com a família, os amigos, os colegas, os professores, e inclusive, com o orientador, através das manifestações transferenciais que vão surgindo;
· Pesquisar sobre as interferências e influências que sofre da família, dos amigos, dos colegas, e dos conhecidos em geral, no que se refere à escolha profissional;
· Investigar sobre a autoestima e autoconceito do orientando, assim como as principais defesas que utliliza;
Estudo das possibilidades
· Nesta etapa, o orientando vai fazer o reconhecimento de suas possibilidades (capacidades, habilidades, criatividade, potencial intelectual, etc); a identificação dos seus desejos (através de projeções, aspirações, anseios, sonhos, etc); o enfrentamento com os possíveis limites de natureza material (recursos financeiros, distância em relação à localização da escola ou trabalho, etc); mercado de trabalho (saturação, carência, exigências do mercado, etc); e por fim, o reconhecimento do nível pessoal (deficiências físicas e de saúde, inabilidades, desconhecimento necessário, etc) que se apresentam.
· Neste contexto, Torres (2001) afirma ainda que nessa etapa, podemos observar, de maneira mais evidente, a influência das identificações inconscientes feitas pelo orientando, ou seja, as interferências dos investimentos feitos em objetos amorosos. 
· Para Levenfus; Soares (2002), escolher implica avaliar, passar por um processo de “metabolização”, ou seja, averiguar as opções mais pertinentes e condizentes com a realidade pessoal.
· Nessa fase, de acordo com as autoras, cabe ao orientador proporcionar ao seu cliente a análise dos prós e dos contras de cada alternativa que ele tem, levando sempre em consideração seus referenciais internos (desejos, capacidades, aprendizagens, descobertas feitas na própria orientação, etc).
Instrumentação
· Nesta etapa, segundo Levenfus; Soares (2002), o psicólogo tem como função ajudar o orientando a suprir sua carência de dados, a promover a ampliação e a correção das possíveis destorções dos conhecimentos que ele possa ter em relação às profissões, aos cursos, ao mercado de trabalho, aos concursos, aos pisos salariais, às tarefas desempenhadas pelos profissionais de cada área, às capacidades exigidas dos profissionais, aos locais do trabalho e à uma série de outros dados relevantes.
· 
Escolha propriamente dita
· Nesta etapa, ainda segundo Levenfus; Soares (2002), o orientando deve ser capaz de assumir a sua escolha. Isso ocorre quando, a partir do instrumental informativo e das elaborações feitas durante o processo da orientação, o indivíduo:
1. Se dá conta das suas preferências e vai em direção à solução da sua problemática profissional;
2. Consegue escolher objetos em que pode fazer investimentos mais compatíveis com suas determinações internas;
3. Reúne os elementos que tinha disponível através das aprendizagens que fez durante o período da orientação em direção ao seu futuro profissional.
Integração
· Esta etapa caracteriza-se pelo alcance feito pelo orientando quando: responde satisfatoriamentealgumas das principais perguntas feitas no início do trabalho sobre o seu rumo profissional, portanto, consolida o início das construções de sua identidade ocupacional, integrando aspectos pessoais e o perfil da profissão escolhida. 
· Assim, consegue reconhecer o fechamento e os ganhos alcançados no trabalho da orientação profissional clínica.
Conceitos Psicanalíticos Importantes para a Compreensão do Processo Clínico e Orientação Profissional
De acordo com Freud (1905), citado por Levenfus; Soares (2002), os conceitos psicanalíticos para a compreesão do processo clínico e orientação profissional são:
· Objeto - não significa uma coisa em si como o termo é normalmente utilizado, mas está intimamente relacionado à noção de pulsão. Objeto é aquilo em que o porquê da pulsão procura antigir sua satisfação.
· Escolha - podemos relacioná-lo ao modo como o sujeito decide investir nos objetos e também na profissão. No entanto, a maneira pela qual o sujeito investe na sua profissão está estreitamente vinculada à forma como ele aprendeu a fazer as suas escolhas ao longo da sua vida.
· Identificação – permite a constituição do ser como sujeito humano.
· Sobredeterminação - está relacionada aos processos oníricos, quando fica evidenciado que os sonhos sofrem ação do processo da multideterminação ou sobredeterminação. Nessa direção, Freud afirma que uma escolha é sempre sobredeterminada, portanto, este é um trabalho exigente, pois na abordagem clínica, eles demandam reflexos mais profundos, confrontos e elaborações de diversas naturezas antes da tomada de decisão.
ROTEIRO PARA ENTREVISTAS DE AVALIAÇÃO PARA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
1) Verificar os dados pessoais do avaliando: nome, idade, naturalidade, endereço, estado civil, idade, número de filhos, com quem reside, etc.
2) Verificar os dados de escolaridade do avaliando: locais, datas, cursos realizados, preferência por quais disciplinas, etc.
3) Verificar os dados de escolaridade da família do avaliando: cursos realizados, profissões exercidas, quem se notabilizou na família, etc.
4) Verificar dados de formação complementar: cursos realizados, conteúdos, locais, datas, tempo de duração, etc. 
5) Verificar a experiência profissional do avaliando: identificar os cargos/funções exercidas e respectivos tempos e empresas onde atuou, relacionamentos, razão dos desligamentos, etc.
6) Verificar preferências do avaliando: o que faz nas horas de folga/lazer, se gosta de esportes, hobbies, freqüenta que tipo de festas, leituras, preferências culturais (cinema, teatro, etc).
7) Verificar aspectos motivacionais: o que prefere fazer, funções/atividades que não lhe agradam, funções/atividades que lhe chamam atenção, etc.
8) Verificar capacidades específicas: características pessoais que podem ser considerados seu diferencial competitivo, funções/atividades que domina, áreas do conhecimento na qual se especializou. 
9) Verificar aspectos comportamentais: como o avaliando se percebe como profissional, como pai, como filho, como marido, etc; quais são os aspectos positivos (qualidades ou virtudes) e negativos (aspectos que precisam ser melhorados) que o avaliando percebe em si mesmo, como se relaciona com as pessoas numa festa, e no trabalho, e na família, e com os amigos, etc. 
10) Verificar projetos de vida pessoal e profissional do avaliando: como se percebe dali a um ano, e dali a cinco anos, como vê-se profissionalmente, como espera usufruir da sua aposentadoria, etc.
AS TÉCNICAS EM ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
· De acordo com Levenfus e Soares, (2002, p. 295), "o papel das técnicas consiste, dentre outros, levantar dados, permitir elaborações, conduzir a uma tomada de consciência do orientando, tudo isso no intuito de facilitar o processo da escolha profissional do jovem."
· Segundo as mesmas autoras, não existem técnicas específicas para atendimento em grupo ou individual. As técnicas de aplicação coletiva podem ser adaptadas para o contexto individual, ainda que se percam os fatores resultantes da importante interação proporcionada pelo grupo.
· A seleção das técnicas a serem utilizadas no processo de orientação vocacional varia conforme as características da clientela, os objetivos dos encontros ou a escolha teórica do orientador. 
· De acordo com esses critérios, pode-se optar pelo uso de técnicas como entrevistas, dinâmicas de grupo, técnicas projetivas (que visam facilitar o acesso à problemática do cliente), técnicas expressivas (que objetivam a expressão e elaboração de sentimentos relacionados com a escolha), técnicas plásticas, além de técnicas informativas de exploração profissional (operacionalizadas pelo uso de questionários, entrevistas, etc.) e de testes psicológicos.
· Nas práticas individuais de O. V. realizadas em consultórios, a entrevista é a principal técnica, pois proporciona a profundidade necessária para trabalhar a elaboração dos conflitos relacionados com a escolha. 
· Os testes psicológicos e as técnicas expressivas também são recursos técnicos bastante utilizados nesse tipo de atendimento. 
· A abordagem psicodramática fornece uma série de técnicas como o duplo, o espelho, a inversão de papéis, que são muito ricas para a obtenção de dados, confrontação de idéias e tomada de decisão nessa modalidade de atendimento.
· A utilização inoportuna de técnicas, levando-se em conta suas relações com esses momentos e necessidades grupais, pode levar à mobilização de conteúdos de natureza difícil, implicando no desrespeito dos limites dos clientes, levando-os a se sentirem invadidos, o que pode inclusive prejudicar sua evolução e adesão ao processo de orientação em grupo.
· Dentre as inúmeras técnicas utilizadas em orientação vocacional (Giacaglia, 2000), destacam-se as entrevistas individuais e grupais. Utilizadas com grande freqüência, são especialmente indicadas para a seleção dos participantes, para o aprofundamento de temáticas específicas durante todo o processo de orientação, inclusive no momento de realização do atendimento de fechamento, nomeadamente a entrevista devolutiva, característica do encerramento dos atendimentos.
· Outro recurso bastante utilizado são as técnicas dramáticas e lúdicas, que consistem na representação de situações vividas e relacionadas com a escolha a fim de possibilitar a exploração e elaboração de temáticas vocacionais. 
· As técnicas expressivas, realizadas através de jogos e as técnicas plásticas, através de colagens, desenhos, argila, e produção de estórias, são recursos que facilitam a mobilização e a comunicação de conteúdos relacionados com a problemática da escolha.
· Mesmo nos procedimentos de natureza clínica, pressupõe-se a possibilidade da utilização de técnicas e recursos psicométricos que facilitem o acesso ao conhecimento de habilidades e interesses dos orientandos. Os interesses e identificações profissionais dos orientandos podem ser explorados através de inventários de interesse, dentre outros, na mesma perspectiva em que foram vistos os testes de exploração das habilidades.
· Outras técnicas bastante utilizadas são as Técnicas de Informação Profissional, que consistem no desenvolvimento de atividades de consulta a manuais sobre as profissões, entrevistas com profissionais das áreas de interesse, fóruns de discussão sobre as profissões, pesquisas junto a profissionais e instituições, etc. 
· Essas técnicas visam exercitar o papel de protagonista, e desenvolver a responsabilidade do cliente pelo processo.
· TÉCNICAS UTILIZADAS EM PROCESSO GRUPAL DE OP[footnoteRef:1] [1: ] 
· 
· I – TÉCNICA DOS INTERESSES EM COMUM
· Materiais: cartões com gravuras diversas e música para relaxamento
· Consigna: Pede-se que os alunos andem pela sala e olhem-se uns aos outros enquanto caminham, ouvindo uma musica de fundo. Após esse momento, dispõem as gravuras no chão e pede-se que cada aluno pegue a figura com a qual mais se identifica. Cada figura tem uma correspondente. Pede-se então que cada aluno encontre seu par, sentem-se em um lugar e conversem a respeito da figura com o intuito de se conhecerem melhor.Finalizada a conversa, após 15 minutos, pede-se que cada aluno apresenta o seu parceiro para os demais membros do grupo. Logo depois, cada aluno deve utilizar massinha de modelar para representar seu par, e depois solicita-se que cada um conte aos demais o porque fez tal objeto e qual a relação com o que conheceu sobre o colega. Após a apresentação o seu par tem o direito de dizer se concorda ou não com a representação.
· Objetivos: Essa técnica permite não só que os alunos se conheçam melhor, mas que se vejam como membros constituintes de um grupo rumo ao autoconhecimento, mas não em um processo individualizado, e sim num processo cooperativo para que todos consigam alcançar os objetivos relacionados à orientação. Dessa forma, oportuniza a integração e coesão grupal e propicia o primeiro passo para o processo de autoconhecimento. 
· 
· II – TÉCNICA DE APRESENTAÇÃO POR MEIO DE CARTÕES POSTAIS
· Materiais: Cartões postais com telas impressionistas e paisagens de diferentes tons e lugares. 
· Consigna: Pede-se que os alunos caminhem pela sala, sentindo sua respiração, seus movimentos, observando os pensamentos que se passam enquanto caminha. Após o relaxamento, dispõem-se os cartões no centro da sala e pede-se pra que os alunos escolham: um cartão que represente o presente (como a pessoa se sente nesse momento em relação a escolha profissional), um figura que represente o futuro (quais as suas expectativas em relação ao seu projeto de vida e carreira) e uma figura que represente suas expectativas em relação ao trabalho de OP que esta sendo realizado. 
· Objetivos: Dando continuidade ao processo de integração do encontro anterior, essa ténica projetiva permite além disso o surgimento de inúmeros sentimentos em relação a esse momento de importantes escolhas. O que é acontece é uma identificação da pessoa com determinada figura que revela como ela se sente em relação a angustia, ansiedade e expectativas inerentes a esse processo de escolha profissional, e não só com relação á esta ultima, mas releva também aspectos que constituem a dinâmica pessoal de cada membro.
· 
· III – TÉCNICA DA GINCANA DE PROFISSÕES
· Materiais: Cartões devem ser confeccionados com informações a respeito de cada profissão. Soares (2009), em seu artigo “Técnicas e Jogos para utilização em grupos de orientação” sugere para a confecção de tais cartões o livro “Interesses e profissões: suporte informativo ao orientador profissional” de Rosane Levenfus.
· Consigna: O grupo é divido em dois grupos de 5 alunos cada. São dados 20 cartões para cada grupo, cada grupo deverá ler as características descritas no cartão para que o outro grupo acerte, ou não a respectiva profissão. Cada grupo pode determina o tempo para dar a resposta e quantidade de tentativas. Finalizada essa parte, o orientador é que vai ler determinadas características, de outros 20 cartões, e o grupo que responder primeiro pontua.
· Objetivo: essa técnica permite uma maior familiarização dos alunos com as diversas profissões existentes e com a complexidade do mundo do trabalho. Utiliza-se a técnica com o intuito não apenas de fornecer informações, mas de esclarecer duvidas e apresentar novas possibilidades de atuação dentro de cada área. 
· 
· IV – TÉCNICA PARA TRABALHAR A PERCEPÇÃO RELATIVA À SATISFAÇÃO NO TRABALHO
· Materiais: revistas e jornais, cola, tesoura e folhas A4.
· Consigna: O primeiro momento é de relaxamento como nos outros encontros. Pede-se que os alunos se sentem e façam uma respiração diafragmática, ao mesmo tempo em que observem os pensamentos que se passam, sem se fixar em nenhum deles apenas observando. Passado o momento de relaxamento, pede-se que os alunos peguem as folhas, e os demais materiais, escolham uma revista e/ou jornal e de um lado do sulfite representem um profissional que lhe pareça satisfeito com o seu trabalho, e do outro lado um profissional que pareça insatisfeito. Pede-se então que os alunos posicionem-se em circulo e apresentem sua colagem aos demais membro do grupo, informando seu significado e respondendo a seguinte pergunta: O que é importante para que se alcance satisfação no trabalho?
· Objetivos: Essa técnica serve para sensibilizar os alunos do que diz respeito a orientação que está sendo realizada. Ao verbalizarem tornam conscientes e refletem a respeito das afirmações que fazem sobre o que é estar satisfeito ou não. Essa dinâmica proporciona o auto conhecimento, destaca a importância de uma escolha tem como parâmetro quais atividades fazem bem ou não, fazem com que o aluno se sinta feliz, mostrando que dessa forma pode-se alcançar o sucesso independente da área escolhida. 
· 
· V – TÉCNICA DOS AUTÓGRAFOS
· Materiais: folhas A4 e canetas.
· Consigna: Pede-se que os alunos caminhem pela sala, explorando todos os cantos, num primeiro momento de forma mais lenta, aumentando o ritmo até que estejam correndo. Diminui-se novamente o ritmo e pede-se que os alunos caminhem novamente tranquilamente sentindo e acalmando gradativamente sua respiração. Passada a introdução da dinâmica, pede-se que cada aluno, pegue uma folha e uma caneta e consiga a maior quantidade de autógrafos possíveis e um tempo de 10 min. Após este tempo pende-se que os alunos sentem em roda e falem sobre com se sentiram em relação a busca pela realização do objetivo da dinâmica e a competição com os demais membros do grupo. 
· Objetivos: demonstrar a competição inerente ao mercado de trabalho, a necessidade de buscar muitas vezes um diferencial para se sobressair em relação aos outros, e também os aspectos negativos da competição. Tal aspecto é inerente não só ao mercado de trabalho mas também aos processo seletivos, como o vestibular que mais tarde será enfrentado pelos mesmos alunos. 
· 
· VI – TÉCNICA DA LOJA DE TROCAS PROFISSIONAIS
· Materiais: monta-se uma loja com mesas e cadeiras na sala de aula; massinha de modelar é utilizada para representar objetos que fazem parte do cotidiano de cada profissão.
· Consigna: O Orientador ocupa o papel de vendedor da loja, são oferecidos objetos de diversas profissões e o aluno deve escolher apenas um. Entretanto, para comprar aquilo que deseja deve entregar algo referente a profissão que deixou de lado para escolher aquela. Por exemplo: o aluno gosta de desenhar, estava em duvida entre design gráfico e moda, opta pela primeira, troca então com o orientador uma roupa feita de massinha por um note book or exemplo, feito pelo orientador.
· Obejtivos: Essa técnica impele o jovem para a realização da escolha. Proporciona a percepção de que toda escolha, pressupõem deixar algo de lado, e elaborar o luto pelas profissões que não foram escolhidas. Por outro lado deve-se deixar claro que tal escolha não anula a possibilidade de uma escolha diferente futuramente, mas que nesse momento apenas uma possibilidade será eleita. Ao orientador cabe a sensibilidade de representar aquilo que aquele jovem precisa naquele momento, como uma espécie de feedback.

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