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Exercício: CCJ0050_EX_A1_201505217393_V1 
	06/06/2018 15:47:20 (Finalizada)
	Aluno(a): NORMA DE FATIMA SILVA FREITAS
	2018.1
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201505217393
	 
	Ref.: 201508187205
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Aplicada em: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Advogado Júnior
 
Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e, em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação dos danos sofridos no acidente.
 
Com base na situação narrada, de acordo com o Código Civil de 2002, a
		
	 
	pretensão da moça à reparação civil frente ao rapaz prescreveu três anos após o acidente.
	
	pretensão da moça à reparação civil prescreverá três anos após o divórcio, já que a ocorrência de causa interruptiva faz recomeçar a contagem do prazo prescricional.
	 
	contagem do prazo prescricional ficou suspensa durante a constância da sociedade conjugal e voltará a correr com o divórcio do casal.
	
	 
pretensão da moça prescreverá em 2018, já que o seu casamento interrompeu a contagem do prazo prescricional.
	
	pretensão da moça à reparação prescreverá três anos após o divórcio, por força de causa impeditiva. 
	
Explicação:
CC Art. 197. Não corre a prescrição:
I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
	
	 
	Ref.: 201506396813
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
		
	 
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
	
	só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
	
	é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
	 
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
	
	na verdade, todas as alternativas estão incorretas;
	
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges
	
	 
	Ref.: 201506426069
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.
	 
	Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição.
	
	Ricardo não responde por qualquer dano.
	
	Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato.
	
	Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição.
	
Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de vício oculto preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão do carro, obrigação por ele assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e ainda indenizar Juliana por perdas e danos, nos ditames do art. 443 do CC.
	
	 
	Ref.: 201506319919
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O abuso de direito acarreta:
		
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	 
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿
	
	 
	Ref.: 201506396802
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
		
	
	a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
	 
	obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;
	
	será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
	
	n.d.a.
	 
	que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
	
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade.
	
	 
	Ref.: 201506145959
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
		
	
	Nexo causal
	 
	Dano
	
	Ato ilícito
	 
	Fato de terceiro
	
	Culpa
	
Explicação:
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal.
	
	 
	Ref.: 201505933942
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
		
	
	Nenhuma das alternativas.
	 
	As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
	
	São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizaçãopelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
	 
	Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	
	É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
	
Explicação:
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	
	 
	Ref.: 201506310844
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil,
		
	
	se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.
	
	no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
	
	no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
	
	o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
	 
	se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
	
Explicação:
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	
 
 
		xercício: CCJ0050_EX_A2_201505217393_V1 
	06/06/2018 16:00:12 (Finalizada)
	Aluno(a): NORMA DE FATIMA SILVA FREITAS
	2018.1
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201505217393
	 
	Ref.: 201506419849
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta:
		
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	 
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
Explicação:
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	 
	Ref.: 201506323318
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
		
	 
	responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.
	
	praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
	
	responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
	
	não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
	
Explicação:
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	 
	Ref.: 201508181927
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato:
		
	
	ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização.
	 
	ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos bons costumes.
	
	lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas.
	
	ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral.
	
	lícito, embora ilegal na aparência.
	
Explicação:
Silvio de Salvo Venosa ensina que juridicamente, abuso de direito pode ser entendido como fato de usar de um poder, de uma faculdade, de um direito ou mesmo de uma coisa, além do razoavelmente o Direito e a Sociedade permitem. O titular de prerrogativa jurídica, de direito subjetivo, que atua de modo tal que sua conduta contraria a boa-fé, a moral, os bons costumes, os fins econômicos e sociais da norma, incorre no ato abusivo. Nesta situação, o ato é contrário ao direito e ocasiona responsabilidade¿ (VENOSA, 2003, p. 603 e 604).
 O Código Civil de 2002 inovou o instituto do abuso de direito na medida em que trouxe à baila a tutela do abuso de direito como tratamento da matéria em um dispositivo autônomo, no artigo 187 (Oliveira et al. 2010). Tal artigo afirma que: ¿Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes¿ (CAHALI, 2007).
	
	 
	Ref.: 201505321564
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é:
		
	 
	o abuso de direito e o enriquecimento sem causa.
	
	Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito.
	
	A hipótese de estado de necessidade.
	 
	Todo caso de responsabilidade objetiva.
	
Explicação:
Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo enriquecimento sem causa e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta
	
	 
	Ref.: 201506074145
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo.
		
	 
	Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana.
	
	Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
	
	Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
	
	Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
	 
	Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
	
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamentedesempenhada.
	
	 
	Ref.: 201508180537
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(TST/2012) - Segundo o Código Civil,
		
	
	o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável.
	
	o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
	 
	o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	
	o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico.
	
	a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito.
	
Explicação:
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano".
	
	 
	Ref.: 201508187074
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: PC-RS Delegado de Polícia - Bloco II
Sobre ilicitude e responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	
	Para a caracterização do ato ilícito previsto no Art. 187 do Código Civil brasileiro, é necessária a aferição de culpa e dano do autor do fato.
	
	Constitui hipótese de ilicitude civil, em qualquer circunstância, a conduta de lesionar a pessoa a fim de remover perigo iminente.
	 
	Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, quando a atividade desenvolvida implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	O dano exclusivamente moral, provocado por omissão voluntária, em caso de prática de ato negligente, não conduz à caracterização de um ilícito civil.
	
	Só é considerado ilícito o ato que, exercido em manifesto excesso aos limites impostos pelo seu fim econômico ou social, causar efetivo dano a alguém.
	
Explicação:
CC
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	 
	Ref.: 201506008758
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo
	
	Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos.
	 
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo
	
Explicação:
Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho.
	
	
 
 
		Aluno(a): NORMA DE FATIMA SILVA FREITAS
	2018.1
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201505217393
	 
	Ref.: 201505946509
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que:
		
	
	há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson.
	 
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo.
	 
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio.
	
	há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária.
	
Explicação:
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.
	
	 
	Ref.: 201506130269
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Marque a alternativa correta:
		
	 
	Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT);
	
	A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda.
	
	É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva;
	
	Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado;
	 
	Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	
Explicação:
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	
	 
	Ref.: 201506020534
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar:
		
	
	Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco.
	 
	Ser diligente nos cuidados com o cão
	
	Que o pedestre estava próximo ao muro.
	 
	Motivo de força maior.
	
	Desconhecer que o cão era feroz
	
Explicação:
	Motivo de força maior.
	
	 
	Ref.: 201506370949
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
		
	 
	Força maior ou caso fortuito.
	 
	Culpa não concorrente.
	
	Culpa exclusiva da vítima.
	
	Culpa comum.
	
	Culpa de terceiro.
	
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - ovínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade.
	
	 
	Ref.: 201506093885
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
		
	 
	Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.|
	 
	A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	
	A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.
	
	Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
	
	O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
	
Explicação:
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	
	 
	Ref.: 201505391666
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.
		
	
	Somente a I e III estão corretas.
	 
	Todas estão corretas.
	
	Somente a II e III estão corretas.
	
	Somente a I e II estão corretas.
	
Explicação:
As afirmações são auto explicativas.
	
	 
	Ref.: 201506313606
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	 
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
	 
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais
	
Explicação:
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	 
	Ref.: 201505391665
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
		
	 
	do risco
	 
	causalidade adequada
	
	conditio sine qua non
	
	equivalência dos antecedentes
	
Explicação:
Teoria da causalidade adequada.
	
	
 
 
		
 
	Exercício: CCJ0050_EX_A4_201505217393_V1 
	06/06/2018 16:26:34 (Finalizada)
	Aluno(a): NORMA DE FATIMA SILVA FREITAS
	2018.1
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201505217393
	 
	Ref.: 201506014793
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa CORRETA:
		
	 
	Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais.
	
	A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de Maria.
	
	A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização.
	
	Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente.
	
	Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão.
	
Explicação:
A lesão não se limita a gerar prejuízo material à vítima. Mesmo que seja atriz ou qualquer categoria de pessoa notória, a utilização indevida da imagem atinge a pessoa na sua dignidade, lesando sua esfera existencial. Não se trata, portanto, de apenas reparar o prejuízo patrimonial sofrido pela falta de cachê, é necessário indenizar o dano moral sofrido, conforme o enunciado de súmula n. 403 do STJ.
	
	 
	Ref.: 201505902805
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Prova: FCC - 2014 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Juiz do Trabalho Substituto O ator Celso, ao atravessar a rua, em local proibido, foi atropelado por um carro, cujo motorista não tinha habilitação para dirigir e que trafegava em velocidade incompatível com aquele local. Do acidente resultaram cicatrizes que lhe comprometeram a aparência, tendo perdido trabalhos durante alguns meses. Neste caso, poderá pleitear
		
	 
	indenização por danos materiais, morais e estéticos cumulativamente, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	indenização por danos materiais, morais e estéticos, cumulativamente, mas o juiz não poderá levar em conta a culpa da vítima, porque o motorista não possuía habilitação para dirigir.
	
	apenas indenização por danos materiais e morais ou, alternativamente, por danos materiais e estéticos, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	somente metade da indenização dos dias em que ficou sem trabalhar e que, comprovadamente, não lhe tiverem sido ressarcidos pelo empregador, em razão da culpa recíproca.
	
	apenas indenização por danos materiais, porque de acidentes de veículo não se podem extrair danos morais, e os estéticos só serão indenizáveis quando, também, se reconhecerem danos morais.
	
Explicação:
	indenização por danos materiais, morais e estéticos cumulativamente, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	 
	Ref.: 201505389434
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta.
		
	
	O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade.
	
	De acordo com o Novo CódigoCivil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva.
	 
	A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro.
	 
	De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo.
	
	A indenização mede-se pela extensão do dano.
	
Explicação:
De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo.
	
	 
	Ref.: 201506360071
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Sobre dano moral, é correto afirmar:
		
	
	Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro.
	
	O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988.
	 
	A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano.
	 
	O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica.
	
	A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos.
	
Explicação:
	A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano.
	
	 
	Ref.: 201506051786
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta:
		
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	 
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
Explicação:
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	 
	Ref.: 201505910279
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
		
	
	Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
	
	O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
	
	O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.
	 
	Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
Explicação:
Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	 
	Ref.: 201508187202
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Aplicada em: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-AL Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
 
Em 31 de janeiro de 2018, Renato, avisado por amigos, acessou sua rede social e verificou que Felipe, seu desafeto, dirigiu-lhe palavras de baixo calão, desonrando-o, mediante postagem pública ocorrida em 22 de janeiro de 2018. Em 05 de fevereiro do mesmo ano, Felipe recebe notificação de Renato, solicitando que fosse apagada a mensagem desonrosa. Ante a inércia de Felipe, Renato ajuíza, em 09 de março de 2018, ação pleiteando a retirada da mensagem, bem como a condenação de Felipe ao pagamento de indenização pelos danos morais sofridos.
 
A mora da obrigação de indenizar é verificada:
		
	 
	em 22 de janeiro de 2018;
	
	em 31 de janeiro de 2018;
	
	em 09 de março de 2018.
	
	em 05 de fevereiro de 2018;
	
	quando do trânsito em julgado da sentença;
	
Explicação:
CC
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.
	
	 
	Ref.: 201506319933
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que
		
	 
	por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima.
	
	o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa.
	
	o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma.
	
	nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias.
	
	a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem.
	
Explicação: R:Considera-se dano moral quando uma pessoa se acha afetada em seu ânimo psíquico, moral e intelectual, seja por ofensa à sua honra, na sua privacidade, intimidade, imagem, nome ou em seu próprio corpo físico, e poderá estender-se ao dano patrimonial se a ofensa de alguma forma impedir ou dificultar atividade profissional da vítima. O dano moral corresponderia às lesões sofridas pela pessoa humana, consistindo em violações de natureza não econômica. É quando um bem de ordem moral, como a honra, é maculado.
	
	
 
 
		
 
	Exercício: CCJ0050_EX_A5_201505217393_V1 
	06/06/2018 16:45:12 (Finalizada)
	Aluno(a): NORMA DE FATIMA SILVA FREITAS
	2018.1
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201505217393
	 
	Ref.: 201505319106
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Na culpa lato sensu é corrreto dizer que abrange:
		
	
	a culpa provada e a culpa presumida;
	
	a culpa grave e a culpa contra a legalidade;
	
	a culpa concorrente.
	
	a culpa in eligendo e a culpa in vigilando;
	 
	o dolo e a culpa em sentido estrito
	
Explicação:
Culpa lato senso é a culpa no sentido mais amplo possível, por isso engloba os dois tipos de culpa, o dolo, culpa stricto senso e a culpa lato senso, devendo ser vista tanto pelo lado do resultato almejado, dano pretendido, como também do resultado inesperado.
	
	 
	Ref.: 201506075336
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração:
		
	 
	da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidadecivil objetiva.
	 
	do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva.
	
	no âmbito das excludentes.
	
	do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva.
	
	do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva
	
Explicação: Dentre os aspectos que diferenciam a responsabilidade civil objetiva da subjetiva é a análise do aspecto da conduta, isto é, da culpa do agente do ato ilícito, permanecendo semelhante a perspectiva do dano e do nexo causal entre o dano e o ato.
	
	 
	Ref.: 201506310843
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(TRT/ 6ª REGIÃO/2012 ) - Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele,
		
	 
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
	
	a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano
	 
	é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
	
	só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal.
	
	só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa.
	
	 
	Ref.: 201506323307
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	((XXI Exame Unificado/27/11/2016 - ADAPTADA) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar.
	 
	Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas.
	
	Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano.
	
	Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade.
	
	Adilson sofreu apenas danos morais que foi causado por Tomás, devendo, portanto, receber duas indenizações:uma do Estado e outra do causador do dano.
	
	 
	Ref.: 201506102303
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A responsabilidade civil do estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, é hoje tida por ser:
		
	
	subjetiva insusceptível de regresso.
	
	objetiva insusceptível de regresso.
	 
	subjetiva passível de regresso.
	 
	c) objetiva passível de regresso.
	
	dependente de culpa do agente.
	
	 
	Ref.: 201506014757
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ); Prova: Juiz do Trabalho Substituto. Victor pediu a Jussara, sua empregada doméstica, que fosse ao mercado comprar mantimentos e passasse na lotérica para apostar na mega-sena com os seus números da sorte, pois estava acumulada em R$ 30.000.000,00. Após realizar as compras, Jussara voltou para casa e, no caminho, encontrou uma amiga e acabou esquecendo de fazer a aposta. No dia seguinte, ao chegar ao trabalho, soube que os números sorteados na mega-sena foram exatamente aqueles que ela deixou de apostar. Despedida por justa causa, Jussara sentiu-se injustiçada e ingressou com uma ação trabalhista. Em contraditório, Victor contestou e apresentou reconvenção, pleiteando indenização pela omissão de sua ex-empregada. O caso trata de:
		
	
	responsabilidade civil subjetiva, haja vista os lucros cessantes produzidos pela conduta de Jussara.
	
	responsabilidade civil subjetiva, haja vista os danos emergentes produzidos pela conduta de Jussara.
	
	excludente de responsabilidade civil pelo caso fortuito, uma vez que Jussara encontrou com uma amiga ao acaso e viu-se impossibilitada de apostar.
	 
	responsabilidade civil objetiva, haja vista a irrelevância jurídica da conduta culposa de Jussara.
	 
	responsabilidade civil subjetiva pela perda de uma chance de Victor diante da omissão de Jussara.
	
Explicação:
Acerca da teoria da responsabilidade civil por perda de uma chance o ilustre autor Sergio Cavalieri Filho sustenta que: ¿Caracteriza-se essa perda de uma chance quando, em virtude da conduta de outrem, desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um beneficio futura para a vítima, como progredir na carreira artística ou militar, arrumar um melhor emprego, deixar de recorrer de uma sentença desfavorável pela falha do advogado, e assim por diante. Deve-se, pois, entender por chance a probabilidade de se obter um lucro ou de se evitar uma perda".
Problema que se deparam os julgadores na hora de aplicar esta teoria, é o da quantificação do dano decorrente da chance perdida. Para a melhor doutrina, deve-se realizar um cálculo das probabilidades de ocorrência da vantagem caso a chance de consegui-la não tivesse sido frustrada.
Veja as lições de Sergio Cavalieri Filho:¿A perda de uma chance, de acordo com a melhor doutrina, só será indenizável se houver a probabilidade de sucesso superior a cinqüenta por cento, de onde se conclui que nem todos os casos de perda de uma chance serão indenizáveis."
Outro ponto controvertido na doutrina e na jurisprudência é com relação à natureza jurídica da responsabilidade civil por perda de uma chance. A doutrina divide, basicamente em quatro correntes: a) danos emergentes; b) lucro cessante; c) dano moral e d) terceiro gênero, categoria autônoma.
Na jurisprudência são encontrados casos em que o Poder Judiciário apreciou a questão da responsabilidade civil pela perda de uma chance, aplicando o novo Código Civil, cujos artigos 186, 402, 927, 948 e 949 acolhem a possibilidade de reparação de qualquer dano injusto causado à vítima.
Pode-se citar a título de exemplo, a inegável perda do direito do cliente pela inércia desidiosa do advogado que impediu que a causa fosse examinada pelo órgão jurisdicional competente; o médico que não diagnostica corretamente o paciente, retardando o tratamento; o concursando que deixa de prestar o concurso porque o curso preparatório que se comprometeu a fazer a inscrição não o fez, entre outros.
	
	 
	Ref.: 201506184330
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(TRF/5ª REGIÃO ¿ Juiz) A responsabilidade civil do empregador, por danos causados a seus empregados, em decorrência de acidente de trabalho, segundo a Constituição Federal em vigor,
		
	
	é subjetiva, cabendo, porém, ação regressiva contra o instituto de previdência para o empregador se ressarcir do que houver pago ao empregado ou a seus herdeiros
	
	exige comprovação cabal de dolo ou culpa grave do empregador.
	
	é objetiva.
	
	é totalmente absorvida pela indenização previdenciária, nada sendo devido pelo empregador.
	 
	é subjetiva, dependendo da comprovação de dolo ou culpa do empregador.
	
	 
	Ref.: 201506102369
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Assinale, entre as entidades abaixo, aquela quenão se submete á responsabilidade objetiva pelos danos que seus agentes (art. 37 § 6º CRFB), nessa qualidade, causem a terceiros.
		
	 
	CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
	
	TELEMAR/OI
	
	REDE GLOBO DE TELEVISÂO
	 
	FUNASA ¿ Fundação Nacional de Saúde
	
	ANATEL ¿ Agência Nacional de Telecomunicação
	
	
 
 
		
 
	Exercício: CCJ0050_EX_A6_201505217393_V1 
	06/06/2018 16:59:35 (Finalizada)
	Aluno(a): NORMA DE FATIMA SILVA FREITAS
	2018.1
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201505217393
	 
	Ref.: 201506360489
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Gisele, quinze anos de idade, modelo e atriz de sucesso, com ótima condição econômica, após se aborrecer com o vizinho de seu pai, pegou um paralelepípedo e quebrou o vidro do para-brisa dianteiro de um veículo AUDI ano 2016, que se encontrava estacionado em frente a sua residência. Considerando que Gisele reside com seu pai, que é separado judicialmente de sua mãe, e que nenhum dos dois genitores dispõe de meios para ressarcir os danos causados, é correto afirmar que:
		
	 
	a responsabilidade civil será dos pais de Gisele;
	 
	Gisele deverá ser responsabilizada civilmente pelos danos causados;
	
	a responsabilidade civil será exclusivamente da mãe de Gisele;
	
	não há responsabilidade civil, já que Gisele é menor de idade, sendo civilmente incapaz.
	
	a responsabilidade civil será exclusivamente do pai de Gisele;
	
	 
	Ref.: 201506313614
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	( FGV - 2013 - OAB - XII Exame da Ordem Unificado - ADAPTADA) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva e subsidiária pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando e o dolo dos genitores
	 
	Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores
	
	Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
	 
	Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
	
	 
	Ref.: 201506014774
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: MANAUSPREV; Prova: Procurador Autárquico. Analise as proposições abaixo, a respeito da responsabilidade civil: I. O médico, em regra, responde civilmente somente se o autor da ação fizer prova de dolo ou culpa. II. O pai é objetivamente responsável pelos danos decorrentes de culpa do filho menor que estiver sob sua autoridade e companhia. III. Não se responsabiliza o incapaz se os seus responsáveis tiverem obrigação de fazê-lo e dispuserem de meios suficientes para tanto. Está CORRETO o que se afirma em:
		
	
	II e III, somente.
	
	I e III, somente.
	 
	I e II, somente.
	
	III, somente.
	 
	I, II e III.
	
Explicação:
As alternativas de referem a forma de responsabilização, quanto ao menor é responsabilidade por ato de terceiro, por esta razão o pai deve realizar o pagamento e quanto ao médio é responsabilidade de meio por isso demanda a comprovação da culpa
	
	 
	Ref.: 201506099946
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(TRT 6ª 2012 - FCC - Técnico Judiciário ¿ Administrativa) Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele, É CORRETO AFIRMAR QUE:
		
	
	só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa.
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
	
	a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano.
	 
	é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
	
	só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal.
	
Explicação:
Conforme determina o art. 933 do CC a responsabilidade civil do empredor é objetiva, ou seja, não há necessidade de analisar culpa.
	
	 
	Ref.: 201506303175
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	É responsável pela reparação civil, objetivamente, por atos de terceiro:
		
	 
	o dono de animal que causou danos a terceiro, mesmo que exista motivo de força maior.
	
	o incapaz, pelos danos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem a obrigação de fazê-lo.
	
	aquele que, obrigado a reparar, ressarcir o dano causado, se não for culpado do perigo.
	 
	o dono de hotel, pelos atos praticados por seu hóspede, albergado mediante pagamento em seu estabelecimento.
	
	aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, havendo condenação criminal anterior.
	
	 
	Ref.: 201506310509
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na morte de Pablo. Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou ação compensatória de danos morais contra Mara e Júlio, em decorrência da conduta praticada por seu filho. Durante a instrução processual, Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e que o menor estava coabitando com a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas não estava em sua companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, de forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação aplicável ao caso, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ.
		
	 
	O pleito de Joana deve ser julgado improcedente em relação a Júlio, pois o contexto fático demonstrou situação que exclui sua responsabilidade.
	 
	Há presunção absoluta do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar.
	
	O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não é extensivo a seus pais, devido ao princípio da reparação integral do dano.
	
	A responsabilidade de Lucas é objetiva, assim como a de seus pais, Mara e Júlio.
	
	Há presunção relativa do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar.
	
Explicação: R: ¿No presente caso, sem adentrar-se no exame das provas, pela simples leitura da decisão recorrida, tem-se claramente que a genitora assumiu o risco da ocorrência de uma tragédia, ao comprar, três ou quatro dias antes do fato, o revólver que o filho utilizou para o crime, arma essa adquirida de modo irregular e guardada semqualquer cautela (fls. 625/626). IV - Essa realidade, narrada no voto vencido do v. acórdão recorrido, é situação excepcional que isenta o genitor, que não detém a guarda e não habita no mesmo domicílio, de responder solidariamente pelo ato ilícito cometido pelo menor, ou seja, deve ser considerado parte ilegítima. ¿V - Recurso especial desprovido. (STJ - REsp: 777327 RS 2005/0140670-7, Relator: Ministro MASSAMI UYEDA, Data de Julgamento: 17/11/2009, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/12/2009). (grifo nosso).
	
	 
	Ref.: 201508062995
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
	
	Os pais de Pedro não terão qualquer responsabilidade mesmo que possuam patrimônio.
 
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
	
	Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
	
	Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
	
Explicação:
É importante observar o art. 928 do CC. Os pais do menor respondem pelos danos causados pelo filho menor. Porém, com o Código Civil de 2002 passou a existir a possibiidade de responsabilidade subsidiária do incapaz quando os responsáveis não possuirem patrimônio.
	
	 
	Ref.: 201505391691
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente a sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou cinco mil reais aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção CORRETA acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
		
	
	Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
	
	A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência.
	
	Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano.
	 
	Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
	
Explicação:
Verificar art. 928 do CC.
	
	
 
 
		
 
	Exercício: CCJ0050_EX_A7_201505217393_V1 
	06/06/2018 17:06:13 (Finalizada)
	Aluno(a): NORMA DE FATIMA SILVA FREITAS
	2018.1
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201505217393
	 
	Ref.: 201508071341
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Em janeiro de 2018 Anna Maria Silva e Silva compareceu a um hospital credenciado a seu plano de saúde Vida Saudável para a realização de uma consulta previamente agendada com o médico cardiologista Rodolfo Coração. Ocorre que a consulta não foi permitida por falta de autorização do referido plano de saúde. Em razão desta conduta e do não atendimento, Anna não teve o devido acompanhamento de sua cardiopatia e veio a sofrer um infarto ficando impedida de trabalhar por 55 dias. Diante disso indaga-se se há dever de inedenizar por parte do plano de saúde e qual a indenização que deve ser prestada.
		
	
	Não há o dever de indenizar pois não há dano
	
	Não há o dever de indenizar uma vez que não há nexo de causalidade
	
	Há o dever de indenizar mas a indenização se dará apenas por dano moral, situação vexatória de não ser atendida
	
	Há o dever de indenizar, desde que se demonstre que a cardiopatia não era anterior a consulta
	 
	há o dever de indenizar por dano material, incluindo o que gastou no tratamento e o que deixou de auferir como renda devido ao tempo que não pode trabalhar
	
Explicação:
Na presente questão há o dever de indenizar posto que o não autorização de atendimento imotivado por parte do plano de saúde fez com que as condições de saúde da paciente não fosse acompanhada e com isso houveso  um agravamento da mesma com a consequente necessidade desta gastar com o tratamento do infarto e deixasse de tabalhar por diversos dias diminuindo sua renda
	
	 
	Ref.: 201505321560
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(OAB Nacional 2007.III) No que concerne ao ato ilícito à responsabilidade civil, assinale a opção correta.
		
	 
	Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar
	
	Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo
	
	A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos
	 
	A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização
	
Explicação:
A responsabilidade por atos de terceiro é de natureza objetiva, pois ela nasce da existência de uma relação entre o autor do dano e quem deve pagar por este. A ação e a responsabilidade do autor do dano será verificada de forma subjetiva, possibilitando as excludentes e aproveitando estas excludentes ao terceiro que deve pagar. Contudo, após a verificação da responsabilidade do autor do dano, o dever do responsável de pagar é de natureza objetiva, não podendo ele alegar as excludentes de responsabilização. Nesta situação então é verificada a responsabiliade em duas etapas diversas e complementares entre sí.
	
	 
	Ref.: 201507820247
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(Prova: VUNESP- 2012 - DPE-MS - Defensor Público/ adaptada) - Havendo contrato de prestação de serviços médicos e hospitalares com plano de saúde, com a utilização de rede credenciada, indique a extensão da responsabilidade da operadora, por danos causados ao beneficiário, em razão do erro cometido pelo médico conveniado ao plano:
 
		
	
	Não há responsabilidade em razão da natureza do negócio jurídico entabulado entre o plano e o beneficiário.
	
	Não há responsabilidade, pois o beneficiário tem a livreescolha dos profissionais credenciados.
	 
	Há responsabilidade solidária, por ser o plano de saúde fornecedor de serviço, respondendo pelos defeitos da prestação.
	
	Não há responsabilidade, uma vez que o médico é um profissional autônomo, que responde objetivamente pelos danos causados aos pacientes além da solidariedade do Hospital.
	
	Não há responsabilidade, uma vez que o médico é um profissional autônomo, que responde subjetivamente pelos danos causados aos pacientes.
	
Explicação:
A responsabilidade da operadora do plano de saúde não será decorrente de uma única responsabilidade, mas sim de várias situações fáticas que ensejam dano ao beneficiário, que deverá ser devidamente reparado pela operadora.
O Conselho da Justiça Federal, que por meio do seu Centro de Estudos Judiciários ¿ CEJ, aprovou o enunciado nº 552 na Jornada de Direito Civil VI, que é nesse exato sentido:
¿Enunciado 552 ¿ Artigo: 786, caput, do Código Civil:Constituem danos reflexos reparáveis as despesas suportadas pela operadora de plano de saúde decorrentes de complicações de procedimentos por ela não cobertos.¿
Para efeitos de complementação da presente exposição, trazemos à baila o julgado 2006/0063448-5, do Colendo Superior Tribunal de Justiça
	
	 
	Ref.: 201508073592
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(Exame de Ordem Unficado/XIX/2016 - adaptada) -  Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado.
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso.
	
	O aumento do preço não é abusivo, mas o microssistema consumerista e a legislação civil  não devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	
	O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas.
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	
	O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes econômicos.
	
Explicação:
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos.
Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se trata de contrato firmado antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso.
Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas faixas anteriores aos 60 (sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) do valor anteriormente pago, caracteriza-se a abusividade na cobrança, possibilitando a revisão judicial do valor.
	
	 
	Ref.: 201508062829
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Paulo contratou com a empresa de Plano de Saúde VIVA JÁ S/A um plano de saúde. Contudo, no momento da assinatura do contrato o mesmo negou a informação de uma doença preexistente que expressamente o plano não iria cobrir. Momentos após a feitura do contrato, Paulo necessitou de um procedimento médico por conta da doença preexistente que possui o que foi negado pelo Plano. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
		
	
	Há que se falar em responsabilidade civil por parte da empresa de plano de saúde, podendo esta, entretanto, ingressar com ação regressiva em face de Paulo
	 
	Paulo agiu com má-fé, desta forma não há que se falar em responsabilidade civil por conta da empresa de plano de saúde, conforme pacificado na jurisprudência;
	
	Ainda que tenha omitido informações, deveria a empresa de plano de saúde cobrir as despesas médica e após cobrar de Paulo
	
	O hospital responsável pelo tratamento de Paulo poderá ser civilmente responsabilizado, ainda que a empresa de plano de saúde negou cobrir o tratamento
	
	Tanto o Hospital quanto a empresa VIVA JÁ serão solidariamente responsáveis pelos danos morais e/ou materiais experimentados por Paulo, uma vez que a vida é um bem maior, protegido constitucionalmente
	
Explicação:
Com base na pacífica jurisprudência a má-fé, caracterizada por omissão de informações, não geram o dever de indenizar
	
	 
	Ref.: 201508062833
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos, denominada Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os planos de saúde são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de plano - ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, referência ou odontológico. Com relação ao plano-referência de assistência à saúde, previsto no art. 10 da Lei 9656/98, assinale a única opção que apresenta uma exigência mínima:
		
	
	Cobertura de internações hospitalares com limitação de prazo, quando incluir internação hospitalar
	
	Cobertura para tratamento clínico ou cirúrgico experimental
	
	Cobertura para inseminação artificial
	
	Fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados
	 
	Cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente, quando incluir atendimento ambulatorial
	
Explicação:
Art. 10 e incisos c/c art. 12, incisos e alíneas da Lei 9656/98
	
	 
	Ref.: 201506099024
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(CESPE - 2006 - OAB - Exame da Ordem) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
		
	
	Em razão da inexistência de relação de preposição, empresa locadora de veículos não possui responsabilidade sobre danos que o locatário cause a terceiros no uso do carro locado.
	
	Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, desaparece a responsabilidade do agente causador, deixando de existir a relação de causa e efeito entre o ato e o prejuízo experimentado pela vítima.
	 
	Contratada a realização de uma cirurgia estética embelezadora, o cirurgião assume uma obrigação de resultado, sujeitando-se à obrigação de indenizar pelo não-cumprimento do resultado pretendido pela outra parte contratante, ou decorrente de eventual deformidade ou de alguma irregularidade, de modo que o insucesso importa em responsabilidade civil pelos danos materiais e morais que acarretar.
	
	A fixação judicial do valor da indenização a título de danos morais está vinculada estritamente ao valor do prejuízo efetivamente experimentado e demonstrado pela vítima. Para a adequada fixação do dano moral, há de se levar emconta o poder econômico das partes e o caráter educativo da sanção.
	 
	Não se admite a cumulação de indenização por danos morais e estéticos, em parcelas quantificáveis autonomamente, decorrentes do mesmo fato, por configurar um indevido bis in idem (duas vezes sobre a mesma coisa), porque no dano estético está compreendido o dano moral.
	
Explicação:
É predominate em sede de doutrina que nos casos de cirurgia estética estamos diante de uma obrigada de resultado.
	
	 
	Ref.: 201508073589
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(FUNESP/2017/TJ/SP- adaptada) - Vítima de acidente automobilístico, Joana fica hospitalizada durante 90 (noventa) dias. Joana é contratante individual de plano de assistência médica e hospitalar. A administradora do plano de saúde se recusa a cobrir a totalidade dos custos da internação, alegando que o contrato limita a obrigação a 30 (trinta) dias. Durante o período de hospitalização, Joana deixa de efetuar o pagamento das prestações mensais do plano de saúde. Após se recuperar, Joana propõe ação requerendo seja o plano de saúde condenado ao pagamento das despesas referentes a todo o período de internação. Por sua vez, a administradora do plano de saúde apresenta contestação e propõe reconvenção pleiteando a condenação de Joana ao pagamento das prestações em atraso, acrescido da multa contratual de 10% (dez por cento). É correto afirmar que a ação de Joana deve ser julgada
		
	
	parcialmente procedente, devendo as partes dividirem equitativamente os custos da internação hospitalar que ultrapassaram o limite de 30 (trinta) dias, como forma de não gerar desequilíbrio contratual; a reconvenção é improcedente, pois ao plano de saúde não é lícito, enquanto não cumprir sua obrigação, exigir o cumprimento daquela atribuída a Joana.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	 
	improcedente, pois não há abusividade na cláusula contratual que limita o tempo de internação hospitalar; a reconvenção é procedente, pois o ilícito contratual foi praticado por Joana, que está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano de saúde, com acréscimo da multa contratual de mora.
	
	procedente, pois a limitação temporal da internação hospitalar é admitida somente nos contratos coletivos de assistência médica; a reconvenção é improcedente, pois a conduta abusiva da administradora do plano de saúde exclui a obrigação de Joana efetuar o pagamento das mensalidades referentes ao período de hospitalização.
	 
	procedente, pois é abusiva a cláusula contratual que limita o tempo de internação hospitalar; a reconvenção é parcialmente procedente, pois Joana está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano de saúde, mesmo diante da recusa de cobertura, mas a multa contratual não pode exceder 2% (dois por cento).
	
Explicação:
A Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça considera abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de internação do consumidor/paciente.
Ao adotar esse posicionamento, o STJ reconhece como sendo inválidas as cláusulas nesse sentido, presentes em contratos de plano de saúde, mesmo que estejam expressas ou constem de contratos firmados anteriormente à Lei 9.656/98, que disciplinou o setor.
A publicação da Súmula, além de representar a consolidação do entendimento do Tribunal na matéria, significa o reconhecimento da vulnerabilidade do paciente/consumidor, a prevalência do princípio da boa-fé objetiva e opção por uma solução humanista para o problema.
	
	
 
 
		ercício: CCJ0050_EX_A8_201505217393_V1 
	06/06/2018 17:17:19 (Finalizada)
	Aluno(a): NORMA DE FATIMA SILVA FREITAS
	2018.1
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201505217393
	 
	Ref.: 201508071392
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Joaquim Silve e Silva muito frustrado com o fim de seu namoro com Valéria Santiago passou a colcar fotos dela em diversas redes sociais com dizeres desabonadores da sua conduta. Estas postagens viralizaram e Valéria te procura para saber se é possível acionar o provedor onde as fotos estão hospedadas. Indaga-se, qual o seu posicionamento quanto ao assunto?
		
	
	o provedor não pode ser responsabilizado pois, ao realizar a manipulação das foros a responsabilidade é exclusiva do Joaquim
	
	o Provedor pode ser responsabilizado, mas não de forma individual, apenas como coresponsável e acionado de forma solidária.
	 
	o provedor pode ser responsabilizado caso não disponibilize os dados de quem realizou as postagens, pois ele é o responsável pela guarda destes dados
	
	o provedor pode ser responsabilizado pois deveria ter feito uma censura prévia do que era postado em seu meio virtual
	
	O provedor não é responsável de forma alguma devido a liberdade de expressão 
	
Explicação:
O provedor só pode ser responsabilizado caso não cumpra determinação judicial de prestar exclarecimentos sobre os dados nele armazenados confome o disposto na legislação citada.
	 
	Lei nº 12.965 de 2014:
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
	
	 
	Ref.: 201508140189
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(Exame Unificado/OAB/adaptada) - Recentemente, foi amplamente noticiado nas redes sociais o caso envolvendo a divulgação de fotos da atriz Carolina Dieckmann nua. Levando Em consideração a posição majoritária do STJ sobre a responsabilidade dos provedores de internet, assinale a opção CORRETA.
		
	 
	No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma subjetiva e subsidiariamente.
	 
	Mesmo que o provedor seja o próprio responsável pela página, sua responsabilidade pela divulgação de conteúdo ilegal será apurada mediante a verificação de culpa.
	
	No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma objetiva.
	
	Via de regra, o provedor não responde de forma objetiva, salvo se for o próprio responsável pela página, hipótese em que será responsável objetivamente, consoante as regras do CDC.
	
	O provedor, mesmo sendo o mantenedor da página, responde subsidiariamente.
	
Explicação:
Para que haja a conexão, faz-se necessária a figura do provedor de Internet.  Apesar de habitualmente falar-se apenas na expressão genérica ¿provedor de Internet¿, M. Leonardi esclarece que ¿provedor de Internet é a pessoa natural ou jurídica que fornece serviços relacionados ao funcionamento da Internet, ou por meio dela¿, sendo que ¿provedor de serviços é o gênero do qual as demais categorias (...) são espécies".
Logo, apesar de muitos entenderem que o provedor desenvolve diferentes atividades, como se único fosse, sua particularização interferirá diretamente em possíveis casos de responsabilização civil por ilícitos causados no meio virtual, sendo aplicáveis, ou não, ao provedor, de acordo com cada espécie.
Em seu artigo 19 ((Lei 12.965/2014, MCI), o Marco Civil da Internet dispõe que a responsabilidade civil dos provedores de aplicações de internet é de natureza subjetiva e oriunda do não cumprimento da ordem judicial que determinou a exclusão ou a indisponibilização de determinado conteúdo. Essa ordem judicial pode ser emitida por meio de decisão liminar e a própria Lei 12.965 determina a competência dos juizados especiais para essa finalidade.
A responsabilidade não deriva, portanto, do descumprimento de uma notificação privada. As exceções à essa regra são pontuais e encontram-se

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