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Do curso 65822 aula 04 v1

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Livro Eletrônico
Aula 04
Estatística p/ ISS Manaus (Auditor Fiscal) Com videoaulas
Jeronymo Marcondes, Arthur Lima
 
 
 
Distribuição de Probabilidade ............................................................................................... 2 
Distribuição Uniforme ........................................................................................................... 4 
Distribuição Binomial e de Bernoulli ..................................................................................... 6 
Distribuição de Poisson ....................................................................................................... 11 
Distribuição Geométrica...................................................................................................... 13 
Distribuição Hipergeométrica ............................................................................................. 14 
Exercícios ............................................................................................................................. 16 
Lista de exercícios resolvidos .............................................................................................. 64 
Gabarito .............................................................................................................................. 81 
 
 
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34821
 
 
DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE 
Nós já discutimos isso, mas vamos tentar formalizar um pouco mais este conceito: 
Distribuição de probabilidade associa uma probabilidade a cada valor 
possível de uma variável. 
 
Nós já estudamos isso, veja o caso do lançamento de um dado, por exemplo: 
Face Probabilidade 
1 1/6 
2 1/6 
3 1/6 
4 1/6 
5 1/6 
6 1/6 
Viu? O que este gráfico está te mostrando é: qual a probabilidade associada a cada resultado 
possível deste experimento. Essa é a distribuição de probabilidade deste experimento. Nós já 
estudamos como chegar a tais probabilidades nas aulas anteriores. 
 
-³(�VH�IRU�XPD�YDULiYHO�FRQWtQXD��SURIHVVRU´" 
 
Boa pergunta! Vamos ao exemplo de nossa aula 00, a altura dos indivíduos de uma região com 
uma população muito grande. Nós já sabemos que este é um caso de uma variável contínua, pois 
a mesma deriva de uma mensuração. Assim, eu pergunto: qual a probabilidade de que uma 
pessoa tenha exatamente 1,70m, sabendo que a altura dos indivíduos vai de 1,60m a 1,80m? 
 
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Bom, você pode pensar que isso seria fácil, pois bastaria contar a quantidade de pessoas com 
1,70m e dividir pelo total da população. Mas aí é que está o problema: há infinitas alturas possíveis. 
Tem uma pessoa que mede 1,701, outra que mede 1,70001, e por aí vai. Neste caso, a 
probabilidade de encontrar alguém com, exatamente, 1,70 é de: ܲሺ݄ ൌ ?ǡ ? ?ሻ ൌ ܿܽݏ݋ݏ�݂ܽݒ݋ݎžݒ݁݅ݏݐ݋ݐ݈ܽ�݀݁�ܿܽݏ݋ݏ�݌݋ݏݏÀݒ݁݅ݏ ൌ ܿܽݏ݋ݏ�݂ܽݒ݋ݎžݒ݁݅ݏ൅ ? ൌ ૙ 
 
Pois, se você dividir qualquer número inteiro por infinito (൅ ?), o resultado será zero. Para qualquer 
valor pontual, a probabilidade será igual à zero. 
 
Assim, você teria de calcular uma probabilidade intervalar. Ou seja, qual a probabilidade de que 
algum determinado intervalo ocorra. Por exemplo, você poderia calcular qual a probabilidade de 
que alguém com altura entre 1,70m e 1,80m seja selecionado. Suponha que a população se divida 
da seguinte forma: 
Altura (m) Nº de pessoas 
1,60-1,70 100 
1,70-1,80 100 
 
Neste caso, a probabilidade de encontrar alguém com altura entre 1,70m e 1,80m é de: ܲሺ݄ ൌ ?ǡ ? ?െ ?ǡ ? ?ሻ ൌ ? ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? 
 
Perceberam? No caso de variáveis contínuas, a probabilidade estará associada a um intervalo, pois 
a probabilidade de ocorrência de um determinado ponto é igual à zero. Essa probabilidade de 
ocorrência em variáveis contínuas pode ser representada por meio da função densidade de 
probabilidade (ࢌሺ࢞ሻ). Por meio do gráfico definido por esta função, podemos calcular a 
SUREDELOLGDGH�GH�RFRUUrQFLD�GH�XP�LQWHUYDOR��1D�YHUGDGH��QyV�Mi�³PHLR´�TXH�HVWXGDPRV�LVVR�QD�DXOD�
00 quando falamos em frequência, mas vamos repassar o conceito com base em nosso exemplo 
de alturas: 
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Veja, a área do retângulo referente às alturas que ficam entre 1,70m e 1,80m deve equivaler à 
probabilidade de sua ocorrência. No caso, a base do retângulo é de 0,1 (1,8 ± 1,7) e sua altura é 
de 5, sendo este o valor de ݂ሺݔሻ, portanto: žݎ݁ܽ ൌ ܾܽݏ݁ ൈ ݈ܽݐݑݎܽ ൌ ?ǡ ? ൈ ? ൌ ૙ǡ ૞ 
 
Que é exatamente a probabilidade que calculamos. Perceba que a probabilidade de 
ocorrência de uma altura entre 1,60m e 1,80m é igual à 1 (100%)! 
 
No caso, as coleções de pares ordenados formados por ሺݔǡ ݂ሺݔሻሻ nos dá a distribuição de 
probabilidade da variável contínua. 
 
DISTRIBUIÇÃO UNIFORME 
Distribuição uniforme é aquela em que todos os valores possíveis 
para a variável aleatória ocorrem com a mesma probabilidade. 
 
Vocês já viram um exemplo nesta aula: o lançamento de um dado. Vocês viram lá em cima que a 
probabilidade de ocorrência de qualquer face é sempre a mesma. No caso: 
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 ܲሺݔ ൌ ?Ǣ ݔ ൌ ?Ǣ ݔ ൌ ?Ǣ ݔ ൌ ?Ǣ ݔ ൌ ?Ǣ ݔ ൌ ?ሻ ൌ ? ? 
Nós também vimos um caso de distribuição uniforme contínua, com um gráfico representativo de 
que ambos os intervalos têm a mesma chance de ocorrer: o exemplo das alturas. 
 
Essa distribuição é fácil de entender e tem propriedades muito simples. No caso do lançamento do 
dado, qual a média do processo? Para isso precisamos discutir o conceito de esperança 
matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1R�OXJDU�GH�IUHTXrQFLD�UHODWLYD��FRORTXH�³SUREDELOLGDGH�GH�RFRUUrQFLD´��/HPEUH-se de que ambos 
os conceitos são estritamente ligados, sendo que a frequência liga-VH�DR�TXH�³Mi�RFRUUHX´��HQTXDQWR�
D�SUREDELOLGDGH�QRV�GL]�R�TXH�³SRGH�RFRUUHU´��'Dt�WLUH�D�HVSHrança do processo, que não é nada 
além de sua média: 
Esperança matemática é um conceito intimamente relacionado com a média aritmética. No caso, 
para um dado conjunto de valores (ܺ) que vai de ଵܺ a ܺ௡, sua esperança é dada por: ܧሺܺሻ ൌ ଵܺ ڄ ଵ݂ ൅ ܺଶ ڄ ଶ݂ ǥ ܺ௡ ڄ ௡݂ 
Sendo ௜݂ a frequência relativa de ௜ܺ. 
3HUFHEHX"�$�DSOLFDomR�GR�RSHUDGRU�³HVSHUDQoD´�D�XPD�VpULH�GH�GDGRV�QRV�GL]��HP�WHUPRV�EHP�
simples, a média do que pode acontecer com esta variável. 
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 ܧሺݔሻ ൌ ? ൈ ? ?൅ ? ൈ ? ?൅ ? ൈ ? ?൅ ? ൈ ? ?൅ ? ൈ ? ?൅ ? ൈ ? ?ൌ ૛૚૟ 
E a variância do processo? 
 
Ora, lembrem-se da propriedade ensinada na aula 01: ܸܽݎ݅Ÿ݊ܿ݅ܽ ൌ ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ െ ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋�݀ܽ�݉±݀݅ܽ 
 
Mas, nós já temos a média, que é a esperança do processo (ܧሺݔሻ). Agora fica fácil ver que: ܸܽݎ݅Ÿ݊ܿ݅ܽ ൌ ܸܽݎሺݔሻ ൌ ࡱሺ࢞૛ሻ െ ሾࡱሺ࢞ሻሿ ? 
 
$JRUD�p�Vy�DSOLFDU�D�³IyUPXOD´��Só falta calcular (ܧሺݔଶሻ): ܧሺݔ ?ሻ ൌ ? ? ൈ ? ?൅ ? ? ൈ ? ?൅ ? ? ൈ ? ?൅ ? ? ൈ ? ?൅ ? ? ൈ ? ?൅ ? ? ൈ ? ?ൌ ૢ૚૟ 
 
Portanto: ܸܽݎሺݔሻ ൌ ܧሺݔଶሻ െ ሾܧሺݔሻሿଶ ൌ ? ? ? െ ൬ ? ? ?൰ଶ ൌ ? ? ? ? ? 
 
Essa é a distribuição mais fácil. Basta ver quando a probabilidade de todos os elementos do espaço 
amostral é igual. 
 
DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL E DE BERNOULLI 
A distribuição de Bernoulli se caracteriza pela existência de dois eventos, mutuamente exclusivos: 
sucesso ou fracasso. 
 
-³&RPR�DVVLP��SURIHVVRU´" 
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Simples, o nosso experimento pode ter 2 resultados: um resultado que ocorre com probabilidade 
(݌���TXH�SRGH�VHU�GHQRPLQDGR�³VXFHVVR´��H�RXWUR�FRP�SUREDELOLGDGH�� ? െ ݌), que pode ser chamado 
de fracasso. 
 
Um exemplo clássico seria o lançamento de uma moeda. Se apostarmos que este lançamento terá 
³FDUD´� FRPR� UHVXOWDGR�� HQWmR� WHPRV� �݌ ൌ ?ǡ ?) FKDQFHV� GH� ³VXFHVVR´� H� � ? െ ݌ ൌ ?ǡ ?) chances de 
³IUDFDVVR´� 
 
2X� VHMD�� D� GLVWULEXLomR�GH� %HUQRXOOL�p� DTXHOD� HP� TXH� ³RX� p� XP� RX� p� RXWUR´�� QR� VHQWLGR� TXH� RX�
acertamos ou erramos, não há meio termo, sendo que nossa chance de acerto é dada por (݌) e de 
erro por ( ? െ ݌). Neste caso, qual a média do processo? Ora, pode-se provar que: ࡱሺ࢞ሻ ൌ ࢖ 
 
Com efeito, a esperança do processo é igual à probabilidade de ocorrência de sucesso. 
 
Não acredita? Vamos provar calculando a média do processo tirando sua esperança! No nosso 
exemplo, se atribuirmos o valor 1 para o caso de sucesso e o valor 0 para o fracasso, temos que: ܧሺݔሻ ൌ ଵܺ ڄ ଵ݂ ൅ ܺଶ ڄ ଶ݂ ൌ ? ڄ ?ǡ ? ൅ ? ڄ ?ǡ ? ൌ ?ǡ ? 
 
Outra característica importante de uma distribuição é sua variância! Do resultado acima fica fácil 
ver que: ࢂࢇ࢘ሺ࢞ሻ ൌ ࢖ െ ࢖ ? 
 
Isso porque: ܸܽݎሺݔሻ ൌ ܧሺݔଶሻ െ ሾܧሺݔሻሿ ? 
 
Se ݔ ൌ ? para sucesso e ݔ ൌ ? para fracasso: 
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 ܸܽݎሺݔሻ ൌ ܧሺݔଶሻ െ ሾܧሺݔሻሿଶ ൌ ܧሺݔሻ െ ሾܧሺݔሻሿଶ ൌ ݌ െ ݌ ? 
 
Beleza? Mas, o caso da distribuição de Bernoulli é um caso particular de outra distribuição, 
chamada distribuição binomial. Pois, se repetíssemos um experimento de Bernoulli ݊ vezes, 
como se dariam as probabilidades de ocorrência? 
 
Quer um exemplo? E se nós jogássemos a moeda duas vezes, qual a probabilidade de obtermos 
duas caras? Veja que esse não é mais um experimento de Bernoulli, pois o estamos realizando 
mais de uma vez! Para respondermos esta questão, vamos listar como seria o espaço amostral 
deste experimento (ȳ)? ȳ ൌ ሺܿܽݎܽǡ ܿܽݎܽሻǢ ሺܿܽݎܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽሻǢ ሺܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿܽݎܽሻǢ ሺܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽሻ 
 
Assim, as probabilidades são: ܲሺ ?�ܿܽݎܽݏሻ ൌ ? ? ܲሺ ?�ܿ݋ݎ݋ܽݏሻ ൌ ? ? ܲሺ ?�ܿܽݎܽ�݁� ?�ܿ݋ݎ݋ ሻܽ ൌ ? ? 
 
Neste caso, podemos perceber que: ܲሺ ?�ݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏሻ ൌ ݌ ? ݌ ܲሺ ?�݂ݎܽܿܽݏݏ݋ݏሻ ൌ ሺ ? െ ݌ሻ ? ሺ ? െ ݌ሻ ܲሺ ?�ݏݑܿ݁ݏݏ݋�݁� ?�݂ݎܽܿܽݏݏ݋ሻ ൌ ? ڄ ݌ ? ሺ ? െ ݌ሻ 
 
O número 2 (dois) que multiplica o último membro se refere ao fato de que há duas possibilidades 
de obtermos 1 sucesso e 1 fracasso, ሺܿܽݎܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽሻ ou ሺܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿܽݎܽሻ. 
 
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E se você jogar 3 (três) vezes? ȳ ൌ ሺܿܽݎܽǡ ܿܽݎܽǡ ܿܽݎ݋ܽሻǢ ሺܿܽݎܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿܽݎܽሻǢ ሺܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿܽݎܽǡ ܿܽݎܽሻǢ ሺܿܽݎܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽሻǢ ሺܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿܽݎܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽሻǢ ሺܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿܽݎܽሻǢ ሺܿܽݎܽǡ ܿܽݎܽǡ ܿܽݎܽሻǢ ሺܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽሻ 
 
Assim, as probabilidades seriam: ܲሺ ?�ܿܽݎܽݏሻ ൌ ݌ ڄ ݌ ڄ ݌ ൌ ? ?ڄ ? ?ڄ ? ?ൌ ? ? ܲሺ ?�ܿ݋ݎ݋ܽݏሻ ൌ ሺ ? െ ݌ሻ ڄ ሺ ? െ ݌ሻ ڄ ሺ ? െ ݌ሻ ൌ ? ? ܲሺ ?�ܿܽݎܽ�݁� ?�ܿ݋ݎ݋ܽݏሻ ൌ ? ڄ ݌ ڄሺ ? െ ݌ሻ ڄ ሺ ? െ ݌ሻ ൌ ? ? ܲሺ ?�ܿܽݎܽݏ�݁� ?�ܿ݋ݎ݋ ሻܽ ൌ ? ڄ ݌ ڄ ݌ ڄሺ ? െ ݌ሻ ൌ ? ? 
 
Bom, daí você percebe que a probabilidade de qualquer resultado pode ser generalizada da 
seguinte forma: ܲሺڄሻ ൌ ݌௞ሺ ? െ ݌ሻ௡ି௞ 
 
Sendo ݇ o número de sucessos, ݊ o número de experimentos e ݊ െ ݇ o número de fracassos. Isso 
porque os experimentos são independentes. 
Essa é uma pressuposição da distribuição binomial e de Bernoulli: os 
experimentos devem ser independentes. 
 
O problema é que qualquer sequência com ݇ sucessos e ݊ െ ݇�fracassos terá a mesma 
probabilidade acima descrita, tal como no exemplo de dois lançamentos da moeda, no qual há dois 
eventos em que há 1 sucesso: ሺܿܽݎܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽሻ e ሺܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿܽݎܽሻ! Então, nós precisamos multiplicar esta 
probabilidade encontrada pela quantidade de combinações em que há a quantidade de 
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sucessos desejada (lembrar de análise combinatória). No exemplo de 1 sucesso em dois 
lançamentos, podemos fazer: 
 ܲሺ ?�ܿܽݎܽ�݁� ?�ܿ݋ݎ݋ ሻܽ ൌ ܥଶǡଵ ڄ ݌ ڄ ሺ ? െ ݌ሻ ൌ ? ڄ ? ?ൌ ? ? 
 
Ou seja, nós queremos multiplicar a probabilidade de ocorrência de um determinado tipo de 
sucesso pela quantidade de vezes que este ocorre de diferentes formas, no exemplo, ሺܿܽݎܽǡ ܿ݋ݎ݋ܽሻ 
e ሺܿ݋ݎ݋ܽǡ ܿܽݎܽሻ, o que corresponde a 1 sucesso. Assim, para este caso, multiplicaríamos a 
probabilidade de ocorrência pela quantidade de combinações possíveis de 1 sucesso em 2 
experimentos. 
 
Portanto, podemos generalizar: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ݇ሻ ൌ ܥ௡ǡ௞ ڄ ݌௞ ڄ ሺ ? െ ݌ሻ௡ି௞ 
 
-³%HOH]D�SURIHVVRU��Mi�HQWHQGL�FRPR�FDOFXODU�D�SUREDELOLGDGH�GH�RFRUUrQFLD�GH� ࢑ sucessos 
em ࢔ H[SHULPHQWRV´� 
 
Ótimo! Mas, ainda falta definir quais são as expressões que definem a média e a variância em um 
processo deste tipo. Como a distribuição binomial corresponde à ݊ experimentos de Bernoulli, pode-
se provar que: 
 
 
Muito parecido com os resultados para a distribuição de Bernoulli. Não está acreditando? Vamos 
calcular a média do processo para o caso de dois lançamentos, se atribuirmos o valor 1 para 1 
sucesso e 2 para 2 sucessos: 
ࡱሺ࢞ሻ ൌ ࢔ ڄ ࢖ ࢂࢇ࢘ሺ࢞ሻ ൌ ࢔ ? ሺ࢖ െ ࢖૛ሻ 
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ܧሺݔሻ ൌ ? ڄ ? ?൅ ? ڄ ? ?൅ ? ڄ ? ?ൌ ૚ ൌ ࢔ ڄ ࢖ 
 
 
Calculando a esperança dos quadrados: ܧሺݔ ?ሻ ൌ ? ? ڄ ? ?൅ ?ଶ ڄ ? ?൅ ? ڄ ? ?ൌ ૚ǡ ૞ 
 
A partir daí podemos calcular a variância: ܸܽݎሺݔሻ ൌ ܧሺݔଶሻ െ ሾܧሺݔሻሿଶ ൌ ?ǡ ? െ ? ൌ ૙ǡ ૞ ൌ ࢔ ڄ ሺ࢖ െ ࢖૛ሻ 
 
Entendeu? Vamos estudar mais um tipo de distribuição, mas antes dê uma paradinha! Lembre-se 
que sempre é bom dar uma parada após algum tempo de estudo seguido, caso contrário, você 
perderá muita concentração. 
DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 
A distribuição de Poisson é uma generalização da distribuição binomial quando ݊ é muito grande e ݌ é pequeno. 
 
Não entendeu? Veja, qual a probabilidade de o telefone da sua casa tocar nos próximos 300 
segundos? Esse é um exemplo em que podemos utilizar a distribuição de Poisson! Trata-se da 
análise de um evento em que podemos ter sucesso (tocar o telefone) ou não, porém, devido ao fato 
de a probabilidade ser muito baixa e o número de experimentos ser grande, pode-se aproximar a 
distribuição binomial pela seguinte forma: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ݇ሻ ൌ ݁ି௡௣ ڄ ሺ݊ ? ݌ሻ௞݇Ǩ 
 
Sendo ݁ um número real que vale aproximadamente 2,7. 
 
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Muitas vezes, os livros textos substituem o operador ݊ ڄ ݌ SHOD�OHWUD�JUHJD�³ODPEGD´��ߣ). Assim: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ݇ሻ ൌ ݁ିఒ ڄ ሺߣሻ௞݇Ǩ 
 
-³0DV��TXDQGR�HX�GHFLGR�VH�XVR�GLVWULEXLomR�ELQRPLDO�RX�GH�3RLVVRQ�HP�XPD�SURYD´" 
 
Normalmente, a banca vai te falar. Nós iremos realizar alguns exercícios que vão facilitar sua vida 
e você vai pegar o jeito, mas a minha dica é a seguinte: 
 
 
Porque isso? O negócio é o seguinte, quando você avalia a probabilidade de ocorrência de um 
evento em um intervalo de tempo, por exemplo, é como se você dividisse o tempo em intervalos 
bem pequenos, o que tornaria a probabilidade de ocorrência muito pequena. No exemplo do 
telefone tocar, a probabilidade de que o telefone toque em um determinado segundo é muito 
pequena mesma, apesar de estarmos avaliando 300 segundos! 
 
Assim, como o nosso ݌ é muito pequeno, ( ? െ ݌) se aproxima de 1. Portanto, sabendo que (݊ ڄ ݌ ൌߣ) e que a distribuição de Poisson é uma generalização da binomial: ࡱሺ࢞ሻ ൌ ࣅ ࢂࢇ࢘ሺ࢞ሻ ൌ ࢔ ڄ ሺ࢖ െ ࢖૛ሻ ൌ ࢔ ڄ ࢖ ڄ ሺ૚ െ ࢖ሻ ൌ ࢔ ڄ ࢖ ൌ ࣅ 
 
Portanto, a distribuição de Poisson tem a característica de quesua média e sua variância 
são iguais! 
 
Em geral, utilize a distribuição binomial. Mas, quando o 
exercício quiser saber a probabilidade de ocorrência ou de 
encontrar algo em uma área ou espaço de tempo, use 
distribuição de Poisson. 
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DISTRIBUIÇÃO GEOMÉTRICA 
A distribuição geométrica é facilmente entendida com base em nossos conhecimentos prévios da 
distribuição binomial. 
 
6XSRQKD�TXH�UHDOL]HPRV�XP�H[SHULPHQWR�GH�%HUQRXOOL�³;´�YH]HV�DWp�REWHUPRV�³VXFHVVR´��1HVWH�
FDVR��³;´�p�XPD�YDULiYHO�FRP�GLVWULEXLomR�JHRPpWULFD��3RU�H[HPSOR��³;´�SRGH� indicar o número de 
vezes em que temos de lançar uma moeda até obtermos a primeira cara. Neste exemplo, a chance 
de obtermos a primeira cara na k-ésima jogada é de: ࡼሺ࢙࢛ࢉࢋ࢙࢙࢕�࢔ࢇ�࢑ െ ±࢙࢏࢓ࢇ�࢐࢕ࢍࢇࢊࢇሻ ൌ ሺ૚ െ ࢖ሻ࢑ି૚ ൈ ࢖ 
 
Ora, isso é possível de deduzir. Imagine que queiramos saber a probabilidade de que a primeira 
cara ocorra na 3ª jogada. Sem olhar a fórmula, como você faria? Bom, você calcularia a 
probabilidade de que ocorressem 2 coroas seguidas, que é de: ൬ ? ?൰ ൈ ൬ ? ?൰ ൌ ? ? 
 
Daí você multiplicaria tal resultado pela probabilidade de uma cara, que é de: ? ? 
Assim: ? ?ൈ ? ?ൌ ૚ૡ 
Mas, isso é a própria fórmula: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋�݊ܽ�݇ െ ±ݏ݅݉ܽ�݆݋݃ܽ݀ܽሻ ൌ ሺ ? െ ݌ሻ௞ିଵ ൈ ݌ ൌ ൬ ? ?൰ଷିଵ ൈ ? ?ൌ ? ? 
Simples, não? Essa distribuição não costuma se muito cobrada em prova, mas vamos prevenir. 
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Assim, pode-se provar que, para uma variável (ࢄ) com distribuição 
geométrica: ࡱሺࢄሻ ൌ ૚࢖ ࢂࢇ࢘ሺࢄሻ ൌ ૚ െ ࢖࢖૛ 
 
DISTRIBUIÇÃO HIPERGEOMÉTRICA 
A distribuição hipergeométrica refere-se à probabilidade de que, ao retirarmos, sem reposição��³Q´�
HOHPHQWRV�GH�XP�FRQMXQWR�GH�³1´��VDLDP�³N´�elementos com o atributo sucesso. Sabendo-VH�³V´�
HOHPHQWRV�SRVVXHP�R�DWULEXWR�VXFHVVR�H�TXH�³N ± V´ não o possuem, fica claro que a probabilidade 
de sucesso (݌) é: ݌ ൌ ܰݏ 
 
Assim, ao retirarmos uma amostra de n HOHPHQWRV��TXDO�D�SUREDELOLGDGH�GH�TXH�³N´ VHMDP�³VXFHVVR´�
H�³n ± N´�VHMDP�³IUDFDVVR´" %RP��R�WRWDO�GH�SRVVLELOLGDGHV�p�XPD�FRPELQDomR�GH�³1´�elementos em 
JUXSRV�GH�³Q´. Assim: ܥேǡ௡ 
 
2�WRWDO�GH�SRVVLELOLGDGHV�GH�REWHUPRV�³N´�sucessos do WRWDO�GH�³V´�elementos é: ܥ௦ǡ௞ 
 
3RU�RXWUR�ODGR��R�WRWDO�GH�SRVVLELOLGDGHV�GH�REWHUPRV�³n-k´�fracassos GH�XP�WRWDO�GH�³N-s´�HOHPHQWRV�
com característica de fracasso é de: ܥேି௦ǡ௡ି௞ 
 
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Portanto, a probabilidade (݌ሺ݇�ݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ�݁�݊ െ ݇�݂ݎܽܿܽݏݏ݋ݏሻ) de, ao retirarmos uma amostra de n 
elementos, sem reposição��³k´�VHUHP�GH�VXFHVVR�H�³n-k´�VHUHP�GH�IUDFDVVR�p�GH� ࢖ሺ࢑�࢙࢛ࢉࢋ࢙࢙࢕࢙�ࢋ�࢔ െ ࢑�ࢌ࢘ࢇࢉࢇ࢙࢙࢕࢙ሻ ൌ ࡯࢙ǡ࢑ ൈ ࡯ࡺି࢙ǡ࢔ି࢑࡯ࡺǡ࢔ 
 
Esse é outro tópico que não é muito cobrado em concurso, mas que é importante conhecer. Na 
seção de exercícios, vamos fazer um exercício que vai fazer com que vocês entendam direitinho. 
 
Veja que essa distribuição é muito semelhante à binomial, mas acontece que ela 
não tem reposição. Assim, pode-se provar que, para uma variável (ࢄ) com distribuição 
hipergeométrica: 
 ࡱሺࢄሻ ൌ ࢔ ? ࢖ ࢂࢇ࢘ሺࢄሻ ൌ ࢔ ڄ ࢖ ڄ ሺ૚ െ ࢖ሻ ڄ ൬ࡺ െ ࢔ࡺ െ ૚൰ 
 
9LUDP�TXH�DV�H[SUHVV}HV�VmR�EHP�SDUHFLGDV"�$�~QLFD�GLIHUHQoD�p�R�µ´IDWRU�GH�DMXVWH´�Ga variância ቀேି௡ேିଵቁ. 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS 
1 - FCC ± TRT/11 ± 2017) Num lote de 20 peças, as proporções de peças boas, com pequenos 
defeitos e com grandes defeitos são, 0,7, p e q, respectivamente. Sabe-se que p > q. 
Uma amostra aleatória, sem reposição, de 3 peças é selecionada. A probabilidade da amostra 
conter exatamente duas peças defeituosas é igual a 
a) 3/19 
b) 5/39 
c) 7/38 
d) 3/17 
e) 1/19 
 
RESOLUÇÃO: 
 A proporção de peças defeituosas é dada pela soma da proporção de peças com pequenos 
defeitos com a proporção de peças com grandes defeitos, ou seja, proporção de peças defeituosas 
= p + q = 1 ± 0,7 = 0,3 
 Como as peças são retiradas sem reposição, concluímos que se trata de uma distribuição 
hipergeométrica. A probabilidade pk de uma distribuição geométrica é dada pela fórmula abaixo: ’୩ ൌ ൫୰୩൯ ?൫୒ି୰୬ି୩൯൫୒୬൯ 
 Onde: 
r: número total de peças com defeitos = 0,3 x 20 = 6 
k: número de peças retiradas com defeito na amostra = 2 
N: número total de peças no lote = 20 
n: número total de peças da amostra = 3 
pk: probabilidade de se retirar k peças com defeito em uma amostra de 3 peças. 
 Logo, temos que: 
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’ଶ ൌ ൫଺ଶ൯ ?൫ଶ଴ି଺ଷିଶ ൯൫ଶ଴ଷ ൯ ൌ ൫଺ଶ൯ ?൫ଵସଵ ൯൫ଶ଴ଷ ൯ ’ଶ ൌ ? ? ? ? ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? 
 Portanto, concluímos que a alternativa C é o gabarito da questão. 
 
Resposta: C 
2 - SEFAZ-ES ± CESPE/2013) O número de reclamações diárias registradas por uma central de 
atendimento ao cidadão for uma variável aleatória que segue a distribuição de Poisson com média 
igual a ln10, então a probabilidade P(N= 0) será igual a 
a) 0,09 
b) 0,14 
c) 0,18 
d) 0,1 
e) 0,05 
 
Resolução: 
Em primeiro lugar, nós sabemos que se trata de uma distribuição de Poisson, portanto, a média do 
processo é equivalente à variável (ߣ). No caso, o exercício quer saber a probabilidade de 0 (zero) 
sucessos. 
 
Vamos usar a fórmula: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ݇ ൌ ?ሻ ൌ ݁ିఒ ? ߣ௞݇Ǩ 
 
No caso, substituindo os valores: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ݇ ൌ ?ሻ ൌ ݁ି௟௡ଵ଴ ?ሺ݈݊ ? ?ሻ଴ ?Ǩ ൌ ݁ି௟௡ଵ଴ 
 
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Veja, este ݈݊ trata-se do logaritmo neperiano! Ou seja, ݈݊ de um número qualquer é: o valor a que 
YRFr�GHYH�HOHYDU�³݁´ (chamado de neper e que, como vimos, tem valor próximo a 2,7) a fim de 
resultar neste número. Por exemplo: ݔ ൌ ݈݊�ሺ ?ሻ 
 
Isso significa que: 
 ࢋ࢞ ൌ ૛ 
Assim, sempre que você vir ݁ elevado a ݈݊, o resultado é o número na frente do ݈݊. Por exemplo: ݁௟௡ଶ ൌ ? 
 
Entendeu? Agora vamos voltar ao exercício. ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ݇ ൌ ?ሻ ൌ ݁ି௟௡ଵ଴ ൌ ?݁௟௡ଵ଴ ൌ ? ? ?ൌ ૙ǡ ૚ 
 
O gabarito original não tinha a resposta correta, mas neste nosso exemplo modificado, alternativa 
(d). 
 
Resposta: d 
 
(Polícia Federal ± CESPE\2012) Dez policiais federais ² dois delegados, dois peritos, dois 
escrivães e quatro agentes ² foram designados para cumprir mandado de busca e apreensão em 
duas localidades próximas à superintendência regional. O grupo será dividido em duas equipes. 
Para tanto, exige-se que cada uma seja composta, necessariamente, por um delegado, um perito, 
um escrivão e dois agentes. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem. 
 
 
 
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Exercício 3 
Se todos os policiais em questão estiverem habilitados a dirigir, então, formadas as equipes, a 
quantidade de maneiras distintas de se organizar uma equipe dentro de um veículo com cinco 
lugares ² motorista e mais quatro passageiros ² será superior a 100. 
Resolução: 
Pessoal, perceba que o exercício trata de uma única equipe no carro, então, cuidado, pois você 
pode acabar querendo fazer combinação com todos os policiais! Se você pode dispor uma equipe 
de 5 pessoas, para uma equipe, as formas diferentes de organizá-la dentro do carro é uma 
permutação de 5 elementos. Assim: ?Ǩ ൌ ? ൈ ? ൈ ? ൈ ? ൈ ? ൌ ? ? ? 
 
Entretanto, ocorreto seria utilizar permutação com repetição, já que há 2 agentes! ?Ǩ ?Ǩൌ ? ൈ ? ൈ ? ൈ ? ൈ ? ? ൈ ? ൌ ? ? 
 
Mas, isso não bate com o gabarito. A questão deveria ter sido anulada. 
 
Gabarito: Verdadeiro 
 
Exercício 4 
Há mais de 50 maneiras diferentes de compor as referidas equipes. 
 
Resolução: 
 
Neste caso, fica fácil resolver o exercício pelo princípio fundamental da contagem! No caso: 
 
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Cada bolinha é uma representação das combinações possíveis para cada carreira. Assim, a 
EROLQKD�³DJHQWH´��SRU�H[HPSOR��p�D�TXDQWLGDGH�GH�FRPELQDo}HV�TXH�SRGHP�VHU�UHDOL]DGDV�
com agentes. 
 
Facilitando, para escrivão, perito e delegado só existem 2 combinações para cada, afinal, só há 
duas pessoas com essas patentes no total! Mas, para agente, a quantidade de combinações de 
duplas possíveis é: ܥସǡଶ ൌ ?Ǩ ?Ǩ ?Ǩൌ ? ൈ ? ? ൌ ? 
 
Portanto, é possível fazer 6 duplas diferentes com os 4 agentes. Assim, com base no nosso 
diagrama de bolinhas: ࡱ࢛ࢗ࢏࢖ࢋ࢙�ࢊ࢏ࢌࢋ࢘ࢋ࢔࢚ࢋ࢙ ൌ ૟ ൈ ૛ ൈ ૛ ൈ ૛ ൌ ૝ૡ 
 
Gabarito: Falsa 
 
Exercício 5 
Se cinco dos citados policiais forem escolhidos, aleatoriamente e independentemente dos cargos, 
então a probabilidade de que esses escolhidos constituam uma equipe com a exigência inicial será 
superior a 20%. 
 
Resolução: 
Com base no exercício anterior nós já sabemos que há 48 formas diferentes de compormos equipes 
no formato desejado, ou seja, 1 perito, 1 escrivão, 1 delegado e 2 agentes. Se nós já sabemos o 
total de combinações que desejamos, precisamos saber o total de combinações possíveis, pois, 
assim, poderemos calcular a probabilidade de ocorrência das combinações desejadas. 
 
O total de combinações possíveis é uma combinação de 10 elementos em grupos de 5: 
 
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ܥଵ଴ǡହ ൌ ? ?Ǩ ?Ǩ ?Ǩൌ ? ?ൈ ? ൈ ? ൈ ? ൈ ? ? ൈ ? ൈ ? ൈ ? ൈ ?ൌ ? ൈ ? ൈ ? ൈ ? ൈ ? ൌ૛૞૛ 
 
Assim: ܲሺ݃ݎݑ݌݋ݏ�݊݋�݂݋ݎ݉ܽݐ݋�݀݁ݏ݆݁ܽ݀݋ሻ ൌ ? ? ? ? ?؆ ?ǡ ? ? 
 
Gabarito: Falsa 
 
6 - FGV ± MPE/BA ± 2017) Um criminoso está avaliando se vale a pena ou não recorrer ao instituto 
da colaboração premiada. Caso não recorra, a sua probabilidade de ser condenado é igual a p, 
com 12 anos de reclusão. Se resolver delatar, pode pegar 6 anos de prisão, com probabilidade de 
0,4, ou 10 anos, com a probabilidade complementar. 
Supondo que a decisão será tomada com base na esperança matemática da pena, o criminoso 
deve: 
 a) não delatar se o valor de p for inferior a 0,75; 
 b) delatar se o valor de p for superior a 0,55; 
 c) não delatar caso o valor de p seja superior a 0,80; 
 d) mostrar-se indiferente caso o valor de p seja 0,70; 
 e) delatar caso o valor de p seja inferior a 0,60. 
RESOLUÇÃO: 
 Chamando de X o número de anos de reclusão do criminoso e de E(X) a esperança de X, 
ou seja, o número médio de anos de reclusão do criminoso, temos o seguinte cenário: 
1) Se o criminoso não recorre ao instituto da colaboração premiada, E(X) é dada por: 
E(X) = 12p 
2) Se o criminoso recorre ao instituto da colaboração premiada (resolve delatar), E(X) é dada por: 
(�;�� ��Â��������Â���± 0,4) = 2,4 + 6 = 8,4 anos 
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 Ao igualar a E(X) caso o criminoso delate e caso não delate chegamos ao seguinte valor 
para p: 
12p = 8,4 
p = 8,4/12 = 0,7 
 Portanto, para p = 0,7, tomando como base na esperança matemática da pena, é indiferente 
para o criminoso delatar ou não, pois em ambos os casos a média de anos de reclusão esperada 
é a mesma (8,4 anos). Para valores de p menores que 0,7 o criminoso não deve recorrer ao instituto 
da colaboração premiada, pois a média de anos de reclusão caso não delate será menor que 8,4 
anos (média esperada caso resolva delatar). Já para valores de p maiores que 0,7, o criminoso 
deve recorrer ao instituto de colaboração premiada, pois a média de anos de reclusão caso não 
delate será maior que 8,4 anos. Portanto, a alternativa D é o gabarito da questão. 
Resposta: D 
 
7 - FGV ± MPE/BA ± 2017) Suponha que um sorteio seja realizado entre duas turmas de 
desembargadores, uma com 7 e outra com 9 membros, para saber qual delas examinará a questão 
da redução da maioridade penal. Na menor turma 4 juízes são contrários, enquanto na maior 
apenas 2 acham que a maioridade não deve ser reduzida. Depois de sorteada a turma, um juiz é 
escolhido, de forma aleatória, para atuar como o relator. Ele é a favor da redução. 
Então, a probabilidade de que a turma menor tenha sido a escolhida é: 
 a) 49/76; 
 b) 9/15; 
 c) 2/9; 
 d) 27/76; 
 e) 6/15. 
RESOLUÇÃO: 
 Para a resolução dessa questão faremos uso da probabilidade condicional. 
O que a questão nos pede é a probabilidade de a turma menor ter sido a sorteada, dado que o juiz 
escolhido é a favor da redução da maioridade penal: 
 
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�ሺ–—”ƒ�‡‘”�� ?�Œ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”�ሻ ൌ �ሺ–—”ƒ�‡‘” ת Œ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”ሻ�ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”ሻ 
 
A questão nos diz que temos 2 turmas de desembargadores (logo cada uma pode ser sorteada 
com a mesma probabilidade), e que na turma menor (7 juízes) há 4 juízes contra a redução da 
maioridade penal, logo 7 ± 4 = 3 juízes dessa turma são a favor da redução. Há ainda a informação 
de que na turma maior (9 juízes) há 2 juízes contra a redução da maioridade penal, assim 9 ± 2 = 
7 juízes dessa turma são a favor da redução. Portanto, temos que: �ሺ–—”ƒ�‡‘”ሻ ൌ �ሺ–—”ƒ�ƒ‹‘”ሻ ൌ ? ? �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ?�–—”ƒ�‡‘”ሻ ൌ ? ? �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ?�–—”ƒ�ƒ‹‘”ሻ ൌ ? ? �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”ሻ ൌ �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ת �–—”ƒ�‡‘”ሻ ൅ �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ת �–—”ƒ�ƒ‹‘”ሻ �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ת �–—”ƒ�‡‘”ሻ ൌ �ሺ–—”ƒ�‡‘”ሻ ? �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ?�–—”ƒ�‡‘”ሻ �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ת �–—”ƒ�‡‘”ሻ ൌ ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ת �–—”ƒ�ƒ‹‘”ሻ ൌ �ሺ–—”ƒ�ƒ‹‘”ሻ ? �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ?�–—”ƒ�ƒ‹‘”ሻ �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”� ת �–—”ƒ�ƒ‹‘”ሻ ൌ ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? 
Logo, temos que: �ሺŒ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”ሻ ൌ ? ? ?൅ ? ? ?ൌ ? ?൅ ? ? ? ? ? ൌ ? ? ? ? ? 
Agora temos todos os dados necessários para o cálculo da probabilidade que buscamos: 
�ሺ–—”ƒ�‡‘”�� ?�Œ—‹œ�ƒ�ˆƒ˜‘”�ሻ ൌ ? ? ? ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? ? ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? ? 
Portanto, a alternativa D é o gabarito da questão. 
Resposta: D 
 
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8 - TJ\RO ± CESGRANRIO/2008) Uma urna contem 10 bolas, cada uma gravada com um número 
GLIHUHQWH�GH���D�����8PD�EROD�p�UHWLUDGD�DOHDWRULDPHQWH�H�XP�³;´�p�PDUFDGR�QD�PHVPD��;�p�XPD�
variável aleatória: 
a) Com desvio padrão de 10 
b) Com 1º quartil de 0,25 
c) Com média de 5 
d) Com distribuição de probabilidade uniforme 
e) Com distribuição de probabilidade assimétrica 
 
Resolução: 
Veja, todas as possíveis realizações decorrentes da extração de uma bola têm a mesma 
probabilidade. O que é isso? Distribuição uniforme. 
 
Resposta: d 
 
(FINEP ± CESPE/2009) Uma empresa produz determinado tipo de peça. A probabilidade de cada 
peça ser perfeita é de 0,7, e a probabilidade de cada peça ser defeituosa é de 0,3. Tomando 0,06, 
0,17 e 0,24 como valores aproximados de ?ǡ ?଼, ?ǡ ?ହ e ?ǡ ?ସ, respectivamente, julgue as afirmativas. 
 
Exercício 9 
Na produção de 400 itens o número esperado de peças defeituosas é de 150. 
 
Resolução: 
3HVVRDO�� QyV� HVWDPRV� WUDWDQGR� GH� XPD� GLVWULEXLomR� ELQRPLDO�� FRP� R� HYHQWR� ³HQFRQWUDU� SHoD�
GHIHLWXRVD´�FRPR�VXFHVVR�portanto: ܧሺݔሻ ൌ ݊ ? ݌ 
 
Assim: 
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 ܧሺݔሻ ൌ ݊ ? ݌ ൌ ? ? ? ? ?ǡ ? ൌ૚૛૙ 
 
Resposta: Falsa 
 
Exercício 10 
A probabilidade de que uma amostra aleatória de 10 peças contenha exatamente 8 peças perfeitas 
é menor que 10%. 
 
Resolução: 
9HMD�TXH�DJRUD��QRVVR�³VXFHVVR´�p�HQFRQWUDU uma peça sem defeito (perceba que tanto faz definir 
quem é sucesso ou fracasso, teste para ver). Assim, vamos utilizar nossa fórmula para distribuição 
binomial: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ݇ሻ ൌ ܥ௡ǡ௞ ڄ ݌௞ ڄ ሺ ? െ ݌ሻ௡ି௞ 
 
Substituindo os valores: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ݇ሻ ൌ ܥଵ଴ǡ଼ ڄ ?ǡ ?଼ ڄ ሺ ?ǡ ?ሻଶ ൌ ? ?Ǩሺ ?ሻǨ ?Ǩ ? ?ǡ ? ? ? ?ǡ ? ?ൌ ૙ǡ ૛૝૜ 
 
Resposta: Falsa 
 
Exercício 11 
A probabilidade de que uma amostra aleatória de 5 peças contenha, (no máximo), 2 peças 
defeituosas é maior que 70%. 
 
 
 
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Resolução: 
Vamos refazer o cálculo anterior com as mudanças requisitadas, só que agora estamos procurando 
��³VXFHVVRV´�HP�XPD�DPRVWUD�GH���SHoDV� 
 ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ݇ሻ ൌ ܥ௡ǡ௞ ڄ ݌௞ ڄ ሺ ? െ ݌ሻ௡ି௞ 
 
Substituindo os valores: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ܥହǡଷ ڄ ?ǡ ?ଷ ڄ ?ǡ ?ଶ ൌ ?Ǩሺ ?ሻǨ ?Ǩڄ ?ǡ ? ? ?ڄ ?ǡ ? ?ൌ ?ǡ ? ? ? ? ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ܥହǡସ ڄ ?ǡ ?ସ ڄ ?ǡ ?ଵ ൌ ?Ǩሺ ?ሻǨ ?Ǩڄ ?ǡ ? ?ڄ ?ǡ ? ൌ ?ǡ ? ? ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ܥହǡହ ڄ ?ǡ ?ହ ڄ ?ǡ ?଴ ൌ ?ǡ ? ? 
 
A probabilidade de existirem, no máximo, duas peças defeituosas é de: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ? ׫ ݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ? ׫ ݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ 
 
Como os eventos são mutuamente excludentes, basta somar: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ? ׫ ݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ? ׫ ݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ?ǡ ? ?൅ ?ǡ ? ?൅ ?ǡ ? ? ? ?ൌ ૙ǡ ૡ૜ૡૠ 
 
Resposta: Verdadeira. 
 
 
 
 
 
 
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12 - CGU ± ESAF/2008) Seja X a soma de n variáveis aleatórias independentes de Bernoulli, isto 
é, que assumem apenas os valores 1 e 0 com probabilidades p e 1-p, respectivamente. Assim, a 
distribuição de X é: 
a) Binomial com parâmetros n e p. 
b) Gama com parâmetros n e p. 
c) Qui quadrado com n graus de liberdade. 
d) Laplace. 
H��³W´�GH�6WXGHQW�FRP�Q-1 graus de liberdade. 
 
Resolução: 
Essa é uma questão puramente de definição! Por definição, letra (a). 
Resposta: a 
 
13 - AFRFB ± ESAF/2009) Em um experimento binomial com três provas, a probabilidade de 
ocorrerem dois sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos. Desse modo, 
as probabilidades de sucesso e fracasso são, em percentuais, respectivamente, iguais a: 
a) 20 % e 80 % 
b) 80 % e 20 % 
c) 60 % e 40 % 
d) 30 % e 70 % 
e) 25 % e 75 % 
 
Resolução: 
No caso de 3 experimentos a probabilidade de 2 sucessos é de: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ?ሻ ൌ ܥଷǡଶ ڄ ݌ଶ ڄ ሺ ? െ ݌ሻଵ ൌ ? ڄ ݌ ? ڄ ሺ ? െ ݌ሻ 
 
Já a probabilidade de 3 sucessos é de: 
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ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ?ሻ ൌ ܥଷǡଷ ڄ ݌ଷ ൌ ݌ ? 
 
Do enunciado sabemos que: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ?ሻ ൌ ? ? ? ሺܲݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ?ሻ 
 
Agora é só substituir e resolver a equação: ? ڄ ݌ଶ ڄ ሺ ? െ ݌ሻ ൌ ? ?ڄ ݌ ? ?݌ ? െ ?݌ଷ ൌ ? ? ? ݌ ? ?݌ ? െ ? ?݌ଷ ൌ ? 
Se isolarmos p², tem-se que: ݌ଶሺ ? െ ? ?݌ሻ ൌ ? 
 
Para que essa expressão seja verdade, ou ሺ݌ ൌ ?ሻ, o que não corresponde à solução que 
buscamos, ou ሺ ? െ ? ?݌ ൌ ?ሻ. Assim, resolvendo a expressão: ? െ ? ?݌ ൌ ? ՜ ݌ ൌ ? ?ൌ ૙ǡ ૛ 
 
Assim, a chance de fracasso é de: ܲሺ݂ݎܽܿܽݏݏ݋ሻ ൌ ? െ ?ǡ ? ൌ ૙ǡ ૡ 
 
Resposta: a 
 
 
 
 
 
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14 - BACEN ± FCC/2005) A probabilidade de um associado de um clube de pagar sua mensalidade 
com atraso é de 5%. Entre 5 associados escolhidos aleatoriamente, a probabilidade de pelo menos 
um pagar sua mensalidade sem atraso é: 
a)� ? ? ሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
b) ? െሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
c)� ? െ ሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
d)�ሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
e)� ?ǡ ? ?ڄ ሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
 
Resolução: 
Para facilitar a resolução deste exercício, fica mais fácil avaliar a probabilidade de ninguém pagar 
a mensalidade sem atraso (ܲሺݔ ൌ ?ሻ) e fazer: ? െ ሺܲݔ ൌ ?ሻ ൌ ܲሺݔ ൌ ?ሻ ൅ ܲሺݔ ൌ ?ሻ ൅ ܲሺݔ ൌ ?ሻ ൅ ܲሺݔ ൌ ?ሻ ൅ ܲሺݔ ൌ ?ሻ 
 
Ou seja, o cálculo fica bem mais fácil, pois só calculamos a probabilidade de que ninguém pague 
com atraso. 
 
Assim, sabendo que a chance de sucesso é de 95% (100% ± 5%) e a de fracasso é de 5%: ܲሺݔ ൌ ?ሻ ൌ ܥହǡ଴ ڄ ?ǡ ? ?଴ ? ?ǡ ? ?ହ ൌ ૙ǡ ૙૞૞ 
 
Assim, a probabilidade pedida é de: ૚ െ ૙ǡ ૙૞૞ 
 
Resposta: b 
 
 
 
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15 - MDIC ± ESAF\2013) Em uma população de 50 empresas de uma região, 20 são empresas 
exportadoras. Qual o valor mais próximo do número esperado de empresas exportadoras em uma 
amostra aleatória de tamanho 20 retirada sem reposição da amostra. 
a) 10 
b) 8 
c) 7,5 
d) 6 
e) 4 
 
Resolução: 
9HMD� D� SDODYULQKD� FKDYH�� ³VHP� UHSRVLomR´�� 7UDWD-se de uma variável com distribuição 
hipergeométrica. Qual a esperança de uma variável com distribuição hipergeométrica? ܧሺܺሻ ൌ ݊ ? ݌ ൌ ? ?ڄ ? ? ? ?ൌ ૡ 
 
Resposta: b 
 
16 - SUSEP ± ESAF/2010) Um estudo indica que, nas comunidades que vivem em clima muito frio 
e com uma dieta de baixa ingestão de gordura animal, a probabilidade de os casais terem filhos do 
sexo masculino é igual a 1/4. Desse modo, a probabilidade de um casal ter dois meninos e três 
meninas é igual a: 
a) 37/64 
b) 45/216 
c) 1/64 
d) 45/512 
e) 9/16 
 
 
 
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Resolução: 
Queremos saber a probabilidade de 2 sucessos (filhos homens) em 5 experimentos (5 filhos). 
Assim: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ?ሻ ൌ ܥହǡଶ ? ൬ ? ?൰ଶ ? ൬ ? ?൰ଷ ൌ ? ? ? ? ? ?ڄ ? ? ? ?ൌ ૚૜૞૞૚૛ 
 
A questão foi anulada, pois não há alternativa certa. 
 
Resposta: anulada 
 
 
17 - ISS-SP ± FCC\2012) Suponha que ao realizar um experimento ocorra o evento A com 
probabilidade p e não ocorra com probabilidade (1-p). Repetimos o experimento de forma 
independente até que A ocorra pela primeira vez. Seja: X = número de repetições do experimento 
até que A ocorra pela primeira vez. Sabendo que a média de X é 3, a probabilidade condicional 
H[SUHVVD�SRU�3��;� ���_�;�”����p�LJXDO�D 
a) 5/27 
b) 4/27 
c) 2/9 
d) 1/3 
e) 6/19 
 
 
 
 
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Resolução: 
Bom, em primeiro lugar temos de encontrar a probabilidade de sucesso. O exercício nos deu o valor 
da média do processo, assim: ܧሺܺሻ ൌ ? 
 
Como esta é uma variável com distribuição geométrica (leia o enunciado e veja se entendeu): ܧሺܺሻ ൌ ?݌ ൌ ? ՜ ࢖ ൌ૚૜ 
 
Agora, atenção! O exercício está te pedindo uma probabilidade condicional: 
3��;� ���_�;�”��� 
 
Como se encontra isso? ܲሺܺ ൌ ?ȁܺ ൑ ?ሻ ൌ ܲሺܺ ൌ ?�݁�ܺ ൑ ?ሻ�ܲሺܺ ൑ ?ሻ 
 
Bom, o numerador é a própria probabilidade de que X seja igual à 2. O denominador será o 
somatório da probabilidade de que X VHMD�LJXDO�j�³�´��³�´�H�³�´� Assim: ܲሺܺ ൌ ?ሻ ൌ ݌ ൌ ? ? ܲሺܺ ൌ ?ሻ ൌ ݌ ൈ ሺ ? െ ݌ሻ ൌ ? ?ൈ ? ?ൌ ? ? ܲሺܺ ൌ ?ሻ ൌ ݌ ൈ ሺ ? െ ݌ሻଶ ൌ ? ?ൈ ? ?ൌ ? ? ? 
Agora, substitua na fórmula da probabilidade condicional: 
ܲሺܺ ൌ ?ȁܺ ൑ ?ሻ ൌ ܲሺܺ ൌ ?�݁�ܺ ൑ ?ሻ�ܲሺܺ ൑ ?ሻ ൌ ቀ ? ?ቁቀ ? ?൅ ? ?൅ ? ? ?ቁ ൌ ቀ
 ? ?ቁቀ ? ? ? ?ቁ ൌ ૟૚ૢ 
Resposta:e 
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18 - TRE-ES ± FCC/2011) O custo para a realização de um experimento é de 500 reais. Se o 
experimento falhar haverá um custo adicional de 100 reais para a realização de uma nova tentativa. 
Sabendo-se que a probabilidade de sucesso em qualquer tentativa é 0,4 e que todas são 
independentes, o custo esperado de todo o procedimento o primeiro sucesso: 
a)1.500. 
b)1.400. 
c)1.300. 
d)1.200. 
e) 1.000. 
 
Resolução: 
Em primeiro lugar, precisamos encontrar quantas vezes o experimento terá de ser realizado, na 
média, até termos sucesso. Perceba que trata-se de um caso de distribuição geométrica, assim: ܧሺܺሻ ൌ ?݌ ൌ ? ?ǡ ?ൌ ૛ǡ ૞ 
 
Isso quer dizer que o experimento será realizado, na média, duas vezes e meia até ³DFHUWDUPRV´� 
Bom, agora pense! Na primeira vez, você terá que desembolsar 500 reais para realizar o 
experimento, mas você vai errar. Assim, você terá que desembolsar mais 600 reais (100 reais 
adicionais mais os 500 necessários para realizar o experimento de novo) para tentar uma segunda 
vez. Até aí você já gastou 1100 reais para jogar duas vezes. 
Mas, ainda falta 0,5 vezes para você acertar. Assim, na média, você irá gastar mais: ?ǡ ? ൈ ? ? ?ൌ ૜૙૙ 
 
Portanto, até acertar, você gastará, na média: ? ? ? ?൅ ? ? ?ൌ ૚૝૙૙ 
 
Resposta: b 
 
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19 - AFRFB ± ESAF/2013\modificada) Em uma cidade de colonização alemã, a probabilidade de 
uma pessoa falar alemão é de 60%. Selecionando-se ao acaso 4 pessoas desta cidade, a 
probabilidade de, exatamente, 3 delas não falarem alemão é, em valores percentuais, igual a 
a) 6,4. 
b) 12,26. 
c) 15,36. 
d) 3,84. 
e) 24,5. 
 
Resolução: 
 
9HMD��YDPRV�VXSRU�TXH�QRVVR�³VXFHVVR´�VHMD�HQFRQWUDU�DOJXpP�TXH�IDOD�DOHPmR��$VVLP� ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ?ሻ ൌ ܥସǡଵ ? ?ǡ ?ଵ ? ?ǡ ?ଷ ൌ ?Ǩሺ ?ሻǨ ? ?Ǩ ? ?ǡ ? ? ?ǡ ? ? ?ൌ ?ǡ ? ? ? ?ൌ ? ?ǡ ? ? ? 
 
Resposta: c 
A questão original foi DQXODGD� SRU� QmR� SRVVXLU� D� SDODYUD� ³H[DWDPHQWH´�� WDO� FRPR� FRORTXHL� QR�
enunciado. Se essa palavra não constasse, o sucesso seria obtido se 3 ou 4 pessoas falassem 
alemão, pois, neste caso, pelo menos, três pessoas não estariam falando alemão! 
 
20 - DNIT ± ESAF/2013) Dois dados de seis faces são lançados simultaneamente, e os números 
das faces voltadas para cima são somados. A probabilidade da soma obtida ser menor do que cinco 
ou igual a dez é igual a: 
a) 35% 
b) 20% 
c) 30% 
d) 15% 
e) 25% 
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Resolução: 
Vamos pensar no nosso espaço amostral. 
 ȳ ൌ ሼሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻሽ 
 
Ou seja, há trinta e seis combinações possíveis. Quantas combinações têm soma menor do que 5? ሺܵ݋݉ܽ ൏ ?ሻ ൌ ሼሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻሽ 
 
Quantas somam dez? ሺܵ݋݉ܽ ൌ ? ?ሻ ൌ ሼሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻǢ ሺ ?Ǣ ?ሻሽ 
 
Portanto: ܲሺݏ݋݉ܽ ൏ ?�݋ݑ�ݏ݋݉ܽ ൌ ? ?ሻ ൌ ? ? ?ൌ ? ?ൌ ? ? ? 
 
Resposta: e 
 
21 - MTUR ± ESAF/2013) Com os dígitos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 serão formadas centenas com dígitos 
distintos. Se uma centena for selecionada ao acaso, a probabilidade de ser menor do que 
500 e par é 
a) 15% 
b) 10% 
c) 25% 
d) 30% 
e) 20% 
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Resolução: 
 
Vamos pensar quantos números pares e menores do que 500 podem ser formados. Bom, o primeiro 
digito deve ser 3 ou 4, pois o número deverá ser menor do que 500. 
 
Vamos começar com 3, neste caso temos 5 possibilidades para o algarismo da dezena. Entretanto, 
como é exigido que o número seja par, só temos 2 opções para o algarismo da unidade: 4 e 8. 
 
Neste caso, se a dezena não for composta nem por 4 ou 8, temos 3 possibilidades para a mesma 
e 2 para a unidade, o que nos leva à: ? ? ? ? ? ൌ ?�݌݋ݏݏܾ݈݅݅݅݀ܽ݀݁ݏ 
 
Mas, caso a dezena seja composta por um destes números: ? ? ? ? ? ൌ ?�݌݋ݏݏܾ݈݅݅݅݀ܽ݀݁ݏ 
 
E no caso de 4? Bom, o número 8 não pode estar na dezena, pois, caso contrário, não sobraria um 
número par para a unidade. ? ? ? ? ? ൌ ?�݌݋ݏݏܾ݈݅݅݅݀ܽ݀݁ݏ 
 
Portanto, temos um total de 12 possibilidades com a nossa característica desejada. O total de 
possibilidades será dada pela permutação dos 6 elementos, de forma que: ? ? ? ? ? ൌ ? ? ?�݌݋ݏݏܾ݈݅݅݅݀ܽ݀݁ݏ 
Portanto, a probabilidade desejada é de: ܲሺ൏ ? ? ?�݁�݌ܽݎሻ ൌ ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? 
 
Resposta: b 
Jeronymo Marcondes, Arthur Lima
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22 - AFRFB ± ESAF/2009) O número de petroleiros que chegam a uma refinaria ocorre segundo 
uma distribuição de Poisson, com média de dois petroleiros por dia. Desse modo, a probabilidade 
de a refinaria receber no máximo três petroleiros em dois dias é igual a: 
a) ଷଶ଻ଷ ݁ିସ 
b) ଷ଻ଵ ݁ସ 
c) ଻ଵଷ ݁ିସ 
d) ଻ଵଷ ݁ିଶ 
e) ଷଶଷ ݁ିଶ 
 
Resolução 
 
Olha a distribuição de Poisson aí gente! ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ݇ሻ ൌ ݁ି௡௣ ڄ ሺ݊ ? ݌ሻ௞݇Ǩ 
 
O que nós queremos saber é qual a probabilidade de que a refinaria receba zero, um, dois ou três 
petroleiros em dois dias. Portanto, sabemos que nossa média é de 2 petroleiros por dia e a 
quantidade de vezes que o experimento é realizado é igual à 2, pois são dois dias. Qual a chance 
de ݇ ൌ ?Ǣ ?Ǣ ?Ǣ ?? ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ݁ିସ ڄ ሺ ?ሻ଴ ?Ǩ ൌ ݁ିସ ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ݁ିସ ڄ ሺ ?ሻଵ ?Ǩ ൌ ? ? ݁ିସ 
 ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ݁ିସ ڄ ሺ ?ሻଶ ?Ǩ ൌ ? ڄ ݁ି ସ 
 
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ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ݁ିସ ڄ ሺ ?ሻଷ ?Ǩ ൌ ? ? ? ? ݁ିସ ൌ ? ? ? ? ݁ିସ 
Agora some! ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൑ ?ሻ ൌ ݁ିସ ൅ ?݁ି ସ ൅ ?݁ି ସ ൅ ? ? ? ݁ିସ ൌ ?݁ି ସ ൅ ? ?݁ ିସ ൅ ? ?݁ ିସ ൅ ? ?݁ ିସ ? ൌ ? ? ? ݁ିସ 
 
Resposta: c 
 
23 - ICMS-RJ ± 2014/FCC) O número de atendimentos, via internet, realizados pela Central de 
Atendimento Fazendário (CAF) segue uma distribuição de Poisson com média de 12 atendimentos 
por hora. A probabilidade dessa CAF realizar pelo menos 3 atendimentos em um período de 20 
minutos é 
a) 0,594 
b) 0,910 
c) 0,766 
d) 0,628 
e) 0,750 
 
Dados: ࢋି૛ ൌ ૙ǡ ૚૝Ǣ ࢋି૝ ൌ ૙ǡ ૙૚ૡ 
 
Resolução: 
Vamos lembrar da fórmula de novo: 
 ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ݇ሻ ൌ ݁ିఒ ڄ ሺߣሻ௞݇Ǩ 
 
A média (݊ ? ݌) é igual à 12 atendimentos por hora, a quantidade de sucesso que queremos é igual 
à 3 e o tempo desejado é 1/3 de hora. 
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-³����GH�KRUD��SURIHVVRU´" 
Exatamente! Você tem que usar a mesma unidade de medida para todas as informações. Assim, 
se em uma hora são realizados 12 atendimentos, em 1/3 de hora: ߣ ൌ ? ? ? ൌ ? 
 
A probabilidade de realizar, pelo menos, 3 atendimentos em uma hora é igual à: ܲሺ݌݈݁݋�݉݁݊݋ݏ� ?ሻ ൌ ? െ ሺܲ ?ሻ െ ܲሺ ?ሻ െ ܲሺ ?ሻ 
 
Agora basta encontrar estes valores: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ݁ିସ ڄ ሺ ?ሻ଴ ?Ǩ ൌ ݁ିସ ? ? ? ൌ ݁ିସ ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ݁ିସ ڄ ሺ ?ሻଵ ?Ǩ ൌ ݁ିସ ? ? ? ൌ ?݁ି ସ ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ݁ିସ ڄ ሺ ?ሻଶ ?Ǩ ൌ ݁ିସ ? ? ? ? ൌ ?݁ି ସ 
Portanto: ܲሺ݌݈݁݋�݉݁݊݋ݏ� ?ሻ ൌ ? െ ሺܲ ?ሻ െ ܲሺ ?ሻ െ ܲሺ ?ሻ ൌ ? െሺ݁ିସ ൅ ?݁ି ସ ൅ ?݁ି ସሻ ? െ ? ?݁ ିସ ൌ ? െ ??ሺ ?ǡ ? ? ?ሻ ൌ ?ǡ ? ? ? 
Resposta: c 
 
 
 
 
 
 
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24 - ICMS-SP ± FCC/2013) Sabe-se que em determinado município, no ano de 2012, 20% dos 
domicílios tiveram isenção de determinado imposto. Escolhidos, ao acaso e com reposição, quatro 
domicílios deste município a probabilidade de que pelo menos dois tenham tido a referida isenção 
é igual a 
a) 0,4096 
b) 0,4368 
c) 0,1808 
d) 0,3632 
e) 0,2120 
Resolução: 
Vamos nos utilizar da velha e boa fórmula: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ݇ሻ ൌ ܥ௡ǡ௞ ڄ ݌௞ ڄ ሺ ? െ ݌ሻ௡ି௞ 
 
%RP��QyV�VDEHPRV�TXH�D�SUREDELOLGDGH�GH�³VXFHVVR´�p�GH������������$VVLP��D�SUREDELOLGDGH�GH���
sucessoV�HP����³MRJDGDV´�p�GH� ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ܥସǡଶ ڄ ?ǡ ?ଶ ڄ ሺ ?ǡ ?ሻଶ ൌ ?Ǩ ?Ǩ ?Ǩൈ ?ǡ ? ?ൈ ?ǡ ? ?ൌ ?ǡ ? ? ? ? 
 
Porém, como sempre, o exercício pede a probabilidade de que ao menos 2 jogadas tenham 
sucesso. Assim, precisamos das probabilidades de 3 e 4 sucessos: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ܥସǡଷ ڄ ?ǡ ?ଷ ڄ ሺ ?ǡ ?ሻଵ ൌ ?Ǩ ?Ǩ ?Ǩൈ ?ǡ ? ? ?ൈ ?ǡ ? ൌ ?ǡ ? ? ? ? ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏ ൌ ?ሻ ൌ ܥସǡସ ڄ ?ǡ ?ସ ڄ ሺ ?ǡ ?ሻ଴ ൌ ?Ǩ ?Ǩ ?Ǩൈ ?ǡ ? ? ? ?ൈ ? ൌ ?ǡ ? ? ? ? 
Assim: ܲሺܽ݋�݉݁݊݋ݏ� ?�ݏݑܿ݁ݏݏ݋ݏሻ ൌ ?ǡ ? ? ? ?൅ ?ǡ ? ? ? ?൅ ?ǡ ? ? ? ?ൌ ?ǡ ? ? ? ? 
 
Resposta: c 
 
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25 - TJ RO ± CESPE\2012) 
 
Resolução: 
Pessoal, nós estudamos isso na aula 02. Se você fizer a soma de todos os desvios das observações 
com relação a sua média, o resultado será igual à zero. No caso: ෍ሺݔ௜ െ ݔҧሻ ൌ ? 
Este é o motivo pelo qual elevamos esta expressão ao quadrado quando calculamos a variância. 
 
Neste caso, a expressão acima não pode ser uma medida de dispersão, pois ela sempre será igual 
à zero! 
 
Resposta: e 
 
 
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(PETROBRAS ± CESGRANRIO/2014) Use o texto abaixo para responder as questões a seguir. 
 
Um analista observou que a média das remunerações recebidas pelos 100 empregados que 
responderam a uma determinada pesquisa estava muito baixa: R$ 2.380,00. Após investigar, 
verificou que 15% das respostas estavam com valor nulo e todas elas eram referentes às respostas 
dos empregados que se recusaram a responder a esse quesito, embora recebessem remuneração. 
 
Exercício 26 
Retirando essas observações nulas, a média dos salários dos respondentes é, em reais, 
(A) 2.380 
(B) 2.487 
(C) 2.650 
(D) 2.737 
(E) 2.800 
 
Resolução: 
A média original era tal que: ܯ±݀݅ܽ ൌ ?ݔ௜݊ ൌ ?ݔ௜ ? ? ?ൌ ? ? ? ? 
Portanto: ෍ ݔ௜ ൌ ? ? ? ?ൈ ? ? ?ൌ ? ? ? ? ? ? 
 
Se 15% de 100 (15 0bservações) eram nulas e nós a retiramos: ݊݋ݒܽ�݉±݀݅ܽ ൌ ?ݔ௜݊ ൌ ? ? ? ? ? ? ? ? ?െ ? ?ൌ ? ? ? ? ? ? ? ? ൌ ? ? ? ? 
 
Resposta: e 
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Exercício 27 
Inicialmente, o analista registrou variância dos salários, em reais2, igual a 2.835.600,00. Retirando 
as observações nulas, a média dos quadrados dos salários dos respondentes é, em reais², 
aproximadamente, 
(A) 10.000.000,00 
(B) 8.500.000,00 
(C) 6.300.000,00 
(D) 4.400.000,00 
(E) 2.800.000,00 
 
Resolução: 
Nós temos sempre de lembrar que: ݒܽݎ݅Ÿ݊ܿ݅ܽ ൌ ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ െ ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋�݀ܽ�݉±݀݅ܽ 
 
Então, antes de retirarmos as observações nulas: ݒܽݎ݅Ÿ݊ܿ݅ܽ ൌ ? ? ? ? ? ? ?ൌ ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ െ ሺ ? ? ? ?ሻ ? ? ? ? ? ? ? ?ൌ ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ െ ? ? ? ? ? ? ? ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ ൌ ? ? ? ? ? ? ? 
Veja, a média dos quadrados é: ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ ൌ ?ሺݔ௜ሻ ?݊ 
 
Antes de retirarmos as 15 observações: ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ ൌ ?ሺݔ௜ሻ ?݊ ՜ ? ? ? ? ? ? ? ൌ ?ሺݔ௜ሻ ? ? ? ? ՜ ෍ሺݔ௜ሻ ? ൌ ? ? ? ? ? ? ? ? ? 
 
Este valor não muda, mesmo quando tiramos as observações nulas, pois o quadrado de zero é 
zero! Então, a nova média dos quadrados é: 
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݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ ൌ ?ሺݔ௜ሻ ? ? ? ൌ ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ൌ ? ? ? ? ? ? ? ? 
 
Resposta: a 
 
28 - LIQUIGAS ± CESGRANRIO/2012) 
 
Resolução: 
As formas que podem gerar a vitória de M são dadas por: ݀ݑܽݏ�݆݋݃ܽ݀ܽݏǣ ሺܯǡ ܯሻ ൌ ? ?ൈ ? ?ൌ ? ? ݐݎ²ݏ�݆݋݃ܽ݀ܽݏǣ ሺܯǡ ܰǡ ܯሻǢ ሺܰǡ ܯǡ ܯሻ ൌ ? ൈ ? ?ൈ ? ?ൈ ? ?ൌ ? ? ? ݍݑܽݐݎ݋�݆݋݃ܽ݀ܽݏǣ ሺܯǡ ܰǡ ܰǡ ܯሻǢ ሺܰǡ ܰǡ ܯǡ ܯሻǢ ሺܰǡ ܯǡ ܰǡ ܯሻ ൌ ? ൈ ? ?ൈ ? ?ൈ ? ?ൈ ? ?ൌ ? ? ? ? 
 
Assim, a probabilidade de M ganhar é: ܲሺܯ�݄݃ܽ݊ܽݎሻ ൌ ? ?൅ ? ? ?൅ ? ? ? ?ൌ ? ? ?൅ ? ? ? ?൅ ? ? ? ?ൌ ? ? ? ?ൌ ? ? ? ? 
 
Resposta: d 
 
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(DEPEN ± CESPE/2015) 
 
Exercício 29 
 
 
Resolução: 
6H� R� HYHQWR� ³DSUHVHQWDU� GHSUHVVmR´� HVWi� FRQWLGR� HP� ³DSUHVHQWDU� SHUWXUEDomR� DQWLVVRFLDO´�� LVVR�
significa que todo preso com depressão tem perturbação antissocial. Assim, qual a probabilidade 
de união? Basta perceber que a probabilidade de intersecção será dada pela própria probabilidade 
de B, já que este está contido em A. ܲሺܣ ׫ ܤሻ ൌ ܲሺܣሻ ൅ ܲሺܤሻ െ ܲሺܣ ת ܤሻ ൌ ?ǡ ? ൅ ?ǡ ? െ ?ǡ ? ൌ ?ǡ ? 
 
Resposta: Verdadeiro 
 
Exercício 30 
 
 
 
 
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Resolução: 
Estes eventos não são mutuamente exclusivos porque não há como acontecer A e não acontecer 
B. Veja, como P(A)=0,6 e P(B)=0,5, isso significa que se A ocorrer, a probabilidade de B ocorrer é, 
pelo menos, de 10% (0,1), pois: 
 
Ou seja, só sobra 40% para que B ocorra e A não! Com relação ao valor proposto, uma forma de 
encontrar esta probabilidade de intersecção é: ܲሺܣȁܤሻ ൌ ܲሺܣ ת ܤሻܲሺܤሻ ՜ ܲሺܣ ת ܤሻ ൌ ܲሺܣȁܤሻ ൈ ܲሺܤሻ 
 
Veja, pelo enunciado, nós conhecemos o valor de P(B). Mas, não conhecemos o valor de P(A|B). 
Isso não importa para responder: ܲሺܣ ת ܤሻ ൌ ܲሺܣȁܤሻ ൈ ?ǡ ? 
 
A probabilidade de A ocorrer, dado B, é igual a um número menor do que 1 (ܲሺܣȁܤሻ) multiplicado 
por 0,5. Assim, o valor em questão deve ser menor ou igual a 0,5. 
 
Resposta: Verdadeiro 
 
 
 
 
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Exercício 31 
 
 
Resolução: 
Já fizemos muitos exercícios assim. Independência implica que: ܲሺܣȁܤሻ ൌ ܲሺܣሻ ܲሺܤȁܣሻ ൌ ܲሺܤሻ 
 
Resposta: Falsa 
 
(DEPEN ± CESPE/2015) 
 
Exercício 32 
 
 
 
 
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Resolução: 
Trata-se de uma binomial, afinal, podemos enxergar este experimento como um caso de seleção 
GH�LQGLYtGXRV��VHQGR�³VXFHVVR´�HQFRQWUDU�XP�SUHVLGLiULR�FRP�WXEHUFXORVH��$VVLP��YDPRV�HQFRQWUDU�
a probabilidade de nenhum dos escolhidos ter a doença e fazer 100% menos este valor, o que nos 
dará a probabilidade de, pelo menos, 1 deles ter a doença! ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ?ሻ ൌ ܥଶǡ଴ ൈ ?ǡ ? ?଴ ൈ ?ǡ ? ?ଶ ൌ ?ǡ ? ?ଶ ൌ ?ǡ ? ? ? ? 
 
A probabilidade de que, pelo menos, 1 tenha a doença é de: ? െ ?ǡ ? ? ? ?ൌ ?ǡ ? ? ? ? 
 
Resposta: Verdadeiro 
 
Exercício 33 
 
 
Resolução: 
Mesma coisa, mas agora vamos calcular diretamente esta probabilidade, com base na binomial do 
exercício anterior: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋ ൌ ?ሻ ൌ ܥଶǡଶ ൈ ?ǡ ? ?ଶ ൌ ?ǡ ? ?ଶ ൌ ?ǡ ? ? ? ? 
 
Resposta: Falsa 
 
 
 
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==8805==
 
 
Exercício 34 
(Analista do CNMP - Estatística ± 2015/FCC) 
 
Resolução: 
3ULPHLUR��YDPRV�HQWHQGHU�R�TXH�D�TXHVWmR�SHGH��(OD�SHGH�³R�UHVXOWDGR�GD�GLYLVmR�GD�VRPD�GRV�
YDORUHV�GDV�DOWXUDV�HOHYDGRV�DR�TXDGUDGR�SHOR�Q~PHUR�GH�DVVRFLDGRV´��,VVR�QDGD�PDLV�p�GR�TXH�D�
média dos quadrados. E sabemos que para calcular a variância, podemos fazer através da 
diferença da média dos quadrados menos o quadrado da média. Deu pra perceber onde quero 
chegar, né? 
Relembrando a fórmula do coeficiente de variação: ܥܸ ൌ � ܦ݁ݏݒ݅݋�݌ܽ݀ݎ ݋݉±݀݅ܽ 
Podemos facilmente obter o valor do desvio-padrão: ? ?ǡ ? ? ?ൌ � ܦ݁ݏݒ݅݋�݌ܽ݀ݎ ݋ ? ? ? ൌ ? ? 
Como a variância é o desvio-padrão elevado ao quadrado, sabemos agora que a variância é: ܸܽݎ݅Ÿ݊ܿ݅ܽ ൌ � ܦ݁ݏݒ݅݋�݌ܽ݀ݎ ݋ଶ ൌ ? ?ଶ ൌ ? ? ? 
 
Vamos agora substituir estes valores na fórmula de variância: ܸܽݎ݅Ÿ݊ܿ݅ܽ ൌ ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ െ ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋�݀ܽ�݉±݀݅ܽ ? ? ?ൌ ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ െ ? ? ?ଶ ݉±݀݅ܽ�݀݋ݏ�ݍݑܽ݀ݎܽ݀݋ݏ ൌ ? ? ?൅ ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? ? ? 
Resposta: d 
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Exercício 35 
(Analista do CNMP - Estatística ± 2015/FCC) 
 
Resolução: 
3ULPHLUR��YDPRV�FDOFXODU�R�³=´�HP�FDGD�SDODYUD� 
 X (NÚMERO DE LETRAS) Y (NÚMERO DE VOGAIS) Z (X + Y) 
O 1 1 2 
PAPA 4 2 6 
É 1 1 2 
POP 3 1 4 
 
Com os valores de Z, é só calcular a variância. Lembrem da fórmula: ܸܽݎ݅Ÿ݊ܿ݅ܽ ൌ ?ሺݔ௜ െ ݔҧሻଶ݊ 
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Primeiramente, calculamos a média de Z: ? ൅ ? ൅ ? ൅ ? ? ൌ ?ǡ ? 
E substituímos na fórmula da variância: ܸܽݎ݅Ÿ݊ܿ݅ܽ ൌ ሺ ? െ ?ǡ ?ሻଶ ൅ ሺ ? െ ?ǡ ?ሻଶ ൅ ሺ ? െ ?ǡ ?ሻଶ ൅ � ሺ ? െ ?ǡ ?ሻଶ ? ൌ ? ? ? 
 
Resposta: a 
 
Exercício 36 
(Analista Judiciário TRE/RR ± Estatística ± 2015/FCC) 
 
Resolução: 
Mais uma de interpolação linear! É bom treinar seu raciocínio, pois este assunto está sempre 
presente nas provas. 
 
Vamos ao que temos pelo enunciado: sabemos que a mediana é no valor de 5600 e está na classe 
[5000;6500). E sabemos que 80 funcionários, ou seja, 40% dos funcionários, recebem menos que 
R$ 5.000. Dessa forma, para completar 50% (pois a mediana divide os dados em 2), de 5000 a 
5600, deve-se ter 10% de frequência. Mas o que quero dizer com isso? Sabendo qual a frequência 
acumulada até a classe [5000;6500), saberemos que o restante será composto de pessoas que 
recebem acima de R$ 6.500. 
 
Agora ficou mais fácil de visualizar, não é? Vamos apelar para a boa e velha regra de três: 
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 ? ? ? ?െ ? ? ? ? ? ? ? ൌ ? ? ? ?െ ? ? ? ?ݔ ՜ ݔ ൌ ? ? ? 
Temos que a classe [5000;6500) tem uma frequência absoluta de 25%, e as classes anteriores 
acumulam 40%. A frequência acumulada da classe [5000;6500) é de 65% (40%+25%). Portanto, 
aqueles que recebem acima de R$ 6.500 é 35%. 
 
Resposta: e 
 
Exercício 37 
(Analista Judiciário TRE/RR ± Estatística ± 2015/FCC) 
 
Resolução: 
Essa questão refere-se a uma distribuição binomial, dado que o objetivo é saber, se jogarmos 5 
vezes o dado, qual a probabilidade de obtenção de exatamente 3 sucessos! Ou seja, o caso 
clássico de uma distribuição binomial, que nos permite calcular a probabilidade de um certo número 
de sucessos em um certo número de jogadas. 
 
Mas, tem uma pegadinha! Quantos lançamentos você tem de fazer para que na 5ª jogada ocorra o 
3º sucesso? Ora, você sabe que na quinta jogada você tem de ter tido sucesso? E nas primeiras 4 
jogadas? Você não sabe! Pode ser qualquer combinação de sucessos e fracassos. Então, faça o 
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seguinte, calcule qual a probabilidade de 2 sucessos e 2 fracassos nas primeiras 4 jogadas e 
multiplique o resultado pela probabilidade de sucesso na última jogada e pronto! 
Você já aprendeu a fórmula: ܲሺݔ ൌ ݇ሻ ൌ ܥ௡ǡ௞ ൈ ݌௞ ൈ ሺ ? െ ݌ሻ௡ି௞ 
Ou seja, esta fórmula é a da probabilidade de obtermos k sucessos em n jogadas! Assim, verifique 
qual a probabilidade de 2 sucessos nas 4 primeiras jogadas: ܲሺݔ ൌ ?ሻ ൌ ܥସǡଶ ൈ ݌ଶ ൈ ሺ ? െ ݌ሻଶ 
 
E qual a probabilidade de sucesso? Ora, é a de obtermos um valor superior a 4! Ou seja, a chance 
de obtermos 5 ou 6. Portanto, 2/6 do total de faces: ݌ ൌ ? ?ൌ ? ? 
Substituindo: ܲሺݔ ൌ ?ሻ ൌ ܥସǡଶ ൈ ? ?ଶ ൈ ൬ ? ?൰ଶ ൌ ?Ǩ ?Ǩ ?Ǩൈ ? ?ൈ ? ?ൌ ? ൈ ? ? ?ൌ ? ? ? ? 
 
Tá bom, você já teve 2 sucesso nas 4 primeiras jogadas! E como obter o sucesso na última jogada? 
Multiplique este valor pela probabilidade de mais um sucesso, ou seja, 1/3: ܲሺݏݑܿ݁ݏݏ݋� ?�ݒ݁ݖ݁ݏ�݁ ݉� ?�݆݋݃ܽ݀ܽݏሻ ൌ ? ? ? ?ൈ ? ?ൌ ? ? ? 
Resposta: b 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercício 38 
(Analista Judiciário TRE/RR ± Estatística ± 2015/FCC) 
 
 
Resolução: 
Primeira coisa é perceber que você terá que usar a distribuição de Poisson, portanto, como sempre, 
primeiro lembre da fórmula: ܲሺݔ ൌ ݇ሻ ൌ ݁ିఒ ൈ ߣ௞݇Ǩ 
 
Não tem jeito, tem que lembrar desta fórmula. Mas, pense assim, sabendo isso, uma questão de 
Poisson está garantida, pois elas costumam ser fáceis. Bom, vamos ao enunciado. O exercício 
pede a probabilidade de, pelo menos, duas consultas em um dia. Como fazer isso? ? ? ? ?െ ܲሺ ?�݋ݑ�݄݊݁݊ݑ݉ܽ�ܿ݋݊ݏݑ݈ݐܽ�݁݉�ݑ݉�݀݅ܽሻ 
 
Assim, precisamos saber: ܲሺݔ ൌ ?ሻ�݁�ܲሺݔ ൌ ?ሻ 
 
A média do processo, ou seja, ߣ que é dado no exercício é a média semanal, mas precisamos da 
diária. Portanto, você já sabe que a média de um processo de Poisson é dada por: ߣ ൌ ݊ ൈ ݌ 
Então: 
 
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 ?ǡ ? ൌ ? ൈ ݌ ݌ ൌ ?ǡ ? 
 
Essa é a probabilidade de sucesso em um dia! Agora é só substituir na fórmula: ܲሺݔ ൌ ?ሻ ൌ ݁ି଴ǡହ ൈ ?ǡ ?଴ ?Ǩ ൌ ݁ି଴ǡହ ܲሺݔ ൌ ?ሻ ൌ ݁ି଴ǡହ ൈ ?ǡ ?ଵ ?Ǩ ൌ ?ǡ ?݁ି ଴ǡହ 
 
Portanto, a probabilidade de que haja, pelo menos, 2 consultas em um dia é de: ܲሺ݌݈݁݋�݉݁݊݋ݏ�݀ݑܽݏ�ܿ݋݊ݏݑ݈ݐܽݏሻ ൌ ? െ ݁ି ଴ǡହ െ ?ǡ ?݁ି ଴ǡହ ൌ ? െ ?ǡ ?݁ି଴ǡହ 
 
Com base nos dados do enunciado: ܲሺ݌݈݁݋�݉݁݊݋ݏ�݀ݑܽݏ�ܿ݋݊ݏݑ݈ݐܽݏሻ ൌ ?ǡ ? ? ?ൌ ?ǡ ? ? 
 
Resposta: a 
 
(TELEBRAS ± CESPE/2015) 
 
 
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Exercício 39 
 
 
Resolução: 
Cada opção tem 50% de chance de ocorrer, assim vamos criar uma variável que seja chamada de 
W e seja dada por: ܹ ൌ ܺ ൅ ܻ 
 
Neste caso, a esperança conjunta seria dada por: ܧሺܹሻ ൌ ܧሺܺ ൅ ܻሻ 
 
Assim, vamos calcular: ܧሺܹሻ ൌ ?ǡ ? ൈሺ ?ǡ ? ?ൈ ? ? ? ?൅ ?ǡ ? ?ൈ ?ሻ ൅ ?ǡ ? ൈሺ ? ?ሻ ܧሺܹሻ ൌ ? ?൅ ? ?ൌ ? ? ? 
 
Resposta: Falsa 
 
Exercício 40 
 
 
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Resolução: 
Temos que resolver uma equação cujo valor de p é uma incógnita. O que iremos fazer é comparar 
os valores das duas esperanças: ܧሺ݀݁݅ݔܽݎ�݊ܽ�ݎݑܽሻ ൌ ܧሺ݀݁݅ݔܽݎ�݊݋�݁ݏݐܽܿ݅݋݊ܽ݉݁݊ݐ݋�݌ܽ݃݋ሻ ݌ ൈ ? ? ? ?൅ ?ǡ ? ?ൈ ? ൌ ? ? ݌ ൌ ? ? ? ? ? ?ൌ ?ǡ ? ? ? 
 
Ou seja, o valor limite é de 0,025. Se você aumentar p, a esperança do prejuízo de deixar na rua 
aumenta também! Portanto, 0,025 é o valor máximo de p em que Roberto ainda acha vantajoso 
deixar o carro na rua. 
 
Resposta: Verdadeira.(SUSAM ± FGV/2014 - alterada) Suponha que A e B sejam dois eventos independentes, com 
probabilidades positivas. Com base nestas informações, julgue as afirmativas. 
 
Exercício 41 
A e B não podem ser mutuamente exclusivos. 
 
Resolução: 
Perfeito! Veja, independência implica que a probabilidade de ocorrência de um evento não é afetada 
pela ocorrência de outro. Se A e B fossem mutuamente exclusivos, isso significaria que a ocorrência 
de A implica na não ocorrência de B. Ora, mas isso não é independência! 
 
Resposta: Verdadeiro 
 
 
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Exercício 42 
P[A|B] = P[A]. 
 
Resolução: 
Essa é a própria definição de independência, ou seja, a probabilidade de ocorrência de A, dado B, 
é igual à probabilidade incondicional de A ± a probabilidade de ocorrência de A não é afetada por 
B. 
 
Resposta: Verdadeiro 
 
43 - SUSAM ± FGV/2013) Uma variável aleatória discreta X tem distribuição uniforme, x = 1, 2, ..., 
�����$�SUREDELOLGDGH�FRQGLFLRQDO�GH�TXH�;�VHMD�XP�Q~PHUR�tPSDU�GDGR�TXH����”�[�”����p�LJXDO�D 
(A) 4/7. 
(B) 1/2. 
(C) 3/7. 
(D) 5/7. 
(E) 3/4. 
 
Resolução: 
O fato de a distribuição ser uniforme só afeta no fato de que cada intervalo entre dois 
números tem a mesma probabilidade! 
 
O que nós estamos procurando é: ܲሺÀ݉݌ܽݎȁ ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻ 
 
Nós sabemos, pela fórmula de probabilidade condicional que: 
 
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ܲሺÀ݉݌ܽݎȁ ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻ ൌ ܲሺÀ݉݌ܽݎ ת ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻܲሺ ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻ 
 
Veja, qual a probabilidade de obter um número que fica entre 23 e 30? Tratam-se de 8 números em 
um universo de 100! Assim: ܲሺ ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻ ൌ ? ? ? ? 
 
E a probabilidade de intersecção? ܲሺÀ݉݌ܽݎ ת ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻ ൌǫ 
 
Esta intersecção é dada pela multiplicação da probabilidade de o número ser ímpar (50 de 100) 
pela probabilidade de estar no intervalo em questão (8 de 100). ܲሺÀ݉݌ܽݎ ת ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻ ൌ ? ? ? ? ?ൈ ? ? ? ?ൌ ? ? ? ? ? ? ? ?ൌ ? ? ? ? 
 
Substituindo na fórmula: 
ܲሺÀ݉݌ܽݎȁ ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻ ൌ ܲሺÀ݉݌ܽݎ ת ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻܲሺ ? ?൑ ݔ ൑ ? ?ሻ ൌ ቀ ? ? ? ?ቁቀ ? ? ? ?ቁ ൌ ? ?ൌ ? ? 
 
Resposta: b 
 
 
 
 
 
 
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44 - SUSAM ± FGV/2014) 
 
Resolução: 
O melhor jeito de resolver esta questão é tratando aquelas probabilidades como números! Assim, 
YDPRV� ROKDU� VRPHQWH� D� OLQKD� GRV� ³PDVFXOLQRV´�� afinal o exercício pergunta a probabilidade 
condicional de ser contra, dado que é do sexo masculino. 
 à favor contra indiferente Soma 
Masculino 20 12 28 60 
 
O total de homens, neste caso, são 60! A probabilidade de ser contra, dado que é homem, é de: ܲሺܿ݋݊ݐݎܽȁ݄݋݉݁݉ሻ ൌ ? ? ? ?ൌ ? ?ൌ ?ǡ ? 
 
Resposta: a 
 
 
 
 
 
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45 - CODEMIG ± FGV/2016) 
 
Resolução: 
A FGV adora essa questão! 
 
A quantidade de combinações possíveis com as bolas é de: ܥସǡଶ ൌ ?Ǩ ?Ǩ ?Ǩൌ ? ൈ ? ൌ ? 
 
As combinações que tem duas bolas da mesma cor são duas: duas brancas ou duas pretas. 
Portanto: ܲሺ ?�ܾ݋݈ܽݏ�݀݁�݉݁ݏ݉ܽ�ܿ݋ݎሻ ൌ ? ?ൌ ? ? 
 
Resposta: b 
 
(ANATEL ± CESPE/2015) 
 
 
 
 
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Exercício 46 
 
 
Resolução: 
Esta questão é um pouco mais complexa, sendo que vamos resolvê-la por meio de uma forma mais 
simples. 
 
A definição de eventos independentes é que a probabilidade condicional é igual à probabilidade 
incondicional, portanto: ܲሺܣȁܤሻ ൌ ܲሺܣሻ 
 
E: ܲሺܤȁܣሻ ൌ ܲሺܤሻ 
 
A relação exposta pelo exercício implica que: ܲሺܣȁܤሻ ൌ ܲሺܤȁܣሻ ՜ ܲሺܣ�݁�ܤሻܲሺܤሻ ൌ ܲሺܣ�݁�ܤሻܲሺܣሻ 
 
Dividindo ambos os lados pela probabilidade de intersecção: ?ܲሺܤሻ ൌ ?ܲሺܣሻ ՜ ܲሺܣሻ ൌ ܲሺܤሻ 
 
Ou seja, não implica em independência. 
 
Resposta: Falsa 
 
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Exercício 47 
 
 
Resolução: 
Nós já conhecemos esta fórmula de probabilidade condicional: ܲሺܣȁܤሻ ൌ ܲሺܣ�݁�ܤሻܲሺܤሻ ൌ ? 
 
Se P(B)>0, então isso implica que: ܲሺܣ�݁�ܤሻ ൌ ? 
Ou seja, são eventos disjuntos. 
 
Resposta: Verdadeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 
1 - FCC ± TRT/11 ± 2017) Num lote de 20 peças, as proporções de peças boas, com pequenos 
defeitos e com grandes defeitos são, 0,7, p e q, respectivamente. Sabe-se que p > q. 
Uma amostra aleatória, sem reposição, de 3 peças é selecionada. A probabilidade da amostra 
conter exatamente duas peças defeituosas é igual a 
a) 3/19 
b) 5/39 
c) 7/38 
d) 3/17 
e) 1/19 
 
2 - SEFAZ-ES ± CESPE/2013) O número de reclamações diárias registradas por uma central de 
atendimento ao cidadão for uma variável aleatória que segue a distribuição de Poisson com média 
igual a ln10, então a probabilidade P(N= 0) será igual a 
a) 0,09 
b) 0,14 
c) 0,18 
d) 0,1 
e) 0,05 
 
(Polícia Federal ± CESPE\2012) Dez policiais federais ² dois delegados, dois peritos, dois 
escrivães e quatro agentes ² foram designados para cumprir mandado de busca e apreensão em 
duas localidades próximas à superintendência regional. O grupo será dividido em duas equipes. 
Para tanto, exige-se que cada uma seja composta, necessariamente, por um delegado, um perito, 
um escrivão e dois agentes. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem. 
 
 
 
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Exercício 3 
Se todos os policiais em questão estiverem habilitados a dirigir, então, formadas as equipes, a 
quantidade de maneiras distintas de se organizar uma equipe dentro de um veículo com cinco 
lugares ² motorista e mais quatro passageiros ² será superior a 100. 
 
Exercício 4 
Há mais de 50 maneiras diferentes de compor as referidas equipes. 
 
Exercício 5 
Se cinco dos citados policiais forem escolhidos, aleatoriamente e independentemente dos cargos, 
então a probabilidade de que esses escolhidos constituam uma equipe com a exigência inicial será 
superior a 20%. 
 
6 - FGV ± MPE/BA ± 2017) Um criminoso está avaliando se vale a pena ou não recorrer ao instituto 
da colaboração premiada. Caso não recorra, a sua probabilidade de ser condenado é igual a p, 
com 12 anos de reclusão. Se resolver delatar, pode pegar 6 anos de prisão, com probabilidade de 
0,4, ou 10 anos, com a probabilidade complementar. 
Supondo que a decisão será tomada com base na esperança matemática da pena, o criminoso 
deve: 
 a) não delatar se o valor de p for inferior a 0,75; 
 b) delatar se o valor de p for superior a 0,55; 
 c) não delatar caso o valor de p seja superior a 0,80; 
 d) mostrar-se indiferente caso o valor de p seja 0,70; 
 e) delatar caso o valor de p seja inferior a 0,60. 
 
 
 
 
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7 - FGV ± MPE/BA ± 2017) Suponha que um sorteio seja realizado entre duas turmas de 
desembargadores, uma com 7 e outra com9 membros, para saber qual delas examinará a questão 
da redução da maioridade penal. Na menor turma 4 juízes são contrários, enquanto na maior 
apenas 2 acham que a maioridade não deve ser reduzida. Depois de sorteada a turma, um juiz é 
escolhido, de forma aleatória, para atuar como o relator. Ele é a favor da redução. 
Então, a probabilidade de que a turma menor tenha sido a escolhida é: 
 a) 49/76; 
 b) 9/15; 
 c) 2/9; 
 d) 27/76; 
 e) 6/15. 
 
8 - TJ\RO ± CESGRANRIO/2008) Uma urna contem 10 bolas, cada uma gravada com um número 
GLIHUHQWH�GH���D�����8PD�EROD�p�UHWLUDGD�DOHDWRULDPHQWH�H�XP�³;´�p�PDUFDGR�QD�PHVPD��;�p�XPD�
variável aleatória: 
a) Com desvio padrão de 10 
b) Com 1º quartil de 0,25 
c) Com média de 5 
d) Com distribuição de probabilidade uniforme 
e) Com distribuição de probabilidade assimétrica 
 
(FINEP ± CESPE/2009) Uma empresa produz determinado tipo de peça. A probabilidade de cada 
peça ser perfeita é de 0,7, e a probabilidade de cada peça ser defeituosa é de 0,3. Tomando 0,06, 
0,17 e 0,24 como valores aproximados de ?ǡ ?଼, ?ǡ ?ହ e ?ǡ ?ସ, respectivamente, julgue as afirmativas. 
 
Exercício 9 
Na produção de 400 itens o número esperado de peças defeituosas é de 150. 
 
 
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Exercício 10 
A probabilidade de que uma amostra aleatória de 10 peças contenha exatamente 8 peças perfeitas 
é menor que 10%. 
 
Exercício 11 
A probabilidade de que uma amostra aleatória de 5 peças contenha, (no máximo), 2 peças 
defeituosas é maior que 70%. 
 
12 - CGU ± ESAF/2008) Seja X a soma de n variáveis aleatórias independentes de Bernoulli, isto 
é, que assumem apenas os valores 1 e 0 com probabilidades p e 1-p, respectivamente. Assim, a 
distribuição de X é: 
a) Binomial com parâmetros n e p. 
b) Gama com parâmetros n e p. 
c) Qui quadrado com n graus de liberdade. 
d) Laplace. 
H��³W´�GH�6WXGHQW�FRP�Q-1 graus de liberdade. 
 
13 - AFRFB ± ESAF/2009) Em um experimento binomial com três provas, a probabilidade de 
ocorrerem dois sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos. Desse modo, 
as probabilidades de sucesso e fracasso são, em percentuais, respectivamente, iguais a: 
a) 20 % e 80 % 
b) 80 % e 20 % 
c) 60 % e 40 % 
d) 30 % e 70 % 
e) 25 % e 75 % 
 
 
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14 - BACEN ± FCC/2005) A probabilidade de um associado de um clube de pagar sua mensalidade 
com atraso é de 5%. Entre 5 associados escolhidos aleatoriamente, a probabilidade de pelo menos 
um pagar sua mensalidade sem atraso é: 
a)� ? ? ሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
b) ? െሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
c)� ? െ ሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
d)�ሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
e)� ?ǡ ? ?ڄ ሺ ?ǡ ? ?ሻହ 
 
15 - MDIC ± ESAF\2013) Em uma população de 50 empresas de uma região, 20 são empresas 
exportadoras. Qual o valor mais próximo do número esperado de empresas exportadoras em uma 
amostra aleatória de tamanho 20 retirada sem reposição da amostra. 
a) 10 
b) 8 
c) 7,5 
d) 6 
e) 4 
 
16 - SUSEP ± ESAF/2010) Um estudo indica que, nas comunidades que vivem em clima muito frio 
e com uma dieta de baixa ingestão de gordura animal, a probabilidade de os casais terem filhos do 
sexo masculino é igual a 1/4. Desse modo, a probabilidade de um casal ter dois meninos e três 
meninas é igual a: 
a) 37/64 
b) 45/216 
c) 1/64 
d) 45/512 
e) 9/16 
 
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17 - ISS-SP ± FCC\2012) Suponha que ao realizar um experimento ocorra o evento A com 
probabilidade p e não ocorra com probabilidade (1-p). Repetimos o experimento de forma 
independente até que A ocorra pela primeira vez. Seja: X = número de repetições do experimento 
até que A ocorra pela primeira vez. Sabendo que a média de X é 3, a probabilidade condicional 
H[SUHVVD�SRU�3��;� ���_�;�”����p�LJXDO�D 
a) 5/27 
b) 4/27 
c) 2/9 
d) 1/3 
e) 6/19 
 
18 - TRE-ES ± FCC/2011) O custo para a realização de um experimento é de 500 reais. Se o 
experimento falhar haverá um custo adicional de 100 reais para a realização de uma nova tentativa. 
Sabendo-se que a probabilidade de sucesso em qualquer tentativa é 0,4 e que todas são 
independentes, o custo esperado de todo o procedimento o primeiro sucesso: 
a)1.500. 
b)1.400. 
c)1.300. 
d)1.200. 
e) 1.000. 
 
 
 
 
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19 - AFRFB ± ESAF/2013\modificada) Em uma cidade de colonização alemã, a probabilidade de 
uma pessoa falar alemão é de 60%. Selecionando-se ao acaso 4 pessoas desta cidade, a 
probabilidade de, exatamente, 3 delas não falarem alemão é, em valores percentuais, igual a 
a) 6,4. 
b) 12,26. 
c) 15,36. 
d) 3,84. 
e) 24,5. 
 
20 - DNIT ± ESAF/2013) Dois dados de seis faces são lançados simultaneamente, e os números 
das faces voltadas para cima são somados. A probabilidade da soma obtida ser menor do que cinco 
ou igual a dez é igual a: 
a) 35% 
b) 20% 
c) 30% 
d) 15% 
e) 25% 
 
21 - MTUR ± ESAF/2013) Com os dígitos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 serão formadas centenas com dígitos 
distintos. Se uma centena for selecionada ao acaso, a probabilidade de ser menor do que 
500 e par é 
a) 15% 
b) 10% 
c) 25% 
d) 30% 
e) 20% 
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22 - AFRFB ± ESAF/2009) O número de petroleiros que chegam a uma refinaria ocorre segundo 
uma distribuição de Poisson, com média de dois petroleiros por dia. Desse modo, a probabilidade 
de a refinaria receber no máximo três petroleiros em dois dias é igual a: 
a) ଷଶ଻ଷ ݁ିସ 
b) ଷ଻ଵ ݁ସ 
c) ଻ଵଷ ݁ିସ 
d) ଻ଵଷ ݁ିଶ 
e) ଷଶଷ ݁ିଶ 
 
23 - ICMS-RJ ± 2014/FCC) O número de atendimentos, via internet, realizados pela Central de 
Atendimento Fazendário (CAF) segue uma distribuição de Poisson com média de 12 atendimentos 
por hora. A probabilidade dessa CAF realizar pelo menos 3 atendimentos em um período de 20 
minutos é 
a) 0,594 
b) 0,910 
c) 0,766 
d) 0,628 
e) 0,750 
 
Dados: ࢋି૛ ൌ ૙ǡ ૚૝Ǣ ࢋି૝ ൌ ૙ǡ ૙૚ૡ 
 
 
 
 
 
 
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24 - ICMS-SP ± FCC/2013) Sabe-se que em determinado município, no ano de 2012, 20% dos 
domicílios tiveram isenção de determinado imposto. Escolhidos, ao acaso e com reposição, quatro 
domicílios deste município a probabilidade de que pelo menos dois tenham tido a referida isenção 
é igual a 
a) 0,4096 
b) 0,4368 
c) 0,1808 
d) 0,3632 
e) 0,2120 
 
25 - TJ RO ± CESPE\2012) 
 
 
 
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(PETROBRAS ± CESGRANRIO/2014) Use o texto abaixo para responder as questões a seguir. 
 
Um analista observou que a média das remunerações recebidas pelos 100 empregados que 
responderam a uma determinada pesquisa estava muito baixa: R$ 2.380,00. Após investigar, 
verificou que 15% das respostas estavam com valor nulo e todas elas eram referentes às respostas 
dos empregados que se recusaram a responder a esse quesito, embora recebessem remuneração. 
 
Exercício 26 
Retirando essas observações nulas, a média dos salários dos respondentes é, em reais, 
(A) 2.380 
(B) 2.487 
(C) 2.650 
(D) 2.737 
(E) 2.800 
 
Exercício 27 
Inicialmente, o analista registrou variância

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