Buscar

MICOSES SUPERFICIAIS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

MICOSES SUPERFICIAIS 
I. INTRODUÇÃO: 
As infecções fúngicas podem ser classificadas de acordo com o nível de invasão tecidual em: 
1 - Micoses superficiais; 
 2 - Micoses cutâneas; 
 3 - Micoses subcutâneas; 
 4 - Micoses profundas ou sistêmicas. 
As micoses superficiais são as micoses da camada mais superficial da epiderme, que pega somente a epiderme e elas são 
divididas em 3 categorias: 
1. Micoses Superficiais Propriamente ditas- Que são as CERATOFITOSES- não provocam uma resposta inflamatória 
histopatológica significativa no hospedeiro 
2. Micoses Superficiais Cutâneas (Dermatofitose)- Que são as DERMATOMICOSES- podem provocar mudanças 
patológicas no hospedeiro, sendo representada principalmente pelas dermatofitoses (ou tíneas), quando os 
fungos (referidos como dermatófitos) são tipicamente queratinofílicos, ou seja, adaptados a consumir queratina 
para sua nutrição. Eles invadem a camada córnea, os pelos e as unhas, degradando-os e liberando antígenos que 
desencadeiam uma resposta imunoinflamatória superficial 
3. Micoses Cutâneo-mucosas- Que são CANDIDOSES. 
TODAS AS 3 CATEGORIAS ACIMA SÃO DA EPIDERME, POIS TODAS ELAS SE ALIMENTAM DE 
QUERATINA E SÓ NA EPIDERME TEM 
QUERATINA, NA DERME NÃO TEM 
QUERATINA, PORTANTO, ESSA MICOSES 
NÃO ESPECÍFICAS DA EPIDERME. 
A diferença entre elas é que as CERATOFITOSES fica 
bem na camada córnea, bem mais superficial e no 
pelo e ela não vai fazer uma reação de 
hipersensibilidade a distância, ou seja, o organismo raramente vai reagir aquele fungo, porque normalmente ele já é 
comum no nosso organismo, ele já está presente na nossa microbiota, então ela não vai fazer uma reação de 
hipersensibilidade. Já as DERMATOFITOSES fazem reação de hipersensibilidade, ou seja, o organismo vai reagir de forma 
mais aguda a esse determinado fungo. 
CERATOFITOSE NÃO FAZ REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE E DERMATOFITOSE 
FAZ REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE. 
 
 
II. MICOSES SUPERFICIAIS PROPRIAMENTE DITAS (CERATOFITOSE): 
As micoses superficiais propriamente ditas são as micoses da camada mais superficial da epiderme, que pega somente a 
São infecções da camada córnea ou cutícula do pelo, onde a resposta do hospedeiro é mínima ou ausente, normalmente 
são AUSENTES. Raramente sintomática (sintomática no sentido de causa incomodo para o paciente. Vai ter o sintoma, vai 
ter a macula, mas não vai ter um prurido, um desconforto ao paciente), como não trata incomodo ao paciente, a 
tendência é que as ceratofitoses tenham um caráter mais CRÔNICO (INFECÇÃO CRÔNICA) do que agudo, diferentemente 
das dermatofitoses. 
Podem ser causadas por fungos dos gêneros: 
A-Malassezia: B- Trichosporon: 
 1-PV 1-Piedra Branca 
2-Onicomicose Piedra Preta 2-
 3-Malasseziose 3-Tinea Negra 
 4-Foliculite pitirospórica 
 5-Dermatite seborréica 
 6-Gougerot 
 7-Pustulose Neonatal 
Nas ceratofitoses nós teremos os fungos do gênero Malassezia, principalmente o Malassezia furfur (agente etiológico da 
pitiríase versicolor (PV), o malassezia é um fungo natural da nossa pele e dependendo de algumas condições favoráveis, o 
malessezia vai se proliferar e se manifestar. O fungo do genêro Trichosporon que vai causar a piedra branca, piedra preta 
(causa pelo Piedraia hortae), tinea negra (Phaeoannellomyces). Precisa saber tratar e diagnósticas essas micoses. 
A. Causadas pelo gênero Malassezia: 
 
1.PITIRÍASE VERSICOLOR: vai cair na prova! 
O malassezia encontrada como saprobiota da pele humana em mais de 90% da população hígida 
 Clínica: 
- Máculas múltiplas, perifoliculares, com descamação fina 
- É o famoso PANO BRANCO. É chamado de Versicolor, pois pode apresentar 
diversas cores, se for paciente mais claro, de fototipo I a mancha pode ser marrom, 
se for um paciente negro essa mancha pode ser mais escura ou mais clara, ou seja, a 
cor da PV varia muito de acordo com produção de melanina desse individuo ou da 
ausência de pigmentação (pode ser uma mancha mais escura ou uma mancha 
acromica). Não necessariamente um branco vai ter uma mancha mais escura e um 
negro uma mancha mais clara, isso não tem relação, você pode esperar que o negro 
tenha uma mancha mais escura ou ter também uma mancha branca. Você 
diferencia uma mancha de PV de uma mancha normal, pois na PV vai ter a descamação dessas manchas. Algumas vão ter 
alteração de textura onde podemos chamar de PLACAS, mas quando a pele se estiverem hidratadas, se suarem nós não 
iremos perceber no exame físico essa descamação. 
Descamação da PV é chamada de DESCAMAÇÃO FURFURACEA, que é quando passamos a mão na mancha e ocorre uma 
descamação bem fina dela. 
SINAL DE ZILERI: ao esticar a pele com os 2 dedos nós iremos ver a descamação fina dessa macha= SINAL DE ZILERI + 
SINAL DA UNHADA OU BEDILIER (não sei se é assim que se escreve): Ao raspar com a unha essas machas haverá uma 
descamação das mesmas. 
Os 2 sinais acima são sinais bem típicos da pitiriase versicolor que é o pano branco. 
A gente não pega PV, pois é próprio da nossa pele, dependendo da imunidade, do estresse, das 
condições climáticas, da condição da nossa pele esse fungo vai se proliferar. 
FUNGO GOSTA DE CALOR, UMIDADE E RESTO DE PELE, por isso que é mais prevalente no verão. Em pessoas que tem uma 
transpiração muito grande da pele tanto no inverno quanto no verão vão ter maior predisposição de desenvolver a PV. 
Imagem do lado direito mostra um paciente do fototipo 2 ou 3, com maculas acastanhadas, bem delimitadas, confluentes, 
em hemitorax esquerdo, uma mancha um pouco fosca, o que representa uma descamação bem típica da PV que é o pano 
branco (LEMBRAR QUE NÃO É PORQUE É PANO BRANCO QUE A MANCHA TEM QUE SER BRANCA. PANO BRANCO É O 
PITIRÍASE VERSICOLOR, VERSICOLOR= VARIAS CORES, OU SEJA, A MANCHA PODE SER BRANCA, ACASTANHADA OU 
AVERMELHADA). 
Pode dar em qualquer lugar da pele, pois o fungo está em toda a pele, mas é mais comum nos ombros, dorso, tronco, 
coro cabeludo, face e pescoço, pois são regiões de maior produção de oleosidade. A região palmo plantar e mucosa nunca 
são atingidas. 
No tratamento nós vamos ter que usar shampoo, creme (tópico) e dependendo da extensão precisamos usar o 
antifúngico oral. Mas não necessariamente são usado os 3 tipos de tratamento ao mesmo tempo em todas as pessoas, 
tem pessoas que só com o tópico vai resolver, outras que não, a combinação do TTO depende da extensão da PV, mas em 
geral todas as PV a gente trata das 3 formas, pois como não causa reação de hipersensibilidade, é muito raro o paciente ir 
ao medico, devido a PV, quando vai é porque ela está bem extensa, por isso normalmente tratamos com as 3 formas ( 
antifúngico oral, tópico e shampoo). 
A PV que atinge o couro cabeludo é mais difícil de se resolver, pois o couro cabeludo é mais abafado, a gente transpira no 
couro cabeludo, normalmente é concomitante com a dermatite seborreica (caspa), o excesso de oleosidade também 
favorece a proliferação do malassezia, então o tratamento é mais extenso. 
- Pode ser evidenciada após exposição solar, mas isso não significa que a PV é causada pelo sol. Esse fungo tem uma 
interferência na tirosinase, bloqueando a produção de melanina, com isso onde esse fungos estão, nas lesões causada por 
esses fungos, não haverá pigmentação, portanto, quando tomamos sol a região da pele que esta boa vai ter pigmentação
normal e a pele que está com a lesão do fungo não vai ter pigmentação. Pano branco que surgiu na pessoa após ir na 
praia significa que pele pegou PV na praia? NÃO, ele poderia ter essa lesão antes e com a exposição solar essas lesões 
ficaram mais evidentes. 
PV raramente coça, quando tem alguma queixa de prurido é: “quando eu transpiro um pouco mais da uma pinicada” 
-Formas eritematosas em geral pruriginosas 
-Recidivas- algumas peles já apresentam predisposição ao desenvolvimento do malassezia furfur, geralmente são peles 
mais oleosas, peles com transpiração aumentada, peles com imunidade um pouco menor, ou seja, paciente com esse tipo 
de pele, são paciente com pele de condições favoráveis para ter a PV e ter recidiva da mesma. Portanto a recidiva não 
necessariamente significa que o tratamento não foi adequado. 
-Indivíduos Melanodérmicos- variação de cor 
-Diagnóstico é essencialmente clinico: Sinal de zileri, sinal da unha e a característica clinica da lesão é bastante clássica. 
 
 Diagnóstico Laboratorial: 
- Micológico Direto- Confirma-se pelo exame micológico direto, pelo raspado das lesões (elementos leveduriformes e hifas 
curtas e largas, observados após preparação com KOH 10%)----> MED CURSO 
-Lâmpada de Wood(fluorescência rósea dourada)- Algumas vezes quando a PV é muito extensa, confundimos pele normal 
e pele com PV, ou pacientes que tem uma pele mais oleosa, ou antes da consulta usou hidratante, ou seja, a pele está bem 
hidratada, não haverá descamação das lesões, levando a duvida no diagnóstico. Nesses casos devemos utilizar a Lâmpada 
de Wood para auxiliar no diagnóstico. Apaga toda a luz do consultório, ascende esse aparelho (aparelho com luz negra) e 
cola o mesmo em cima da lesão, essa lesão ascende, fica como se fosse uma blusa branca na luz fluorescente. LESÃO 
ASCENDE DURANTE EXPOSIÇÃO DA LÂMPADA DE WOOD, FACILITANDO O DIAGNÓSTICO. 
-Histopatologia 
 
 Tratamento: 
- Geralmente é tópico, tratando-se o couro cabeludo (fonte principal do fungo) e as lesões cutâneas. Antifúngicos 
imidazólicos tópicos são excelentes opções de terapia, como tioconazol 1% loção, ou isoconazol 1% loção, ou cetoconazol 
2% creme, aplicados nas lesões 1x/dia por quatro semanas, associado ao tratamento com xampu de cetoconazol----> med 
curso. 
-O tratamento é tópico, oral e shampoo. Podemos usar todos os imidazólicos tópico (cetoconazol, flutrimazol, miconazol) 
e oral (fluconazol, cetoconazol oral, intraconazol). Ela não vai cobrar dosagem. 
-Hábitos de vida 
-Queratolíticos- Usa queratolítico quando tem uma lesão mais grossinha. O queratolpitico é para retirar a camada mais 
grossa, a camada hiperqueratólica e a finar essa pele para a medicação tópica agir de maneira mais efetiva. 
-Hipossulfito de sódio 
-Sulfeto de selênio tópico- usa quando tem casos de resistência, recidiva. Em PV resistente faz o imidazólico oral, tópico e 
shampoo + sulfeto de selênio antes do banho. 
-Imidazólicos tópicos 
-Sistêmicos: 
Azólicos - Ceto 
 Triazólicos – Itra 
 Fluco 
-Exposição Solar 
Tempo de tratamento: o tto tópico dura mais ou menos 14 dias, já o shampoo é usado por 3 meses, porem com 30 dias já 
haverá uma melhora importante e já vai ter tratado o fungo da superfície corpórea (membros superiores e tronco), mas a 
mancha ainda pode permanecer, por isso que se na consulta deve já orientar ao paciente que mesmo após o termino do 
medicamento tópico a mancha pode continuar, mas isso não significava que não melhorou, não tratou o fungo. O objetivo 
do tratamento é que a descamação suma, após a cessar a descamação, solicitamos ao paciente que ele se EXPONHA AO 
SOL para que a mancha remanescente (mancha gerada por impedimento da 
pigmentação do local pelo fungo) desapareça. 
Quando tem a PV RECIDIVANTE orienta-se o TRATAMENTO PROFILÁTICO. 
Quando o paciente vai para praia, vai transpirar, vai favorecer as condições 
para proliferação do fungo, é iniciado um tratamento oral semanal, como por 
exemplo o fluconazol. 
Sempre que for iniciar imidazólico deve-se solicitar provas de função 
hepática, pois eles possuem metabolismo hepático, levando a sobrecarga do 
fígado. Paciente mais idoso não entra com antifúngico oral aleatoriamente. 
Os antifúngicos apresentam uma lista enorme de interações 
medicamentosas. Não esquecer também que eles interagem com o anticoncepcional, diminuindo a sua eficácia. 
A imagem acima mostra uma macula hipocrômica (não é acrômica, pois não tem ausência de melanina). As manchas 
começam normalmente com manchas mais pequenas como mostra na imagem ao lado e depois elas vão se confluindo e 
se espalhando. 
Não é comum PV em criança abaixo de 5 anos. 
Gestante pode usar o tratamento tópico, mas como não é uma doença muito grave, pode adiar o tratamento para após 
fim da gestação, se tiver incomodando e for muito extenso muito inicia um niconazol tópico por exemplo. 
2.ONICOMICOSE 
 Clínica: 
-Coloração branco-amarelada 
-Hipreceratose subungueal 
-Onicólise 
OBS: APRESENTA-SE DE VÁRIAS FORMAS: descolamento da borda 
livre da unha, espessamento, manchas brancas na superfície ou 
deformação da unha. 
Onicomicose engloba outros agentes além 
dos dermatófitos, como candida por ex. 
 Fatores Predisponentes: 
- DM 
-Psoríase Ungueal 
-Dermatite de contato 
-Trauma Ungueal 
-Imunossupressores 
 Diagnóstico: 
-Micológico direto com cultura 
3.MALASSEZIOSE 
 Clínica: 
-Pode levar a septicemia tanto em crianças de baixo peso quanto em adultos debilitados. 
-Introdução por cateteres de alimentação parenteral. 
-Febre alta 
-Coração e pulmão são órgãos mais acometidos. 
4.FOLICULITE PITIROSPÓRICA 
 Clínica: 
-Reação inflamatória do folículo piloso 
-Pápulas foliculares eritematosas e pústulas localizadas no pescoço, tronco e MMSS. 
-Principalmente em mulheres 25-35 anos. 
 
 Diagnóstico Diferencial: 
-Acne Monomorfa 
-Foliculite pustulosa 
-Foliculite bacteriana 
 
 Tratamento: 
-Mais longo que a PV 
5. DERMATITE SEBORRÉICA 
-Crônica 
-Recidivante 
-Malassezia? 
B. Causadas pelas leveduras do gênero 
Trichosporon 
Encontrados na água, no solo e superfície corpórea de humanos e animais. 
Causam micoses oportunistas superficiais e profundas. 
PIEDRA BRANCO E PIEDRA PRETA são micoses muito parecidas, a única diferença é que uma causa uma mancha mais 
esbranquiçada e outra causa uma mancha mais acastanhada. Não é necessário saber muita coisa delas, é só saber que elas 
existem, são muito raras. 
1.PIEDRA BRANCA 
 Clínica: 
-Superficial crônica e assintomática da cutícula do pelo. 
-Nódulos firmes e irregulares 
-Coloração esbranquiçada 
-Não transfere de uma pessoa para outra, não contamina ninguem, surge 
porque a imunidade do individuo baixou e manifestou. 
 
 
 Diagnóstico: 
-Micológico Direto com KOH 
-Cultura 
 Tratamento: 
-Cortar o cabelo ou barbear-se 
-Antifúngico tópico pode ser indicado pela contaminação da pele adjacente 
2. PIEDRA PRETA- não falou no áudio as coisas abaixo são do slide. 
 Clínica: 
-Nódulos firmes e irregulares de coloração preta, causados pela Piedraia hortae 
= Trichosporon hortai. 
-Não envolve folículo 
-Assintomática 
-Não acomete barba. 
-Dx e TTO iguais aos da Piedra Branca. 
3. TINEA NEGRA 
É causada pelo fungo filamentoso denominado Phaeoannellomyces werneckii. Mais frequente em crianças do sexo 
feminino-----> med cBurso. 
Única tinea que é uma ceratofitose é a TINEA NEGRA, o resto das tineas todas serão uma dermatofitose. 
 Clínica: 
-Mancha acastanhada na palma da mão, sem nenhum outro sinal ou sintoma, ou seja, a mancha não doi, não coça, não 
descama, é apenas uma macha acastanhada
na palma da mão que surge derrepente. 
-Infecção fúngica e assintomática da camada córnea. 
-Máculas acastanhadas ou enegrecidas de bordas bem definidas causada pelo fungo 
Hortae Werneckii.(Geofílico) 
-Crescimento centrífugo. 
-Atração por região palmar, mas pode acometer plantas dos pés, pescoço e tórax. 
 Diagnóstico: 
-Micológico Direto com KOH 
-Histopatológico 
 Tratamento: 
-Não tem necessidade de tratamento oral. Muitas vezes apenas com o queratolítico conseguimos tratar essa mancha sem 
precisar da necessidade de antifúngico tópico. 
-Queratolíticos mais antifúngicos tópico 
-Pouca recidiva. 
 
III. MICOSES SUPERFICIAIS CUTÂNEAS(DERMATOFITOSES): 
Diferente das ceratofitoses, as dermatofitoses vão fazer uma reação 
de hipersensibilidade, por isso vão ser micoses mais agudas, com 
mais sintomas, as vezes vão coçar, as vezes vão arder e vão ter uma 
evolução mais rápida com tendência de ser menos crônica, mas 
pode ter casos de se tornarem crônicas, como por exemplo o pé de 
atleta, que é a frieira. 
A única diferença da ceratofitose é que a dermatofitose vai fazer 
uma reação de sensibilidade. 
Infecções fúngicas que acometem a pele, pelos e unhas, causada por 
dermatófitos (queratinofílicos) e não dermatófitos. 
São infecções causadas por fungos adaptados à invasão da camada córnea da pele, pelo e unha, utilizando a queratina 
(alimento para esse fungo) como meio de subsistência, e são chamados de dermatófitos. Embora não invadam 
diretamente a epiderme e a derme, seus antígenos são reconhecidos pelas células de Langhans e estimulam uma resposta 
imunoinflamatória (hipersensibilidade) que atinge a epiderme e eventualmente a derme superficial. 
Condições favoráveis: calor, umidade, baixa de imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo prazo. 
Imunodeprimidos, AIDS, transplantados, quimioterapia , diabéticos , uso de corticoides----> EXTENSAS E RECIDIVANTES 
Podemos ter qualquer uma das tineas, menos a tinea negra. 
Os principais fungos dermatófitos são os fungos dos gêneros: Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton 
Sua distribuição varia por influência de fatores populacionais como: 
SEXO- mais comum nos homens pois possuem pele mais oleosa, transpiram mais e possuem mais peli. 
IDADE- tinea no couro cabeludo (tinea capitis) são mais comuns nas crianças, e tinea no pé é mais comum nos 
adultos. 
IMUNIDADE- mais comum nos imunodeprimidos 
HÁBITOS- sociais, de higiene (mais comum e pessoas com higiene precária, pessoas que possuem muito contado 
com terra), religiosos, culturais e econômicos 
POPULAÇÕES FECHADAS- tripulações de navios, presidiários e creches têm maior incidência de dermatofitoses. 
Lesão no couro cabeludo a principio pruriginosa, com tonsura do pelo (em uma região da cabeça os pelos estão cortado 
bem lá na raiz), nós vamos pensar em TINEA CAPITIS. 
Em adulto é mais comum no pé. 
Pode ser passado de uma pessoa para a outra. 
Tem os dermatófitos antropofílico (que passa de uma pessoa para outra), os zoofílicos (pegamos de animal) e os 
geofílicos ( pegamos da terra). Os fungos antropofílicos estão mais bem adaptados à pele do ser humano, sendo os 
responsáveis pela maioria das infecções; as outras espécies podem desencadear uma reação inflamatória mais 
proeminente, devido a sua pouca adaptação. 
O contágio pode ser feito por contato direto com seres humanos, animais ou solo contaminado, ou indiretamente, por 
exposição a fômites contaminados ou banhos públicos---- med curso. 
Diagnóstico: pode ser feito com a raspagem das lesões e demonstrando as hifas na preparação de KOH 10% (exame 
micológico direto). O gênero é determinado pela morfologia de seus conidióforos (FiguraS 1 e 6), e a espécie determinada 
pela cultura nos meios ágar de Sabouraud (ágar glicose) ou ágar de Mycosel (cloranfenicol e cicloeximida). 
-Manifestações clínicas: Existem várias formas de manifestação das micoses cutâneas superficiais (tineas), dependendo do 
local afetado e também do tipo de fungo causador da micose. Geralmente se manifesta como uma placa avermelhadas, 
bem delimitada, em volta dessa placa tem um alo mais elevado, centro tendendo a cura (nem sempre o centro vai está 
tender a cura, se tiver o centro tendendo a cura é patognomonico da tinea) e descama as vezes, pode está escoriado 
devido o prurido. O que vai diferenciar é o local onde essa placa vai se encontrar, ex: Tinea pedis (acomete pé), Tinea 
capitis (acomete couro cabeludo), Tinea cruris (região inguinal), tinea corporis (presente no corpi), Tinea ungueal (presente 
na unha). 
A. TINEA CORPORIS 
 Clínica: 
-Lesões arredondadas, bem 
delimitadas, podem ser única ou 
múltiplas, que coçam, de bordas 
avermelhadas e descamativas 
com o centro da lesão tendendo 
à cura. Se iniciam por ponto 
avermelhado, que se abre em 
anel (borda cresce de forma 
centrifuga, do centro para fora) 
- A tinea corporis ( tinha da pele glabra) ocorre com lesões que podem variar clinicamente manifestando-se nas formas 
anulares, vesiculosas e em placas. 
- Agentes etiológicos principais: Trichophyton rubrum; microsporum canis. Os três gêneros de dermatófitos podem 
causar a Tinea corporis. 
-Podem acometer qualquer tronco, membros e face (tínea da face). Temos três formas clínicas: vesiculosa, anular e em 
placas. Lesão com caráter pruriginoso. As lesões podem coalescer dando o aspecto circinado----> Med curso. 
 
B. TINEA CAPITIS 
- Causada por dermatófitos do gênero Microsporum ou Trichophyton. O cabelo é invadido pelo fungo, quebrando-o perto 
da base e deixando uma área tonsurada (alopecia focal). 
-Pode ser: Microspórica (lesão única e grandes) zoo ou geo 
 Tricofítica (múltiplas lesões e pequenas)-antropofílico 
Existem 2 tipos tinea torsurante e tinea favosa. 
-pode apresentar como uma placa única ou uma placa múltipla, com 
descamação que pode ser esbranquiçada. Principal queixa é o prurido. 
Mais comum em pessoas com higiene mais precária, condição 
socioeconômica mais inferior. 
- É mais comum em crianças entre 4-14 anos (a partir da puberdade, o 
aumento das glândulas sebáceas, com produção de ácidos graxos 
inibitórios, dificulta a proliferação do fungo e é por isso que na 
adolescência há uma tendência de involução espontânea da Tinea capitis)--
------> med curso. 
TRATAMENTO: 
-Griseofulvina 15 a 20 mg/kg/dia em dose única ou fracionada por 2 a 3 meses sempre nas refeições principais 
-É a terapêutica de eleição para as tinhas do couro cabeludo 
-Risco fetal categoria C 
-Apresentação comp. De 500mg 
-Todas as outra TINEAS o tratamento é com imidazólicos tópico e ora. A única que se trata com griseofulvina é a 
tinea capitis, tanto em adulto quanto em crianças.. 
 
1. TINEA TONSURANTE: 
Forma áreas arredondadas com falhas nos cabelos, que se apresentam cortados rente ao couro cabeludo nestes locais 
(tonsurados). É muito contagiosa. 
Clinicamente, surge alopecia focal, descamativa, associada ou não a eritema. Os 
cabelos são fraturados próximos à pele, deixando pequenos cotos nas áreas de 
tonsura. A tínea microspórica produz uma área única e grande, enquanto a tínea 
tricofítica se apresenta com várias áreas pequenas. O quadro é de evolução 
crônica-----------> med curso. 
Agentes etiológicos principais: Microsporum canis (mais comum); Trichophyton 
tonsurans. 
O contágio inter-humano se dá por contato direto ou através de máquinas de 
cortar cabelo, pentes ou escovas. O período de incubação é entre 10-14 dias. 
O quadro é de evolução crônica. Na tínea causada pelo M. canis há uma forma 
aguda com intensa reação inflamatória, denominada quérion (Kerion Celsi), caracterizada pela formação de placa elevada, 
bem delimitada, dolorosa, com
eritema e formação de pústulas e microabscessos que drenam pus à expressão manual. O 
exame da luz de Wood pode ajudar no diagnóstico da tínea microspórica, ao revelar fluorescência esverdeada. A 
confirmação necessita do exame micológico direto. 
-Kerion Celsi – fungo zoofílico ou geofílico. 
 
 2.TINEA FAVOSA 
- Agentes etiológicos: Trichophyton schoenleinii (principal); Microsporum gypseum (raro). 
-é mais grave e pode deixar sequelas e determinar lesões cicatriciais, pois destroem o folículo. 
- O T. schoenleinii é um dermatófito antropofílico. Ocorre em nosso meio geralmente sob a forma de microendemias na 
zona rural ou em pequenas comunidades do interior. Tem caráter crônico e se apresenta como pequenas lesões crostosas 
crateriformes em torno do óstio folicular, que recebem a denominação de escútula fávica ou “godet” (patognomônicas da 
tínea favosa!), acompanhada de descamação e supuração. Ocorre atrofia com alopecia definitiva devido ao acometimento 
do bulbo capilar pelo dermatófito----------> Med curso. 
 
3.KERION CELSI: cai na prova! 
-É uma inflamação, com infecção secundária mais aguda da tinea capis, é um quadro mais grave e mais agudo. 
-Principalmente crianças 
-Placa edematosa, bem delimitada, dolorosa, com 
pústulas e abscessos que drenam pús 
-Resposta inflamatória aguda, intensa, do 
hospedeiro, formada principalmente contra os 
antígenos do dermatófito envolvido e não a uma 
infecção bacteriana secundária. 
-Agentes etiológicos: Trichophyton verrucosum 
 Trichophyton mentagrophytes 
 Microsporum canis 
 Microsporum gypseum 
A imagem ao lado mostra que já tem um processo cicatricial de Tinea capitis com uma infecção secundária da própria 
tinea, é uma reação mais grave da tinea capitis. Tambem ocorre principalmente em crianças, ela apresenta mais edema, é 
mais dolorosa, pode ter pústula, pode fazer um abcesso e quando tem abcesso faz uma lesão cicatricial com alopecia. 
 
 
C. TINEA DA BARBA: 
Agentes etiológicos principais: 
-Trichophyton rubrum; 
 -Trichophyton mentagrophytes; 
-Microsporum gypseum. 
Existem três tipos clínicos: 
 (1) Tipo inflamatório: idêntico ao quérion do couro 
cabeludo; 
 (2) Tipo herpes circinado (Figura 9): lesões anulares 
circinadas eritematopapuloescamosas, com vesículas nas 
bordas; 
 (3) Tipo sicose da barba: idêntico à foliculite bacteriana 
estafilocócica. 
- A imagem ao lado não está mostrando um lesão arredondada 
em forma de anel com centro tendendo a cura como foi dito anteriormente que seria as tineas, pois a barba é uma região 
menos extensa e com maior quantidade de fóliculos, por isso é difícil ver uma lesão redonda com centro tendendo a cura. 
-Placa eritematosa, bem pruriginosa e mais extensa, pode começar peque e se extender. 
-No tratamento lembrar de orientar o paciente de trocar bucha, toalha, sabonete, prestobarba, roupa de cama, pincel para 
barbear, etc.... 
-Diagnóstico diferencial com dermatite seborreica (caspa)- tinea da barba é menor pruriginosa que a dermatite seborreica 
e a dermatite seborreica é mais difusa e não apresenta delimitação com na tinea da barba. 
 
D. TINEA CRURIS (Coceira de Dhobi) 
-Forma áreas avermelhadas e descamativas com bordas bem limitadas, que se 
expandem para as coxas e nádegas, acompanhadas de muita coceira. REGIÃO 
INGUINAL. 
- Agentes etiológicos principais: Trichophyton rubrum; Epidermophyton flocossum 
- É a tínea da região perineal ou inguinocrural, acometendo a partir da dobra, o 
períneo, a coxa proximal e o abdome. O acometimento geralmente é bilateral e a 
doença é extremamente pruriginosa. É mais comum nos homens adul tos, nos obesos 
e diabéticos. As lesões são eritematoescamosas, por vezes com vesículas. Ao 
contrário da candidíase inguinal, poupa a bolsa escrotal e não apresenta lesões 
satélites. O diagnóstico e tratamento são semelhantes ao descrito na Tinea corporis.--
----> MED CURSO. 
-Ao contrario da candidíase, a tinea cruris polpa a região de bolsa escrotal. A candidíase vai ter uma lesão parecida com a 
imagem acima, porem em cima da lesão vai ter uma bolinhas, que são chamadas de lesão satélites e atinge bolsa escrotal. 
E. TINEA DA UNHA: 
Pode fazer uma hiperqueratose (unha grossa), pode fazer um 
descolamento, pode ser só na parte distal da unha que é a ponta da unha, 
ou pode acometer até a matriz. Apesar dessa lesão ser uma lesão seca, ela 
também pode contaminar as outras unhas e também pode gerar uma 
dermatofídes. 
EXISTEM 4 FORMAS: 
-Subungueal distal 
-Subunguela proximal 
-Superficial branca 
(Todas podem evoluir para) 
-Distrofia parcial ou total da unha. 
OBS: a tinea da unha é causada essencialmente por dermatófitos. A Onicomicose, pode ter a mesma clinica da tinea da 
unha, porem, engloba outros agentes além dos dermatófitos, como candida por ex. A diferenciação é feito pelo 
micológico direto. 
F. TINEA PEDIS 
Descamação e coceira na planta dos pés que sobe pelas laterais para a pele mais 
fina. 
Pode ter a lesão típica da tinea (placa eritemodescamativa, com borda bem 
delimitada, as vezes com escoriação), mas pode também ter o pé de atleta que é a 
FRIERA (lesão mais úmida interdigital). 
Muito comum em homem que ficam 
com sapato fechado o dia inteiro 
(advogados, trabalhador rural, jogador 
de futebol) e tem hiperhidrose. Nesse 
paciente o tratamento é muito difícil. 
Vesiculosas: T. mentagrphytes------> TINEA VESICOBOLHOSA lesão mais 
próxima da lesão clássica. Diagnóstico diferencial com dermatite de contato. 
Interdigitais: levedura e bactéria 
Escamosa: T. rubrum 
DERMATOFÍTIDES-reação a distância do local original da infecção daquele fungo, esse reação não é uma reação 
de continguidade, ou seja, pode gerar lesão em qualquer lugar, reação de hipersensibilidade. Pode ser que o paciente tem 
uma tinea no pé e esse paciente evolui com um prurido no dedo. Todas tineas podem gerar dermatofídes. Não 
necessariamente a lesão a distância vai ter a presença do fungos. Quando você trata a lesão original, a lesão a distância 
também regride. 
OBSERVAÇÃO: 
• Tinea interdigital : causa descamação, maceração (pele esbranquiçada e mole), fissuras e coceira entre 
os dedos dos pés. 
• Frequente nos pés, devido ao uso constante de calçados fechados que retém a umidade, também pode 
ocorrer nas mãos, principalmente naquelas pessoas que trabalham muito com água e sabão, 
• dermatófitos, candida e Corynebacterium minutissimum 
TRATAMENTO DERMATOFITOSES: 
-No protocolo você só deve tratar uma micose após o resultado do micológico direto, porem na pratica o diagnóstico é 
clinico e tratamento empírico, pois há uma falha muito grande na técnica de coleta do micológico direto. 
LESÕES ISOLADAS: tópicos 
INDICAÇÕES ABSOLUTAS DE TERAPIA 
SISTÊMICA: 
Tinea capitis 
Micoses em imunodeprimidos 
OBS: CASOS CRONICOS: esquema de manutenção. 
 
IV. MICOSES CUTÂNEO MUCOSAS 
A. CANDIDÍASE: 
Infecção cutâneo mucosa, ou sistêmica causada por leveduras do gênero Candida. 
Pode se manifestar como: 
1. Candidíase Oral 
2. Candidíase Intertriginosa---> candidíase das dobras, pode ser inframamária, em região inguinal, entre os dedos 
(intertrigo) 
3. Candidíase vaginal 
4. Paroníquia- uma inflamção peri- ungueal pela cândida, como por exemplo em uma onicomicose. 
5. Candidíase Sistêmica- Candida abaixo da traqueia, muito comum em HIV positivo e em imunodeprimidos. 
Candida albicans é a principal espécie patogênica no homem - 80% 
Candida glabrata 
Candida tropicalis 
A maioria das infecções por Candida tem origem endógena.
 Patogênese: 
-Aumento da colonização fúngica ( ATB prolongada) 
-Quebra da barreira normal da pele ou mucosas 
-Diminuição ou perda dos mecanismos imunológicos 
1. CANDIDÍASE ORAL: 
- Estomatite cremosa – RN 
- Adultos DM, idosos, imunodeprimidos (AIDS) 
-Sempre que pegar uma candidíase oral em uma adulto, deve 
solicitar sorologia para HIV para descartar o mesmo, pois não é 
comum uma candidíase oral em adulto. 
- O quadro é comum no período neonatal, quando os sistemas de 
defesa imunológica estão pouco desenvolvidos, e pode ser 
contraída da mãe durante o parto vaginal. Pode ser contraído em crianças pelas mãos de médicos e enfermeiras, chupetas 
e mamadeiras. Também é comum nos enfermos, imunossuprimidos (ex.: Aids), uso de corticoide tópico para asma, 
pessoas com má higiene bucal. Pode manifestar-se por placas branco-cremosas, às vezes pseudomembranosas, podendo 
assumir aspecto eritematoso ou enegrecido. As lesões são facilmente removidas com auxílio de uma espátula. 
2. QUEILITE ANGULAR 
 Os ângulos da boca estão feridos, com fissuras, eritema e descamação (Figura 19). Classicamente descrito no desnutrido, 
porém o quadro é mais visto nas sociedades ocidentais, em pacientes desdentados ou que usam dentaduras que não 
estão perfeitamente adaptadas. 
 
5-8% 
3. CANDIDÍASE INTERTRIGINOSA 
Eritema,Exulceração, Induto 
esbranquiçado, Fissuras. Semelhante a 
tinea, porem na candida você tem a placa, 
sem centro tendendo a cura e a candida 
tem essa bolinhas (lesões satélites) em 
volta da lesão. Afeta a dobra e acomete 
região escrotal do home. 
 
 
 
• Intertrigo : 
 Candida albicans forma área avermelhada, úmida que se expande por pontos satélites ao redor da região 
4. CANDIDÍASE CUTÂNEA 
 
5. PARONÍQUIA 
Paroníquia : quando a micose atinge a pele ao redor da unha. O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e 
avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada. 
 
6. CANDIDIASE GENITAL: 
- Vulvovaginite: É frequente nas seguintes situações predisponentes: gravidez, uso de 
anticoncepcionais, diabetes, antibioticoterapia prolongada, irritação mecânica ou química da 
mucosa vaginal (duchas vaginais). O quadro caracteriza-se por leucorreia e pelas placas 
eritematosas e/ou esbranquiçadas cremosas na vulva e mucosa vaginal. São pruriginosas. O 
diagnóstico é feito pelo exame direto (KOH 10%) e pela cultura. 
- Balanopostite: A candidíase balanoprepucial é frequente em idosos, obesos, diabetes, 
higiene inadequada, pacientes não circuncisados. Pode ocorrer por transmissão de parceira 
com candidose vulvovaginal. Caracteriza-se por lesões eritematoerosivas na glande recobertas 
ou não por induto esbranquiçado. No prepúcio há eritema e edema, pode ter ardor e prurido. 
7. CANDIDÍASE DA REGIÃO DAS FRALDAS 
 Ocorre pela retenção de urina e fezes, que leva à umidade e maceração do 
local. Apresenta a clássica satelitose da candidíase, diferenciando-a da 
dermatite de contato das fraldas e da dermatite seborreica, lesões comuns 
em recém-nascidos na área das fraldas Figura 22. 
 
 
8.ORIENTAÇÕES E CUIDADOS GERAIS: 
• Seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas, as virilhas e 
os dedos dos pés. 
• Evite ficar com roupas molhadas por muito tempo. 
• Evite o contato prolongado com água e sabão. 
• Não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas. 
• Não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas). 
• Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos). Qualquer alteração como 
descamação ou falhas no pêlo procure o veterinário. 
• Evite mexer com a terra sem usar luvas. 
• Use somente o seu material de manicure. 
• Evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais largos e ventilados. 
• Evite roupas quentes e justas. Evite os tecidos sintéticos, principalmente nas roupas de baixo. Prefira 
sempre tecidos leves como o algodão 
9.TRATAMENTO: 
Tópicos ou sistêmicos (HEPATOGRAMA PREVIO ), dependendo da intensidade do acometimento do quadro. 
Imidazólicos tópicos: clotrimazol, miconazol, oxiconazol, cetoconazol, flutrimazol. 
Sistêmicos: Ceto 200mg/dia 
 Itra 100 a 200mg/ dia 
 Fluco 150 a 300mg/sem 
OBS: Candidíase Sistêmica- Anfotericina B ou Triazólicos.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando