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Respiratorio20162

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21/06/2016
1
DOENÇAS DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO
VET 375 – Clínica Médica de Cães e Gatos
Prof. Evandro Silva Favarato
Considerações gerais
Manifestações Doenças
DOENÇAS DA CAVIDADE 
NASAL
Abordagem na doença nasal
Evolução do quadro 
clínico
Agudo Crônico
Infecções virais
Infecções bacterianas
Alérgica
Infecções fúngicas
Neoplasias nasais
Rinosinusite crônica felina
Rinite linfoplasmocítica
canina
Abordagem na doença nasal
Características do 
corrimento nasal
Seroso
Mucopurulento 
com ou sem 
hemorragia
Hemorrágico
Normal
Infecções virais
Sinais iniciais de outras 
doenças
Infecções bacterianas 
Infecções fúngicas
Corpo estranho
Neoplasia
Extensão de doença oral
Trauma
Corpo estranho
Neoplasia
Infecções fúngicas
Distúrbios de coagulação
Abordagem na doença nasal
Características do 
corrimento nasal
Unilateral Bilateral
Neoplasias
Corpos estranhos
Abscesso de raiz dentária
Distúrbios sistêmicos
Doenças infecciosas
Neoplasias
21/06/2016
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Abordagem na doença nasal
Diagnóstico
Imagens
Exame radiográfico
Exame tomográfico
Rinoscopia
Diagnóstico
Terapêutico
Citologia
Histopatologia
Cultura
Swab nasal
Lavado nasal
Biopsia
Princípios gerais no tratamento das 
doenças nasais
• Desobstrução das vias aéreas:
o umidificação ou nebulização.
• Manter nutrição e hidratação.
• Infecções bacterianas.
o Antibióticos:
• Duração: 7-10 dias, sendo de semanas nas doenças 
crônicas.
• Amoxicilina (22 mg/kg TID, BID), clindamicina (5,5 – 11 mg/kg BID), 
sulfa+trimetoprim (15 mg/kg BID), doxiciclina (5 a 10 mg/kg BID). 
Infecção respiratória superior dos felinos
Etiologia e epidemiologia
• Herpesvírus e Calicivírus felino.
o Bordetella e Clamydophila felis
• Mais frequente em animais jovens e naqueles 
criados em ambientes com múltiplos gatos.
o Estresse, imunodepressão.
• Transmissão direta e indireta.
• Podem ser agudas ou crônicas (intermitentes ou 
persistentes).
Infecção respiratória superior dos felinos
Características clínicas e diagnóstico:
• A apresentação clínica é suficiente para a maioria 
dos pacientes.
• Pode envolver as vias aéreas inferiores, mucosa 
conjuntival, cavidade oral e sistema locomotor
• Corrimento nasal, ocular, espirros, hipersalivação, 
anorexia/hiporexia, desidratação.
Infecção respiratória superior dos felinos
Tratamento: 
• Manter hidratação e nutrição.
• Desobstrução das vias aéreas
o Limpeza das narinas 
oUmidificação ou nebulização com NaCl.
o Fenilefrina 0,25% ou oximetazolina 0,025% em 
congestões nasais severas. 
21/06/2016
3
Infecção respiratória superior dos felinos
Tratamento: 
• Antibioticoterapia
o Ampicilina (22 mg/kg TID), Amoxicilina (22 mg/kg TID), 
enrofloxacina (5 a 10 mg/kg SID, BID), doxiciclina (5 a 10 mg/kg 
BID), sulfa+trimetoprim (15 mg/kg BID)
• Herpesvírus felino
o Lisina (500mg/gato BID)
o Interferon recombinante felino ou recombinante humano.
• Chlamydophila
o Pomadas oftálmicas de tetraciclina por 14 dias. 
Outras doenças
• Rinites fúngicas
o Aspergilose nasal canina.
o Criptococose.
Outras doenças
• Neoplasias nasais
o Normalmente malignas
• Rinosinusite crônica felina.
• Rinite linfoplasmocítica/crônica canina.
DOENÇAS DA
TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS
Traqueobronquite infecciosa canina
• É uma infecção respiratória aguda altamente 
contagiosa porém de bom prognóstico. Causada 
por vírus e bactérias.
• Alta disseminação onde existe grande população de 
animais (pet shops, canis, hotéis, clínicas e 
hospitais).
Características clínicas
• Episódios intensos de tosse, normalmente 
improdutiva e aguda. Piora com exercício e 
excitação.
• Sinais sistêmicos são incomuns, a não ser que haja 
pneumonia.
• Hemograma e exame radiográfico de tórax.
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4
Tratamento
• Repouso.
• Supressores de tosse (apenas se improdutiva)
o Butorfanol (0,5 mg/kg BID), Hidrocodona (0,25 mg/kg BID)
• Antibioticoterapia:
o Amoxicilina + ac. Clavulônico (20 a 25 mg/kg TID), 
enrofloxacina (5 a 10 mg/kg SID, BID), doxiciclina (5 a 10 mg/kg 
BID), sulfa+trimetoprim (15 mg/kg BID)
• Corticosteróides:
o Prednisona (0,5 mg/kg SID) (3 dias).
• Nebulização.
o Solução salina estéril (2 a 6 x o dia por 10 a 30 min.)
Bronquites
• Ocorre tanto cães como gatos.
• Causas diversas, muitas vezes de difícil diagnóstico
• Em cães:
o Evolução crônica (>2 meses)
o É preciso excluir outras causas de tosse crônica
o Meia idade a idosos e de raças pequenas.
• Em gatos:
o Vias aéreas mais reativas que a dos cães e por isso 
mais propenso a apresentar broncoconstrição.
o Agudo ou crônico
o Adulto jovem e de meia idade
Fisiopatogenia
Inflamação das vias 
aéreas
Lesão epitelial Bronquiectasia
Prejuízo aos mecanismos 
de defesa
Infecções 
respiratórias 
frequentes
Enfraquecimento 
dos anéis 
cartilaginosos
Broncoespasmos
Obstrução no
fluxo de ar
Hipersecreção de 
muco
Características clínicas
• Achados exame físico
o Taquipneia, desconforto respiratório, aumento sons 
respiratórios, crepitações e sibilos (ocasionalmente). 
“Estalo” no final da expiração
• Tosse de evolução progressiva.
o Produtiva ou improdutiva
• Casos avançados pode-se notar além da tosse a 
intolerância ao exercício, dispneia e angústia respiratória.
• Importantes diagnósticos diferenciais: colapso de traqueia e 
insuficiência mitral, pneumonias bacterianas crônicas, neoplasia pulmonar.
Características clínicas
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5
Diagnóstico
• Diagnóstico presuntivo: 
o Anamnese, exame físico, radiográfico compatíveis e exclusão de 
outras causas de tosse crônica. 
o Estabilizar a angustia respiratória antes de exames estressantes.
• Exame radiográfico
o Padrão bronquial com aumento do interstício
• Exame citológico
o Lavado traqueal ou broncoalveolar.
• Broncoscopia
Diagnóstico
• Outros (objetivo de excluir outras enfermidades)
oHemograma
o Ecocardiograma
o Pesquisa de dirofilariose
o Exames coproparasitológicos
oOutros.
Tratamento – Estabilização de emergência
• Oxigenioterapia
• Broncodilatador
o Terbutalina (0,01mg/kg SC, IM)
o Inalação de albuterol
(90 µg a cada 30 min).
• Glicocorticóide
o Succinato sódico de prednisolona – até 10mg/kg IV, IM ou 
dexametasona 2 mg/kg IV
Tratamento
• Orientações gerais: Reduzir alérgenos, profilaxia dentária, 
manter hidratação, redução de peso.
Classe Espécie Fármaco Dose e recomendações
Glicocorticóide
canina
Prednisona
0,5 a 1 mg/kg, VO, SID/BID – reduzir 
gradativamente até manter a menor dose
Fluticasona 10-20 µg/kg, via inalador, BID
felina
Prednisolona 0,5 a 1 mg/kg BID inicialmente
Fluticasona 110-220 µg, via inalador, BID
Broncodilatador
canina
Teofilina
Longa ação (10mg/kg VO BID)
Ação imediata (9 mg/kg VO TID)
Albuterol 0,02 mg/kg, BID; 20-50 µg/kg, BID.
felina
Teofilina
Longa ação (15mg/kg VO SID)
Ação imediata (4 mg/kg VO BID)
Albuterol 0,02 mg/kg, BID; 20-50 µg/kg, BID.
Tratamento
• Supressores de tosse. 
o Butorfanol (0,25-1,1 mg/kg BID, TID), Bitartarato de 
hidrocodona (0,25 mg/kg BID)
• Antibióticos (3 a 4 semanas)
• Mais comum em cães de raças
de pequeno porte, meia idade.
• Tosse não produtiva e diferentes graus de dispneia que 
pioram durante exercícios ou com o uso de coleiras 
cervicais.
• Aumento do reflexo de tosse durante o exame clinico.
• Pode estar associada a outras enfermidades como: 
bronquite crônica canina, endocardiose mitral, palato alongado, 
estenose de narinas.
Colapso de traqueia
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6
Exames complementares
• Exame radiográfico
• Fluoroscopia.
Exames complementares
Traqueoscopia e
broncoscopia
Tratamento
• Manejo emergencial
oOxigenioterapia.
oManter ambiente frio.
o Sedação com acepromazina (0,01 – 0,1 mg/kg SC 4-6h) e 
butorfanol (0,05 – 0,1 mg/kg SC 4-6h ).
Tratamento
• Manejo clínico:
o Evitar sobrepeso/obesidade.
o Evitar coleiras cervicais.
o Evitar excitação excessiva (exercícios intensos, locais 
quentes)
oGlicocorticóides:
• Prednisona (0,5 - 1 mg/kg BID) 3-5 dias.
• Proprionato de fluticasona (110 µg/jato) 7 dias
o Supressor de tosse: butorfanol (0,5 mg/kg VO BID).
o Estanozolol(0,3mg/kg por 3 meses)
Tratamento
• Manejo cirúrgico:
o Animais que não respondem ao clínico.
o Stents traqueais
DOENÇAS DOS 
PULMÕES
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Pneumonias
• Podem ser de diferentes etiologias:
o Viral: cinomose, adenovírus canino, parainfluenza, herpersvírus e 
calicivírus
o Bacteriana: Bordetella bronchiseptica, Streptococcus, 
Staphylococcus, E.coli, Pasteurella, etc. 
o Fúngica: Histoplasmose, criptococose, etc.
o Parasitária: Dirofilaria immitis, Oslerus, Capillaria, Paragonimus, 
Aelurostrongylus.
Pneumonias virais e bacterianas
• Grande incidência em cães.
• Disseminação rápida entre os animais (virais)
• Uma pneumonia viral pode rapidamente complicar 
com infecções bacterianas secundárias.
• Tosse produtiva ou improdutiva, corrimento nasal 
mucopurulento, dispnéia, cianose, taquipnéia, 
angústia respiratória e crepitações audíveis.
Diagnóstico
• Hemograma
• Exame radiográfico
o Padrão intersticial (viral)
e alveolar (bacteriana).
• Lavado traqueal ou
broncoalveolar
oCitologia e cultura.
Tratamento
• Suplementação com oxigênio.
• Antibioticoterapia (por 1 semana após a melhora do quadro)
o Amoxicilina c/ clavulanato (20-25 mg/kg BID),
o Enrofloxaxina (10 mg/kg SID, BID)
oDoxiciclina (5-10 mg/kg SID, BID)
oCefalexina (20-30 mg/kg BID)
o Enrofloxacina c/ ampicilina (IV)
Tratamento
• Nebulização 
o Solução salina estéril (2 a 6 x o dia por 10 a 30 min.)
• Fisioterapia respiratória
oMudar o decúbito a cada 2 horas
o Exercícios leves
o Tapotagem
Neoplasia pulmonar
• Pode ser acometido por neoplasias primárias e 
secundárias (metástases).
o As metástases são mais frequentes!
• Normalmente são manifestações crônicas e progressivas 
(aumento do esforço respiratório e intolerância ao 
exercício). Histórico da neoplasia primária.
• Agudas: pneumotórax, hemorragias, efusão pleural.
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Diagnóstico
• Exames radiográficos
Diagnóstico
• Identificar a neoplasia primária
o Exame radiográfico, ultrassonográfico abdominal.
• Lavado traqueal ou broncoalveolar
o Para diagnóstico e para diferenciar os achados 
radiográficos de outras enfermidades
Tratamento
• Excisão cirúrgica
oMassa solitária → lobectomia.
• Quimioterapia → direcionado para a neoplasia 
primária.
• O prognóstico depende de inúmeras variáveis
oCaracterística histológica, envolvimento de linfonodo 
regional e manifestações clínicas.

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