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Métodos de Congelamento e Descongelamento TC CG 05 Manuel Pinto Neto CTC - Centro de Tecnologia de Carnes - ITAL 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 1 Introdução O processo de congelamento consiste em fazer passar as partes de um produto por vários estágios de transformação da água em gelo que vão ocorrer progressivamente e em diferentes tempos. Se considerarmos uma determinada parte de um produto, três diferentes estágios de mudança de temperatura podem ser definidas: •Estágio de pré congelamento ( até iniciar a cristalização) •Estágio de congelamento •Redução da temperatura do gêlo até a temperatura final de estocagem 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 2 Tempo de congelamento Condições internas do produto: • Componentes do produto • Espessura • Calor específico • Temperatura inicial do produto • Temperatura final do produto • Forma do produto 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 3 O tempo de congelamento é definido como sendo o tempo transcorrido desde o estágio de pré congelamento até o instante que a temperatura final foi atingida e depende de: Tempo de congelamento 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 4 Depende também de condições externas: •Embalagem •Temperatura ambiente •Método de congelamento utilizado Taxa de congelamento Mede a velocidade de redução da temperatura em um ponto do produto e é medido pela razão da diferença de temperatura inicial e final T do produto e o tempo transcorrido para que ocorra essa variação de temperatura t . T t (°C/h) O fluxo de calor é de extrema importância para acelerar o processo de congelamento Depende basicamente de duas resistências térmicas: do produto (condução) da condição limite entre o produto e o meio Formas de resfriamento/congelamento diretamente pelo contato com o fluido refrigerante por meio de um agente intermediário Fluxo de calor 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 5 Métodos de congelamento Contato com superfícies sólidas Contato com líquidos Contato com gases Sistemas de duas fases (criogenia) Podem ser: Contínuos Semi-contínuos Estáticos ou por batelada 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 6 Contato com superfícies sólidas 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 7 Congeladores de Placas Congeladores de Esteiras Contato com superfícies sólidas Placas É o método mais antigo e amplamente usado Aplicações Produtos de formato regular Massas e miúdos 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 8 Formas construtivas: Vertical Aplicação: • Massas, pastas ou pedaços de carnes sem formato definido ou já embalados. • Sub produtos Horizontal Aplicação: • Refeições prontas • Produtos com dimensões definidas (caixas) 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 9 Características As “placas” são caixas ocas feitas de chapas planas metálicas e montadas de forma que, internamente circule o fluido refrigerante e externamente, o alimento é colocado para ser congelado. Chapa metálica Refrigerante Placas Produto 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 10 Funcionamento do congelador de placas O espaço entre as placas, onde é colocado o alimento, é variável e controlado por dispositivos hidráulicos ou pneumáticos para carregamento e descarregamento. Fluxo de calor: Condução Coeficientes médios de troca de calor : 250W/m2 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 11 Pontos Importantes Contato do alimento com as placas Materiais empregados Desenho construtivo Descarregamento Presença de ar Sujidades Gelo 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 12 Congelador de placas horizontais Congelador de placas verticais 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 13 Esteiras Forma construtiva • Esteira em chapa de aço inox – O resfriamento é feito pelo contato da parte inferior da esteira com soluções de salmoura – O congelamento é obtido durante o tempo de transporte na esteira – A retirada do produto congelado da esteira é feito por raspadores ou pelo descolamento do mesmo com a flexão da esteira no movimento de retorno 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 14 Esteiras Aplicações Produtos cominuídos ou de forma plana Hambúrgueres, Carne Moída 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 15 Contato com líquidos 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 16 Formas Construtivas Congeladores por Imersão Congeladores tipo “Spray” Líquidos Utilizados Soluções de salmoura Glicerol Propilenoglicol Contato com líquidos Tanques Túneis 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 17 Aplicações IQF Produtos desuniformes (carcaças e quartos) Exige compatibilidade entre o líquido e o produto Produtos Embalados Operação Contínua Pode ser o primeiro estágio de congelamento por ar forçado 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 18 Contato com gases 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 19 Sistemas com ar frio 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 20 Sistemas com duas fases (criogenia) Sistemas com ar frio Processo simples e muito utilizado Túneis de congelamento Congeladores de leito fluidizado Temperatura do ar entre -45 a -35ºC Velocidade do ar 3 a 8m/s Ocorre perda de peso por evaporação (1 a 2%) Características 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 21 Fluxo de Calor Convecção/Condução Valores médios de 5 a 60 W/m2ºC, dependendo da velocidade do ar, porém é limitado pela embalagem e pelo produto. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 22 Sistemas com ar frio Esquema básico de um túnel estático de congelamento com ar forçado 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 23 Sistemas com ar frio Túneis Câmaras isoladas com circulação forçada de ar super resfriado em trocadores de calor com fluidos refrigerantes O produto é colocado em bandejas ou carrinhos Podem ser estáticos ou contínuos Túneis Contínuos carrinhos com bandejas bandejas em esteiras ganchos/correntes transportadoras Fluxo de ar Paralelo ao movimento Cruzado (perpendicular ao movimento) - Este é mais usado atualmente pois minimiza perdas de ar frio - Condições térmicas são mais controladas (umidade) “Air Impingement Blast Freezer” (sobre o produto) 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 24 Sistemas com ar frio Condições Operacionais altamente eficientes baixo custo operacional Aplicações Produtos de formas variadas Diversos tamanhos Embalados (ou não) Desvantagens área ocupada muito grande pode provocar perda de peso nos produtos 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 25 Túneis contínuos com esteiras flexíveis As esteiras são construídas em aço inoxidável e projetadas para diminuir espaço por unidade de produção e podem ser: Lineares Espirais ou helicoidais Operam com velocidades de ar de, no máximo 20 m/s, o que melhora a eficiência de troca térmica. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 26 Sistemas com ar frio Entrada do túnelde congelamento Túneis contínuos 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 27 Sistemas com ar frio Elevador do túnel de congelamento Túneis contínuos 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 28 Sistemas com ar frio Caixas dentro do túnel de congelamento Túneis contínuos 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 29 Sistemas com ar frio Monitoramento das caixas no túnel Túneis contínuos 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 30 Sistemas com ar frio Túnel de congelamento contínuo com esteira flexível do tipo espiral 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 31 Sistemas com ar frio Aplicações Produto sem partículas na superfície Produtos sem embalagens Frango inteiro Hambúrguer Cortes cárneos Peixes 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 32 Túnel de congelamento contínuo com esteira flexível do tipo espiral Sistemas com ar frio Leito Fluidizado Consiste em uma câmara com piso perfurado pelo qual flui ar super resfriado. O produto a ser congelado é disposto no piso e o ar é insuflado no sentido de baixo para cima, por entre a camada de produto. A expansão da camada de produto é feita pelo ajuste da velocidade do ar. Apropriado para congelamento do tipo IQF (Individually Quick Freezing) A aplicação para carnes e produtos cárneos é limitada. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 33 Sistemas com ar frio Congelador do tipo leito fluidizado 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 34 Sistemas com ar frio Sistemas com duas fases (criogenia) Meio de congelamento Sublimação Evaporação Substâncias mais utilizadas CO2 (sólido ou líquido) N2 (líquido) 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 35 Sistemas Utilizados Túneis Câmaras Imersão e pulverização Ar/criogênico Criogênico/Refrigeração mecânica Não necessitam uma central de refrigeração. A extração do calor é feita somente com a mudança de fase do meio refrigerante. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 36 Sistemas com duas fases (criogenia) Processo de congelamento criogênico por imersão e atomização 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 37 Sistemas com duas fases (criogenia) Processo de congelamento criogênico por atomização 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 38 Sistemas com duas fases (criogenia) Sistemas com CO2 CO2 sólido – (Gelo Seco) Mais empregado em pequenas câmaras Temperatura -78ºC (sublimação) CO2 líquido Pressurizado em cilindros a 300 psig, expande em bicos aspersores em condições atmosféricas a -78ºC, formando gás e neve carbônica. Extrai 135 BTU/lb, sendo 85% extraído pela neve e 15% pelo gás. A forma de aplicação em túneis geralmente é em um ponto próximo ao ponto de carga, acompanhando o fluxo do produto. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 39 Sistemas com duas fases (criogenia) Sistemas com Nitrogênio líquido Pode ser utilizado como líquido ou gás. Ponto de ebulição em condições atmosféricas: - 196ºC Extrai 155 BTU/lb, sendo 48% do calor removido como líquido 52% como gás. É mais eficiente que o gás carbônico em razão da menor temperatura de ebulição. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 40 Sistemas com duas fases (criogenia) Seu uso é justificado em produtos de alto valor e pequenas dimensões geométricas. A aplicação pode ser feita por: imersão (fluxo de calor ~ 30.000 W/m2) aspersão (coeficiente de troca térmica ~ 1.500 W/ºCm2) A aplicação desta tecnologia é interessante para: “Fast Food” (padronização) Produtos de conveniência derivados do frango, tipo “nuggets” (combinados) Sistemas com Nitrogênio líquido 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 41 Sistemas com duas fases (criogenia) Características Importantes – Diminui perda de água (peso) no processo de congelamento; – Ausência de oxigênio; – A velocidade de congelamento garante produtos de alta qualidade; – Sistema flexível, versátil e simples; – Poucos danos no produto. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 42 Sistemas com Nitrogênio líquido Sistemas com duas fases (criogenia) Os sistemas com N2 líquido utilizam, atualmente, mais capacidade de refrigeração do gás do que a ebulição do líquido. A capacidade de resfriamento é controlada pelo volume de nitrogênio líquido aspergido sobre o alimento. Um arranjo comum é feito em três estágios: ♦ Pré resfriamento com gás ♦ Congelamento com “spray” líquido ♦ Estágio de equilíbrio com gás Sistemas com Nitrogênio líquido 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 43 Sistemas com duas fases (criogenia) Armário de congelamento criogênico Um outro arranjo é feito somente com gás que resfria câmaras em série, controladas termostaticamente (produção contínua), ou apenas uma câmara no caso de produção em batelada 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 44 Sistemas com duas fases (criogenia) Ar (criogênico) Nova tecnologia que utiliza ar ambiente como meio refrigerante, simulando os efeitos de líquido e gases criogênicos. O ar é injetado a -157ºC em câmaras de congelamento com esteiras em formato espiral. Essa temperatura é obtida pela compressão, resfriamento e expansão do ar. Para frango, o tempo de congelamento é 1/3 e a perda de peso é a metade, se comparado à refrigeração mecânica. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 45 Sistemas com duas fases (criogenia) Comparação dos Sistemas Custos N2 líquido tem maior custo operacional CO2 (custo intermediário) Ar criogênico (custo intermediário) Ar forçado, Placas, Leito Fluidizado têm o menor custo operacional 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 46 Comparação dos Sistemas A seleção do método deve abranger todo o processo e ser baseado em custo e qualidade. – Pré congelamento – Congelamento – Armazenamento – Descongelamento e Cozimento 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 47 Descongelamento Aparentemente, a operação de descongelamento teria as mesmas dificuldades e cuidados que o congelamento. Nos processos industriais, o descongelamento apresenta muito mais dificuldades e problemas que o congelamento. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 48 Descongelamento Muitos processos industriais utilizam a carne parcialmente congelada para processamento. O estágio de congelamento parcial denominado têmpera, a carne possui temperaturas entre -5 e -2ºC, e permanece firme mas não quebradiça. Portanto, o descongelamento pode ser classificado em três casos, conforme a utilização posterior: – Descongelamento para cocção – Descongelamento parcial (têmpera) – Descongelamento total com resfriamento 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 49 Procedimentos industriais de descongelamento O calor necessário para fusão dos cristais de gelo e para o aquecimento do produto podem ser aplicados pela superfície, ou gerado no interior do produto. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 50 Procedimentos industriais de descongelamento 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 51 Aquecimento externo Água Ar Vapor Aquecimento interno Microondas Rádio freqüência Ôhmico Descongelamento com ar É o procedimentode maior duração e pressupõe a colocação de cortes ou peças de carnes em câmaras frias (5 a 7ºC) com ventilação forçada. Em temperaturas maiores, pode ocorrer crescimento microbiano nas partes externas. O uso de câmaras com ar aquecido circulante acelera o processo, com escalonamento de temperatura e tempo, de modo que a superfície da carne não ultrapasse 6ºC. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 52 Descongelamento com água Possui melhor coeficiente de troca térmica e é bastante utilizado (500w/m2ºC). Pode ser feito com água parada ou corrente. Risco de crescimento microbiológico é alto. Arraste de nutrientes pode ocorrer se o produto não for embalado. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 53 Descongelamento com vapor de água O descongelamento é realizado em câmaras onde é mantido água em ebulição sob vácuo parcial. 1230 Pa 10ºC 2340 Pa 20ºC O calor fornecido ao produto é o de condensação do vapor, e o coeficiente de troca térmica é alto (5000 w/m2ºC). 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 54 Descongelamento com microondas O produto é submetido a um campo eletromagnético alternado de alta freqüência (2450 MHz), promovendo uma agitação molecular e gerando calor no interior do produto. A absorção de energia é maior nas partes periféricas e aliado ao fato de a água absorver maior quantidade de energia, faz ocorrer heterogeneidade na distribuição de temperatura, podendo ocorrer focos de superaquecimento. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 55 Descongelamento com microondas – O descongelamento total só ocorre em produtos com espessura menor que 5cm. – Esta tecnologia é mais adequada ao processo de tempera de carnes, e para produtos com formatos regulares e uniformes. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 56 Utilização Doméstica Comercial Industrial - equipamentos contínuos Aplicações comerciais exigem o descongelamento no menor tempo possível. Descongelamento (comentários finais) O processo de descongelamento adequado e com maior rapidez, está atrelado ao processo de congelamento. • Congelamento rápido Descongelamento rápido – Descongelamento lento origina cristais grandes e excesso de exsudação. – Os efeitos adversos de um congelamento lento podem ser minimizados por um descongelamento lento. 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 57 BIBLIOGRAFIA BÁSICA • PRÄNDL, O.et al. Tecnología e Higiene de la Carne Ed. Acribia,S.A., Zaragoza 1994 • VARNAM, A.H.& SUTHERLAND, J.P. Carne y productos cárnicos – Série Alimentos Básicos 3 Ed. Acribia, S.A., Zaragoza 1998 • AGUILERA, J.M. Ed. Temas en Tecnología de Alimentos 1 Instituto Politécnico Nacional, México 1997 • MASCHERONI, R. H. Physical and chemical changes en foods during cooling and Freezing Resfriamento e congelamento na indústria da carne Centro de Tecnologia de Carnes, Campinas 1996 • GIRARD, J.P. Tecnología de la carne y de los productos cárnicos Ed. Acribia, S.A. Zaragoza, 1991 • GIGIEL, A. Thawing techniques Resfriamento e congelamento na indústria da carne Centro de Tecnologia de Carnes, Campinas 1996 2013 Curso de Especialização em Tecnologia de Carnes 58 Slide Number 1 Slide Number 2 Tempo de congelamento Tempo de congelamento Slide Number 5 Slide Number 6 Contato com superfícies sólidas Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Esteiras Slide Number 15 Contato com líquidos Slide Number 17 Slide Number 18 Contato com gases Sistemas com ar frio Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Entrada do túnel de congelamento Elevador do túnel de congelamento Caixas dentro do túnel de congelamento Monitoramento das caixas no túnel Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Características Importantes Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45 Slide Number 46 Comparação dos Sistemas Slide Number 48 Descongelamento Slide Number 50 Procedimentos industriais de descongelamento Slide Number 52 Slide Number 53 Slide Number 54 Slide Number 55 Descongelamento com microondas Descongelamento (comentários finais) BIBLIOGRAFIA BÁSICA�
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