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Memórias de Formação na Pedagogia

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
MARIANA SILVA DE ARAUJO PINHO
MEMORIAL DE formação
Feira de Santana
2014�
MARIANA SILVA DE ARAUJO PINHO
MEMORIAL DE formação 
Trabalho apresentado ao Curso de PEDAGOGIA da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Psicologia da Educação: Desenvolvimento e Aprendizagem. Educação, Sociedade e Práxis Educativa. Politicas Públicas na Educação Básica. Teoria e Práticas do curriculo. Prática Pedagogica Interdisciplinar: Escola e Sociedade. Seminário Interdisciplinar II.
Professores: Wilson Sanches, Edilaine Vagula, Marlizete Stainle, Raquel Lemos, Cyntia Simioni, Vilze Vidotte, Rosely Montagnini, Fabiane Musardi, Okçana Batini, Sandra Reis e Fábio Luis da Silva.
Feira de Santana
2014�
as memórias de minha infância e as experiências vivenciadas na escola.
 “O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: interpretes de sonhos”.
(Rubem Alves)
No momento inicial em que me deparei com o assunto desse trabalho, fiquei me questionando que dados eu teria para contribuir com a educação brasileira, que fatos da minha simples vida discente poderiam, de alguma forma, retratar a profissional que serei ao término dessa graduação, porém, no decorrer do trabalho, fui me deparando com várias situações que fazem parte de uma trajetória na arte de educar. Procurarei expor de maneira bem real a minha vida como foi realmente no passado, os meus modos, costumes e gostos, levarei os leitores deste memorial a viver a minha verdadeira identidade estudantil, procurei lembrar as fases mais marcantes da minha vida, passando pelo jardim de infância, ensino fundamental, médio e ate o grande momento de poder estar na faculdade.
Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia. Salmos 139:16
Relembrar é reviver, reviver é sonhar, sonhar é acreditar, acreditar é viver.
Ultima filha do total de cinco filhos do casal Luiz Augusto de Araujo e de Ana Maria Silva de Araujo, família de classe média baixa, meu pai era um homem muito trabalhador, trabalhava como Agente Penitenciário era um trabalho muito cansativo, pois lidava diretamente com presos e homens de alta periculosidade, então era também muito nervoso e cheio de traumas, não tinha nem a quarta série, mas é de uma mente extraordinária quando se tratava de cálculos, lembro-me que fazia contas altíssimas numa velocidade-luz, eu amava quando ele fazia essa contas eu ficava radiante, minha mãe, muito linda e inteligente não chegou a concluir o ensino Médio, trabalhava no INSS, mas devido meu pai ser muito ciumento, largou escola e trabalho por causa dele, hoje ela diz que não se arrepende por causa de nós, mas tem coisas que ficam guardadas no coração. Meus irmãos sempre brincavam muito comigo, é um sonho ter tantos irmãos e sermos unidos, minha mãe realizou esse sonho em nós. Sempre falo que as dificuldades pelas quais passei na minha infância me fizeram perceber que a vida deve ser exercitada a cada momento e que de certa forma, desde a minha formação de criança a idade adulta, essas dificuldades me fizeram crescer enquanto pessoa e chegar até aqui. 
Eu, Mariana Silva de Araujo Pinho, 31 anos, apesar de ter vivido muitas dificuldades e em sua grande maioria devido não ter uma família estruturada psicologicamente, consegui chegar até aqui, eu sempre costumo falar uma verdade: Que a base de toda a nossa vida é a nossa família, quando a família está desequilibrada e quebrada, existe só um que conserta tudo em nós, esse alguém é Jesus Cristo. 
Passei minha infância quase toda tentando fugir do ambiente familiar, e isso me enchia de complexos, pois, como seremos bem aceitas em outros lugares se não vivemos bem, onde deveríamos ser as pessoas mais felizes do mundo. Meu pai era um homem muito desequilibrado, e isso contribuía para querer estar longe do âmbito familiar, minha mãe era uma benção mesmo com tantas lutas que passava com meu pai, sempre achava tempo para contar-nos histórias e contos da sua infância e aquele momento para mim era mágico, pois eu conseguia explorar minha imaginação.
Estudando a infância de meu pai descobri que ele tinha sido rejeitado pelo pai, pelo fato de ter nascido loirinho, e o seus pais eram negros, então o seu pai não o havia registrado, muitas crianças chegam à sala de aula com histórias parecidas, nós, como pedagogas e professoras podemos fazer essas crianças felizes pelo menos por um período do dia, dando-lhes muito amor e atenção. 
Sempre fui muito inteligente e esforçada, e sonhava em ir para escola, meus irmãos mais velhos já estudavam e eu perguntava para mamãe quando eu iria para escola. Enfim o dia chegou, eu tinha quatro anos e fui para uma escola muito bonita chamada “Sementinha do Saber”, era uma escola muito clara e tinha até uma piscina, minha mãe que foi me levar, lembro-me bem daquele par de olhos bem verdes e grandes me olhando e sua voz esperançosa me falando: Eu vou mais eu volto viu filha, foi só mamãe virar as costas e eu me esvair a chorar, como toda criança que tem medo do novo. Eu estava acostumada a brincar e ficar com meus irmãos e mamãe, mas de repente tudo teve que mudar, eu tinha que ficar com pessoas que eu nunca havia visto e crianças que nunca havia falado, era tudo muito estranho, mas o estranho é normal na evolução, fiquei ali quietinha e veio à pró (professora) e me carregou, então fui me acalmando. 
Depois de chorar uns três dias para não ir para a escola comecei a chorar para ir, eu mesma tomava banho, me arrumava, pegava minha fardinha, minha irmã penteava meus cabelos e eu ia toda feliz, no final daquele ano já sabia ler. Eu era uma criança apaixonada pelas letras e mamãe comprava gibis da turma da Mônica e então com muito esforço próprio e ajuda das professoras aprendi a ler no final dos meus 4 aninhos, lia tudo que via pela frente, quase tudo, pois eu descobri que tinha uma miopia excessiva e não conseguia enxergar muita coisa de longe, então com 5 anos comecei usar óculos de grau muito forte e começaram os famosos bullying na minha vida, os coleguinhas me chamavam de quatro olhos, fundo de garrafa e etc., Assim os meus complexos só aumentavam, mas nada me tirava do foco quando se falava em estudar e ler. Passei a estudar em outra escola chamada “Pingo de Gente”, era uma escola diferente daquela que eu estudava, era bem menor, lembro-me muito bem das grades amarelas que era da mesma cor da farda eu amava aquela cor, tinha uma professora chamada Alaíde ela era muito carinhosa e atenciosa, características de uma profissional que ajuda o aluno a se desenvolver melhor, e a diretora chamada Lúcia não ficava para trás, o corpo docente muito amável e atencioso conosco. 
Passei para o ensino fundamental, então fui estudar numa escola Estadual, foi uma experiência boa e ao mesmo tempo temerosa, pois, tão pequena já tinha que pegar transporte publico para ir a escola, lembro-me que eu ia com minha irmã mais velha, estudávamos no mesmo lugar, era um colégio muito bom, Colégio Estadual Bolívar Santana, em Salvador, lembro-me das professoras que marcaram minha vida, eu era muito esforçada e então amava ir para a sala de aula eu não filava aula e nem perdia em nenhuma matéria, me lembro muito bem de uma coordenadora chamada Vânia que era minha paixão, eu saia da sala depois da aula e ficava na sala dela ajudando ela, eu a tinha como um irmã mais velha ou quem sabe, uma psicóloga, sei lá, ela era tão carinhosa e diante da situação psicológica em que me encontrava eu queria mesmo era isso, muito carinho e muitaatenção, lembro-me de uma vez, eu já era 5º série e iria ter uma passeio para o Zoológico, era da turma do 3º série e eu não poderia ir, mais eu pedi tanto a essa coordenadora que ela me deixou ir, era mágica aquela sensação, eu tinha muita vontade de estar perto dessa coordenadora, eu sentia muita paz era como se ela fosse meu refúgio, lembro-me que mesmo quando acabava o ano letivo eu ia para a escola ajudá-la eu e uma amiguinha chamada Vanessa, nós amávamos ir para a escola ajudar essa coordenadora eu dizia que quando crescesse eu iria ser coordenadora como ela.
 Um dia, teve reunião na escola, meu pai foi numa dessas reuniões, mas como eu tinha traumas e mágoas dele, então fiquei quietinha escondida atrás dessa coordenadora, ela conversou muito comigo e disse que eu não poderia ser assim com meu pai, que ele poderia ter todos os defeitos do mundo mais ele era meu pai, que eu tinha que respeitá-lo, foi então que eu comecei a querer perdoá-lo mais não sabia como fazê-lo, e o tempo foi passando e eu fui cada dia mais amando estar nessa escola e recebendo tanto amor. Minha mãe fez questão de participar da minha formatura, comprou o melhor vestido. Despedi-me de minhas professoras com muito choro, pelo menos de algumas, principalmente de minha coordenadora favorita. Mas temos que seguir adiante, pois o futuro nos espera.
as expectativas quanto à passagem do ensino médio para a educação superior no curso de pedagogia.
Entrei no nível médio querendo aprender mais, eu sentia muita necessidade em continuar sendo a aluna prendada que nunca perdia uma matéria, fui estudar no Colégio Estadual Professor Rômulo Almeida, esse Colégio situava no bairro do Imbuí em Salvador, e tenho boas memórias de lá. 
Eu amava estudar naquela escola, os professores eram muito gentis e profissionais com exceção de uma que era da matéria de artes, ela era muito problemática, parece que estava ali por obrigação, lembro-me de uma vez que estava fazendo prova da matéria dela, então, como era para fazer gráficos e circunferências ela nos dava um papel em branco, porém, eu havia rasurado a folha que ela havia me dado e então lhe pedi outra e ela me deu, mais ela não rasgou a que eu havia rasurado e eu havia achado estranho, então quando entregou o resultado, eis a minha surpresa, ela não estava com a prova que eu havia feito realmente, mas sim com um papel rasurado que continha apenas o meu nome e um gráfico errado, enfim quando perguntei para ela: Professora você lembra que eu rasurei a prova e troquei de papel com a senhora? Ela olhou para mim e disse: Eu não lembro o que eu comi ontem vou lembrar-me de sua prova; Aquela resposta me deixou tão furiosa que eu sai da sala de aula, daquele dia em diante eu odiava quando uma pessoa repetia essa frase, pois existem coisas que nunca saem da nossa memória, eu a perdoei apesar de ter ido para final daquela matéria por causa dessa prova, quando perdoamos não esquecemos, mas nos lembramos sem raiva e sem dor, hoje eu sei o que faltava naquela professora. De acordo com Moraes citada por Cavalcante (2006, p.9).
Como seres humanos amorosos, direcionamos as nossas vidas em busca da essência do amor, aquele amor que liberta e compreende aquela fonte inesgotável de energia inspiradora de nossos desejos, esperanças e aspirações. Buscamos o amor como expressão máxima da vida, como aceitação do outro, como atenção genuína com o outro, como expressão de harmonia, cuidado e zelo. 
Precisamos ser exemplos de seres humanos amorosos, vivendo, na prática, a solidariedade, a aceitação do outro, o respeito às diferenças. Sem o cuidado e sem o amor, a profissão não tem sentido, e a chama da vida tende a se extinguir rapidamente. 
Estudava muito, mais ainda nem pensava no ensino superior, achava que nunca iria conseguir, pois uma frase que me falaram uma vez entrara na minha memória e de certa forma me bloqueou: “Você nunca vai fazer uma faculdade é muito cara, seus pais estudaram só até o fundamental e você acha que vai mais longe?”. Certas frases ditas de forma errônea bloqueiam o ser humano, acho que o que mais me impedia de prosperar na área educacional era a mágoa que tinha de meu pai, isso prejudica muito a nossa vida em todas as áreas, quando guardamos mágoas, o nosso cérebro produz substâncias que limitam as nossas ações e prejudicam nosso desenvolvimento, então eu me sentia, de certa forma, impedida de avançar devido a tantas bagagens que levava na minha alma; Mesmo com tantas lutas consegui concluir o ensino médio, mas não levei a sério o fato de entrar numa universidade. 
Passei três anos só “curtindo”, saia muito e não queria saber mais de estudar, fui trabalhar para ter uma renda e não depender de meus pais saí de casa e sofria muito com isso, já no meu limite de sofrimento encontrei o amor da minha vida; A razão de minha existência, aquele que “pega as coisa não são e faz ser para o louvor da glória Dele”, encontrei Jesus, eu sempre digo que minha vida foi dividida em duas partes, antes e depois desse episódio, eu entrei na melhor escola da vida, a escola de Jesus, Um, que como disse no inicio desse trabalho, é o único que pode transformar uma vida e limpar feridas, comecei a desejar perdoar meu pai, nessa época também conheci o meu marido, que me ajudou demais, o homem mais carinhoso e paciente que eu já havia visto, um homem de Deus. Em 2006 fiz vestibular para ADM. Com ênfase em RH, tinha feito o ENEM, mais não tinha ido muito bem, estava muitos anos sem estudar, era a desculpa que eu dava para mim mesma, passei no vestibular mais na hora de realizar a matricula, eu não tinha o dinheiro, queria pelo menos me matricular para dar entrada no FIES, fiquei muito triste, era como se o sonho da universidade, realmente não fosse para mim. 
Terminou o ano de 2006, então falei para mim mesma que não iria pagar universidade, que eu iria estudar mais e fazer o ENEM e iria conseguir uma bolsa integral na faculdade, foi então que minha vida se transformou, do dia 3 de janeiro de 2007, sofri um acidente gravíssimo, cai de uma altura de 9 metros, naquele momento eu tinha certeza que não iria sobreviver, parece que uma trajetória da sua vida passa no seu pensamento em questão de segundos, mas graças a Deus que só fraturei as pernas, os médicos diziam que eu era um milagre, pois, do modo que eu cai, era para eu estar morta,de repente estava eu ali num hospital e a primeira visita que eu recebi foi a de meu pai,lembro como hoje, ele olhou para mim e falou: Realmente filha, o Deus que você serve é fiel, cair daquela altura e não morrer. Naquele momento nem lembrava as dores, para mim, ouvir meu pai falando comigo olhando para mim, foi maravilhoso. Sai do hospital e tive que ir para a casa dos meus pais, aos poucos fui perdoando e recebendo o perdão dos meus pais, Deus estava me preparando para construir uma família, (base de tudo), sem manchas e sem tantas feridas, me preparando para ser educadora, pois, sendo mãe e esposa não deixo de exercer essa função, seis meses depois, me casei e tive dois lindos filhos, o sonho da universidade cada vez mais se distanciava de mim. 
Deus foi limpando minhas feridas e me dando suporte para chegar onde estou hoje, tenho sequelas do acidente, cicatrizes de uma vencedora, foram mais de sete cirurgias para colocar e retirar hastes, e duas cesarianas, engordei demais e fui para obesidade grau II, quando me vi naquela situação eu jamais imaginaria que voltaria a sair de novo, e enfrentar uma universidade, então, um dia ouvindo a voz do meu filho pedindo para brincar, eu respondi: Oh filho não consigo sentar no chão e então, ele, com apenas 3 anos olhou para mim e disse: Mãe, você é gorda! Depois daquele dia, eu decidi emagrecer, conto tudo isso aqui porque nossa vida toda é uma escola, nunca e jamais deixará de ser, educadores sarados geram educando sarados, eu jamais poderia exercer a função de educadora com excelência se não tivesse sido curada em amor, mesmo que tenha sido pela dor. Decidi que quando emagrecesse voltaria a estudar, comecei a pesquisarna internet como emagrecer com saúde, pois, meu marido estava desempregado e não tínhamos dinheiro para um nutricionista, foco na reeducação alimentar e nos exercícios físicos, e em menos de um ano estava eu, com menos 30 kg, esse episódio da minha vida eu chamo de: SUPERAÇÃO e me ensinou que eu era capaz, se eu acreditasse em mim de verdade, nesse mesmo ano de 2013, fiz o ENEM e consegui uma ótima pontuação e em consequência disso ganhei uma bolsa integral em Pedagogia na UNOPAR, estou apaixonada! Fazendo o que muitas pessoas não acreditaram inclusive eu, graduando-se na área em que eu posso doar aquilo que eu recebi de melhor: AMOR. Consegui perdoar meu pai, tenho hoje uma relação maravilhosa com ele. Desejo ser uma educadora do amor, pois, só quem conhece o perdão e o amor que recebeu consegue transmitir isso na essência. Realizo hoje o meu sonho, sonho que aos meus olhos parecia impossível, mas para Deus não.
Eu, com 5 aninhos na Escola Pingo de Gente
Superação, início de uma nova história
Família, base de tudo, Jesus no centro.
“Nunca deixe que te digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem”. 
as ideias que possuo sobre o que é educação e sobre o que é a pedagogia. 
Educação, para mim, é toda forma de nós continuarmos àquilo que começaram em nós, não é algo que surge de repente, mas é algo que já existe dentro de nós. Para Rosário (2009), a educação é o conjunto de ações, fatores e influências que agem sobre o homem a fim de prepará-lo para a vida no meio social.
Transmissão de conhecimento que gera aprendizagem e ensino, a pedagogia tem o lado individual, por causa do desenvolvimento da personalidade de cada indivíduo, como também o lado social. 
De acordo com Motta (1997, p. 75):
[...] a educação é a manifestação cultural que, de maneira sistemática e intencional, forma e desenvolve o ser humano. [...] A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial que a criança particularmente se destina.
Toda educação é intencional, é demarcada por princípios e fins, é por meio da educação que adquirimos conhecimento, como também transmitimos o que sabemos para outras pessoas e isso funciona de geração a geração e com objetivos determinados, como no caso das escolas, mas, acontece também no dia a dia, na informalidade, no nosso cotidiano. 
Já a pedagogia é a área que trata dos princípios e métodos de ensino e na condução de assuntos educacionais, analisa a realidade educativa e investiga as teorias do fenômeno educativo. É a ação educativa que desenvolve a prática pela prática, influenciando assim a sociedade através da reflexão, sistematização e produção de conhecimentos; sempre estará relacionada e conectada com os aspectos da sociedade e com as normas educacionais do país; esteve e sempre estará em nosso cotidiano; não só no ambiente escolar, mais em todo segmento da sociedade.
as ideias que possuo sobre o que é educação e sobre o que é a pedagogia, após a leitura dos textos. 
Após a leitura dos textos, pude analisar que a educação não se limita, não existe uma única forma de educar, e educar também não se limita aos muros da escola, toda forma de ensinamento e aprendizado inclui educação, independente da cultura, raça ou nível financeiro, claro que para uns a educação será mais explorada do que para outros, mais a forma de como será feito depende de cada individuo em si. A educação sofre transformações, das mais simples às mais radicais, dependendo do grupo ao qual ela se aplica, e se ajusta à forma considerada padrão na sociedade. 
Nesse sentido é importante observar que:
A educação está em todos os lugares e no ensino de todos os saberes. Assim não existe modelo de educação, a escola não é o único lugar onde ela ocorre e nem muito menos o professor é seu único agente. Existem inúmeras educações e cada uma atende a sociedade em que ocorre, pois é a forma de reprodução dos saberes que compõe uma cultura, portanto, a educação de uma sociedade tem identidade própria. O ponto fraco da educação está nos seus agentes, pois, com consciência ou não, reproduzem ideologias que atendem a grupos isolados da sociedade. Aí se vê que a educação reflete a sociedade em que ocorre, em sociedades tribais ela é comunitária e igualitária, já em nossa sociedade capitalista: específica, isolada e desigual. (BRANDÃO, 1995 p. 01)
Assim a educação é neutra, onde não se toma partido para nenhuma teoria fixa da sociologia, aberta a todos e pertencente a todos. 
É apresentada nos primórdios da humanidade, libertando-a das paredes da escola, da figura do professor e principalmente da escolaridade abrangendo para o âmbito geral de uma sociedade que educa e se deixa educar.
Os antigos consideravam o existente como presença, os modernos irão entendê-lo como representação, ou seja, se a verdade para os antigos é algo que se desvela, os modernos irão tomá-la como certeza, a verdade para os modernos, depende da subjetividade (espaço intimo do individuo., mundo interno)
A pedagogia, tomada como utopia educacional, ciência ou filosofia da educação, diz respeito em geral, à teoria da educação, enquanto a didática diz respeito aos procedimentos que visam fazer a educação acontecer segundos os princípios extraídos da teoria. 
A mudança da sociedade e suas estruturas passam pela educação. Neste sentido o papel do professor é dar um conhecimento de mediação, ai se produz um conhecimento que tem sentido. E através disso romper com esta barreira de discriminações, preconceitos e exclusão social. Não se esquecendo de mencionar a importância da atualização e comunicação que usados de acordo e com limites é útil e indispensável para uma futura educação.
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REFERÊNCIAS:
BRANDÃO, Carlos R. O que é educação, 33ª Ed. Brasiliense, são Paulo. 1995 Resumo Analítico Critico. Disponível em: http://resumos.netsaber.com.br/resumo-1208/o-que-e-educacao .Acesso em 28 out de 2014.
CAVALCANTE, Kátia B. Pra abraçar a humanescência na pedagogia vivencial. In:ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO,13, 2006, Recife.
CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%c3%a7%c3%a3o> Acesso em: 28 out 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa Editora Paz e Terra. Coleção Saberes. 1996 
LIBANEO, J, C. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br Acesso em: 28 out 2014.
MOTTA, Elias de Oliveira. Direito educacional no século XXI: Unesco 1997.
PAULO, Ghiraldelli Jr. O que é Pedagogia?. Editora Brasiliense.1987
SAMIRA, Fayes Kfouri da Silva; MÔNICA Maria Baruffi; Raquel Franco Ferronato Politicas Educacionais, Editora ABDR 2014.

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