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(59)Linguagem Musical


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Linguagem Musical.
A música é comunicação, e por sua vez se faz de diversas maneiras, seja instrumental ou vocal, com um ou vários instrumentos, o mais importante é como se vai trabalhar a mensagem, a comunicação em si. A linguagem falada quando é cantada é mais fácil de ser compreendida, pois o ser humano a utiliza diariamente, torna-se mais fácil quando o vocabulário empregado tende a ser mais informal e tratando de temas imediatos.
A linguagem instrumental exige um pouco mais de reflexão, às vezes é mais fácil perceber a emoção do que a mensagem contida, e esta acaba sendo mais difícil de ser compreendida. Mas na música é difícil falar em lógica ou emoção, pois também é difícil prever quando uma música vai fazer sucesso e para qual geração, basta verificar a história da música.
Sem um caminho sonoro fica difícil de entender até onde a linguagem musical vai chegar, ou quis serão os limites das combinações sonoras tanto na música vocal como na música instrumental, já que músicas simples demais tem a função de resolver problemas imediatos, já as que ficarão para a história nem sempre é simples, às vezes é uma obra complexa, ou para se ter o devido reconhecimento é necessário compor ou executar algo que seja difícil.
Gostaria de chamar a atenção para os fatos mencionados acima e gostaria de sugerir um equilíbrio maior entre as classificações musicais e seus espaços, pois um compositor ou intérprete não pode fazer músicas apenas simples ou complexas, mas necessita que haja espaço para ambas, sendo vocal ou instrumental. Linguagem musical
O ensino de música, fundamental para desenvolver a criatividade infantil, tornou-se novamente obrigatório nas escolas. Sancionada no dia 18 de agosto de 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei nº 11.769 passou a valer para o ensino fundamental e médio de todas as escolas brasileiras, que têm, a partir de então, 3 anos para adaptar seu currículo na área de artes. Essa lei altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que determina o aprendizado de arte, mas não especifica o conteúdo.
 
Desde que o homem associou à sua voz o som de objetos, desenvolveu uma forma de linguagem: a música. A linguagem musical percorreu caminhos semelhantes às fases que as crianças experimentam junto aos sons. Inicialmente, a identificação e imitação dos sons da natureza (animais , vento, água etc.) e do cotidiano (automóveis, brinquedos, telefone, campainha etc.); depois, a construção dos primeiros instrumentos musicais, seguindo-se os registros (escrita musical) e a descoberta de vários ritmos e estilos musicais.
Estas transformações foram e são influenciadas por alguns fatores, tais como: a cultura dos povos (tradições, costumes e religião) e a política.
Música é arte e também ciência de combinar os sons de maneira agradável ao ouvido. É uma linguagem feita de ritmos e sons, capaz de despertar e exprimir sentimentos. A combinação dos elementos básicos que a constituem: som, ritmo, melodia e harmonia, possibilita a sua expressão, que é de enorme beleza.
A música é uma das formas de linguagem com maior poder de penetração entre os jovens, ao lado das linguagens televisiva e cinematográfica. Nas ruas, nos transportes, nas praias e praças encontramos jovens com fones nos ouvidos ligados à sua estação de rádio preferida ou ao CD “da hora”.
Locais freqüentados por jovens não dispensam música ambiente; nos quartos pôsteres e fotos de cantores e grupos musicais, além de sempre aparecer um grande frenesi em torno de um show ou das suas próprias bandas, surgidas muitas vezes na escola. Isto nos faz supor que através da música podemos nos aproximar das crianças e adolescentes.
A música não é só composta por sons. Ela é também formada pela ausência dos sons, isto é, por silêncios.
SOM: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído. 
RITMO: é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos ou curtos. 
MELODIA: é a sucessão rítmica e bem-ordenada de sons. 
HARMONIA: é a combinação simultânea, melódica e harmoniosa dos sons.
A música atua nas fibras mais sensíveis do ser, através das experiências emotivas que proporciona como, por exemplo, o prazer, que é uma forma de emoção. Todos os elementos que estruturam a música sejam modos, andamentos, formas musicais, harmonizações, timbres, ritmos, linha melódica, etc., agem como estímulos. Dessa forma, provocam reações que podem ser individuais ou comuns a um grupo social. Para que estas reações possam ser consideradas artísticas, é preciso que atuem sobre o lado emocional do ouvinte. Nesse caso, a música estaria cumprindo sua função social, que é a de emocionar e comunicar sentimentos. Tanto o executante de uma peça quanto o compositor reagem musicalmente dentro da esfera emocional.
O compositor transfere para sua obra seus sentimentos em forma de ritmos e harmonias. O executante, a partir.de um estímulo que o emociona, colabora com o autor interpretando a execução. 
Quanto à criança, ou ouvinte, reage à música através de pensamentos e emoções que variam de acordo com seu nível de sensibilidade. A freqüência com que ela é levada a ouvir e apreciar músicas de boa qualidade é responsável direta pelo desenvolvimento do gosto musical e o despertar da vocação natural do ser criador, o que pode acontecer no homem em qualquer idade.
A música é uma linguagem universal e a sua escrita pode ser lida por qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo, desde que sejam conhecidos os elementos que a constituem. O que torna possível diferenciar e identificar uma fonte sonora é o timbre. Assim, mesmo de olhos fechados, podemos reconhecer a voz de um amigo, o som do bater de uma porta, o latido de um cão, o som da chuva a cair... Os timbres são muito variados, pois existe também uma grande diversidade de fontes sonoras. No entanto, o timbre é a única qualidade do som que pode ser alterada. Com a nossa voz podemos reproduzir vários timbres, como os cantores fazem.
O século XXI vem se caracterizando por exigências tecnológicas intensas. Nesse contexto febril, deparamo-nos com modelos de ensino que perseguem a racionalidade, distanciando-se de práticas criativas. Os' meios técnicos de comunicação acabam exercendo um papel avassalador na formação da criança. O espaço para as manifestações artísticas e florescimento da sensibilidade musical a cada dia torna-se mais escasso, mais reduzido. Vivências musicais representam um caminho que devemos percorrer no reencontro da sensibilidade do homem. Atividades que exercitem o "sentir" contribuirão para que o futuro adulto possa vir a ter condições de apreciar, numa realização musical, a qualidade dos sons, a técnica instrumental, a execução, etc., usufruindo, assim, um verdadeiro prazer estético, que lhe transmita calma, alegria, bem-e

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