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MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO

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Na organização da educação escolar brasileira, determinada pela Lei de Diretrizes e Bases, LDB (1996), o Ensino Médio constitui a última etapa da Educação Básica e é considerado um momento de consolidação e aprofundamento dos conhecimentos do Ensino Fundamental. De acordo com ela, nessa fase é promovida uma preparação básica para o trabalho e a cidadania da pessoa que permita que esta continue aprendendo e se adaptando uma sociedade em constante mudança, isto é, nesse nível de escolaridade deve-se visar ao aprimoramento da ética, da autonomia intelectual e do pensamento crítico do estudante, promovendo o relacionamento entre teoria e prática, possibilitando a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos que orientam os processos produtivos da sociedade (Dante, 2016, p.295)
Souza (2013, p.14) ressalta ainda que “o Ensino Médio vem passando por um processo de reformulação curricular, que teve como marco inicial a LDB, os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) e as Diretrizes do Conselho Nacional de Educação”. O projeto de reforma do Ensino Médio visa adequar o currículo dessa etapa de ensino às novas condições sociais, econômicas e culturais impostas pela sociedade tecnológica, de modo a contornar a defasagem entre o nível do ensino básico brasileiro em comparação ao apresentado pelos países desenvolvidos (SOUZA, p. 292, 2016).
A renovação do Ensino Médio é um processo que está em pleno curso. De modo geral, os profissionais ligados à educação concordam que mudanças radicais precisam ser implementadas. Além disso, a renovação curricular do Ensino Médio precisa estar sintonizada com as novas demandas sociais e econômicas de nossa sociedade tecnológica, sem deixar de levar em conta a enorme diversidade social, cultural e econômica do publico jovem ingressante no Ensino Médio, o que tona necessária a ampliação da oferta de disciplinas e modalidades de ensino, como esclarece a professora Acácia Zenaide Kuenzer (2015).
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é uma avaliação anual não obrigatória, destinada aos estudantes concluintes e egressos no Ensino Médio. Tem como objetivo “analisar a qualidade de ensino e a sua eficiência em capacitar os jovens para o efetivo exercício de sua cidadania, na capacidade racional e desenvolvimento profissional”(SOUZA, p. 293, 2016).
A prova composta por inúmeras questões possui características interdisciplinares, cobrando a capacidade de relacionar conteúdos tradicionalmente divididos em diferentes matérias, “além de valorizar a capacidade leitora, o que se observa pela importância dada à correta interpretação dos enunciados” (SOUZA, p. 293, 2016). Os conteúdos foram divididos em quatro áreas do conhecimento:
 as Linguagens, códigos e suas tecnologias que aborda Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Literatura, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação; Matemática e suas tecnologias; Ciências da Natureza e suas tecnologias que engloba os conteúdos de Física, Química e Biologia; Ciências Humanas e suas tecnologias que abrange os conteúdo de Geografia, História, Filosofia, Sociologia e conhecimentos gerais. (SOUZA, p. 294, 2016).
Segundo Chavante e Prestes (2016), os conteúdos matemáticos, assim como as demais disciplinas, precisam estar organizados e definidos de modo a proporcionar ao estudante uma formação que articule trabalho, ciência, tecnologia e cultura na perspectiva da emancipação humana. “Esse planejamento sistêmico precisa responder às exigências dos estudantes, de suas aprendizagens nas diversas fases do desenvolvimento físico, intelectual, emocional e social”(CHAVANTE, PRESTES, p. 294, 2016).
Esperando como resultado a promoção de uma aprendizagem significativa e efetiva, definiram-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio (PCNEM) os objetivos do ensino de Matemática para os alunos do Ensino Médio: (1) compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral; (2)aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na interpretação da ciência na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas; (3) desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas, comunicação; (4) utilizar com confiança procedimentos de resolução de problemas para desenvolver a compreensão dos conceitos matemáticos; (5) expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em Matemática; (6) estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas e o conhecimento de outras áreas do currículo; (7) reconhecer representações equivalentes de um mesmo conceito, relacionando procedimentos associados às diferentes representações (PCNEM, p. 42, 2000).
Há que se ressaltar a importância de aliar tais objetivos à meta de desenvolver valores e atitudes que são fundamentais ao processo de ensino e aprendizagem. Ao desenvolvê-los, além de estar mais bem preparado para a sua “inserção no mundo do conhecimento e do trabalho, o aluno também está aprimorando a capacidade de se comunicar e de perceber o valor da Matemática como bem cultural de leitura e interpretação da realidade”(CHAVANTE, PRESTES, p. 296, 2016).
“Os documentos oficiais que norteiam o ensino na atualidade ressaltam como objetivo primordial a formação de cidadãos críticos. No âmbito da Matemática, essa formação está atrelada ao uso dos conhecimentos matemáticos baseados em análises de informações apresentadas na mídia” (CHAVANTE, PRESTES, p. 300, 2016). Isso significa desenvolver no aluno durante as aulas de Matemática, a capacidade de analisar de forma reflexiva atividades oriundas de situações reais. Esse tipo de atividade permite o desenvolvimento de uma visão social mais crítica. 
As tecnologias provocam mudanças na vida das pessoas e, ao mesmo , sofrem constantes alterações, sendo aprimoradas para melhor atender s necessidades de cada época. “Atualmente, estamos diante de uma avalanche de aparelhos eletrônicos que podem facilitar atividades diárias se forem utilizados adequadamente”(BALESTRI, p. 299, 2016).
Nas aulas de Matemática, o professor deve estar pronto para atender essa demanda, orientando os alunos a utilizar as tecnologias, de modo que favoreçam a construção e a reorganização do pensamento matemático, uma vez que “permitem automatizar os processos de rotina e concentrar a nossa atenção do pensamento criativo” (PONTE, p. 2, 1995).
O uso de recursos tecnológicos, como o computador, a internet e a calculadora (presente nos mais diversos aparelhos eletrônicos), torna o processo de aprendizagem da Matemática mais experimental e vinculado ao conhecimento útil na vida das pessoas. “Deixar esses recursos fora de sala de aula, é inútil já que a escola é a grande responsável por preparar o aluno para o uso de tais ferramentas” (BALESTRI, p. 299, 2016).
Na sala de aula, a calculadora constitui uma ferramenta valiosa no processo de auto avaliação, porque permite verificar resultados e corrigir erros de forma mais ágil. Na resolução de situações-problemas “ela estimula a descoberta de estratégias e a investigação de hipóteses, uma vez que os alunos ganham tempo na execução dos cálculos” (BRASIL, p. 45, 1998). A calculadora auxilia na percepção e descrição de padrões e regularidades, uma vez que os alunos distanciam-se dos procedimentos convencionais de cálculo e dão mais atenção aos resultados, comparando-os e estabelecendo reações entre eles (BALESTRI, p. 300, 2016).
Em relação ao uso do computador, é relevante discutir como incorporá-lo no desenvolvimento do trabalho escolar. “A proposta de utilização desse recurso na escola permite uma troca de experiências entre o professor e os alunos, possibilitando maior proximidade e interação, em um trabalho colaborativo no qual o professor, ao mesmo tempo, forma e é formado”(BALESTRI, p. 300, 2016).
Frequentemente o professor se sente inseguro em trabalhar com esse recurso na escola, muitas vezes por não estar familiarizadocom algumas ferramentas disponíveis ou por mudar a dinâmica da aula. “Não se trata de substituir o papel e o lápis pelo computador, mas pensar em propostas que possam integrar o computador às mídias tradicionais, considerando-o uma ferramenta eficiente para o desenvolvimento do pensamento matemático”(CHAVANTE, PRESTES, p. 296, 2016).
Além de programas é possível explorar outros recursos disponíveis na internet, como simuladores semelhantes ao conversor de moedas e a calculadora online. 
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