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reclamacao trabalhista pelo rito sumarissimo de acordo com a reforma trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA __ ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA/DF.
NOME, brasileiro, estado civil, profissão,RG, inscrito no CPF sob o nº: , filho de e , residente e domiciliado na Rua ... CEP: ,por meio da sua advogada que esta subscreve, nos termos da procuração (anexa), com escritório à , CEP nº – Brasília-DF, em nome de quem e para onde quer que sejam remetidas as notificações, vem, perante a Vossa Excelência, com fulcro no Artigo 840, § 1º e Art. 852-A , ambos da Consolidação das Leis do Trabalho, propor a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA (Pelo rito Sumaríssimo)
Em face de RECLAMDA LTDA, Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ nº , com endereço no ... , Cep: , Brasília-DF, o que faz de acordo com os fundamentos fáticos e jurídicos a seguir expostos:
PRELIMINAR
Preliminarmente, requer, deste douto juízo que, o Magistrado determine AÇÃO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS ao reclamado, para que apresente em contestação os documentos necessários a fim de que o reclamante possa requerer o que lhe cabe em Juízo, como folhas de ponto, contracheques e o TRCT. O reclamante não detém a posse de tais documentos, por isso apresenta nessa exordial apenas valores estimados ao que pretende.
Para que haja o pagamento justo e correto, que é apenas o que deseja o reclamante, requer que sejam apresentados na Contestação documentos que cotejam com precisão todos os valores a serem percebidos pelo reclamante.
I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Cumpre salientar que o Reclamante não possui condições financeiras de arcar com custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo ao seu próprio sustento e de sua família, como consta declaração anexa, requerendo desde já os benefícios da justiça gratuita, nos termos da Lei 7.115/83 combinado com o art. 99 do Código de Processo Civil.
De acordo com a Súmula 463, I do TST temos também: “ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 304 da SBDI-1, com alterações decorrentes do CPC de 2015)- Res. 219/2017, DEJT divulgado em 28, 29 e 30.06.2017 – republicada - DEJT divulgado em 12, 13 e 14.07.2017. I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015). Ou seja, a declaração de hipossuficiência anexa a exordial garante a gratuidade de justiça ao reclamante.
Sendo assim requer a concessão do benefício da gratuidade de justiça ao reclamante por não ter condições de arcar com as custas do processo.
II. SÍNTESE DO CONTRATO DE TRABALHO
O Reclamante foi admitido pelo Reclamado no dia 01/02/2017, para exercer a função de Suporte Técnico Junior, com remuneração de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais). Com jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, que compreendia das 07:30 às 16:30, com 01 (uma) hora de almoço.
Entretanto, no dia 15/12/2017 foi notificado da sua dispensa sem justa causa, com Aviso Prévio na modalidade indenizado. O reclamante assinou a notificação, ficando com uma cópia para si (documento anexado), porém sem data marcada para a homologação e para receber as verbas rescisórias trabalhistas e indenizatórias. A reclamada disse apenas que iria informar o reclamante via telefone a data que tivesse que comparecer a sede da reclamada para concluir a rescisão do contrato de trabalho.
No dia 22/12/2017, a reclamada fez um depósito na conta poupança do reclamante com a importância de R$ 3.035,20 (três mil e trinta e cinco reais e vinte centavos). No entanto, como a reclamada não deu baixa na CTPS e não forneceu o TRCT, não tem como definir quais verbas que foram quitadas com esse valor, pois de acordo com uma estimativa de cálculos, o valor não equivale ao valor total rescisório.
O reclamante entrou em contato com a empresa via telefone, diversas vezes, para tentar agendar uma data para realizarem o término do contrato de trabalho, porem as tentativas restaram infrutíferas. A reclamada sempre alegava que iria ligar posteriormente com a data marcada, mas nunca retornou. Ate a data da edição dessa exordial, a empresa ainda não havia contatado o reclamante para encerrar o contrato de trabalho com a baixa na CTPS, pagamento do restante do valor rescisório e liberação das guias do seguro desemprego juntamente com as chaves de liberação do FGTS.
Tendo em vista os argumentos jurídicos a seguir apresentados, interpõe-se a presente Reclamação Trabalhista no intuito de serem satisfeitos todos os direitos da Reclamante.
III. DO DIREITO
1. DO SALDO DE SALÁRIO
O reclamante foi notificado do seu desligamento da reclamada no dia 15/12/2017, gerando assim saldo de salário de 15 (quinze) dias.
De acordo com o art. 4º da CLT, considera-se como tempo de serviço o tempo efetivamente trabalhado pelo empregado, integrando-se os dias trabalhados antes de sua dispensa injusta a seu patrimônio jurídico, consubstanciando-se direito adquirido de acordo com o inciso IV do art. 7º e inciso XXXVI do art. 5º, ambos da CF/88, de modo que faz a Reclamante jus ao saldo salarial.
Abaixo, tabela com o valor por estimativa a quantia devida ao saldo de salário, o valor final será produzido em liquidação de sentença:
Início do Período - 01/12/2017
Fim do Período - 15/12/2017
Dias trabalhados - 15 dias
Valor Base de Cálculo - R$ 1.200,00
Valor estimado a receber - R$ 600,00
Sendo assim, requer o pagamento do devido saldo de salário correspondente a 15 (quinze) dias ao reclamante, no valor estimado de R$ 600,00 (seiscentos reais) que sem dar causa, teve extinguido o seu contrato de trabalho e que não se pode afirmar pela falta do TRCT que foi quitado com a quantia depositada pela reclamada.
2. DO FGTS + MULTA DE 40%
De acordo com a Lei 8.036/90 em seu art. 15, todo empregador deverá depositar até o dia 7 (sete) de cada mês na conta vinculada do empregado a importância correspondente a 8% (oito por cento) de sua remuneração devida no mês anterior.
Além disso, por conta da rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, deverá ser paga multa de 40% sobre o valor total a ser depositado a título de FGTS, de acordo com § 1º do art. 18 da lei 8036/90 c/c art. 7º, I, CF/88.
Abaixo, tabelas com os valores por estimativas a quantia devida ao FGTS e a multa em razão de rescisão de contrato de trabalho sem justa causa, acrescido da projeção do aviso prévio indenizado, o valor final será produzido em liquidação de sentença:
Depósito do FGTS:
Início do Contrato de Trabalho - 01/02/2017
Fim do Contrato de Trabalho - 15/12/2017
Aviso Prévio - 30 dias
Período total aquisitivo - 12/12 avos
Porcentagem - 8%
Valor Base de Cálculo - R$ 1.200,00
Valor estimado a receber pelos depósitos - R$ 1.152,00
Multa do FGTS:
Início do Contrato de Trabalho - 01/02/2017
Fim do Contrato de Trabalho - 15/12/2017
Aviso Prévio - 30 dias
Período total aquisitivo - 12/12 avos
Porcentagem - 40%
Valor Base de Cálculo - R$ 1.152,00
Valor estimado a receber pela multa - R$ 460,80
Sendo assim, requer que sejam efetuados os depósitos correspondentes ao período de 01 de fevereiro de 2017 a 15 de dezembro de 2017, que de acordo com extrato do FGTS anexo não foram depositados e ao pagamento da devida multa de 40% sobre o valor a ser depositado do FGTS ao reclamante no valor estimado de R$ 1.612,80 (mil e seiscentos e doze reais e oitenta centavos) que, sem dar causa, teve extinguido o seu contrato de trabalho e que não se pode afirmar pela falta do TRCT que foi quitado com a quantia depositada pela reclamada..
3. DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS +1/3 CONSTITUCIONAL
O reclamante tem direito a receber o período incompleto de férias, acrescido do terço constitucional, em conformidade com o art. 146, parágrafo único da CLT e art. 7º, XVII da CF/88.
O parágrafo único do art. 146 da CLT, prevê o direito do empregado ao período de férias na proporção de 1/12 por mês trabalhado ou fração superior a 14 dias.
Abaixo, tabela com o valorpor estimativa do valor devido as férias e o terço constitucional, o valor final será produzido em liquidação de sentença:
Férias Proporcionais:
Início do Contrato de Trabalho - 01/02/2017
Fim do Contrato de Trabalho - 15/12/2017
Aviso Prévio Indenizado - 30 dias
Período total aquisitivo - 12/12 avos
Valor Base de Cálculo - R$ 1.200,00
Valor estimado a receber - R$ 1.200,00
Terço Constitucional:
Valor Base de Cálculo - R$ 1.200,00
Valor estimado a receber - R$ 400,00
Sendo assim, tendo o contrato iniciado no dia 01 de fevereiro de 2017 e terminado em 15 de dezembro de 2017, somando também a projeção do Aviso Prévio, totalizando 12/12 avos, o reclamante faz jus as férias proporcionais acrescidas do terço constitucional, no valor estimado de R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais) que sem dar causa, teve extinguido o seu contrato de trabalho e que não se pode afirmar pela falta do TRCT que foi quitado com a quantia depositada pela reclamada.
4. DO 13º SALÁRIO PROPORCIONAL
As leis 4.090/62 e 4.749/65 preceituam que o décimo terceiro salário será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo ainda certo que a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como mês integral para efeitos do cálculo do 13% salário.
Abaixo, tabela com o valor por estimativa do valor devido ao 13º salário proporcional, acrescido do Aviso Prévio indenizado, o valor final será produzido em liquidação de sentença:
Início do Contrato de Trabalho - 01/02/2017
Fim do Contrato de Trabalho - 15/12/2017
Aviso Prévio Indenizado - 30 dias
Período total aquisitivo - 12/12 avos
Valor Base de Cálculo - R$ 1.200,00
Valor estimado a receber - R$ 1.200,00
Sendo assim, tendo o contrato iniciado no dia 01 de fevereiro de 2017 e terminado em 15 de dezembro de 2017, somando também a projeção do Aviso Prévio, totalizando 12/12 avos, o reclamante faz jus ao 13º proporcional, no valor estimado de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) que sem dar causa, teve extinguido o seu contrato de trabalho e que não se pode afirmar pela falta do TRCT que foi quitado com a quantia depositada pela reclamada.
5. DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO
Tendo em vista a inexistência de justa causa para a rescisão do contrato de trabalho, surge para o Reclamante o direito ao Aviso Prévio indenizado. No entanto, o § 1º do art. 487, da CLT, estabelece que a não concessão de aviso prévio pelo empregador dá direito ao pagamento dos salários do respectivo período, integrando-se ao seu tempo de serviço para todos os fins legais. Dessa forma, o período de aviso prévio indenizado, corresponde a mais 30 dias de tempo de serviço para efeitos de cálculo do 13º salário, férias + 40%, ora já calculados nas tabelas dos tópicos acima.
Abaixo, tabela com o valor por estimativa do valor devido ao Aviso Prévio Indenizado, o valor final será produzido em liquidação de sentença:
Início do Contrato de Trabalho - 01/02/2017
Fim do Contrato de Trabalho - 15/12/2017
Aviso Prévio Indenizado - 30 dias
Período total aquisitivo - 12/12 avos
Valor Base de Cálculo - R$ 1.200,00
Valor estimado a receber - R$ 1.200,00
Sendo assim, tendo o contrato iniciado no dia 01 de fevereiro de 2017 e terminado em 15 de dezembro de 2017, somando também a projeção do Aviso Prévio e seus reflexos, totalizando 12/12 avos, o reclamante faz jus ao pagamento do Aviso Prévio, no valor estimado de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) que sem dar causa, teve extinguido o seu contrato de trabalho e que não se pode afirmar pela falta do TRCT que foi quitado com a quantia depositada pela reclamada.
6. MULTA DO ART. 477 DA CLT
O artigo 477 da CLT, em seu § 6º determina: “A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)”
No entanto, o reclamante foi dispensado no dia 15/12/2017 e até a data da edição dessa exordial não foi dada baixa na sua CTPS, não foi entregue o TRCT com os valores a serem recebidos na rescisão discriminados, e foi pago apenas parte do valor da rescisão. O valor pago até agora, como demonstra documento anexo, foi feito no dia 22/12/2017, porem a documentação de encerramento de contrato de trabalho juntamente com o restante do valor ainda não foram cumpridos, logo, de acordo com o § 8º do mesmo artigo, temos: “A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. ”
Com isso, tem a obrigatoriedade da reclamada em indenizar o reclamante ao pagamento descrito no artigo, tanto pela intempestividade da homologação, intempestividade de entrega de documentação como também pelas verbas que não foram adimplidas.
Abaixo, tabela com o valor por estimativa da multa devida ao artigo 477, § 8º da CLT, o valor final será produzido em liquidação de sentença:
Notificação do encerramento do Contrato de Trabalho - 15/12/2017
Aviso Prévio Indenizado - 30 dias
Data fim do contrato de trabalho - 15/01/2018
Valor Base de Cálculo - R$ 1.200,00
Valor estimado a receber - R$ 1.200,00
Sendo assim, tendo o contrato encerrado em 15 de dezembro de 2017, somando também a projeção do Aviso Prévio e seus reflexos, e não havendo o pagamento total das verbas e nem as obrigações de término de contrato por parte da reclamada quitadas, o reclamante faz jus ao pagamento da multa prevista no artigo 477, § 8º da CLT, no valor estimado de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) que sem dar causa, teve extinguido o seu contrato de trabalho e que não se pode afirmar pela falta do TRCT que foi quitado com a quantia depositada pela reclamada.
7. MULTA DO ART. 467 DA CLT
A Reclamada deverá pagar ao Reclamante, no ato da audiência, todas as verbas incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme art. 467 da CLT, transcrito a seguir: “Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento a Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento. ”
Dessa forma, protesta o Reclamante pelo pagamento de todas as parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de acréscimo de 50% a caráter de multa.
IV. DOS PEDIDOS
Diante das considerações expostas, pleiteia o Reclamante a condenação da Reclamada nos seguintes pedidos, resumidamente:
1. Que seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita, devido à difícil situação econômica do reclamante, que não possui condições de custear o processo, sem prejuízo próprio, com fulcro na Lei 7.115/83 combinado com o artigo 99 do Código de Processo Civil;
2. A citação da Reclamada para oferecer resposta no prazo legal sob pena de preclusão, revelia e confissão;
3. Que seja deferido a AÇÃO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS ao reclamado, para que apresente em contestação os documentos necessários a fim de que o reclamante possa requerer o que lhe cabe em Juízo, como folhas de ponto, contracheques e o TRCT;
4. Requer que seja deferido na audiência inaugural a liberação das Guias do Seguro Desemprego ao reclamante, pois o mesmo encontra-se desempregado e sem recursos financeiros para a manutenção da sua família, sendo de inteira urgência o acesso ao seguro;
5. Requer ao Magistrado por meio de controle de constitucionalidade difuso, que declare inaplicável aos autos, na sua totalidade a Lei 13.467/2017 ante o desrespeito às normas e princípios internacionais do trabalho, preconizados pela OIT, vide Convenções 144 e 154 da OIT;
6. Requer ao Magistrado que considere inconstitucionais os artigos 790, §§ 3º e 4º da CLT, o artigo 791-A, §§ 3º e 4º e 5º daCLT e o artigo 790-B da CLT;
7. Requer a condenação da reclamada ao recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais em conformidade com a Súmula 368 do Colendo TST, bem como sejam aplicados juros e correção monetária, na forma legal;
8. Pagamento de juros e correção monetária;
9. Requer a notificação ao INSS, SRT, MPT e RECEITA FEDERAL, em face aos fatos narrados no decorrer desta inicial;
10. Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamação, condenando o Reclamado a pagar:
a) Saldo de salário correspondente ao período de 01/12/2017 a 15/12/2017, com o valor estimado em R$ 600,00 (seiscentos reais). O valor correto será liquidado em sentença, pois o reclamante não detém de documentação completa a fim de apurar o valor;
b) Depósito do FGTS que não foi adimplido durante o período do contrato de trabalho, com valor estimado em R$ 1.152,00(mil e cento e cinquenta e dois reais). O valor correto será liquidado em sentença, pois o reclamante não detém de documentação completa a fim de apurar o valor;
c) Pagamento da multa de 40% sobre o valor do deposito do FGTS, com valor estimado em R$ 460,80 (quatrocentos e sessenta reais e oitenta centavos). O valor correto será liquidado em sentença, pois o reclamante não detém de documentação completa a fim de apurar o valor;
d) Pagamento das férias proporcionais acrescido do terço constitucional, com valor estimado em R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais). O valor correto será liquidado em sentença, pois o reclamante não detém de documentação completa a fim de apurar o valor;
e) Pagamento do 13º salário proporcional, com valor estimado em R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais). O valor correto será liquidado em sentença, pois o reclamante não detém de documentação completa a fim de apurar o valor;
f) Pagamento do Aviso Prévio Indenizado, com valor estimado em R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais). O valor correto será liquidado em sentença, pois o reclamante não detém de documentação completa a fim de apurar o valor;
g) Pagamento de multa estipulada no Artigo 477, § 8º da CLT, no valor estimado de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais). O valor correto será liquidado em sentença, pois o reclamante não detém de documentação completa a fim de apurar o valor;
h) Pagamento de todas as parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de acréscimo de 50% a caráter de multa, consoante ao artigo 467 da CLT.
i) Pagamento de honorários sucumbenciais a advogada da reclamante em consonância ao artigo 791-A da CLT, estipulados em 15% sobre o valor da causa, no valor estimado de R$ 656,64 (seiscentos e cinquenta e seis reais e sessenta e quatro centavos). O valor correto será liquidado em sentença.
11. Requer que seja abatido da rescisão o valor já pago pela reclamada no dia 22/12/2017 de R$ 3.034,84(três mil e trinta e quatro reais e oitenta e quatro centavos), como demonstra documento anexo.
12. Pugna para que todas as intimações sejam realizadas exclusivamente em nome da advogada Dra. TÁSIA JULIANA ARAUJO NUNES FIUZA - OAB\DF Nº 55.244.
V – DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
Dá-se à presente o valor da causa, por estimativa, face aos pedidos, no valor de R$ 4.377,60 (quatro mil e trezentos e setenta e sete reais e sessenta centavos).
O quantum real será apurado quando da liquidação da sentença.
Nestes termos
Pede deferimento.
Brasília-DF, 01 de fevereiro de 2018.
ADVOGADA – OAB/DF nº

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