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AULA 1 - JU EMY - ECTOSCOPIA, SINAIS VITAIS

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JULIANA EMY T. OIKAWA 1 
	
AULA 1- INÍCIO DO EXAME FÍSICO | 
ECTOSCOPIA, SINAIS VITAIS E DOR 
Exame físico 
• Ambiente, iluminação; 
• Conforto no paciente, preocupação com privacidade; 
• Higiene das mãos e medidas de proteção; 
• Material; 
• Observe o paciente (dor – técnicas para distrair o paciente “a sra tem 
filhos?..., desconforto), descreva o que está fazendo; 
• Respeite e tranquilize; 
• Primeiro contato com o paciente (exame completo), consultas 
subsequentes (pode ser mais objetiva); 
• Posicionamento 
Técnicas 
• Inspeção (começa quando o paciente entra no consultório); 
• Palpação; 
• Percussão; 
• Ausculta; 
 
ANAMNESE 
Sintomas comuns e preocupantes 
• Fadiga e fraqueza; 
• Febre, calafrios e sudorese noturna; 
• Alterações do peso corporal; 
• Dor; 
Fadiga 
• Sensação de cansaço ou falta de energia, expressa pelos pacientes de 
várias maneiras: “eu não quero me levantar da cama de manhã”, 
“estou sem energia”, “fico cansado a toa”, “mal consigo chegar ao 
final do dia”, “quando chego ao trabalho, já estou exausta”; 
• É uma resposta normal ao trabalho vigoroso, ao estresse persistente 
ou ao luto, se a fadiga não está relacionada com essas situações exige 
investigação adicional; 
• Na anamnese fazer perguntas abertas e pedir uma descrição mais 
detalhada sobre esse sintoma (histórico psicossocial, padrão de sono, 
revisão meticulosa dos sistemas); 
• Exemplo de anormalidades: fadiga é um sintoma comum de 
depressão, ansiedade, mas também deve-se pensar em infecções 
(hepatite, mononucleose infecciosa e tuberculose), distúrbios 
endócrinos (hipotireoidismo, DM,...), IC, pneumopatias, nefropatias, 
ou hepatopatias crônicas, anemia moderada a grave, processos 
malignos, medicações; 
Febre, calafrios e sudorese noturna 
• Elevação anormal da temperatura corporal; 
• A elevação da temperatura corporal se acompanha de sensação de 
frio, arrepios e abalos musculares, enquanto a sensação de calor e 
sudorese estão associadas a queda da temperatura corporal; 
• Quando a febre exacerba essa oscilação normal, ocorre sudorese 
noturna; 
• Mal estar, cefaleia e dor nos músculos e nas articulações 
acompanham, com frequência, a febre. 
• A febre tem muitas causas, por essa razão deve-se focalizar na 
cronologia da doença, em seus sinais e sintomas associados. 
• Calafrios reais com arrepios recorrentes sugerem oscilações mais 
extremas da temperatura corporal e bacteriemia sistêmica; a sensação 
de calor e a sudorese também ocorrem na menopausa; sudorese 
noturna acomete pacientes com tuberculose e processos malignos; 
Alterações do peso corporal 
• As variações no peso corporal resultam de alterações nos tecidos 
corporais ou no volume de líquido do corpo; 
• Anamnese: “com que frequência você verifica seu peso?; qual era o 
seu peso a 1 ano atrás; por que você acha que engordou ou emgreceu?; 
que peso você gostaria de ter?; se a perda ou ganho de peso preocupa 
o paciente, verifique quanto foi ganho ou perdido, em quanto tempo, 
em que circunstancia e se houve quaisquer manifestações clínicas 
associadas; 
• Pessoas com IMC de 25 – 29 são definidos como pessoas com 
sobrepeso, enquanto aqueles com IMC superior a 30 são considerados 
obesos; 
• Investigar qualquer perda ponderal clinicamente significativa – 
definida como perda de 5% ou mais do peso corporal habitual em um 
período de 6 meses (redução da ingestão -> anorexia, depressão, 
fadiga, vômitos, dor abdominal, dificuldades financeiras, disabsorção 
ou inflamação gastrointestinal e aumento das demandas metabólicas, 
faz uso de álcool, cocaína, anfetamina ou opiáceos...) 
• Realizar uma história psicossocial meticulaso; 
• Verificar os medicamentos usados pelo paciente; 
• Sinais de desnutrição: fraqueza, maior fadigabilidade, intolerância ao 
frio, dermatite descamativa, edema maleolar. 
• Mudanças rápidas de peso, em alguns dias, por exemplo, sugerem 
alteração do volume de líquido, e não dos tecidos; 
• Edema consequente à retenção de líquido extravascular é visível em 
condições como IC, síndrome nefrótica e insuficiência hepática; 
• Fármacos associados ao ganho ponderal: antidepressivos tricíclicos, 
insulina e sulfonilureias, anovulatórios, glicocorticoides e esteroides 
progestacuonais, mirtazapina e paroxetina; gabapentina e valproato, 
propranolol; 
• Causas da perda ponderal: doenças GI, distúrbios endócrinos, 
infecções crônicas, HIV, processos malignos, cardiopatia, 
pneumopatia ou insuficiência renal crônica; depressão e anorexia 
nervosa ou bulimia; 
• Perda ponderal associada a ingestão relativamente elevada de 
alimentos sugere diabetes melito, hipertireoidismo ou má absorção. 
• Fármaco associados a perda ponderal: anticonvulsivantes, 
antidepressivos, levodopa, digoxina, metformina e medicamentos 
para transtorno da tireoide. 
Dor 
• Os sintomas localizadores, “as sete características de um sintoma” e 
a história psicossocial são essenciais ao exame físico, a avaliação 
inicial e ao plano de manejo; 
 
ECTOSCOPIA 
• Inicia no momento que se chama o paciente: biótipo/fenótipo (magro, 
obeso), marcha, comportamento, audição, humor. 
Aspecto geral 
1. Estado aparente de saúde: bom estado geral, regular estado geral, etc. 
• O paciente aparenta doença aguda ou crônica? Está com aspecto frágil 
ou parece forte e com bom condicionamento físico? 
2. Níveis de consciência; 
• O paciente está lúcido, orientado no tempo e espaço? Responde aos 
estímulos (deles e de outras pessoas no ambiente)? Se não estiver 
deve-se avaliar o nível de consciência. 
3. Sinais de sofrimento e desconforto (respiratório, trauma, dor 
intensa...) 
• Angústia respiratória ou cardíaca: está com a mão cerrada sobre a 
parte anterior do tórax, apresenta diaforese (transpiração intensa), 
respiração laboriosa (respiração forçada), sibilos (ruído respiratório) 
ou tosse? 
• Dor: apresenta estremecimento, sudorese, atitude de proteção em 
relação a área dolorosa, caretas ou postura anormal favorecendo um 
membro ou uma região do corpo? 
• Ansiedade ou depressão: apresenta expressões faciais de ansiedade, 
movimentos inquietos, palmas das mãos frias e úmidas, face 
inexpressiva, desinteresse, não faz contato visual ou lentidão 
psicomotora? 
4. Cicatrizes, lesão de pele, cor 
• Coloração da pele: palidez, cianose, icterícia, erupções cutâneas e 
equimoses? 
5. Vestuário, asseio e higiene pessoal 
• Como o paciente está vestido? As roupas são apropriadas para a 
temperatura e para o clima? Está limpo e em condições apropriadas 
para o local? 
o Excesso de roupa pode refletir intolerância ao frio 
consequente a hipotireoidismo, pode ser usado para 
esconder marcas de agulha ou erupções cutâneas, para 
JULIANA EMY T. OIKAWA 2 
	
mascarar anorexia ou simplesmente ser um sinal de 
preferencias pessoais. 
• Sapatos: existem furos no solado ou o solado está solto? Os sapatos 
estão gastos? 
o Buracos ou uso de chinelos pode indicar gota, joanetes, 
edema ou outras condições dolorosas. Sapatos gastos 
podem contribuir para dor nos pés e no dorso, calosidades, 
quedas e infecções. 
• Bijuterias ou joias? Piercings? 
o Braceletes de cobre são, as vezes, usados para melhorar a 
artrite, e os piercings podem ser colocados em qualquer 
local do corpo. 
• O cabelo, as unhas das mãos e o uso de cosméticos são indícios da 
personalidade, do humor, do estilo de vida e do cuidado do paciente. 
o Cabelo “crescido demais” e o esmalte das unhas podem 
ajudar a calcular a duração de uma doença. Unhas roídas 
refletem estresse. 
• O asseio e a higiene parecem apropriadas para a idade, o estilo de 
vida, a profissão e o estágio da vida do paciente? 
o Uma aparência desleixada pode ser observada em pacientes 
com depressão e demência, contudo, é preciso comparar 
com o provável aspecto habitual do paciente.6. Expressão facial 
• Observar a expressão facial em repouso, durante a conversa sobre 
tópicos específicos, o exame físico e a interação com as pessoas. 
Verificar se o paciente faz contato visual. O contato é natural? 
Persistente e sem piscadelas? O paciente desvia o olhar rapidamente? 
Não há contato visual? 
• Verificar se o paciente apresenta olhar fixo do hipertireoidismo, a face 
imóvel do parkinsonismo, a inexpressão ou a tristeza da depressão. A 
ausência ou o pouco contato visual também sugerem ansiedade, medo 
ou tristeza. 
7. Odores corporais e hálito: odor frutado do DM ou hálito alcoólico. 
• O hálito pode indicar existência de etanol, acetona (DM), infecções 
pulmonares, uremia ou insuficiência hepática. 
• Nunca pressupor que o hálito alcoólico de um paciente é responsável 
por alterações do estado mental ou por achados neurológicos. Pessoas 
embriagadas podem apresentam outros problemas greves e passíveis 
de correção, como hipoglicemia, hematoma subdural ou estado pós 
comicial (período posterior a uma crise convulsiva); 
8. Postura e marcha; 
• Existe uma preferencia pela posição sentada com as costas retas na 
insuficiência cardíaca esquerda e pela posição sentada com os braços 
retos e apoiados nos joelhos na doença pulmonar obstrutiva crônica. 
• O paciente se mostra inquieto ou calmo? Quão frequentemente ele 
muda de posição? 
o Pacientes ansiosos se mostram agitados e inquietos, e 
paciente com dor frequentemente evitam movimentar-se. 
• Existe alguma atividade motora involuntária? Algumas partes do 
corpo estão imóveis? 
• O paciente deambula sem dificuldade, com autoconfiança e 
equilíbrio, ou existe coxeadura ou desconforto, medo de cair, perda 
de equilíbrio ou algum transtorno do movimento? 
o O comprometimento da marcha aumenta o risco de quedas. 
9. Peso e altura; 
• Aferir a altura do paciente descalço e o peso corporal para o cálculo 
do IMC. 
• O paciente é incomumente alto ou baixo? O paciente é longíneo, 
brevilíneo ou normolíneo? O corpo é simétrico? Observar as 
proporções corporais. 
o Estatura muito baixa pode significar: síndrome de Turner, 
insuficiência renal em crianças, assim como no nanismo 
acondroplásico e hipopituitário; membros longos demais 
em comparação com o tronco são encontrados no 
hipogonadismo e na síndrome de Marfan; ocorre redução 
da altura na osteoporose e nas fraturas de vértebras por 
compressão; 
• O paciente está muito emagrecido, esguio, com sobrepeso ou obeso? 
Se o paciente estiver obeso, a gordura está distribuída de forma 
uniforme ou concentrada na parte superior do tronco ou nos quadris? 
o Na obesidade simples, a gordura está distribuída por todo o 
corpo; ocorre aumento da gordura troncular com membros 
relativamente magros na síndrome de Cushing e na 
síndrome metabólica. 
• As causas de perda ponderal incluem processos malignos, DM, 
hipertireoidismo, infecções crônica, depressão, diurese e dieta bem 
sucedida. 
IMC 
• IMC = Peso (Kg)/ altura (m2) 
Circunferência da cintura 
• Se o IMC for maior ou = a 35, deve-se medir a circunferência da 
cintura. 
• O risco de DM, hipertensão arterial e doença cardiovascular aumenta, 
significativamente, se a circunferência da cintura for igual ou maior 
que 89 cm em mulheres e 102 cm ou mais em homens. 
 
SINAIS VITAIS 
• Pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e 
temperatura 
PRESSÃO ARTERIAL 
• “normal”120 (sistólica) x 80 (diastólica) mmHg; 
Como escolher a melhor braçadeira do esfingomomanômetro 
• Monitores de punho e de dedos das mãos: a pressão arterial sistólica 
se eleva nas artérias mais distais, enquanto a arterial diastólica cai. 
Visto que não estão no nível do coração, esses monitores introduzem 
erros com base no efeito hidrostático de diferenças da posição em 
relação ao coração. 
• Comprimento da bexiga inflável deve ter no mínimo 80% da medida 
braquial (quase o suficiente para envolver o braço) (avaliar se o 
esfingo ta certo para o paciente: do olecrano ao acrômio) 
• Largura da bexiga inflável deve ter, em torno de 40% do comprimento 
do braço; 
o Se a braçadeira for pequena demais (estreita), os valores 
aferidos da PA serão elevados; se a braçadeira for muito 
grande (larga), os valores aferidos da pressão serão baixos 
em um braço magro e elevados em um braço gordo. 
Como aferir corretamente a PA 
 
1. Posicionamento do paciente (braço apoiado e na altura do coração) e 
condições (calmo, em repouso) 
• Se a artéria braquial estiver 7 a 8 cm abaixo do nível do coração, os 
valores aferidos da pressão arterial serão aprox., 6mmHg mais 
elevados; se a artéria braquial estiver de 6 a 8 cm acima do nível do 
coração, os valores aferidos da PA serão aprox., 5mmHg mais baixos. 
• Braço do paciente no nível do coração; 
• Bexiga inflável sobre artéria braquial; 
• Borda inferior da braçadeira deve estar, aprox., 2,5 cm acima do sulco 
antecubital; 
• Ajustar braçadeira e posicionar o braço do paciente de modo que fique 
discretamente flexionado na altura do cotovelo; 
• Fazer estimativa da pressão sistólica: método palpatório - palpar o 
pulso radial, insuflar rapidamente até o pulso desaparecer. Verificar a 
pressão no manômetro e acrescentar 30 mmHg. Usar esse valor como 
meta de insuflações subsequentes para evitar o desconforto associado 
JULIANA EMY T. OIKAWA 3 
	
causado pelo hiato auscultatório – um intervalo de silencio que pode 
ocorrer entre as pressões sistólica e diastólica. Desinflar a braçadeira 
rapidamente, esperar de 15 a 30 segundos; 
• Colocar a campanula do esteto na artéria braquial (“selo de ar”); 
• Insufle rapidamente a braçadeira até o nível que acabou de ser 
determinado e, depois, desinfle lentamente (2 a 3 mmHg/s). observar 
o nível tensional no qual se auscultou, pelo menos, 2 batimentos 
consecutivos. Essa é a pressão sistólica. 
o Se detectar um hiato auscultatório, registrar os achados (p. 
ex., 200/98 com hiato auscutatório entre 170 e 150). Um 
hiato auscultatório está associado a rigidez arterial e doença 
aterosclerótica. 
 
• Continue a reduzir a pressão lentamente até os ruídos se tornarem 
abafados e, depois, desaparecerem. Para confirmar o desaparecimento 
dos ruídos, ausculte a pressão cair por outros 10 a 20 mmHg. O ponto 
de desaparecimento, que habitualmente, é apenas alguns mmHg do 
ponto de abafamento dos ruídos propicia uma melhor estimativa da 
pressão diastólica. 
o Em algumas pessoas o ponto de abafamento e o ponto de 
desaparecimento estão bem afastados. As vezes, como nos 
indivíduos com regurgitação aórtica, os ruídos nunca 
desaparecem. Se a diferença for igual ou superior a 10 
mmHg, anotar os 2 valores (p. ex., 154/80/68); 
• Aparelho aneroide deve estar posicionado diretamente na sua frente; 
o A congestão venosa, ao tornar os ruídos menos audíveis, 
provoca resultados artificialmente baixos de pressão 
sistólica e artificialmente altos da pressão diastólica; 
• A pressão arterial deve ser aferida nos 2 braços, pelo menos, uma vez. 
Existe normalmente uma diferença tensional de 5mmHg, e, algumas 
vezes, essa diferença chega a 10mmHg. As aferições subsequentes 
devem ser feitas no braço com o nível tensional mais elevado. 
o Uma diferença pressórica superior a 10 a 15mmHg ocorre 
na síndrome do roubo da subclávia e na dissecação da aorta. 
***** 
Classificação da pressão arterial como normal e anormal 
 
Hipotensão ortostática – tonteira causada por remédios por exemplo 
• A queda da pressão sistólica de 20mmHg ou mais, especialmente 
quando acompanhada por manifestações clínicas e taquicardia, indica 
hipotensão ortostática (postural). Entre as causas estão 
fármacos/drogas ilícitas, perda sanguínea de moderada a intensa, 
repouso prolongado no leito e doenças do sistema nervoso autônomo. 
• Como registrar 
o Deitado: sist./dialst.mmHgo Em pé: sist./diaslt. mmHg 
§ Até 20mmHg de queda sistólica e 10 mmHg ou 
mais de queda diastólica nos 3 min seguintes a 
retomada da posição ortostática. 
§ 1/1 min/5min 
Normalmente, quando o paciente passa da posição horizontal para a 
posição ortostática, a pressão sistólica cai discretamente ou permanece 
inalterada, enquanto a pressão diastólica se eleva um pouco. 
Situações especiais 
Ruídos de Korotkoff ou inaudíveis 
• Colocação errada do esteto, ausência de contato pleno do esteto na 
pele, ingurgitação venosa do braço em decorrência de insuflações 
repetidas da braçadeira, ou choque 
o Choque: é uma das causas preveníveis mais graves - 
Respiração superficial e rápida; Febre; Pressão baixa e 
convergente; Pele pegajosa e pálida; 
• Em casos raros, os pacientes não apresentam pulso arterial em 
decorrência de doença oclusiva nas artérias de todos os membros (p. 
ex. artrite de Takayasu, artrite de células gigantes e aterosclerose). 
AULA 
• Sons de Korotkoff 
o Silencio 
o Insuflo 2mmHg/s 
o Quando aparecem: sistólica 
o Quando desaparecem: diastólica 
o Sistólica/diastólica mmHg 
• Hiato auscultatório: hipertensão grave, congesto com distensão venosa importante, 
arteriosclerose grave (velocidade de fluxo reduzida); 
o Como registrar: sist./diast. mmHg com hiato auscultatório entre XXX e 
XXX mmHg 
• Importância de aferir em ambos os membros 
o Pode ter diferença de 20 na sistólica e10 na diastólica 
o Isso faz toda diferença em paciente com dor torácica – dissecção de aorta 
o Arterite de Takayasso – redução do lúmen por inflamação – subclávia mais 
afetada 
• Fluxo hiperdinâmico: hipertireoidismo, pelo aumento da velocidade dos fluxos eu não 
tenho..... 
o Aumento da velocidade de fluxo sanguinte... 
Pacientes obesos 
• Se o braço for muito magro -> braçadeira pediátrica 
• Obeso: braçadeira de 15 cm de largura 
o Braço curto, grande circunferência: braçadeira de coxa ou 
braçadeira bem comprida. 
o Circunferência de braço >50 cm e não sendo possível 
utilizar a braçadeira de coxa, enrole uma braçadeira de 
tamanho apropriado no antebraço do paciente, coloque o 
antebraço no nível do coração e palpe o pulso radial. 
Arritmias 
• Ritmos irregulares -> variações na pressão; 
• Se o paciente apresentar extrassístoles ou fibrilação atrial, determine 
a média de várias aferições e observe se os valores são aprox. 
o A palpação de um ritmo irregular desigual indica fibrilação 
atrial. Sempre que houver ritmos irregulares, é necessário 
solicitar ECG para identificar o tipo de ritmo. 
Pacientes hipertensos com valores tensionais desiguais nos membros 
superiores e inferiores 
• Para detectar coarctação de aorta: fazer pelo menos 2 aferições 
adicionais em todos os pacientes hipertensos. 
o A coarctação de aorta resulta do estreitamento da parte 
torácica da aorta; a localização é, de modo geral, proximal, 
mas, em algumas vezes, distal a artéria subclávia esquerda. 
A coarctação de aorta e a doença aórtica oclusiva são 
diferenciadas por hipertensão arterial nos membros 
superiores, níveis tensionais baixos nos membros inferiores 
e pulsos femorais diminuídos ou tardios. 
• Comparar os níveis tensionais nos membros superiores e inferiores. 
o Pacientes normais: PA sistólica deve ser 5 a 10mmHg mais 
elevada que nos membros inferiores 
• Comparar o volume e a cronologia dos pulsos radiais ou braquiais e 
femorais. Normalmente, o volume é igual, e os pulsos ocorrem ao 
mesmo tempo. 
 
FREQUENCIA E RITMO CARDÍACO 
Frequência cardíaca 
JULIANA EMY T. OIKAWA 4 
	
• Palpe o pulso radial (ou qualquer outro) com o dedo indicador e médio 
até detectar a pulsação máxima. Se o ritmo for regular e a frequência 
parecer normal, conte-a durante 30 s e multiplique por 2 
• Normal: 50 a 90 bpm; 
Ritmo cardíaco 
• Palpar o pulso radial se irregular: 
o Tentar identificar um padrão: extrassistoles aparecem em 
um ritmo basicamente regular? A irregularidade varia de 
modo consistente com a respiração? O ritmo é totalmente 
irregular? 
• Solicitar um ECG para determinar o tipo de ritmo 
Frequência e ritmo respiratório 
• Observar a frequência, o ritmo, a profundidade e o esforço 
respiratório; 
• Contar o número de incursões respiratórias durante 1 min (inspeção 
visual ou ausculta). 
• Frequência respiratória normal em adultos: 20 incursões/ min em um 
padrão regular e tranquilo. 
• Verificar se a expiração é prolongada (achado frequente em pacientes 
com DPOC); 
AULA 
• Índice tornozelo-braquial e claudicação intermitente – paciente 50 
anos, diabético, fuma -> chance maior de arteriosclerose 
o Pressão nos braços igual ou menor que nas pernas; 
o Coarctação de aorta – por circulação colateral – circulação 
obstruída. 
• Pulsos centrais x periféricos 
o 2o e 3o dedos; 
o ritmo regular: 15s e multiplicar por 4 (50 a 90bpm – idade, 
exercício, febre...) 
o ritmo irregular: 60 segundos (parada cardíaca? 
o Pulsos centrais: carotídeo 
o Pulsos periféricos: membros 
Regularidade 
• Arritmia sinusal: aumento da arritmia respiratória 
Pulso bigeminado 
• Pulso geminado: 2 ondinhas 1 pausa- regular 
• Fibrilação atrial: arritmia completa 
• Pulso alternante 
o Onda ampla -> onda fraca 
o Icg 
• Pulso filiforme: choque 
• Pulso paradoxal – acentuação de um processo fisiológico 
o Diminuição na amplitude das pulsações na inspiração 
forçada (>10mmHg); 
o Pericardite constritiva (inflamação do pericárdio – 
tuberculose) 
o Tamponamento cardíaco (trauma perfurante – sangue no 
pericárdico, dificulta o enchimento do ventrículo direito e 
esvaziamento do esquerdo) 
§ 1o som: presente quando inspira e desaparece 
quando expira 
§ Acima de 10mmHg 
• Pulso em martelo d’água ou célere 
o Aumento da pressão diferencial 
o Insuficiência aórtica, hipertireoidismo, anemia grave; 
• Pulso carotídeo: paciente deitado 
Frequência respiratória 
• Adulto: 14 – 20 irpm (impulsões respiratórias por minuto); 
• Regular: 30segundos; 
• Irregular: 60segundos; 
• Ficar tangencial ao paciente e o relógio deve estar bem na frente; 
• Padrão respiratório 
o Taquipneia: amplitude normal, aumenta frequência 
o Hiperpnéia: a frequência nem sempre esta aumentada 
o Bradipneia:Diminui frequência respiratória (intoxicação 
por BDZ) 
o Respiração obstrutiva (ASMA, DPOC) – o ar entra fácil 
porem o paciente sopra para soltar o ar. 
o Respiração de Cheyne Stokes: aumenta freq. e para; 
o Atáxica de Biot: paciente com doenças neurolígicas 
o Respiração com suspiros: paciente com ansiedade; 
• Sinais de desconforto respiratório: tiragem intercostal, dilatação de 
fúrcula, batimento de aleto e utilização da musculatura intercostal; 
 
TEMPERATURA 
Temperatura oral: 37oC (nas primeiras horas da manhã pode chegar a 
35,8oC e no final da tarde ou início da noite pode atingir 37,3oC); 
Temperatura retal: 37,5oC 
Temperatura axilar (mais baixa): 36oC; 
• Febre ou pirexia consiste em elevação da temperatura corporal. 
Hiperpirexia descreve a elevação extrema da temperatura corporal 
(acima de 41oC), enquanto hipotermia consiste em temperatura 
corporal anormalmente baixa, ou seja, abaixo de 35oC (temperatura 
retal). 
• As causas de febre incluem infecções, traumatismos ou 
esmagamento, processos malignos, distúrbios sanguíneos como 
anemia hemolítica aguda, reaçõesmedicamentosas e distúrbios 
imunes como as colagenoses. 
• A principal causa de hipotermia é a exposição ao frio. Outras causas 
predisponentes incluem: redução do movimento como na paralisia, 
interferência na vasoconstricao por sepse ou consumo excessivo de 
etanol, fome, hipotireoidismo e hipoglicemia. Os idosos são 
especialmente suscetíveis a hipotermia e, além disso, é menos 
provável que apresentem febre. 
• Frequências respiratórias altas tendem a exacerbar a discrepância 
entre as temperaturas oral e retal. Nessas situações, a aferição da 
temperatura retal é mais fidedigna. 
Diferenças – febre/hipertermia 
Febre 
• Aumento de prostaglandina 2, regulado pelo hipotálamo; 
• Vasoconstrição, redução da perda de calor, aumento sensação de frio; 
• Infecções, tumores, doenças autoimunes, medicações; 
Hipertermia: 
• Não mediada por PGE2 no centro regulatório, excesso de calor 
exógeno ou produção endógena, internação, síndrome 
serotoninérgica maligna, ecstase, atropina. 
Temperatura central: esôfago inferior 
Temperatura membrana timpânica: é o que mais reflete a temperatura 
central 
Oral, retal, axilar: retal é a mais confiável/menos utilizada atualmente 
Febre 
• Moderada: >37,7 a 38,5oC 
• Alta ou elevada: >38,5oC 
Hipotermia (<35oC) 
• Leve: 32 a 35o C 
• Modelara: 30 a 32o C 
• Leve: <30oC 
Técnica 
• Lavar as mãos; 
• Orientar o paciente quando o procedimento; 
• Deixar o paciente deitada ou encostado confortavelmente; 
• Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool; 
• Enxugar a axila, se for o caso; 
• Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais baixo, segurando o 
termômetro firmemente e sacudindo-ol 
• Colocar o termômetro na axila, mantendo o braço bem encostado no 
tórax.

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