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Rio de Janeiro 10 de Maio de 2013 - Civil V - Cópia

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Rio de Janeiro 10 de Maio de 2013.
Direito Civil V
- Ação negatória -
É a ação que tem por finalidade a defesa da propriedade proposta pelo proprietário que está sofrer turbação em seu direito de propriedade e justamente busca o reconhecimento pelo juízo em negar ao terceiro eventual direito sobre sua propriedade. Normalmente, quando uma terceira pessoa alega direito de servidão sobre um determinado bem, esta servidão é uma limitação ao direito de propriedade e o fato de acarretar esta limitação cria uma turbação ao direito de propriedade do titular da coisa que poderá buscar judicialmente que seja negado o direito do terceiro sobre a servidão e com evitar a turbação.
Hodiernamente, é admitido estender esta negação a outros direitos reais como o usufruto ou o direito de moradia.
- Ação Confessória -
Visa obter o reconhecimento de uma servidão, ou então aduzir ao direito de propriedade um “plus” em relação à propriedade vizinha, reconhecendo um direito sobre ela.
Nesta modalidade, o autor requer a declaração judicial reconhecendo um direito à servidão sobre imóvel vizinho, em razão de sua exploração sobre a coisa e ao ter este reconhecimento iria agregar valor a sua propriedade, obtendo com isso, uma vantagem.
Assim como a ação negatória, hodiernamente, admite-se a ação confessória para reconhecer direitos além da servidão como o próprio usufruto ou a habitação.
- PROPRIEDADE -
Atualmente, a propriedade é encarada, não apenas como um “jus” ou um direito subjetivo, mas também como um “múnus”, um dever jurídico, e isso se dá por força do dever do proprietário em atender a função social da propriedade, pois como o próprio art. 1228, §§1º e 2º reconhece, a propriedade deve desempenhar uma função social cabendo ao seu titular exercer sua exploração nos limites e fins a este princípio, não sendo admitido exceder manifestamente os fins econômicos e sociais na utilização da propriedade, sob pena da prática de ilícito.
A propriedade tem uma relação fundamental com o direito das coisas e com relação aos direitos reais é o mais importante e completo dos direitos reais, trazendo ao seu redor todos os outros, como os direitos reais sobre coisa alheia e a limitação ao gozo ou fruição da coisa, bem como os direitos reais de garantia e de aquisição, visto que da propriedade derivam os demais direitos reais.
Os elementos que caracterizam a propriedade formam uma unidade de poderes que se pode exercer sobre uma coisa, ou seja, é a plenitude do direito sobre a coisa e o domínio é o poder que se exerce sobre a coisa que lhe está sujeita.
Os elementos inerentes a propriedade poderão estar concentrados nas mãos de uma mesma pessoa e com isso, ter-se-á a propriedade plena e poderá esta pessoa tirar da coisa, toda sua utilidade jurídica. À medida que alguns dos poderes inerentes a propriedade fogem da esfera de domínio do proprietário, a propriedade será limitada.
A propriedade tem como elementos o “jus utendi” que é o direito de usar a coisa e explorar da maneira que melhor lhe aprouver sem retirar sua substancia ou modificá-la; O jus abutendi, que é o gozo e fruição da coisa e com isso poder dispor da mesma. O jus abutendi engloba a livre disposição, podendo o titular da coisa ceder a posse, transferir a propriedade a título gratuito ou oneroso e ainda poder gravá-la de ônus; o jus fruendi que envolve a fruição e a possibilidade de explorar a coisa economicamente que traduz o gozo; além da rei vindicatio que é o direito de buscar a coisa e reavê-la de qualquer um que com ela esteja injustamente, chamando-se a isto direito de sequela. 
Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2013.
- Características da Propriedade –
A propriedade tem como principal característica é o seu caráter exclusivo que deriva do absolutismo da mesma, visto que a propriedade concentra em uma só pessoa de forma absoluta, todos os poderes a ela inerentes e ao dispor tais poderes, gera oponibilidade erga onmes, impondo a todo e qualquer indivíduo o dever jurídico de respeito a propriedade alheia, não admitindo sua usurpação. Por conta do caráter absoluto, a propriedade é exclusiva, não admitindo-se dois registros antagônicos sobre a mesma propriedade, pois propriedade como um direito subjetivo de um agente, exclui qualquer direito aos demais.
Outra característica da propriedade é a perpetuidade, pois a propriedade ao titularizar uma pessoa, nela se concentra perpetuamente, enquanto este exercer o direito e o domínio sobre a coisa, inclusive ela perpassa aos herdeiros, mantendo-se o direito na família do titular e somente tal direito sendo transferido a terceiro, por vontade do titular ou por necessidade pública.
Segundo Orlando Gomes, e apenas ele, Acrescentar-se–ia outra característica a propriedade, que é a elasticidade, pois o domínio pode ser distendido ou contraído durante o seu exercício, caracterizando um efeito sanfona a propriedade, por que é muito comum durante o seu exercício, o proprietário estar limitado em seus poderes, como no caso de uma locação, comodato, usufruto, etc., e ao término destes eventos, os poderes retornariam ao proprietário que exerceria o domínio plenamente.
1-Usar 
2-gozar RUFADiGo
3-fruir 
4-dispor 
5-alienar e 
6-reivindicar
- Limitações ao Direito de Propriedade –

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