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Métodos de preparo de inóculo para processos fermentativos em alimentos Docente: Arão Viana Discentes: Alana Millena, Fabianne Amorim, Izadora Gomes, Kathianny Castro e Tainara Araujo. INTRODUÇÃO Inóculo-suspensão Citação de Hockenhull: “Uma vez que a fermentação é iniciada, ela pode se tornar pior, mas nunca melhor” Um bom inóculo deverá: conter células saudáveis e ativas estar em volume suficiente para fornecer células na devida quantidade estar em uma forma morfológica adequada estar livre de contaminações manter as características de produção do produto desejado. O desenvolvimento de um inóculo geralmente passa pelas etapas a seguir: A cultura principal é conservada em meio sólido e colônias são selecionadas para fazer o subcultivo Após o crescimento no frasco e verificação da produtividade, ele pode ser inoculado em um frasco maior, em um fermentador de escala laboratorial Muitos alimentos devem sua produção e suas características às atividades fermentativas dos microrganismos; Toxicidade dos alimentos; Além de serem mais estáveis Subproduto da fermentação inativa o crescimento de outros microrganismos. Inóculo Tipos de inóculos e a quantidade por alimento: Produto Tipo de inóculo Quantidade de inóculo Aroma da manteiga Lactococcus Leuconostoc 20 a 40% 5 a 10% Vinho Saccharomyces cerevisiae 1 milhão por mL Iogurte Streptococus thermophilus e Lactobacilus bulgaricus 1 a 2% Linguiça suína fermentada Lactobacillus Plantarum BLS29 8,5 log10UFC/ml Cultivo de microrganismos Laboratorial - Industrial Se o inóculo inicial estiver fora de escala - pequeno: Demora excessiva no início da fermentação - fase lag; Maior risco de contaminação. Fonte: (Processos fermentativos, s.d.) A fermentação ainda pode ocorrer por partida direta. Fermentação com relação ao cultivo Quando refere-se ao tipo de cultivo, os processos fermentativos podem ser classificados da seguinte maneira: Superfície Profundidade Processo de fermentação Fermentação Descontínua Inoculação e incubação de microrganismos; Bastante utilizada para produção de vinhos, cerveja, picles, etc.; Menores riscos de contaminação; Flexibilidade de operação. Processo de fermentação Fermentação Contínua Todo processo envolve vantagens e desvantagens. A seguir uma comparação do processo contínuo com o descontínuo: VANTAGENS DESVANTAGENS Aumento da produtividade do processo, reduzindo os tempos “mortos” (não-produtivos). Maior investimento inicial de planta operacional. Processo de fermentação VANTAGENS DESVANTAGENS Obtenção de caldo fermentado uniforme. Podem ocorrer mutações gênicas espontâneas. Manutenção das células em um mesmo estado fisiológico, o que proporciona um forte estudo para a otimização dos processos. Maior possibilidade de contaminação devido ser um sistema aberto. Processo de fermentação VANTAGENS DESVANTAGENS Menor necessidade de mão-de-obra. Dificuldade de manter a homogeneidade do reator em baixas vazões e dificuldade de operação no estado estacionário devido às variáveis de processo. Maior facilidade no emprego de mecanismos de controle avançados. Queijos Processo Geral de Produção do Queijo Pasteurizado Não Pasteurizado → bactérias autóctones Adição de cultivo iniciador Formação da coalhada Salga Aspectos microbiológicos do Queijo Lactococcus Lactobacillus Enterococos Coliformes Micrococos Fonte: (ORDÓÑEZ, 2005) Queijos com presença de fungos Cultura iniciadora de bactérias lácticas Nebulização de esporos de Penicillium roqueforti Maturação (11 dias) O fungo se desenvolve em fissuras feitas anteriormente Características das variedades de Queijos LEITE (NORMALIZAÇÃO) PASTEURIZAÇÃO CULTIVO MATURAÇÃO MUITO DUROS Parmesão (70 Kg) 2% Gordura Caldeiras 700mL +/- St. thermophilus 1% Lb. bulgaricus Não DUROS COM BURACOS Emmenthal 2,8-31% Gordura 700-1.000L + St. thermophilus Lb. bulgaricus 0,3% Lb. helveticus Propiônicas 0,2% Não LEITE (NORMALIZAÇÃO) PASTEURIZAÇÃO CULTIVO MATURAÇÃO SEMIDUROS Gouda + Cubas + Lc. lactis 0,5% Lc. cremoris Breve BACTÉRIAS SUPERFÍCIE Limburger + Cubas + Lc. lactis Lc. cremoris 0,2% Breve MOFOS AZUIS Roquefort Rico em gordura Ovelha +/- Lc. lactis Lc. cremoris 30-40 min MOFOS BRANCOS Camembert Gordura de leite toda + Lc. lactis 1,5-2,0% Lc. cremoris 60 min LEITE (NORMALIZAÇÃO) PASTEURIZAÇÃO CULTIVO MATURAÇÃO LÁCTICOS Quarg Sim + Lactococos 2% - MASSA DESFIADA Muzzarella Sim + Termófilos 0,05-0,5% - Panificação Tipos de Fermentos Fermento prensado; Fermento granulado; Fermento cremoso; Fermento seco; Fermento encapsulado; Fermento congelado. Tipos de Fermentos Fermento prensado; Fermento granulado; Fermento cremoso; Fermento seco; Fermento encapsulado; Fermento congelado. São procedimentos de conservação Biologia das células de fermento Levedura Saccharomyces cerevisiae São estimuladas a se reproduzir por: Brotamento; Esporulação. Açúcar simples → Álcool etílico + dióxido de carbono C6H12O6 → 2C5H5OH + 2CO2 Quantidade de fermento Relação tempo-fermento; 1 h (%) 3 h (%) Fermento 2 1 Processo de fermentação Método Direto Rápido Mistura e desenvolvimento: Fermento prensado Fermento seco Fonte: ABNT NBR 16170 Fermentações Descanso I Descanso II Fermentação Produção de gáscarbônicoe mudançasfísico-químicas; Propriedades plásticas da massa e formação do aroma e sabor; Massa descansa por 15 min. Recuperar a extensibilidade da massa; Repouso de 5-20 min a 26-30ºC. Finalidade de adquirir o volume perdido na fase de moldagem; Leva de 40-120 min; Ocorre outras fermentações em menor escala. Obrigada!
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