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. ⁄ . ⁄ . l l , º l - 55 Epistemologia da motricidade humana * Resumo l Nesse breve pensamento, ora apresentado de forma ensaística, não tivemos a pretensão de fazer nenhuma descrição histórica detalhada e cronologicamente precisa das intervenções científicas no campo da motricidade humana, muito menos tentamos, de forma maniqueísta, justificar as inferências científicas sobre a motricidade humana como resultado dos construtos de uma subjetividade deformada pelo domínio do capital sobre o processo de formação social. Diante da cisão histórica entre Razão e Corpo, não buscamos, ao modo do espírito racionalista, uma reconciliação forçada, mas apenas ensaiamos algumas breves especulações e reflexões críticas ao desenvolvimento de um pensamento científico atrelado a uma concepção dualista de mundo, que tem resultado concomitantemente em uma forma regressiva reservada à Corporeidade. Palavras-chave l motricidade humana, epistemologia, corporeidade. Title l Epistemology of Human Motricity Abstract l In this short paper we did not intend to make a detailed historical description – at the same time chronologically correct – of scientific interventions in the field of human motricity. And we did not try to manipulate thed justification of scientific interferences in human motricity as a result of a subjectivity distorted by the domination of capital upon the process of social formation. Before the historical division between Reason and Body, we did not try – according to the rationalistic spirit – a forced reconciliation, but we simply tried a few speculations and critical reflections concerning the development of a scientific spirit connected with a dualistic conception of the world, which has turned into something regressive and reserved to corporeity. Keywords l human motricity, epistemology, corporeity. Data de recebimento: 09/02/2004. Data de aceitação: 27/02/2004. * Professor doutor da Universidade de Santo Amaro (Unisa) e do Centro Universitário Fieo (Unifieo). 1. introdução “O caminho, que parecia seguro pela luz da razão, provavelmente foi perdido justo no momento de maior intensidade luminosa; a luz que buscava iluminar o outro para conhecê-lo e, assim, conhe- cer também a si mesmo em demasia, tal como os quarenta anos de sol do deserto de Canaã, parece ter provocado uma vertigem no indivíduo; este, ao ter a impressão de que tudo girava ao seu redor, acreditou ter chegado à terra prometida, à terra das essências, onde tudo está ao seu alcance, onde tudo é assim, e não pode ser de outro jeito: esta é a verdade a Moisés revelada pela luz divina, e ao homem moderno, pela luz da Razão domi- nadora” (Bereoff, 2003, p. 60). Antes de narrarmos a história anunciada, há necessidade de esclarecermos a perspectiva que será abordada nessa questão, pois assim, talvez, não haja confusão com outros métodos analíticos sin- téticos existentes nas ciências naturais, como, por exemplo, o historicismo. Nessa vertente histórica nos debruçaríamos, inevitavelmente, sobre conceitos, classificações e tábuas da sucessão cronológica dos fatos em nossa área de conhecimento, como, por exemplo: 1. Episteme ou Ciência: é um campo ou área de conhecimento que possui um objeto de estu- do específico, com procedimentos próprios para aquisição e exposição de seus conheci- mentos, e com formas próprias de demons- tração e prova de seus resultados. 2. Classificação das ciências (ou diferentes Epis- temes do conhecimento humano): • Ciências exatas (aritmética, geometria, lógica etc.) • Ciências naturais (física, química, biolo- gia etc.) 56 l Epistemologia da motricidade humana . ⁄ . ⁄ . l l , º l - 57 • Ciências humanas e sociais (psicologia, sociologia, história etc.) • Ciências aplicadas (engenharia, arquite- tura, direito, medicina etc.) 3. Quadro histórico da relação entre educação física e o campo das ciências baila os mais diferentes ismos: mecanicismo, redu- cionismo, positivismo, tecnicismo etc., todos tendo como raiz uma concepção dualista, desvelando, assim, um verdadeiro estado de crise na área de educação física, que, por excelência, atua sobre a motricidade humana. Entretanto, essa crise é uma totalidade, e a edu- cação física, como um instrumento para auxiliar na formação da corporeidade, está inserida numa crise de formação cultural de nossa sociedade. Este é o motivo pelo qual não podemos cometer o equívoco de interpretar o todo pelas suas partes disjuntas, atribuindo às diferentes ciências, que historicamen- te têm prestado subsídios a nossa área de conheci- mento, o ônus desta crise que ora nos abate. Devemos sempre ter em mente que somos seres históricos, em um mundo socialmente dualista, e pensamos desta forma, pois a redução/disjunção está presente em nosso discurso, em nosso pensa- mento e em nossa ação, apresentando-se como dominante em todo o processo de desenvolvimento da racionalidade social. Esse processo estabeleceu ser a ciência a “[…] ordem verdadeira do conhecimento, capaz de domi- nar a natureza por meio da técnica, esta assume a característica de força produtiva, de forma social assumida pelo trabalho, como universalidade oni- presente de uma sociedade unidimensional” (Be- reoff, 1999, p. 81). Assim, devemos esclarecer que a Ciência é uma forma criada pela Razão para interpretar e intervir na realidade, portanto, crítica da sociedade que cria e utiliza-se da ciência é crítica da razão. No equívoco histórico da Razão em criar um Mundo mágico e imutável, podemos, rapidamente, lembrar-nos dos pensamentos de alguns predeces- sores de nossa visão metafísica, como, por exemplo, Heráclito, que dizia ser a realidade efêmera, passagei- ra. Nossos sentidos, todavia, enganam-se e a vêem como estável, permanente, por isso devemos afastar- nos dos sentidos, que são enganosos e, por meio da razão, alcançar a verdade de um mundo transitório. Oposto ao pensamento de Heráclito, Parmêni- des dizia que o Mundo das coisas é composto por essências imutáveis, as quais nossos sentidos não alcançam. Eles só percebem a imagem de um mun- do em uma constante mudança, e somente por A motricidade humana à luz dos diferentes conhecimentos científicos Vertentes Disciplinas de intervenção Biológica • Αnatomia • Fisiologia • Biomecânica Psicológica • Psicologia do desenvolvimento • Psicologia do comportamento Sócio-histórica • Sociologia • Antropologia • História Fenomenológica • Filosofia Realmente, tal empreitada iria de encontro a nossa intencionalidade, nossa vontade de poder analisar criticamente as condições objetivas dadas em nossa área de conhecimento, nosso desejo de narrar um outro dizer (allo-agorein), sem levar em conta que estaríamos nos afastando de nossa pro- posição de buscar uma reflexão crítica radical, rigo- rosa e contextualizada sobre os conhecimentos científicos aplicados à motricidade humana. Pensamos ser mais digno não dizer o que a coisa é, impondo um conceito final à história, e sim tentar concentrar todo o esforço simplesmente na narrativa de como a coisa ocorreu em alguns mo- mentoshistóricos; assim, daremos a liberdade do outro pensar: essa coisa deve ser ou é assim; pro- porcionar a possibilidade de uma outra história é o fim primordial. Após um longo período de predomínio de uma heteronomia cientificista imposta ao Corpo Huma- no pelos segmentos anatomometafísico e técnico- político, começou-se a observar o início de uma vertente filosófica com um discurso sobre a Cor- poreidade, criticando e denunciando as atitudes equivocadas e inadequadas no tratamento dado à motricidade humana. Discurso este que trouxe à 56 l Epistemologia da motricidade humana . ⁄ . ⁄ . l l , º l - 57 meio da razão é possível alcançar a identidade do ente, do objeto da realidade que nunca se alterará. Seguindo o pensamento de Parmênides, Sócrates acreditava que os sentidos levavam-nos apenas às opiniões falsas, mutáveis e contraditórias, e somen- te a razão, num esforço de questionar a si mesma, de conhecer-se a si mesma seria capaz de alcançar a essência íntima e verdadeira das coisas, alcançar o Conceito, idéia única e verdadeira para todos e em todos os tempos. Essa visão dualista que separa o mundo em matéria e espírito, sentido e razão, corpo e alma, sujeito e objeto, que passou a orientar todo o desen- volvimento da cultura ocidental, impulsionando uma lógica cientificista como “único” e “verdadeiro” meio para a explicação de toda e qualquer realidade, será, nesse breve ensaio, nosso objeto de análise para tentarmos entender um pouco mais sobre a atual relação entre as Ciências do homem e sua motricidade. 2. o corpo cindido: a festa de representação de um mundo mágico Essa separação não é magia. Como diz Adorno: “[…] a separação sujeito e objeto é real e aparente […]” (Adorno, 1995, p. 182), uma separação cria- da pelo intelecto que só consegue se ver como dominante ao se separar do corpo, ao ver este não como um ser, mas como um objeto manipulável. Portanto, podemos pensar ser o dualismo não uma situação necessária, é claro – uma situação real –, mas que surge da ilusão racional da existência de um mundo estável, imutável e, portanto, má- gico, em que o homem acredita que, se for conhe- cido, descoberto pela razão, é possível não mais sentir-se ameaçado. Essa representação, a partir da idéia da existên- cia de um mundo imutável, só se tornou possível pela separação abstrata feita pelo próprio homem de seu ser em matéria e espírito, corpo e alma. Para a razão pareceu ser impossível manter o contato sensível com os objetos, um contato que evidencia a mutabilidade da realidade, o Werden, que denuncia a existência de uma heterogeneidade, de uma multiplicidade do ser e dos entes externos. Perante a totalidade desse mundo efêmero, a razão é impotente, e, para suportar a dor e o sofri- mento, nascidos da certeza de que ela também um dia perecerá, cria arbitrariamente a ilusão de que pode, por suas próprias leis, negar os sentidos corpóreos, que naturalmente captam as mudanças, fechando-se, por conseguinte, para a influência do poder da infinitude externa. Assim, a razão cria, de forma fictícia, um mun- do em que a ordem única e verdadeira das coisas é a que ela foi capaz de “conhecer”: uma represen- tação unívoca, que exclui seus sentidos corporais; uma idéia hipostasiada que a faz viver festivamen- te seu grande equívoco, a crença nesse seu mundo mágico criado por um Eu onipotente. Segundo Nietzsche: “O pesquisador dessas ver- dades procura, no fundo, apenas a metamorfose do mundo em homem, luta por um entendimento do mundo como uma coisa à semelhança do homem e conquista, no melhor dos casos, o sentimento de uma assimilação” (Nietzsche, 1996, p. 58). Ainda segundo Nietzsche: “[…] deduzo a noção de ser da noção de eu, representando-se as coisas como existentes à sua imagem e semelhança […] O que tem de estra- nho que depois não haja encontrado nas coisas mais que aquilo que ele mesmo havia posto nelas? […] a noção da coisa não é mais que um reflexo da crença no eu como causa” (Nietzs- che, 1945, pp. 39-40; trad. do autor). Mais uma vez entramos na problemática do conceito, da idéia que, como representação subje- tiva de uma determinada objetividade, reduz toda a multiplicidade do objeto a uma única expressão possível pelo sujeito, as infinitudes do ente reduzi- das às finitudes do aparato intelectual. O problema, porém, não está no fato de fazerem- se representações; muito pelo contrário, várias re- presentações indicariam uma constante tentativa de aproximação, indicariam a razão no desenvol- vimento de suas capacidades de reconciliação com o outro. Buscar desenvolver suas faculdades miméticas é tentar conhecer a si mesmo, e isso não é regres- são nem magia. 58 l Epistemologia da motricidade humana . ⁄ . ⁄ . l l , º l - 59 O erro está na representação única, que acredita não depender mais do objeto, por julgar que a idéia é indiferenciada daquele – a consciência da iden- tidade do espírito; mesmo que este objeto perma- neça à sua frente como um verdadeiro outro, a mediação é negada, e essa negação em demasia afasta o sujeito do conhecimento do objeto e de si mesmo, ao esquecer o quanto ele mesmo é objeto. Isso nos leva a compreender, como salientam Ador- no e também Nietzsche, que forma e conteúdo são inseparáveis; no entanto, a si-mesmidade em dema- sia é o fundamento de todo o conhecer racional. Caberia lembrar aqui um posicionamento mui- to otimista de Adorno, em “Sobre sujeito e objeto” (Adorno, 1995, p. 184), ao expor que a reconcilia- ção deve ser uma comunicação do diferenciado, em que o sujeito aproxima-se do objeto com humilda- de, pois se reconhece limitado perante a diversidade daquele. O sujeito trai o que poderia haver de melhor, a mediação recíproca, porque a interdependência só pode ser negada ideologicamente; mas tal traição se dá em nome de uma resistência ao medo, porque o reconhecimento da mediação recíproca traria a reboque a verdade de que o sujeito cognoscente só alcança de forma parcial e momentânea aquilo que o objeto deixa, em determinada perspectiva, refle- tir de sua realidade. Podemos, assim, concordar que o objeto não é um algo pobre e cego, mas que precisa da subjetividade para liberar a verdade que está contida nele (Adorno, 1975, pp. 185-7). Reconhecer a primazia do objeto nessa relação significa aceitar que a dominação do sujeito não é, e não poderá ser, total; é aceitar o fato de estar fada- do à angústia da incerteza em um mundo real. Diante de uma natureza que infunde tamanho temor, o homem cria, por um ato não de magia, mas real, uma segunda natureza, a partir da idéia de um mundo mágico, o qual violenta os objetos ao excluir tudo aquilo que lhes pertence, mas que ele não compreende; podendo, assim, com esse mais ínfimo conhecer de que foi capaz, arbitrariamente nomear a “única” e “verdadeira” representação do ente. É o exemploque nos dá Nietzsche (1996, p. 56), a respeito de uma espécie de folha primor- dial, que se forma em nosso intelecto, por meio do abandono de todas as diferenças individuais existentes entre as mais diversas folhas; uma arbi- trariedade da razão, que se julga no direito de sele- cionar, classificar e excluir as individualidades, a fim de fazer representações sem mais qualquer mediação direta com o objeto, para, assim, serem comunicadas entre os homens. Devemos recusar essa falta de mediação como ideológica, pois, como nos lembra Adorno: “Nem mesmo com idéia o sujeito pode ser pensado sem o objeto, enquanto este existe sem aquele” (Ador- no, 1975, pp. 185-7). O curso da humanidade sempre buscou a “ver- dade” única e obrigatória para todos e em todos os tempos, um pacto social de se adequar e usar sempre as mesmas representações unívocas, as mesmas metáforas impostas socialmente sobre o indivíduo. Nietzsche buscou denunciar que a vontade de verdade tem, em sua gênese, uma imposição do processo social, e Adorno afirmou que “Crítica da sociedade é crítica do conhecimento, e vice-versa” (Adorno, 1995, p. 189). Portanto, fazer a crítica à educação física impli- ca reconhecer a sua cumplicidade com um proces- so social objetivo, que a levou fazer representações corporais que são hoje formas condicionantes hi- postasiadas, verdadeiras promessas milagrosas, que não nos proporcionam mais os dois elementos fun- damentais do processo de formação da subjetivi- dade, que são a mediação com o objeto (corpo) e a continuidade dessa relação, em outras palavras, a verdadeira experiência formativa. Para essa importante reflexão crítica, podemos destacar a contribuição de alguns pensadores da área fenomenológica a essa nova visão da realida- de corporal, como, por exemplo, Husserl (pai da fenomenologia), que, em contraposição à concep- ção clássica de dedução na Ciência que buscava demonstrar, propõe “ir às coisas em si mesmas”, explicitando e descrevendo as estruturas do fenô- meno. Uma volta do sujeito em comunicação com o objeto, a primazia do objeto. O objetivo precípuo da fenomenologia é a busca da essência das coisas, descrevendo a experiência tal como ela vai se dan- do, de modo que se atinja a realidade como ela é. Heidegger, insatisfeito com o pensamento de Husserl, buscou outra fundamentação ontológica, 58 l Epistemologia da motricidade humana . ⁄ . ⁄ . l l , º l - 59 pois a fenomenologia deve entender a existência numa determinada situação que se apresenta ao sujeito. Ela deve reconhecer a facticidade, o que Heidegger chama de Dasein: Ser-aí, Ser-no-mundo. A fenomenologia não se deve contentar em apenas descrever o fenômeno, mas interrogá-lo, compreendê-lo, decifrá-lo, pois a coisa-em-si não se mostra à primeira vista, pondo à mostra os elementos menos aparentes dos fenômenos (her- menêutica). Merleau-Ponty concorda com Heidegger em que devemos não apenas descrever o mundo, mas interpretá-lo, decifrá-lo, entretanto isto deve ser feito antes de qualquer tematização da razão. O mundo está sempre aí, antes da reflexão, e a per- cepção do sujeito é o relacionamento original com o mundo, um contato ingênuo com o mundo, a experiência primeira que não tem a pretensão de transformar o mundo em homem. Com base nesse pensamento fenomenológico, Manuel Sérgio dizia que o homem é um projeto portador de sentidos, uma corporeidade que por meio da intencionalidade operante ou motricidade busca de forma infinda e inglória experimentar o mundo para transcender o status quo. Assim, para nós, a maior contribuição da feno- menologia e mais especificamente de Manuel Sérgio para a educação física é o resgate da experiência for- mativa, que, na atual situação, encontra-se em baixa no processo de formação cultural de nossa sociedade, e deverá permanecer dessa forma en- quanto não percebermos que, juntamente com o medo da natureza, perdemos também a capacidade de experimentar, vivenciar o mundo que somos (corpo) no mundo que estamos. E para aqueles que relutam em olhar diretamen- te para o próprio fenômeno da educação física em sua forma social, que apresenta divergências con- ceituais explícitas, deixamos uma última provoca- ção nas palavras do “Pensador entre os séculos”: “Aos que desprezam o corpo quero dizer-lhes a minha opinião. Não devem mudar de preceito, nem de doutrina, mas, simplesmente, desfaze- rem-se do corpo, o que lhes tornará mudos. ‘Eu sou corpo e alma’ – assim fala a criança. – Por que não se há de falar como as crianças? Mas o homem desperto, e sábio, diz: ‘Todo eu sou corpo, e nada mais; a alma não é mais que um nome para chamar algo do corpo’. O corpo é uma grande razão, uma multiplicidade com um só sentido, uma guerra e uma paz, um rebanho e um pastor. Instrumento de teu corpo é também a tua pequena razão, irmão, a que chamas de ‘espírito’: um pequeno instrumento, e brinquedo de tua grande razão” (Nietzsche, 1954, p. 53). Referências bibliográficas ADORNO, T. W. Dialética negativa. Trad. de J. M. Ripalda. Madri: Taurus, 1975. __________. “Sobre sujeito e objeto”. In: Palavras e sinais: Modelos críticos 2. Trad. de M. H. Ruschel. Petrópolis: Vozes, 1995. BEREOFF, P. S. Experiência formativa e educação física. São Paulo: Unisa, 1999. __________. A arte de exercitar o corpo nu: Resistência à regressão corporal. Tese de Doutorado. Piracicaba, 2003 (mimeo). NIETZSCHE, F. W. El crepúsculo de los ídolos: O como se filosofa al martillo. Trad. de P. G. Blanco. Buenos Aires: Equis, 1945. __________. Assim falava Zaratustra: Um livro para todos e para ninguém. Trad. de M. F. dos Santos. São Paulo: Logos, 1954. __________. “Sobre verdade e mentira no sentido extra- moral”. Col. Os Pensadores. Trad. de R. R. Torres Filho. Sel. de textos de G. Lebrun. In: Obras incompletas. São Paulo: Nova Cultural, 1996. Notas 1 Texto elaborado a partir de aforismos de nossa tese de doutorado, A arte de exercitar o corpo nu: Resistência à regressão corporal, defendida em Piracicaba (SP), para a palestra proferida no III Encontro de Pesquisadores de Motricidade Humana, realizado na USJT, em 30 de março de 2006. 60 l Epistemologia da motricidade humana
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