SISTEMAS PSICOLÓGICOS

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SISTEMAS PSICOLÓGICOS
A origem da psicologia como ciência na segunda metade do século XIX surge em meio ao: 
 liberalismo - defesa da liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as ingerências e atitudes coercitivas do poder estatal.
 romantismo -uma visão de mundo centrada no indivíduo;
regime disciplinar - instituições com objetivo de vigiar e punir o indivíduo. 
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Os principais objetos de estudo da psicologia se ligam a cinco sistemas psicológicos: estruturalismo, gestalt, behaviorismo, funcionalismo e psicanálise. 
Para o Estruturalismo, a unidade de estudo da consciência é a sensação. Para a Gestalt, essa unidade de estudo é a percepção. Os Behavioristas estão interessados em estudar processos relacionados com aprendizagem, enquanto a Psicanálise privilegia o estudo de motivações inconscientes. Finalmente, um dos principais conceitos dos Funcionalistas é compreender como os processos psicológicos buscam adaptar o indivíduo ao seu meio ambiente.
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Historicamente, as escolas européias valorizaram uma metodologia introspeccionista - estruturalismo e gestaltismo - enquanto os E.U.A. valorizaram o comportamento e adotaram como principal metodologia o behaviorismo.
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ESTRUTURALISMO
O estruturalismo surgiu com o inglês Edward Bradford Titchener (1867–1927) 
Tem como fundamento o estudo dos elementos ou conteúdos mentais e sua conexão mecânica, mediante o processo de associação.
Sua principal base de estudos concentrava-se nos elementos da mente propriamente ditos. 
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ESTRUTURALISMO
Acreditava que a Psicologia deveria procurar descobrir a natureza das experiências conscientes elementares, para determinar sua estrutura, através da análise das partes que a formam.
A Psicologia, ainda segundo Titchener, deve ter como objeto de estudo a experiência consciente do indivíduo, diante das diversas situações as quais é exposto.
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FUNCIONALISMO
A psicologia funcionalista surge nos Estados Unidos em oposição à psicologia titcheneriana. O pioneiro da Psicologia Funcional desenvolvida nos Estados Unidos foi o americano William James (1842-1910) que, segundo pesquisa realizada 80 anos após sua morte, perdia prestígio apenas para Wilhelm Wundt.
James foi considerado o maior psicólogo americano por três razões básicas: ele escrevia com uma clareza rara na ciência, se posicionou contra o objetivo de Wundt na psicologia, que era analisar a consciência a partir de seus elementos e forneceu uma maneira alternativa de analisar a mente, a abordagem funcional da psicologia. 
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FUNCIONALISMO
A visão que se tornou o ponto central do funcionalismo americano foi a teoria de que a psicologia não tem como meta a descoberta dos elementos da experiência, mas sim o estudo sobre a adaptação dos seres humanos ao seu meio ambiente.
Ele também enfatizava os aspectos não racionais da natureza humana. As pessoas eram criaturas dotadas de emoção e paixão, assim como de pensamento e razão.
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PSICANÁLISE
A Psicanálise foi criada pelo médico austríaco Sigmund Freud, com o objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos. 
Este corpo teórico foi responsável pela descoberta do inconsciente – antes já desbravado, porém em outro sentido, por Leibniz e Hegel -, e a partir de então passou a abordar este território desconhecido, na tentativa de mapeá-lo e de compreender seus mecanismos, originalmente conferindo-lhe uma realidade no plano psíquico.
Para Freud toda perturbação de ordem emocional tem sua fonte em vivências infantis marcantes, que por se revelarem perturbadoras, são reprimidas no Inconsciente. 
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PSICANÁLISE
Esta energia contida, a libido, se expressa a partir dos sintomas, na tentativa de se defender e de se preservar, este é o caminho que ela encontra para se comunicar com o exterior.
O objeto de estudo da psicanálise é o inconsciente, o que quebra com a tradição da psicologia como ciência da consciência e da razão. Esta linha teórica ousou colocar “processos misteriosos” do psiquismo, as “regiões obscuras”, como é o caso das fantasias, dos sonhos, esquecimentos e outros problemas internos do homem, como problemas científicos. 
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PSICANÁLISE
A teoria baseia-se em conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica, caracterizando leis gerais sobre a psique humana.
A psicanálise utiliza-se da interpretação para buscar o significado oculto das coisas. Seu método de investigação consiste em buscar o significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo. Este método é baseado em associações livres do indivíduo, que dão validade às interpretações.
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GESTALT
A gestalt utilizou vários fenômenos relacionados com ilusões com o objetivo de demonstrar que o mesmo estímulo pode gerar diferentes percepções. 
A gestalt, ao contrário do estruturalismo, acreditava que a percepção de um estímulo é a menor unidade de estudo da consciência. A partir do estudo da percepção, os gestaltistas formularam princípios gerais relacionados com a organização da percepção humana.
A teoria da gestalt surgiu em oposição ao estruturalismo. Os gestaltistas rejeitavam a idéia de que a nossa consciência seja constituída por uma espécie de montagem de sensações separadas.
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GESTALT
De acordo com a gestalt, a menor unidade de estudo da consciência não é a sensação, mas sim a percepção. A percepção de um estímulo como um todo é maior do que a soma de todas as sensações que compõem esse estímulo. 
De acordo com a Gestalt, o comportamento pode ser explicado através de princípios gerais que regem a organização da percepção.
A Gestalt destacou-se pelas suas descobertas relacionadas com a organização da percepção. Dentre essas descobertas estão a busca pela melhor forma e equilíbrio dos estímulos do meio externo.
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BEHAVIORISMO
Watson rompeu com os funcionalistas, estruturalistas e gestaltistas pelo fato de acreditar que a introspecção não é um método adequado para o estudo científico da mente humana. Embora o estudo da consciência seja importante, ele deve ser realizado através do comportamento OBSERVÁVEL do sujeito.
Behavioristas utilizam o comportamento como único método para a investigação de processos psicológicos, descartando completamente a introspecção como método científico. Uma das principais características do behaviorismo foi o de impor uma crítica ao estudo da consciência. 
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BEHAVIORISMO
Como o próprio nome indica (behavior significa comportamento), o principal objeto de estudo deste sistema é o comportamento. 
A despeito das criticas impostas pelo behaviorismo, a consciência ainda é hoje um importante processo mental estudado por outros sistemas psicológicos, como por exemplo, o cognitivismo. 
O Behaviorismo dedicou-se ao estudo de processos básicos relacionados com aprendizagem: associação (condicionamento clássico) e reforço (condicionamento operante).
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BEHAVIORISMO RADICAL 
Behaviorismo radical é uma filosofia da ciência do comportamento. 
O critério de verdade para o Behaviorismo Radical não é o do consenso. 
O Behaviorismo Radical não nega o mundo privado do indivíduo tais como sentimentos. 
Skinner defende que a maioria dos comportamentos humanos são condicionados de modo operante. 
O behaviorismo radical também é conhecido como skinneriano, pois foi B. F. Skinner quem desenvolveu sua teoria, com base em seus estudos de laboratório.
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EXISTENCIALISMO
A Psicologia Existencialista é um método terapêutico desenvolvido por Jean Paul Sartre (1905-1980) .
O existencialismo, com o método fenomenológico, enfatiza como o indivíduo percebe e constrói sua própria realidade. 
O principal foco da fenomenologia é o sujeito. De acordo com essa metodologia, cada sujeito percebe o mundo de forma diferente. Dessaforma, o sujeito é subjetivo. 
O mundo externo é o objeto e todos têm acesso a ele.
 O homem é aquele que faz e é feito pela história, constituindo seu projeto e desejo de ser; o homem é um ser no mundo, um ser temporal e histórico.
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HUMANISMO
O movimento humanista teve forte influência das filosofias existenciais e da fenomenologia. 
Diferentemente da psicanálise e do behaviorismo que acreditam em uma determinação da personalidade humana, a escola humanista enfatiza a experiência do próprio sujeito na determinação do seu destino. 
Para os humanistas, todas as pessoas buscam seu desenvolvimento através da possibilidade de realizar todos os seus potenciais. 
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HUMANISMO
A grande contribuição desta nova escola pode ser vista na ênfase da experiência consciente, na crença na integralidade entre natureza e a conduta do ser humano, no livre-arbítrio, espontaneidade e poder de criação do indivíduo, e no estudo de tudo que tenha relevância para a condição humana.
Maslow foi um grande defensor da escola humanista na psicologia. Sua teoria mais popular diz respeito à natureza hierárquica das motivações humanas.
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COGNITIVISMO
O cognitivismo é uma corrente da psicologia que se especializa no estudo da cognição (os processos da mente relacionados com o conhecimento). A psicologia cognitiva, por conseguinte, estuda os mecanismos que levam à elaboração do conhecimento.
O ato de conhecer implica várias ações complexas, como armazenar, reconhecer, compreender, organizar e utilizar a informação que se recebe através dos sentidos. O cognitivismo procura perceber de que forma é que as pessoas entendem/percebem a realidade em que vivem a partir da transformação da informação sensorial.
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COGNITIVISMO
Para o cognitivismo, o conhecimento é funcional, uma vez que um sujeito, ao encontrar-se diante de uma acontecimento por já o ter processado na sua mente (isto é, já conhece), pode saber com maior ou menor exatidão o que lhe pode acontecer.
O cognitivismo aparece como uma evolução da Psicologia comportamental, uma vez que procura explicar a conduta a partir dos processos mentais. Os comportamentalistas, por sua vez, baseavam-se na associação entre os estímulos e as respostas.
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COGNITIVISMO
Os psicólogos cognitivistas, por conseguinte, sublinham que, dependendo da forma como a pessoa processa a informação e entende o mundo que a rodeia, é capaz de desenvolver um determinado tipo de conduta/comportamento. Os seres humanos contrastam as novas informações com a sua estrutura cognitiva e, a partir daí, moldam as suas ações.