Buscar

CASO CONCRETO 4

Prévia do material em texto

Caso concreto: Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o 
casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, 
dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes, 
as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a 
cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua 
vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos 
nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida 
imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a seguir: 
a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro 
oficial que se fizesse presente? 
Sim, ressaltando que até mesmo poderia se dar o seguimento da celebração por pessoa sem 
competência exigida por lei, em consonância ao disposto no art. 1554 do CC. Ademais é 
nítido o que se declara no art. 1539 do quando expressa sobre a impossibilidade de 
autoridade competente que a celebração poderá prosseguir mesmo assim, por qualquer dos 
seus substitutos legais. 
 
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados? 
Sim, uma vez que fora declarada a aceitação dos nubentes de forma publica, perante 
testemunhas e de autoridade competente em concretizar o matrimonio. Nos termos do 
art. 1514 do CC. Ainda assim, para fins aclaratórios, se faz necessário ressaltar que, 
mesmo na disposição referida exija-se a declaração do juiz, é pacífico na jurisprudência 
pátria que o casamento se efetiva quando já a clara aceitação dos nubentes, respeitados 
os requisitos formais e públicos que a cerimônia requer. Por isso, no caso em tela, restou 
evidenciado que o matrimônio se tornou efetivo no momento da aceitação em formar 
união conjugal sólida defronte aos olhos da autoridade competente. 
Questão objetiva: 
C

Continue navegando