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Trabalho em grupo 7° semestre Ciências contábeis

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
José augusto
José luiz 
LEONARDO 
marivane 
ÁREAS DE ATUAÇÃO
7º SEMENTRE
Bom Jesus da lapa 
2014
José augusto 
José luiz 
LEONARDO 
marivane 
ÁREAS DE ATUAÇÃO
7º SEMENTRE
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Produção Textual grupo do 7º Semestre.
Bom Jesus da Lapa 
2014
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................4
2.1 PARCER DA AUDITORIA.................................................................................4
 2. 2 regime de tributação............................................................................6
2.3.1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO....................................................................6
2.3.1Tributos................................................................................................8
2.3.2 elisão fiscal .......................................................................................11
2. 3.3 evasão fiscal.....................................................................................13
2.5 LUCRO PRESUMIDO............................................................................14
2.5.1 Pessoas jurídicas que podem optar pelo lucro presumido..........14
2.5.2 PIS e COFINS aplicável as empresas tributadas pelo lucro presumido...................................................................................................15
2.6 LUCRO REAL..................................................................................................15
2.6.1 adições..............................................................................................16 
2.6.2 exclusões..........................................................................................17 
 2.6.3 compensação....................................................................................17
 2.6.4 formas de apuração do lucro real...................................................18
2.6.5 alíquotas e adicional .......................................................................19 
 2.6.6 deduções do irpj...............................................................................20 
2.7 SIMPLES NACIONAL......................................................................................21
3. CONCLUSÃO....................................................................................................22
4. REFERÊNCIAS..................................................................................................23�
1-INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo verificar qual o regime de tributação que trará economia de tributos para a empresa PMGD INOVAÇÃO LTDA, que atua no ramo de indústria de aparelhos de ultrassonografia aparelho de ultrassom AS 9900-3d e manutenção do aparelhos, em estudo buscando também esclarecer as dúvidas de seus gestores e dirigentes.
Foram feitas coleta de dados na empresa e calculados os valores a serem pagos de impostos sobre o regime de tributação no lucro real comparando-os através de uma planilha com os valores teoricamente apurados para pagamento no regime de Lucro Presumido buscamos mostrar os benefícios que um correto enquadramento no regime tributário pode representar para a empresa.
O planejamento tributário visa à diminuição dos impostos, os quais refletem positivamente nos resultados da empresa, este planejamento requer um estudo prévio de cada empresa, visto que, o que é bom para uma empresa pode não ser para outra, por isso se faz necessário o estudo de caso separadamente, para posterior tomada de decisão.
O desconhecimento do método que minimiza imposto poderá levar a empresa a uma escolha errada o que acaba por causar má definição da escolha tributária, gerando assim valores desnecessários que reduzem os lucros e causam prejuízos podendo levar até a falência em determinados casos. Por isso, um estudo sobre Planejamento Tributário, visa investigar os procedimentos amparados por lei, que venham ajudar os profissionais a aumentar suas possibilidades de redução no recolhimento de seus impostos, através de um bom estudo teórico e prático, o que proporcionará uma visão mais ampla, e possibilidades adequadas para a economia de tributos.
Esperamos ao final deste trabalho esclarecer as dúvidas levantadas e alcançar os objetivos propostos dessa pesquisa de identificar qual o regime de tributação mais indicado para a empresa, visando à economia de tributos. Assim baseados nos dados coletados, que formaram os cálculos e valores dos tributos (ISS.IPI, ICMS), no lucro real comparamos com o lucro presumido buscando assim verificar o correto enquadramento da empresa o regime de tributação adequado.
2- DESENVOLVIMENTO
PARCER DA AUDITORIA
Considerando dezembro/13 como mês para cálculo e realizando o comparativo Lucro Real versus Lucro Presumido de forma anual, chegamos á conclusão que a melhor forma de tributação para a empresa PMGD Inovação LTDA é o Lucro Presumido que é a forma simplificada do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada pelos artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/1999).
Lucro Real
	Contas
	Ano 2013
	Receita Bruta de vendas e serviços
	655.300,00
	Vendas de Mercadoria
	500.000,00
	Prestação de Serviço
	155.300,00
	Impostos Incidentes sobre as Vendas
	117.765,00
	ICMS 12%
	60.000,00
	ISS 5%
	7.765,00
	PIS 1,65%
	
	COFINS 7,6%
	
	IPI 10%
	50.000,00
	Custo de Mercadoria Vendida
	225.000,00
	Lucro Bruto
	312.535,00
	Despesas Operacionais
	
	Despesas DIVERSAS 6%
	39.318,00
	Despesas Administrativas
	
	Salários 13%
	85.189,00
	Encargos Sociais 28,8%
	24.534,43
	Lucro Operacional 
	163.493,57
	Provisão para IR 15% + Adicional 10%
	38.873,38
	Provisão para CSLL 9%
	14.714,42
	Lucro do período
	109.905,77
Lucro Presumido
BASE DE CALCULO
VENDAS – 12% SOBRE O FATURAMENTO
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO – 32% SOBRE O FATURAMENTO
Base de calculo vendas R$ 60.000,00
Base de calculo prestação de serviço R$ 49.696,00
						__________________
						109.696,00
Provisão para IR 109.696,00 * 15% = 16.454,40
Provisão para CSLL 9% = 9.872,64
Conforme a apuração realizada pelos auditores é possível afirmar que a empresa PMGD Inovação LTDA Obterá mais lucros no regime tributário no lucro presumido como demonstrado o estudo relatado acima que foram baseado nos lançamentos contábil fornecido para obter a diferenciação de resultados.
Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de consultoria e compreenderam entre outros procedimentos. Em nossas opiniões as Demonstrações Contábeis acima referidas, representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa PMGD Inovação LTDA em 31 de dezembro de 2013, o resultado de suas operações as mutações de seu patrimônio líquidos e as origens e aplicações de seu recurso referente ao exercício definidos naquela data elaborados de acordo com os princípio fundamentais da contabilidade.
2- REGIME DE TRIBUTAÇÃO
2.1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O Brasil possui uma carga tributária extremamente elevada, correspondente a 33,87% de seu Produto Interno Bruto-PIB, enquanto em países como a Argentina e México, comparáveis ao Brasil em itens como renda per capta e eficiência dos serviços públicos, a arrecadação corresponde a 15,3% e 18,3% de seu PIB, e em países como os Estados Unidos e Japão,nos quais serviços públicos tais como saúde e educação efetivamente funcionam, a arrecadação representa, respectivamente, 29,7% e 21,0% de PIB. Contudo, ao contrário do que ocorre nos países desenvolvidos, nos quais a tributação incide principalmente sobre a renda, mais de 70% da elevada carga tributária brasileira resultam de tributação sobre o setor produtivo, tornando, portanto absolutamente inverossímeis afirmativas no sentido de que empresários brasileiros são contumazes sonegadores, quando respondem estes por mais de 70% da carga tributária.
Planejamento Tributário tem sido definido como a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis, cuidando de implementar aquela menos onerosa.
A rigor, porém, somente após delimitados os conceitos doutrinários de elisão e evasão fiscal, pode-se então conceituar e classificar o planejamento tributário.
Os termos utilizados pela doutrina para a nomenclatura do fenômeno é variada: evasão fiscal legítima, elisão, elisão, direito à economia de impostos, engenharia fiscal e finalmente planejamento tributário.
Neste diapasão, tecidas estas primeiras considerações, mister faz-se conceituar o objeto do trabalho do planificador tributário, à luz da mais moderna doutrina, tanto pátria quanto alienígena: O planejamento tributário é o conjunto de condutas, comissivas ou omissivas, da pessoa física ou jurídica, realizadas antes ou depois da ocorrência do fato gerador, destinadas a reduzir, mitigar, transferir ou postergar legalmente os ônus dos tributos.
Tal conceito deve ser devidamente decomposto e analisado, a vista que conflita em alguns pontos com a doutrina pátria pertinente.
O planejamento tributário divide-se em duas fases: a primeira, antes da ocorrência do fato gerador, conhecida como elisão fiscal.
Esta fase é multidisciplinar, porquanto importam em estudos e planos de ação realizados por vários profissionais, como contadores, advogados, economistas e administradores, que organizam os negócios da empresa ou pessoa física, de modo a diminuir ou zerar o ônus econômico dos tributos, ou mesmo a evitar as obrigações tributárias acessórias, como a escrituração contábil.
Inclui-se nesta primeira fase, a elisão fiscal o questionamento judicial das exações, porquanto este método pode reduzir sensivelmente a carga tributária, a par de não compor os métodos clássicos de elisão, que utilizam-se apenas das lacunas e opções legais de um determinado sistema tributário, ou das contradições entre dois ou mais sistemas.
O objetivo primordial do planejamento é a redução ou transmissão do ônus econômico dos tributos.
As condutas, sempre revestidas de estrutura jurídica, visam ao fato econômico, conquanto possam ou não objetivar também o fato jurídico. Pode, igualmente, ocorrer situação em que o ônus não provém diretamente da obrigação tributária principal, e sim dos deveres fiscais acessórios, e.g. a manutenção de escrituração contábil, apresentação de documentos...
Conquanto o objetivo seja econômico, as condutas devem ser lícitas (admitidas pelo ordenamento jurídico), dando-se antes ou após a ocorrência do fato imponível. Pois engloba a defesa do contribuinte ou responsável em processos administrativos e judiciais, sempre pelas vias legais.
O grande março temporal do planejamento tributário, a ocorrência do fato imponível, o primitivo divisor de águas da licitude, é conceito ultrapassado. São várias as possibilidades legais de redução dos ônus tributários (em sentido lato) após a ocorrência do fato gerador.
Também a repetição do indébito tributário (bem como a compensação, a ação declaratória de inexigibilidade de débitos fiscais e demais procedimentos judiciais e administrativos), embora não sendo genuínas formas de planejamento tributário, dentro de um amplo contexto, deste fazem parte, pois também prestam-se a evitar, postergar ou reduzir os ônus fiscais.
2. 2- TRIBUTOS
O Brasil é mundialmente conhecido como país de grande desigualdade social. E um dos principais motivos para tanto se dá por nosso ineficiente e injusto Sistema Tributário, o qual está para ser Reformado desde que me entendo por gente. 
De acordo com o art. 96 da Lei nº 5.172/66 do Código Tributário Nacional (CTN). “A expressão ‘legislação tributária’ compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.”
Infelizmente não acredito que tenhamos uma verdadeira reforma tributária no Brasil. Não sem se promulgar uma nova Constituição.
Não quero aqui entrar nos meandros dos legalismos e expressões jurídicas que são inerentes ao tema. Tampouco quero adentrar na discussão da vasta conceituação jurídica inerente aos tributos e todas as suas espécies. Pretendo sim, de modo acessível e objetivo (por mais longo que o texto possa ser) é trazer a luz as incongruências e vicitudes do Sistema Tributário Brasileiro para, com isso, estabelecer as principais premissas que, creio, devam nortear essa discussão há anos engavetada nos escaninhos do Poder Público. 
Exceção que me permito fazer à premissa acima está no conceito de tributo, o qual reproduzo exatamente o quanto disposto no artigo 3 do Código Tributário Nacional. Tributo, por assim dizer, significa: "toda prestação pecuniária, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada."
Em outras palavras, o Tributo é uma obrigação do cidadão para com o Estado, obrigatória - imponível a todos - que deve ser paga em dinheiro, que deve ser estabelecida em lei e decorrente de atos lícitos (ou seja excluem-se atos criminosos, os quais são passíveis de outras penalidades - multa, prisão, etc), cuja cobrança deva decorrer de exclusivamente de ações estatais voltadas à sociedade. 
De forma geral, os Tributos são regidos por quatro princípios fundamentais, relacionados diretamente aos preceitos Democráticos e dos Direitos Humanos. Sim, Direitos Humanos, pois seus princípios são amplos, indivisíveis e universais, estando hierarquicamente acima até mesmo da Constituição de cada país, e devem pautar todos os atos do Estado, sejam eles legislativos ou administrativos. São eles:
• IGUALDADE - (ou Capacidade Contributiva): significa dizer que a cobrança de tributos deverá respeitar a igualdade entre os cidadãos, analisando-se suas diferenças sociais e econômicas;
• LEGALIDADE - (ou o Respeito ao Estado de Direito): significa dizer que não é permitido cobrar tributos (sua hipótese de incidência, fato gerador e alíquota) bem como estabelecer-se benefícios (imunidades e isenções) e punições (pela falta de pagamento e/ou sonegação), sem que haja previsão legal (Constituição, Leis, Decretos, etc);
• LIBERDADE - (Proibição de Confisco): É vedado ao Estado cercear à liberdade e as garantias fundamentais (livre iniciativa, propriedade, direito de ir e vir, entre outros) pela cobrança desarrazoada e desproporcional (ou seja exagerada) de tributos;
• ANTERIORIDADE - Atrelada ao princípio da Legalidade, impede que o Estado institua a cobrança de tributos sem respeitar um prazo para o inicio de sua vigência, de forma a surpreender os cidadãos. 
Gênero que é, os Tributos são subdivididos em espécies e sua arrecadação é vinculada a uma destinação especifica, ou seja a uma atividade administrativa vinculada como diz o conceito de tributo, conforme abaixo:
• IMPOSTOS - Financiamento Geral das Atividades do Estado;
• TAXAS - Contraprestação por serviços públicos específico e divisível para cada contribuinte (efetivo ou potencial) e/ou decorrentes do poder de polícia;
• CONTRIBUIÇÕES - financiamento específico para financiar política pública especifica e determinada (Melhoria; Sociais, Previdenciários,Intervenção Domínio Econômico).
Além disso, para melhor compreender os objetivos desta análise, podemos dividir os Tributos quanto à categoria econômica sobre o qual estes recaem - os chamados fato geradores tributários. São elas: 
• RENDA - ou seja tudo aquilo que se aufere pela realização do trabalho; 
• PATRIMÔNIO - propriedade de bens (móveis e imóveis);
• ATIVIDADE ECONOMICA - circulação de riquezas.
O Sistema Tributário Nacional, tal como existe atualmente, foi criado buscando harmonizar as relações da sociedade de forma a se atender aos seus princípios fundamentais, como também de forma a se respeitar o pacto federativo sob o qual vivemos. 
Entretanto, infelizmente todo o arcabouço de normas tributárias vigentes está longe de se adequar aos princípios pelos quais foram criados. E adequar-se ou rever-se tais princípios é o que está por traz da Reforma Tributária, tema este que nossos representantes há décadas efusivamente evitam encarar. 
Mas antes de adentrar nessa análise dois esclarecimentos se fazem necessários. 
O primeiro diz respeito aos dados de arrecadação tributária utilizados para as justificativas que serão apresentadas. Tais dados são oriundos do Relatório "Carga Tributária No Brasil 2009" elaborado pela Receita Federal.
Por falta de tempo para sistematizar, não foi possível levantar e sistematizar informações relativas à Carga Tributária no Brasil numa série histórica, o que seria de grande valia para avaliar o contexto das políticas públicas na história brasileira, notadamente os sucessivos Planos Econômicos tendentes à acabar com a inflação e a tendência do aprofundamento da injustiça tributária nacional, sobremaneira potencializadas por ocasião do Plano Real.
Porém, respeitadas as nuances e variações anuais, bem como o histórico da legislação tributária brasileira, as conclusões ora apresentadas valem para o período histórico compreendido entre 1966 e os dias atuais. 
O segundo esclarecimento que se faz necessário é o fato de que não se analisou no presente artigo todo o arcabouço jurídico tributário nacional dada a impossibilidade de tempo e estrutura para tanto. Optou-se por analisar-se os conceitos básicos tributários, tal qual já apresentados e seu reflexo financeiro na arrecadação tributária nacional. 
Por tributo, entende-se toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada – art.3º do Código Tributário Nacional - CTN. Nos termos do artigo 145 da nossa Constituição Federal e do artigo 5º do CTN, tributos são:
a) Impostos.
b) Taxas, cobradas em razão do exercício do poder de policia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.
c) Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
As contribuições parafiscais ou especiais integram o sistema tributário nacional, já que a nossa Constituição Federal (CF) ressalva quanto à exigibilidade da contribuição sindical (art. 80, inciso IV, CF), das contribuições previdenciárias (artigo 201 CF), sociais (artigo 149 CF), para a seguridade social (artigo 195 CF) e para o PIS — Programa de Integração Social e PASEP — Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (artigo 239 CF).
Como contribuições especiais temos ainda as exigidas a favor da OAB, CREA, CRC, CRM e outros órgãos reguladores do exercício de atividades profissionais.
Os empréstimos compulsórios são regulados como tributos, conforme artigo 148 da Constituição Federal o qual se insere no Capítulo I – Do Sistema Tributário Nacional.
Baseado nos conceitos constitucionais e do Código Tributário Nacional, elaboramos a seguinte lista de tributos vigentes no Brasil:
2.3 ELISÃO FISCAL 
O planejamento tributário se define como a atividade preventiva que estuda "a priori" os atos e negócios jurídicos que o agente econômico (empresa, instituição financeira, cooperativa, associação etc.) pretende realizar.
Sua finalidade é de obter a maior economia fiscal possível, reduzindo a carga tributária para o valor realmente devido por lei.
Para tanto, deve-se pesquisar, antes de cada operação, suas consequências econômicas e jurídicas, porque uma vez concretizada, considera-se ocorrido o fato gerador e existente os seus efeitos (art. 116 do CTN) surgindo à obrigação tributária.
Portanto, deve-se estudar e identificar todas as alternativas legais aplicáveis ao caso ou a existência de lacunas ("brechas") na lei, que possibilitem realizar essa operação da forma menos onerosa possível para o contribuinte, sem contrariar a lei.
Portanto, resta inquestionável que a economia tributária, se resultante da adoção de uma alternativa legal, menos gravosa, ou de lacuna da lei, denomina-se elisão fiscal.
Logo, a elisão fiscal é legitima e lícita, pois é alcançada por escolha feita de acordo com o ordenamento jurídico.
É dever de todo administrador maximizar os lucros e minimizar as perdas. Por essa razão, o planejamento tributário é um instrumento tão necessário de gestão de negócios, quanto qualquer outro planejamento, seja de marketing, de vendas, de qualificação de pessoal, de comércio exterior etc.
Além do mais, o planejamento tributário é a forma que os agentes econômicos têm de ver respeitada a sua capacidade contributiva, que é princípio geral de direito tributário (art. 145, III, § 1º da CF).
Tem sido tentado, com frequência, passar para a sociedade à falsa ideia de que o planejamento tributário é algo que prejudica o país, o que, no mínimo, é uma postura lamentável.
A verdade é que as alterações na legislação tributária são feitas quase que semanalmente, de forma torrencial, usando e abusando da edição e reedição de medidas provisórias (reedição que não é autorizada pela CF -art. 62), uso e abuso esse que vem sendo tolerado, de forma inexplicável, pelo Legislativo e pelo Judiciário. 
Essas constantes alterações geram confusão e insegurança jurídica. Além disso, essa legislação se contradiz com frequência em muitos pontos, produzindo diversas alternativas e abrindo lacunas na lei.
Se o agente econômico não for bem assessorado na parte jurídica e contábil, ele não conseguirá cumprir as infindáveis exigências detalhistas da lei.
Sem um bom planejamento tributário, será muito difícil competir num mercado globalizado e garantir um bom retorno para o capital investido.
2. 4 EVASÃO FISCAL
Já a evasão fiscal, contrário de elisão, é prática que infringe a lei, cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, objetiva reduzi-la ou ocultá-la. A evasão fiscal está prevista e capitulada na Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (Lei nº 8.137/90).
A citada lei, define que constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo mediante as condutas discriminadas no seu texto, das quais ressaltamos as seguintes:
a) omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
b) falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;
c) elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
d) utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida á Fazenda Pública;
e) fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributo.
2.5 LUCRO PRESUMIDO
O lucro presumido é uma maneira de tributação do Imposto de Renda e da ContribuiçãoSocial sobre o Lucro (CSSL) de pessoas jurídicas, a partir da previsão do lucro possível a ser obtido no período anterior ao recolhimento. De maneira muito simplificada, isto significa que a partir de uma previsão de quanto será o lucro, calcula-se o valor do imposto cobrado que a empresa terá que pagar. O período de recolhimento do imposto é trimestral e com datas pré-fixadas, sendo elas: 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. O cálculo do IR é feito a partir de uma alíquota de 15% em cima do lucro total presumido trimestral e será cobrado 10% de alíquota (adicional) caso haja excedente de lucro maior que o valor de 60 mil reais. A alíquota do CSSL é de 9%.
Podem solicitar o Lucro Presumido empresas que obtiveram em receita total, valor igual ou inferior a 48 milhões de reais no anterior (ou 4 milhões de reais multiplicados pelos meses em atividade) e empresas que estejam liberadas da tributação por Lucro Real.
2.5.1 Pessoas jurídicas que podem optar pelo lucro presumido
De acordo com Fabretti (2009), somente poderão fazer a opção pelo LucroPresumido:
a) Empresas cuja receita bruta total, tenha sido igual ou inferior a
R$48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), no ano-calendário anterior, ou a R$4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior;
b) Empresas que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida;
c) As sociedades civis de profissão regulamentada, as sociedades que explorem atividade rural, as sociedades por ação, as sociedades de capital aberto, as empresas que se 	dediquem à compra, à venda, ao loteamento, à incorporação ou à construção de imóveis e a	 execução de obra da construção civil que não são obrigadas a apuração com base no lucro	 real;
d) Empresas cujos sócios ou acionistas residem ou domiciliam no exterior;
e) Empresas cujo capital participe de entidades de administração publica, direta
ou indireta, federal, estadual ou municipal;
f) Empresas que sejam filiais, sucursais, agências ou representação, no país, de pessoas jurídicas com sede no exterior;
g) Empresas cuja receita seja derivada da venda de bens importados, independente do valor.
2.5.2 PIS e COFINS aplicável as empresas tributadas pelo lucro presumido
O regime de apuração do PIS e da COFINS no caso das empresas tributas pelo Lucro Presumido cumulativo, de acordo com a edição da Lei 9.718/98, a base de cálculo do PIS e da COFINS é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas, todas as receitas, exceto as textualmente excluídas, integram a base de cálculo da COFINS e do PIS, sejam operacionais ou não operacionais. Alíquota aplicável será de 0,65% para o PIS e 3% para COFINS.
2.6 LUCRO REAL
Lucro real é o lucro líquido do período ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto Lei 1.598/77, art. 6). A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período com o cumprimento das disposições das leis comerciais (Lei 8.981/1995, artigo 37, § 1º). Para a Receita Federal do Brasil (RFB) lucro real, É à base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. A apuração do lucro real é feita na parte A do Livro de Apuração do Lucro Real, mediante adições e exclusões ao lucro líquido do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto e compensações de prejuízos fiscais autorizadas pela legislação do imposto de renda.
	O lucro líquido do exercício mencionado é soma do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, sem as deduções de prejuízos acumulados e provisão para o imposto sobre a renda. Ao valor do lucro líquido devem ser feitos ajustes positivos e negativos segundo a qualificação, que é dado por um conjunto de normas jurídicas, que estabelecem critérios gerais relativos à dedutibilidade de despesas, retirada de certos acréscimos patrimoniais e a imputação temporal de cifras positivas ou negativas
A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real conforme a Lei 9.718/98 as pessoas jurídicas que tenham obtido no exercício anterior receita bruta total superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), cuja atividade seja instituições financeiras, pessoas jurídicas que auferiram lucros, rendimentos ou ganhos de capital no exterior, pessoas que autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto, atividades de compra e venda, loteamento de imóveis que realizarem venda de imóveis antes de concluído e computaram no custo do imóvel vendido, os custos orçados para a conclusão das obras. A partir de 01.01.2014, o limite de receita bruta total será de R$ 78.000.000,00 (setenta e dois milhões de reais), ou a R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses de acordo com  Medida Provisória 612/2013. Pessoa jurídica não obrigada ao sistema de tributação do lucro real que queira optar por essa forma de apuração, essas pessoas optantes deverão enquadrar-se nas mesmas exigências estabelecidas pela legislação do lucro real.
No Lucro Real com opção pelo balancete de redução/suspensão, tributa-se o lucro apurado pela contabilidade e ajustado de acordo com a legislação vigente. Sobre essa base de cálculo, aplica-se o percentual de 15% para o IRPJ e 9% para CSLL. 
No Lucro Real com opção pela estimativa mensal, deve-se aplicar o mesmo tratamento dado ao Lucro Presumido. Porém, não integram a base de cálculo do imposto de renda mensal, nas seguintes receitas: 
I - os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicação financeira de renda fixa e de renda variável; 
II - as receitas provenientes de atividade incentivada, na proporção do benefício de isenção ou redução do imposto que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus; 
III - as recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas; 
IV - a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas; 
V - os lucros e dividendos decorrentes de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição e a contrapartida do ajuste por aumento do valor de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial; 
VI - os juros sobre o capital próprio auferidos. 
O IRPJ em cada mês será calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo, acrescido de adicional de 10% sobre o que exceder ao LucroReal mensal de R$ 20.000,00. A CSLL em cada mês será calculada mediante a aplicação da alíquota de 9% (nove por cento) sobre a base de cálculo. As empresas optante do Lucro Real são obrigadas ao recolhimento do PIS a uma alíquota de 1,65% sobre a Receita Bruta e COFINS a uma alíquota de 7,60% sobre a Receita Bruta, com direito a créditos de PIS/COFINS sobre compra de mercadorias, aquisições de serviços, fretes e ativos que irão gerar bens ou serviços
2.6.1 ADIÇÕES
 	Antes da provisão para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), para definição do resultado ajustado deverá ser adicionado ao lucro líquido do período: valores dos custos, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido, que de acordo com a legislação tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real, como resultado negativo de equivalência patrimonial e custos e despesas não dedutíveis;  os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, devam ser computados na definição do lucro real, como ajustes decorrentesda aplicação dos métodos dos preços da transferência, lucros auferidos por controladas e coligadas domiciliadas no exterior. Para Santos e Schmidt (2011, p.165) “são consideradas dedutíveis conforme o art.13 da Lei nº 9.249/95 somente as provisões para: férias e 13º salário de empregados. As demais provisões são consideradas indedutíveis e devem ser adicionadas no lucro real”. São os valores não dedutíveis que afetam o resultado do lucro líquido, a regra geral é de que as provisões não são dedutíveis, exceto as autorizadas pela legislação tributária.
2.6.2 EXCLUSÕES 
De acordo com o art. 250/99 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR) e da Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013, art. 9º, excluem-se do lucro real:  valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração, como;  depreciação acelerada incentivada; as despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores; as contribuições não compulsórias; as doações concedidas; as despesas com brindes; importâncias declaradas como pagas ou creditadas a título de comissões, bonificações, gratificações ou semelhantes; resultado negativo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de participações societárias em sociedades coligadas, controladas; provisão para férias e 13º salário de empregados; multas por infrações fiscais, de natureza compensatória. resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no lucro real, como resultados positivos de equivalência patrimonial e dividendos. 
2.6.3COMPENSAÇÃO
O lucro real do exercício poderá ser compensado com prejuízos fiscais apurados em períodos bases anteriores, desde que a pessoa jurídica mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprovantes do prejuízo fiscal utilizado para compensação. A legislação do Imposto de Renda permite queo lucro real negativo apurado em períodos anteriores seja compensado com os lucros apurados posteriormente da pessoa jurídica tributada pelo lucro real.
A partir do ano-calendário 1995, para fins de determinação do lucro real, o lucro líquido, depois de ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação do Imposto de renda poderá ser reduzido pela compensação de prejuízos fiscais em até, no máximo, 30%.
Todos os prejuízos fiscais apurados a partir do ano- base de 1991 poderá aderir à compensação, entretanto estão sujeitos ao limite de 30% (trinta por cento) do lucro real antes da compensação. 
2.6.4 FORMAS DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL
O IRPJ com base no lucro real deverá ser apurado a cada trimestre ou anualmente, mas opcionalmente pode ser efetuado o pagamento do imposto mensalmente, como consta na Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 2º. Para Silva (2007, p.327), Na sistemática do lucro real, a apuração poderá ser feita por período trimestral ou anual. Se trimestral, a apuração será feita em março, junho, setembro e dezembro de ano-calendário; se anual, a apuração será feita em dezembro de cada ano-calendário, com pagamento da CSLL e IRPJ por estimativa ou com base em balanço/balancete de redução ou suspensão. De acordo com a lei comercial e fiscal para cada trimestre apurado deverá ser elaborado a escrituração contábil, preenchendo o Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) parte A e B. 
O lucro real anual é calculado sobre base de calculo estimada e pode ser paga a cada mês, sendo realizada a apuração definitiva somente ao final do período ou na data do evento, caso ocorra fusão , cisão, incorporação ou extinção da pessoa jurídica. Uma vez realizada a opção de tributação e o primeiro pagamento, este ficará definido até o fim do ano-calendário. 
2.6.5 ALÍQUOTAS E ADICIONAL 
A alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, conforme a Lei 9.249/95 art. 3º. O disposto neste item aplica-se também à pessoa jurídica que explore atividade rural. De acordo com Andrade Filho (2011, p. 167) “A parcela do lucro real que exceder a R$ 20.000,00 sujeita-se à incidência de adicional do Imposto de Renda, a alíquota de 10%. (A partir de 1º-1- 97, o adicional terá que ser pago mensalmente ou trimestralmente.)” O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15% (quinze por cento). Como consta no art.15 da Lei 9.249/95 § 1º os percentuais aplicáveis sobre a receita por atividades para o IRPJ são os seguintes: 
1,6% (um inteiro e seis décimos) para a atividade de revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; 
16% (dezesseis por cento) para a atividade de prestação de serviços de transporte, exceto o de carga, para as pessoas jurídicas; 32% (trinta e dois por cento) para as atividades de prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, anatomia patológica, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, intermediação de negócios,administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. A determinação da IRPJ com base no lucro real é da seguinte forma: Lucro líquido contábil antes IRPJ: (+)Adições ,(-)Exclusões ,(=)Lucro Ajustado ,(-)Compensações (até 30% do lucro ajustado) ,(=)Lucro Real. Sobre essa base de cálculo aplica-se o percentual de 15% (quinze por cento) da alíquota do IRPJ. 
2.6.6 DEDUÇÕES DO IRPJ 
Do imposto calculado sobre o lucro real do período em curso poderão ser deduzidos: 
a) Incentivos fiscais, observado os limites estabelecidos pela legislação; 
b) IRRF de órgãos da administração pública federal; 
c) IRRF sobre os rendimentos de aplicação financeira de renda fixa ou ganhos líquidos decorrentes de renda variável; 
d) IRRF sobre os serviços prestados para outras pessoas jurídicas do direito privado; 
e) IRPJ devido em meses anteriores ao do levantamento do balanço ou balancete.
2.7 SIMPLES NACIONAL
Trata-se de outra modalidade de arrecadação, fiscalização e cobrança tributária, porém para Microempresas e de empresas de Pequeno Porte. Esse tipo de tributação abrange o IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Confins, IPI, ICMS, ISS e CPP (ufa!). O recolhimento de todos os tributos é feito pelo DAS (Documento Único de Arrecadação) e seu prazo é até o dia 20 do mês seguinte àquele em que houve receita bruta.
As alíquotas variam conforme a relação a seguir para empresas optantes pelo Simples Nacional, de acordo com a receita bruta e a atividade desempenhada:
Serviços: de 4,5% a 17,42%
Comércio: de 4% a 11,61%
Indústria: de 4,5% a 12,11%
Para fazer parte do quadro de empresas que recolhem impostos a partir do Simples Nacional é necessário ser uma empresa micro ou de pequeno porte e fazer a inscrição no “Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES”. Isso significa que, se sua empresa for micro, é preciso ter receita bruta igual ou inferior a 360 mil reais num período de um ano. Caso seja uma empresa de pequeno porte, é preciso ter a receita bruta anual superior a 360 mil reais e igual ou inferior a 3 milhões e 600 mil reais para solicitar este tipo de recolhimento.
3- CONCLUSÃO
	Após analisarmos as informações coletadas através de documentos como guias de impostos e contribuições é possível observar as diferenças impostas pelos dois regimes.
Ainda que por lei seja permitido o ingresso da empresa em ambos os regimes de tributação, no Lucro Real gerará um ônus financeiro duas vezes maior que na opção pelo Lucro Presumido.
Na apuração com base no lucro presumido o total de IRPJ e CSLL incidentes somam o total de R$14.940,84, já no lucro real a despesa será de R$ 89.696.00. O que significa que o a presunção de 8% sobre as vendas e 32% sobre os serviços é menor do que o lucro apurado pela empresa, sendo desta formamais viável manter a apuração pela presunção.
Já não se pode afirmar, porém, se isso se daria da mesma forma caso houvesse uma redução dos Lucros na empresa ou ainda se em seu exercício fosse apurado prejuízo.
Diante do exposto, crendo que a empresa se encontra em desenvolvimento e que o que pode ocorrer é uma variação baixa nos resultados aferidos, sugere-se a empresa que a mesma mantenha sua apuração com base no Lucro Presumido, uma vez que esta é a opção que de forma lícita acarretará menores gastos a empresa, pela carga tributária a ela imposta.
Concluindo assim um planejamento tributário de forma vantajosa à organização com a devida apuração dos impostos incidentes em cada forma de apuração e a constatação de que, quando se opta pelo regime tributário correto, obedecendo sempre os princípios e as determinações da legislação tributária, a minimização e a influência desses resultados se dá de forma bastante significativa, e em muitos casos resulta na própria manutenção e permanência
da empresa no mercado de trabalho.
Este estudo se faz necessário independentemente do tamanho da empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, um bom Planejamento Tributário é essencial para se obter sucesso nos negócios, além de proporcionar uma apuração de resultado mais precisa e confiável.
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