PEÇA TRABALHISTA CORRIGIDA

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DOUTO JUÍZO DA MM. _ VARA DO TRABALHO DE SALVADOR – BAHIA
JOÃO HENRIQUE CARDOSO, brasileiro, solteiro, que não vive em união estável, cabista de linhas de fibra ótica, nascido em 27.05.1997, filho de Simone Hafner Cardoso, portador do RG n. 13.533.046-71, SSP-Ba, inscrito no CPF sob nº. 023734305-52, portador da CTPS, n. 0834152 série 006-0, PIS/PASEP sob nº.: 22002910994, residente e domiciliado(a) no(a) Rua João Carlos Sacramento, n.6, ap.1, CEP.:41710-330, por seus advogados infrafirmados, com endereço profissional na Av. Tancredo Neves, Edf. Salut, sala 558, Salvador, Ba., e endereço eletrônico em nathalia.matos@ucsal.edu.br, vêm, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 300 e 840, § 1 e seguintes da CLT, e demais dispositivos legais aplicáveis ao caso em espécie, propor a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
EM CARÁTER LIMINAR, sob Rito Sumaríssimo, em face de:
 (
TV E IMAGEM DIGITAL LTDA, 
pessoa jurídica de direito privado, sediada na Rua
 
Antônio Carlos Miguesi, s/n., Feira de Santana / Bahia., cep.: 41800-700, CNPJ.:
 
13.574.594/0625-40.
)
pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:
 (
DA
 
COMPETÊNCIA
 
(JUSTIÇA
 
DO
 
TRABALHO E
 
DO TRT
 
DA
 
5ª
 
REGIÃO).
DA
 
SUCESSÃO
 
EMPRESARIAL
)
O artigo 114, inciso I, da CF/1988 prevê que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho. Nesse sentido e com base no artigo 651 da CLT, a competência é de uma das Varas do Trabalho da comarca de Salvador/BA, o local da prestação de serviços.
Além do mais, como em 10/09/2019 a reclamada TV À CABO LTDA foi vendida à TV E IMAGEM DIGITAL LTDA., havendo a caracterização da sucessão empresarial com base no arts. 10, 448 e 448- A da CLT.
 (
DO
 
BENEFÍCIO
 
DE
 
JUSTIÇA
 
GRATUITA
)
O Reclamante é hipossuficiente na acepção jurídica do termo, cuja situação econômica não lhe permite pagar as custas do processo, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua
família, razão pela qual invoca os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita e/ou o Benefício da Justiça Gratuita, com fulcro no quanto disposto na Súmula 463 do TST, art. 790, §3° da CLT e em conformidade com a norma do art. 105 da Lei 13.105/2017, pedindo especial atenção deste MM Juízo para a garantia assegurada ao cidadão através do artigo 5.º, LXXIV da Constituição Federal.
 (
DOS
 
FATOS E FUNDAMENTOS
)
I. DA CONTRATUALIDADE
O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 17/01/2018 e dispensado sem justa causa em 14/12/2021.
Exerceu a função de cabista de linhas de fibra ótica e recebeu como último salário o valor de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais).
Estava exposto a condições de risco equivalentes ao do trabalho exercido em contato com sistemas eletrônicos de potência, pois instalava os cabos telefônicos junto a linhas de alta tensão.
Ocorre que o Reclamante nunca recebeu Adicional de Periculosidade, dentre outras verbas avante delineadas.
II. DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Até a presente data não houve homologação da rescisão contratual, e o Reclamante encontra-se impossibilitado de sacar o saldo depositado na sua conta do FGTS.
É cediço que o Reclamante possui direito a expedição de alvará para liberação do saldo do FGTS em caráter antecipado, porquanto é indubitável que não há perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo com a liberação de tais valores.
Ademais o atraso no recebimento de seus direitos poderá aumentar prejuízos e sofrimento do reclamante haja vista não possuir meios de estabilidade, demonstrado o periculum in mora.
Portanto, é devido a expedição de alvará para levantamento do FGTS.
Assim sendo Excelência, o Reclamante pede com base no artigo 300 do CPC/2015, a liberação do saldo do FGTS, através de expedição de alvará judicial.
III. DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
O Reclamante ficava exposto a condições de risco equivalentes ao do trabalho exercido em contato com sistemas elétricos de potência.
O artigo 7º, inciso XXIII da CF/1988 garante aos trabalhadores urbanos o direito ao adicional de periculosidade;
O artigo 193, inciso I, da CLT (alterado pela Lei 12.740/2012) prevê que é atividade ou operação perigosa a exposição permanente do trabalhador à energia elétrica.
Nessa senda, a Orientação Jurisprudencial 347 da SDI 1 (OJ nº 347, da SDI 1) entende que os empregados cabistas de linhas e aparelhos de empresas de telefonia que fiquem expostos a condições de risco equivalente ao do trabalho exercido em contato com sistema elétrico de potência faz jus ao recebimento de adicional de periculosidade. Vejamos:
347. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA. LEI Nº 7.369, DE 20.09.1985, REGULAMENTADA PELO DECRETO Nº 93.412, DE 14.10.1986. EXTENSÃO DO DIREITO AOS CABISTAS, INSTALADORES E REPARADORES DE LINHAS E APARELHOS EM EMPRESA DE TELEFONIA (DJ 25.04.2007)
É devido o adicional de periculosidade aos empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos de empresas de telefonia, desde que, no exercício de suas funções, fiquem expostos a condições de risco equivalente ao do trabalho exercido em contato com sistema elétrico de potência.
Destarte, o Reclamante possui direito ao recebimento de Adicional de Periculosidade desde a data da admissão, nos termos do §1º do artigo 193 da CLT.
	Evento
	Período de trabalho
	Cálculo
	R$ 1.200,00 (salário-base) + 30% (adicional) =
R$ 1.560,00
	2018 (jan) =
14 dias
2018 (fev a dez) = 11 meses
2019 (jan a dez) = 12 meses
2020 (jan a dez) = 12 meses
2021 (jan a nov) = 11 meses
2021 (dez) =
14 dias
Total: 48 meses
	R$ 168,00
R$	360,00	*	46
(meses) =
R$ 16.560,00
R$ 168,00
R$ 16.896,00
Diante do exposto, o Reclamante faz jus ao recebimento de R$ 16.896,00 (dezesseis mil oitocentos e noventa e seis reais) a título de Adicional de Periculosidade, a qual deve repercutir como base de cálculo nas verbas a seguir pleiteadas.
IV. VERBAS RESCISÓRIAS
a) DO SALDO DE SALÁRIO
O Reclamante fora dispensado sem justa causa em 14/12/2021 sem o pagamento de 14 dias de trabalho.
	Salário
	Periculosidade
	Referência
	Cálculo
	1.200,00
	360,00
	14 dias
	R$ 1.200,00 / 30 * 14
= R$ 560,00
R$ 360,00 / 30 * 14
= R$ 168,00
R$ 728,00
Diante do exposto e nos termos do artigo 64 da CLT, o Reclamante faz jus ao recebimento de R$ 728,00 a título de saldo de salário.
b) AVISO PRÉVIO – ART. 487 DA CLT C/C LEI 12.506/2011
O artigo 487 da CLT prevê aos trabalhadores por tempo indeterminado ser avisado sobre a resolução do contrato de trabalho.
Considerando que o Reclamante não fora avisado previamente, nos termos do §1º do artigo 487 da CLT o Reclamante faz jus aos salários correspondentes ao prazo do aviso.
A Lei do Aviso Prévio (Lei 12.506/2011) prevê o acréscimo de 3 dias ao aviso prévio por cada ano trabalhado, considerando que o Reclamante laborou 3 anos completos, faz jus ao período de aviso prévio indenizado de 39 dias.
	Salário
	Periculosidade
	Referência
	Cálculo
	1.200,00
	360,00
	39 dias
	R$ 1.200,00/ 30 * 39
= R$ 1560,00
R$ 360,00 / 30 * 39
= R$ 468,00
R$ 2.028,00
Nesse sentido o Reclamante faz jus ao recebimento de R$ 2.028,00 a título de aviso prévio indenizado.
c) 13º SALÁRIO - INTELIGÊNCIA DA LEI 4.090/1962
A reclamada não pagou o valor correspondente ao 13º salário relativo a todo o vínculo de emprego.
Dessa forma, requer a condenação da reclamada no pagamento das referidas verbas devidamente corrigidas e acrescidas de juros, já na primeira audiência, sob pena da aplicação da multa do art. 467 da CLT.
Assim como, o artigo 3º da Lei do 13º salário prevê que nos casos que ocorrer dispensa sem justa causa o empregado receberá a gratificação devida.
Nesse sentido, o Reclamante nunca recebeu 13º salário.
	Evento
	Referência
	Cálculo
	13º salário
	2018 (11/12)
2019 (12/12)
2020 (12/12)
2021 (12/12)
Projeção (1/12)
	R$ 1560,00 / 12 * 48
= R$ 6.240,00
Diante do exposto, o Reclamante faz jus ao recebimento de R$ 6.240,00 a título de 13º salário.
d) DAS FÉRIAS ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONALOs artigos 129 e 130 da CLT dispõem que:
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: [...]
Nesse sentido, cumpre pontuar que o Reclamante nunca gozou férias.
Considerando nunca ter havido gozo de férias, o artigo 137 da CLT dispõe que as férias concedidas fora do prazo do período aquisitivo dão ao empregado o direito de receber a remuneração em dobro.
	Evento
	Observação
	Cálculo
	Período aquisitivo 17/01/2018 a 16/01/2019
Período concessivo 17/01/2019 - 16/01/2020
	Férias vencida em 2018
	R$ 1.560 /12 * 24
+
1 / 3 (R$ 1.040,00) =
R$ 4.160,00
	Período aquisitivo 17/01/2019 a 16/01/2020
Período concessivo 17/01/2020 - 16/01/2021
	Férias vencida em 2019
	R$ 1.560 /12 * 24
+
1 / 3 (R$ 1.040,00) =
R$ 4.160,00
	Período aquisitivo 17/01/2020 a 16/01/2021
Período concessivo 17/01/2021 - 16/01/2022
	Férias vencida em 2020
	R$ 1.560 /12 * 24
+
1 / 3 (R$ 1.040,00) =
R$ 4.160,00
	Período aquisitivo 17/01/2021 a 16/01/2022
	Férias proporcionais
	
R$ 1.560 /12 * 12
+
	Período concessivo 17/01/2022 - 16/01/2023
	
	1 / 3 (R$ 520,00) =
R$ 2.080,00
	
	Total:
	R$ 14.560,00
Assim, houve o fim do período concessivo relativo aos anos bases de 2018, 2019 e 2020 fazendo jus ao recebimento das férias dobradas, com acréscimo de ⅓ (um terço) sobre as férias dobradas, em observância Súmula 450 do TST.
No ano de 2021 faz jus a férias integrais.
Diante do exposto, o Reclamante faz jus ao recebimento de R$ 14.560,00 a título de férias vencidas e de férias proporcionais.
e) DO FGTS
Não houve o pagamento de Adicional de Periculosidade, do Aviso-Prévio, e das Férias, razão pela qual deve ser recolhido 8% sobre o montante devido.
Acerca do Adicional de Periculosidade a assenta-se esta fundamentação na Súmula 63 do TST.
Cumpre pontuar que o Reclamante fora dispensado sem justa causa, logo, é cabível que a Reclamada realize o depósito da multa de 40% do FGTS, nos termos do artigo 17, §1º da Lei 8.036/90.
A título de Adicional de Periculosidade o valor a ser recolhido é de: R$ 1.873,54,00 A título de Aviso-Prévio o valor a ser recolhido é de: R$ 852,10
V. MULTA DO ART. 477 DA CLT
No prazo estabelecido no art. 477, § 6º, da CLT, nada foi pago ao Reclamante razão pela qual se impõe o pagamento de uma multa equivalente a um mês de salário revertida em favor deste, conforme § 8º do mesmo artigo.
VI. MULTA DO ART. 467 DA CLT
A Reclamada deverá, ainda, pagar ao Reclamante, no ato da audiência, todas as verbas incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme dita o art. 467 da CLT.
Dessa forma, protesta o Reclamante pelo pagamento de todas as parcelas rescisórias incontroversas na primeira audiência, sujeitas ao acréscimo da porcentagem supracitada.
VII. DA BAIXA NA CTPS
O Reclamante teve a sua CTPS assinada apenas na admissão, sendo necessário que seja anotada a rescisão do contrato de trabalho nos termos do artigo 29, §2º, “c” e 456 da CLT, correspondendo a data do término do aviso prévio, bem como nos termos da OJ nº. 82 SDI – I, do TST.
Assim, salienta-se que o reclamante faz jus a 39 (trinta e nove) dias de acréscimo ao seu contrato de trabalho, devendo ser registrada como data da baixa o dia 23/01/2022.
Por este motivo, REQUER a retificação da data de término da relação empregatícia na carteira profissional do Reclamante, para constar como data de demissão o dia 23/01/2022.
a) DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Anotação de demissão da CTPS no prazo de 24 horas, sob pena de multa diária no valor de R$ 200,00. Caso seja ultrapassado o prazo de 30 dias, sem prejuízo da incidência e pagamento da multa diária, solicito que a própria secretaria do cartório efetue a devida baixa na CTPS.
VIII. DO SEGURO DESEMPREGO
A reclamada não forneceu as Guias do Seguro-desemprego no ato da dispensa, desrespeitando totalmente o artigo 8º da Resolução nº 19 do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT, bem assim, impedindo a reclamante de se habilitar junto ao órgão competente.
Evidente, portanto, que a reclamada causou prejuízo pecuniário à obreira, devendo ser responsabilizada em indenizá-la, com base no entendimento pacificado e consagrado pela Súmula nº389, II do c. TST.
Por tais razões, por não ter fornecido as aludidas guias dentro do prazo legal de habilitação deve a reclamada ser condenada no pagamento de indenização compensatória pelos prejuízos causados a reclamante, por sua culpa exclusiva, na forma dos arts. 186, 187 e 927, ambos do CC e Súmula 389, II do TST.
IX. DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS
Com fulcro no artigo 791-A da nova CLT, necessário se faz que seja a reclamada condenada a pagar honorários advocatícios de sucumbência a serem fixados pelo MM. Juízo sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
X. DOS JUROS DE MORA/CORREÇÃO MONETÁRIA
A incidência dos juros e da correção monetária sobre os débitos trabalhistas é disciplinada pela Lei nº 8.177/91, que em seu art. 39, determina que os valores sejam apurados até a data do efetivo pagamento. Requer seja deferido nesta reclamação.
IV – DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, o autor requer:
1) A concessão do Benefício da Justiça Gratuita e/ou a Assistência Judiciária Gratuita, conforme acima fundamentado;
2) Notificação das Reclamadas para querendo, na audiência que Vossa Excelência designar, apresentar defesa, sob pena de revelia e confissão e ao final ver-se condenada ao pagamento das verbas reclamadas e demais cominações legais;
3) PRELIMINARMENTE, que seja DEFERIDO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA QUE SEJA feita a anotação de demissão da CTPS no prazo de 24 horas e a EXPEDIÇÃO do ALVARÁ DE LIBERAÇÃO DO FGTS, conforme acima fundamentado.
4) A devida baixa na CTPS com data de 23/01/2022;
5) Adicional de periculosidade conforme item IV, supra, no valor de R$ 16.896,00;
6) A condenação da reclamada no pagamento das seguintes verbas retidas e rescisórias:
a) Saldo de Salário, conforme item V - a, supra no valor de R$ 728,00;
b) Aviso prévio indenizado e integrado ao tempo de serviço para todos os efeitos legais, conforme item V - b, supra, no valor de R$ 2.028,00;
c) 13º salário de todo o vínculo, conforme item V – c, supra, no valor de R$ 6.240,00.
d) Férias + 1/3 dobradas, simples e proporcionais acrescidas do terço constitucional, conforme item V - d, supra, no valor de R$ 12.479,99;
e) FGTS da periculosidade do vínculo + multa de 40%, conforme item V- e, supra, no valor de R$ 1.873,54.
f) FGTS do aviso prévio + multa de 40%, conforme item V- e, supra, no valor de R$ 852,10
7) A condenação da Reclamada no pagamento da multa prevista no art. 477, da CLT, correspondente a um salário do reclamante, no valor de R$ 1560,00, e, eventualmente, no pagamento da multa prevista no artigo 467 da CLT, caso as verbas incontroversas não forem corretamente adimplidas pela reclamada na oportunidade da primeira audiência designada;
8) Requer indenização substitutiva conforme o item II da Súmula 389 do TST, pelo não fornecimento das guias de seguro-desemprego pela Reclamada;
Requer, A PROCEDÊNCIA INTEGRAL DA RECLAMATÓRIA TRABALHISTA,
condenando a reclamada ao pagamento integral do pedido.
Ante o exposto, requer a notificação das Reclamadas para comparecerem na audiência de instrução e julgamento, nas pessoas de seus representantes legais, para prestarem depoimento pessoal, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, e que no final sejam as Reclamadas condenadas ao pagamento do pedido, juros, correção monetária, custas processuais e honorários advocatícios (nos termos do artigo 791 – A da CLT).
Requer por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente, pela prova pericial, pelo depoimento pessoal dos representantes legais das reclamadas, oitiva de testemunhas, juntada de documentos e demaisprovas que se fizerem necessárias, que desde já ficam requeridas.
Por fim, manifesta o interesse na audiência conciliatória, nos termos do Art. 319, inc. VII do CPC.
Por fim, dá se à causa o valor de R$ 42.657,63 (Quarenta e dois mil seiscentos e cinquenta e sete reais e sessenta e três centavos)
Termos em que pede juntada e deferimento.
Salvador, 24 de maio de 2021.
ADVOGADO OAB/ BA, XXXXX