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DO ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES

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DO ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
I. PAGAMENTO DIRETO (arts. 304 – 333)
As obrigações extinguem-se normalmente pelo pagamento direto.Pagamento é sinônimo de solução, cumprimento, adimplemento, implemento, execução, etc. O pagamento deve ser realizado no tempo, forma e lugar previstos no contrato. São seus requisitos essenciais:
a) existência de um vínculo obrigacional – decorrente da lei ou de um negócio jurídico, pois o pagamento pressupõe a existência de uma dívida.
b) animus solvendi – intenção de solver (pagar), pois o pagamento é execução voluntária.
c) prestação exata do que é devido – exonera-se da obrigação entregando efetivamente a coisa devida (obrigação de dar) ou praticando determinada ação (obrigação de fazer) ou abstendo-se de certo ato (obrigação de não fazer).
d) presença da pessoa que efetua o pagamento (solvens) e da pessoa que recebe o pagamento (accipiens).
Elementos que compõe o pagamento:
A) SOLVENS – É a pessoa que deve pagar; geralmente é o próprio devedor(salvo se a obrigação for personalíssima). No entanto, o pagamento também pode ser realizado por outras pessoas que não o devedor:
• Qualquer pessoa interessada na extinção da dívida. Trata-se, evidentemente de um interesse jurídico patrimonial. O “interesse” é usado em sentido técnico. Ou seja, qualquer pessoa que eventualmente pode ser responsabilizada pelo débito.
Exemplo: Fiador que acaba pagando a dívida para não agravar sua responsabilidade no futuro (como multas, juros, etc.).
Pagando, essa pessoa se sub-roga nos direitos do credor, sendo-lhe transferidos todos os direitos, ações e garantias do primitivo credor (arts. 304 e 346, CC).
Outros exemplos: sublocatário que paga a dívida do inquilino principal perante o locador, pois caso contrário será ele quem sofrerá o despejo, avalista, coobrigado, herdeiro, adquirente de imóvel hipotecado, etc.
• Terceiro não interessado: É aquele que não está vinculado à relação obrigacional existente entre credor e devedor (Ma, paga a dívida, por ter um interesse moral ou afetivo – namorada que paga a dívida do namorado).
Efeitos:
A) Se este terceiro age em seu próprio nome tem direito de reembolso do que pagou (art. 305, CC), por meio de uma ação movida contra o devedor (chamada de in rem verso), mas não se sub-roga nos direitos de credor. O credor não pode recusar o pagamento de terceiro, mesmo sendo do terceiro desinteressado (salvo se houver cláusula expressa proibindo ou nas obrigações intuitu personae, ou seja, personalíssimas). Mesmo que o devedor se oponha ao pagamento por parte do terceiro, este pode ser feito. Ou seja, a oposição do devedor não impede ou invalida o pagamento.
B) Se o terceiro não interessado age em nome e por conta do devedor, há uma subdivisão. Em algumas situações ele age assim, representando o devedor. Exemplos: viajo e deixo uma pessoa encarregada de pagar o condomínio em meu nome; uma imobiliária paga ao locador a dívida de uma locação que está sob sua administração.
Obs. Nas hipóteses acima apresentadas, não há um interesse (jurídico) daquele que pagou a dívida (pois não são fiadores, coobrigados, etc.). Nestes casos quem pagou tem direito ao reembolso da quantia paga. Mas, em outras situações, o terceiro age por mera liberalidade (isso deve ficar expresso no documento). Nestas hipóteses não poderá reaver o que pagou.
Havendo oposição por parte do devedor, ou seja, o devedor não aceita que o pagamento seja feito por um terceiro, que não nenhuma ligação jurídica. Neste caso, segundo parte da doutrina o terceiro não teria direito algum. No entanto, a teoria majoritária é que mesmo havendo oposição, o terceiro que pagou em nome do devedor continuaria com o direito de reembolso. Isso é assim baseado no princípio da proibição do enriquecimento sem causa; nosso Código não admite o ganho de uma pessoa em detrimento de outra, sem que haja uma justificativa legal.
Ressalta-se ainda, que não haverá o reembolso ao terceiro (seja interessado ou não) se o devedor tinha meios e evitar a cobrança (art. 306, CC). Ou seja, por algum motivo (prescrição, pagamento anterior, compensação, etc.), se o credor cobrasse a dívida do devedor, não iria conseguir o seu intento.
Outrossim, não teria cabimento algum exigir do devedor que reembolsasse o terceiro por uma quantia que ele não pagaria ao credor caso fosse acionado. Além disso, em qualquer hipótese o pagamento de terceiro não pode piorar a situação do devedor. Exemplo: se o terceiro paga a dívida antes do vencimento, somente após este é que poderá exigir do devedor eventual reembolso da quantia paga.
B) ACCIPIENS – É a pessoa a quem se deve pagar. Em regra é o credor. O credor não é obrigado a aceitar pagamento parcial.
O pagamento deve ser feito ao(s):
• credor, propriamente dito.
• representantes legais (ex: pais, tutores, curadores) ou convencionais (mandatários com poderes especiais para receber o pagamento) do credor.
• sucessores do credor (ex: herdeiros, legatários, etc.).
Se o pagamento for feito à alguma pessoa fora do rol acima citado, só valerá se o credor ratificar (confirmar) o recebimento ou se este, comprovadamente, reverter em seu proveito.
O pagamento também não valerá se:
a) o devedor efetua o pagamento a credor incapaz de quitar (ex:absolutamente incapaz);
b) o credor estiver impedido legalmente de receber (ex: crédito penhorado).
Lembrando, que: “Quem paga mal … paga duas vezes”
Havendo uma exceção a esta regra:
o pagamento feito de boa-fé ao credor putativo (onde há uma suposição de legitimidade) é válido, ainda que provado depois que ele não era credor verdadeiro (art. 309, CC). Ou seja, se o devedor, agindo de boa-fé, paga para uma pessoa a quem aparentava ser credor (mas não o era), o pagamento, ainda que feito de forma errônea, é considerado válido.
Objeto e Prova do Pagamento Direto (arts. 313/326, CC)
O objeto do pagamento é a prestação. Pelo art. 313, CC o credor pode se negar a receber outra prestação da que lhe é devida, mesmo que mais valiosa. Já pelo art. 314, CC o credor não é obrigado a receber, nem o devedor a pagar em partes, salvo previsão expressa no contrato, mesmo que o objeto seja divisível.
A entrega, quando é feita em dinheiro faz-se em moeda corrente e pelo valor nominal (art. 315, CC – princípio do nominalismo). O art. 318, CC determina que são nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial (ex: contratos referentes a importação e exportação de mercadorias).
Pelo princípio da justiça contratual pode o Juiz corrigir o valor da prestação, para mais ou para menos, quando verificar que há uma desproporção significativa entre o valor vigente quando do negócio e aquele verificado quando do cumprimento da obrigação (art. 317, CC).
O devedor que paga tem direito à quitação, fornecida pelo credor (art. 319, CC). A quitação é a prova efetiva de que houve o pagamento; é um documento pelo qual o credor reconhece que recebeu o pagamento e exonera o devedor da obrigação. Trata-se do que conhecemos por recibo.
Se o credor promover a cobrança judicial da dívida, cabe ao devedor o ônus de demonstrar que o pagamento foi realizado.
A quitação deve ter os elementos do art. 320, CC (ex: instrumento particular, valor da obrigação, identificação de quem está pagando, tempo, lugar, assinatura do credor, etc.).
No entanto estes elementos não são essenciais; o que se deve provar é que o valor foi revertido para o credor.
Se o credor não der a quitação, o devedor pode exigi-la judicialmente.
A regra é que a quitação da última prestação ou quota periódica faz presumir a quitação das anteriores, salvo prova em contrário (art. 322, CC).
Trata-se de uma presunção relativa, que admite prova em contrário (júris tantum). Por isso, no caso de pagamento de despesa condominial do último mês, não se presume a quitação dos meses anteriores.
Lugar do Pagamento (arts. 327/330, CC)
Lugar do Pagamento é o local documprimento da obrigação. Na prática olugar do pagamento é estipulado no próprio título constitutivo do negócio jurídico (princípio da liberdade de escolha).
O próprio contrato pode estipular o domicílio onde devem se cumprir as obrigações e se determina a competência do juízo onde eventual ação será proposta em caso de descumprimento do contrato.
Se forem designados dois ou mais lugares para o pagamento é o credor quem escolherá em qual deles a prestação será realizada.
O art. 329, CC prevê que ocorrendo motivo grave (a lei não diz quais são eles) para que não se efetue o pagamento no lugar pactuado, o devedor poderá fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor.
Com isso, está se mitigando a força obrigatória de um contrato, em razão do princípio da função social do contrato. Da mesma forma, o pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir que o credor renunciou ao previsto no contrato (art. 330, CC).
Trata-se de outra presunção relativa (admite prova em contrário), relativizando mais uma vez a rigidez do contrato. A doutrina chama este fenômeno de supressio, ou seja, para o credor há a perda de um direito (no caso do pagamento ser feito no local combinado), pelo seu não exercício durante certo tempo, não mais podendo exercê-lo sem contrariar a boa-fé.
Por outro lado, essa inércia do credor fez surgir um direito subjetivo ao devedor de efetuar o pagamento em outro local, diverso do pactuado (surrectio).
Se o pagamento consistir na entrega de imóvel (ou em prestações relativas a imóvel), este deverá ser feito no lugar onde estiver situado o bem.
Sobre o local do pagamento existem duas situações. A primeira quando se paga no domicílio do devedor (neste caso dizemos que a dívida é quérable) e a outra quando se paga no domicílio do credor (dizemos que a dívida éportable).
Vejamos:
1) Quérable (ou quesível – deriva do verbo latino quaerere=procurar → o credor “procura” o devedor para receber) – quando o pagamento se faz nodomicílio do devedor. Quando não houver nada estipulado, há uma presunção de que o pagamento é quesível (esta é a regra geral), uma vez que deve ser procurado pelo credor no domicílio do devedor, salvo se o contrato, nas circunstâncias, a natureza da obrigação ou a lei impuserem em
contrário.
2) Portable (portável) – quando se estipula expressamente no contrato que o local do cumprimento da obrigação é o domicílio do credor (ou de uma terceira pessoa); o devedor deve levar o título e oferecer o pagamento nesse local (o devedor porta o título e o paga no domicílio do credor).
Tempo do Pagamento (arts. 331/333, CC)
O momento em que se pode reclamar a dívida chama-se vencimento, que é o momento a partir do qual se verifica a exigibilidade da obrigação (princípio da pontualidade). A data do pagamento pode ser fixada livremente pelas partes no contrato.
A regra é de que o credor não pode cobrar a dívida antes do vencimento, nem o devedor pagar após a data prevista (sob pena de mora – atraso). O devedor também não pode forçar o credor a receber antes do vencimento.
Salvo disposição em contrário, não se ajustando uma data determinada para o pagamento, o credor pode exigir seu cumprimento imediatamente. No entanto a doutrina entende que a expressão “imediatamente” (do art. 331, CC, não deve ser entendida “ao pé da letra”, pois às vezes é necessário que haja um certo tempo (por menor que ele seja) para que a prestação seja cumprida.
E isso irá depender da natureza do negócio, do lugar onde será cumprida a obrigação (que muitas vezes pode ser diverso do local da celebração) ou de suas circunstâncias.
No entanto, o Código Civil prevê algumas hipóteses em que o credor pode cobrar a dívida antes de vencida. Assim:
• Abertura de concurso creditório, ou seja, uma ação de execução contra o devedor (insolvência civil), ou quando ele falir, etc.
• Se os bens dados em garantia real (hipoteca, penhor ou anticrese) forem penhorados em uma ação de execução por outro credor.
• Se cessarem ou tornarem-se insuficientes as garantias reais ou fidejussórias e o devedor se negue a reforçá-las.
II- FORMAS ESPECIAIS DE PAGAMNTO (arts. 334 a 355, CC)
Classificação:
1) Extinção das obrigações com pagamento: consignação, sub-rogação, imputação e dação.
2) Extinção das obrigações sem pagamento: novação, compensação, confusão remissão, transação e compromisso.
PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO (ou consignação em pagamento – arts. 334/345, CC)
É possível que em alguma situação o credor se recuse receber a prestação ou fornecer a respectiva quitação. Nestes casos nosso sistema jurídico criou um mecanismo de proteção ao devedor, liberando-o do vínculo obrigacional e o isentando do risco na perda da coisa e de eventual obrigação de pagar a multa e os juros.
Consiste no depósito feito pelo devedor (consignante) da coisa devida, com o objetivo de liberar-se da obrigação líquida e certa. A consignação pode recair sobre bens móveis e imóveis.
O art. 334, CC prevê que a consignação pode ser feita judicialmente ou em estabelecimento bancário, nos casos autorizados pela lei.
O depósito de coisas somente pode ser feito judicialmente. Já na consignação de dinheiro, o devedor pode optar pelo depósito da quantia devida extrajudicial (em estabelecimento bancário oficial, cientificando o credor por carta com aviso de recepção) ou pelo ajuizamento de ação de consignação em pagamento.
Este instituto também está previsto nos arts. 890/900 do Código de Processo Civil. Dessa forma trata-se de um instituto misto (Direito Civil e Direito Processual Civil).
Partes: consignante (devedor que faz o depósito) e consignado (credor que não recebeu a coisa).
Realizado o depósito judicial o credor deve declarar se aceita ou não. Enquanto ele não declarar que aceita ou não o impugnar (alegando valor incorreto), o devedor pode requerer o levantamento da quantia, recebendo de volta o valor e ficando novamente obrigado pelo débito. Julgado procedente o depósito judicial o devedor não poderá mais levantar o valor.
Observação: A consignação não cabe nas obrigações de fazer e não fazer.
A consignação tem lugar (art. 335, CC):
• Se o credor não puder, ou, sem justa causa, se recusar a receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma.
• Se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condições devidas.
• Se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, estiver declarado ausente, ou residir em lugar incerto, ou de acesso perigoso ou difícil.
• Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento.
• Se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
• Se houver concurso de preferência aberto contra o credor.
A consignação, como regra, dá lugar a uma ação consignatória. Esta pode ser julgada:
a) Procedente: neste caso o depósito judicial da coisa ou quantia devida produz os seguintes efeitos:
- exonera o devedor (o depósito equivale ao pagamento);
- constitui o credor em mora;
cessa para o depositante os juros da dívida e os riscos a que estiver sujeita a coisa, transferindo-os para a outra parte (credor);
- libera os fiadores; impõe ao credor o ressarcimento dos danos que sua recusa e que causou ao devedor, além do pagamento de despesas feitas para a custódia da coisa, custas processuais, honorários advocatícios, etc.
b) Improcedente: neste caso o devedor permanece na situação que estava anteriormente, caracterizando a mora do devedor (solvendi), sendo ainda responsável por todas as despesas processuais.
PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO (arts. 346/351, CC)
Sub-rogação (subrogatio = substituição, transferência) é a substituição de uma coisa por outra, com os mesmos ônus e atributos (subrogação real) oude uma pessoa por outra, com os mesmos direitos e ações (sub-rogação pessoal).
O Código Civil trata apenas da sub-rogação pessoal que vem a ser a substituição, nos direitos creditórios, daquele que solveu a obrigação de outrem. É a transferência da qualidade de credor para aquele que pagou a obrigação alheia.
Quando alguém paga a dívida, mesmo que seja uma terceira pessoa,o credor se satisfaz e não pode mais reclamar o cumprimento da obrigação. No entanto, se não foi o devedor quem cumpriu a obrigação, ele continuará obrigado ante o terceiro. Não se tem a extinção da obrigação, mas sim asubstituição do sujeito ativo, pois a terceira pessoa (estranha na relação negocial primitiva) passará a ser o novo credor.
Exemplo:o avalista que paga uma dívida pela qual se obrigou, sub-roga-se nos direitos do credor. Observem que o avalista paga a dívida do devedor principal, mas se torna o novo credor do mesmo.
A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo credor em relação à dívida contra o devedor principal e os fiadores (art. 349, CC).
Partes:
a) sub-rogado ou sub-rogatário (novo credor);
b) sub-rogante (credor que foi substituído).
A sub-rogação pessoal classifica-se em:
1. LEGAL (art. 346, CC)
• Credor que paga a dívida do devedor comum ao credor.
Exemplo: digamos que “A” é devedor de “B”; “A” também é devedor de “C”. As dívidas não são solidárias entre si. “B” paga a dívida que “A” tinha com “C”. Neste momento “B” se sub-roga nos direitos que “C” tinha para com “A”. “B” se torna o único credor de “A”, pois além de ser um credor originário, ainda se sub-rogou nos direitos de “C”.
Pode não parecer, mas na verdade “B” está assim procedendo para proteger seus interesses (e não os de “C”, diretamente). Isto ocorre na prática, porque muitas vezes ou o crédito de “B” não tem garantia, ou tem uma garantia fraca, inferior às de “C”.
Nestes casos “C” poderia ingressar com uma ação em face de “A”, sendo que um bem imóvel do mesmo poderia ser vendido a preço menor do que o de mercado e não sobraria dinheiro para pagar o crédito de “B”. Por isso ele pode centralizar todas as dívidas de “A” em suas mãos e promover apenasuma ação em face de “A”, exigindo deste o pagamento de todas as dívidas em um só procedimento judicial.
• Adquirente do imóvel hipotecado que paga ao credor hipotecário.
• Terceiro interessado que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte (é o caso do fiador).
2. CONVENCIONAL (art. 347, CC)
• Ocorre quando há acordo expresso de vontades.
• Quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos. Nesta hipótese vigoram as regras da cessão de crédito.
• Quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante (o que emprestou) sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.
Observação Não confundir sub-rogação com cessão ( A diferença básica reside na intenção final. Na sub-rogação o interesse é garantir a recuperação do que foi despendido pelo terceiro que assumiu a obrigação de satisfazer o credor, ou seja, garante o direito de
regresso de quem pagou a dívida de outrem; já na cessão (ou transmissão) o interesse é a circulação do crédito.
IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO (arts. 352/355, CC):
Uma pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza (dinheiro, obrigação de fazer), a um só credor, tem a faculdade de escolherqual deles oferece em pagamento, se todos forem líquidos (não cabe discussão judicial) e vencidos.
Requisitos:
a) identidade de devedor e credor;
b) dualidade ou multiplicidade de débitos da mesma natureza, líquidos e vencidos;
c) o pagamento deve cobrir qualquer dos débitos. O efeito é extinguir o débito para o qual foi dirigido.
Há uma ordem para imputar:
a) Devedor (arts. 352, CC);
b) Credor (art. 353, CC); c) Lei (arts. 354 e 355, CC).
A imputação do pagamento visa favorecer o devedor, inicialmente cabe a ele escolher o débito que pretende extinguir. Se o devedor não fizer qualquer declaração, transfere-se o direito ao credor.
E se nenhum deles se manifestar a imputação será feita pela lei, obedecendo-se
alguns critérios legais:
• Havendo capital (valor principal) e juros, o pagamento será feito primeiro nos juros vencidos e depois o capital.
• A imputação se fará nas dívidas líquidas que venceram primeiro (dívidas mais antigas).
• Se todas as dívidas forem líquidas e vencidas ao mesmo tempo, será feita a imputação na mais onerosa.
A doutrina (não há previsão legal) pondera que no caso de todas as dívidas serem iguais, líquidas e vencidas ao mesmo tempo, não havendo juros, a imputação será realizada em relação a todas as dívidas por rateio.
DAÇÃO EM PAGAMENTO – datio in solutum (arts. 356/359, CC)
Trata-se de um acordo de vontades (não há a possibilidade de ser realizada caso não haja a vontade do credor)entre credor e devedor em que há a entrega de coisa em substituição da prestação devida e vencida. Em outras palavras: o credor concorda em receber prestação diversa da que lhe é devida (qualquer outra coisa que não seja dinheiro).
O acordo é feito sempre depois da constituição da obrigação (antes ou depois do vencimento). O accipiens (credor) poderá receber coisa mais valiosa ou não.
Exemplo: “A” deve para “B” determinada importância em dinheiro, mas como “A” não tem o dinheiro oferece um carro, sendo aceito pelo credor para o cumprimento da obrigação.
Espécies
a) substituição de dinheiro por um bem (móvel ou imóvel, corpórea ou incorpórea, títulos, etc.): datio rei por pecunia.
b) substituição de coisa por outra coisa: datio rei pro re.
Requisitos:
a) existência de um débito vencido;
b) intenção de pagar o débito;
c) diversidade do objeto oferecido em relação ao devido;
d) concordância do credor (expressa ou tácita).
Observações: A coisa deve ter existência atual; se a existência for futura, trata-se da novação.
Não há dação quando ocorre a substituição de coisa por dinheiro (isso pois é na verdade um pagamento).
Se o credor for evicto (perda da propriedade para um terceiro em virtude de sentença judicial) da coisa recebida, a obrigação primitiva serárestabelecida, ficando sem efeito a quitação dada (ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé).
O devedor responde por eventual vício redibitório (defeito oculto) da coisa entregue.
Dação x Compra e Venda:
Estabelece o art. 357, CC que determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes regular-se-ão pelas normas do contrato de compra e venda.
No entanto a dação em pagamento não deve ser confundida com a compra e venda por três motivos: na dação cabe repetição do indébito quando ausente a causa debendi; a dação visa a extinção da dívida; a dação tem como pressuposto a entrega.
NOVAÇÃO – novatio (arts. 360/367, CC):
Trata-se da criação de obrigação nova, para extinguir a anterior; é a substituição de uma dívida por outra, extinguindo-se a primeira. Só haverá novação se houver acordo, ou seja, vontade das partes (e nunca por força de lei).
Trata-se do animus novandi (intenção de novar) que não pode ser presumida. A novação extingue os acessórios e também as garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário.
A novação não produz a satisfação imediata do crédito (ao contrário do pagamento direto
ou da dação em pagamento).
Requisitos:
a) existência de uma obrigação;
b) intenção de novar e criação de nova obrigação; c) elemento novo (objeto ou pessoas).
Há três espécies de novação (com subdivisões):
I. Objetiva ou Real (art. 360, I, CC): quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir a primeira. Há a substituição do objetoda relação jurídica.
II. Subjetiva ou Pessoal (art. 360, I e II, CC): quando há a substituição dossujeitos da relação jurídica. Divide-se em:
a) Ativa: substituição do credor. Um novo credor sucede ao antigo, extinguindo o primeiro vínculo.
b) Passiva: substituição do devedor. Um novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor. Se o novo devedor for insolvente (passivo maior que o ativo: ou seja, tem mais dívidas do que patrimônio), não tem o credor, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve a substituição de má-fé (art. 363, CC). Isto porque no momento em que o credor aceita a substituição, assume o risco em relação ao novo devedor. Subdivide-seem:
1) Por expromissão: uma terceira pessoa assume a dívida do devedor originário, substituindo-o sem o consentimento deste, mas desde que o credor concorde com a mudança.
Exemplo: A deve 100 a B. C, que é muito amigo de A e sabe do débito, pede ao credor que libere A, ficando C como novo devedor. Observem que C não pediu para A para substituí-lo. Ele simplesmente o substituiu sem a ter a sua anuência.
2) Por delegação: a substituição do devedor será feita com o consentimentodo devedor originário, pois ele irá indicar uma terceira pessoa para resgatar o seu débito. Neste deve haver também o aceite do credor.
Exemplo: A deve 100 a B e lhe propõe que C fique como seu devedor. Observem que neste caso A indica C como seu substituto. Além disso, B(credor) também deve ser consultado.
Se ele aceitar extingue-se a dívida de A e cria-se uma nova obrigação, figurando C no polo passivo.
III. Mista: quando, ao mesmo tempo, substitui-se o objeto e um dos sujeitos da relação jurídica.
OBSERVAÇÕES:
01) Não se pode validar por novação a obrigação originalmente nula ou extinta, uma vez que não se pode novar o que não existe, nem extinguir o que não produz efeitos jurídicos.
Se a novação for anulável: será ineficaz e prevalecerá a antiga.
Ainda, Importa em exoneração do fiador a novação feita sem o seu consenso com o devedor principal.
Exemplo: A é proprietário de um imóvel e o aluga para B (locatário). Estabelece-se que C será o fiador. Passado algum tempo, B deixa de pagar seis meses aluguel. Neste caso C será responsável por este débito. No entanto, A e B renegociam a dívida, estabelecendo um novo valor e novos prazos para que a dívida seja paga (na prática eles realizaram uma novação). Porém ambos não chamaram C para tomar parte neste negócio. Por isso se B não honrar este novo compromisso, C não pode ser acionado, pois houve uma novação sem o conhecimento do fiador, não podendo o mesmo ficar responsável por algo de que não participou.
No entanto, é interessante esclarecer que o fiador continua responsável pelos demais débitos referentes à locação que estão vencendo e não foram objeto da novação. Da mesma forma, quando a dívida novada for solidária, os devedores solidários que não tiverem participado da novação ficarão exonerados da dívida (art. 365, CC).
05) Não se caracteriza novação: a) simples redução do montante da dívida;b) tolerância do credor para que o pagamento da dívida seja parcelado; c)simples alteração no cálculo da taxa de juros, etc.
Novação X Pagamento com sub-rogação
O pagamento com sub-rogação não deve ser confundido com a novação (na espécie subjetiva por substituição do credor), posto que o pagamento com sub-rogação promove apenas uma alteração da obrigação, mudando o credor.
Ocorre a extinção da obrigação somente em relação ao credor. O vínculo original não se desfaz. O devedor continua obrigado em face do terceiro, sub-rogado no crédito.
Exemplo: se o fiador pagar no lugar do devedor nenhuma nova relação se formará; o que ocorre é a substituição do fiador no lugar do antigo credor, sucedendo-lhe em todos os direitos contra o devedor.
Já na novação o vínculo original se desfaz com todos os seus acessórios e garantias. Extingue-se a dívida anterior. E cria-se novo vínculo, totalmente independente do primeiro (salvo estipulação expressa em contrário). Além disso, na novação ainda não houve qualquer espécie de pagamento; ainda não houve a satisfação da dívida. Apenas criou-se uma nova obrigação envolvendo uma parte diferente. Já na sub-rogação houve um
pagamento e a pessoa que pagou tem direitos em face do devedor.
COMPENSAÇÃO (arts. 368/380, CC)
Compensação: compensatio, compensare = compensar, remunerar, colocar em balança, contrabalançar Ocorre quando duas ou mais pessoas são ao mesmo tempo credoras e devedoras umas das outras; as duas obrigações se extinguem, até onde se compensarem.
Exemplo: A deve 100 a B; mas B também deve 100 a A. Neste caso as duas dívidas serão extintas. A compensação pode ser total (como no exemplo acima) ou parcial (exemplo: A deve 100 a B; e B deve 50 a A; neste caso extingue-se a dívida de B e a dívida de A fica reduzida a 50). Se houver vários débitos compensáveis, deve-se observar as regras da imputação do pagamento.
Requisitos:
a) reciprocidade das dívidas;
b) sejam elas líquidas, vencidas e homogêneas (mesma natureza);
c) não haja renúncia prévia de um dos devedores ou cláusula expressa excluindo essa possibilidade;
d) não haja prejuízo a terceiros.
Espécies:
1. Legal: independe de convenção entre as partes e opera-se mesmo que uma delas não queira. Para tanto são indispensáveis os seguintes requisitos:reciprocidade de débitos; liquidez das dívidas (certas quanto à existência e determinadas quanto ao objeto); exigibilidade atual das prestações (já estão vencidas) e fungibilidade dos débitos.
Neste caso as prestações devem ser homogêneas entre si e da mesma natureza. Ex.: dívida de dinheiro só se compensa com dinheiro; dívida de café se compensa com café; dívida de feijão com feijão, etc.
2. Convencional: acordo de vontade entre as partes, estabelecida por meio de um contrato. Podem-se dispensar alguns dos requisitos anteriores.
Ex.: A deve 100 a B; B deve um quadro a A, avaliado por 100; legalmente não é possível compensar (não há fungibilidade entre os bens); no entanto, nada impede que as partes convencionem a compensação com objetos diferentes.
3. Judicial: decisão do Juiz que percebe o fenômeno durante o trâmite de um processo. Neste caso é necessário que cada uma das partes alegue o seu direito contra a outra; o réu precisa ingressar com a reconvenção (ação do réu contra o autor, no mesmo feito em que está sendo demandado com o fim de extinguir ou diminuir o que lhe é devido). (A diferença entre a legal e a judicial é que na legal o juiz faz a compensação aplicando a lei com todos os requisitos e é judicial quando o juiz afasta alguns requisitos)
CONFUSÃO (arts. 381/388, CC):
A expressão deriva do latim: confusionis – mistura, fusão, mescla, desordem, etc. A confusão ocorre quando o devedor se transforma em seu próprio credor, como exemplo quando filho deve para o pai e o pai morre, o filho fica devendo para ele mesmo. Juridicamente o termo confusão possui trêsacepções:
1) Mistura de diversas matérias líquidas, pertencentes a pessoas diferentes, de tal forma que seria impossível separá-las (modo derivado de aquisição da propriedade móvel). Como exemplo, quando a água mistura com o leite.
2) Reunião (ou consolidação) em uma mesma pessoa de diversos direitos sobre um bem os quais se encontravam anteriormente separados.
Exemplo: Usufruto. Neste instituto temos a presença de duas partes: o usufrutuário (que é o beneficiário, que vai poder usar a coisa alheia) e o nu proprietário (que é o titular da coisa). Morrendo o nu proprietário, o usufrutuário (digamos que ele seja seu herdeiro) o sucede em todos os direitos. Assim, ele (o usufrutuário) se torna, ao mesmo tempo, nu proprietário e usufrutuário. Trata-se de uma causa de extinção do usufruto também.
3) incidência em uma única pessoa e relativamente à mesma relação jurídica, as qualidades de credor e devedor, por ato inter vivos ou causa mortis, operando a extinção do crédito, pois ninguém pode ser credor e devedor de si mesmo. É esta a situação que interessa ao Direito das Obrigações.
Exemplo: A é credor de B, mas ele (A) morre, sendo que B é o seu único herdeiro; portanto B se torna credor de si mesmo.
Outro exemplo: X é credor de Y e a seguir ambos se casam sob o regime da comunhão universal de bens. São estas as hipóteses nos interessam por enquanto, por se referirem especificamente ao Direito das Obrigações.
A confusão pode ser total (ou própria) quando se realizar em relação a toda dívida ou parcial (ou imprópria) quando se operar em relação a parte da dívida. Exemplo: A, credor de B, morre deixando dois herdeiros: o próprio B eC; extingue-se apenas parte da dívida.
Se a confusão ocorrer na pessoa de um dos devedores solidários, somente sua parte fica extinta,restando a situação dos demais codevedores inalterada.
A confusão extingue a obrigação principal e as acessórias. No entanto se a confusão ocorrer somente na obrigação acessória (confusão do fiador e do credor), não importa em extinção da obrigação principal.
OBSERVAÇÃO FINAL:O atual Código Civil não considera mais a transação e ocompromisso (arbitragem) como formas de pagamento indireto, mas sim como contratos típicos ou nominados (arts. 840/850 e 851/853, respectivamente).
OUTRAS FORMAS DE EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO SEM PAGAMENTO
• Prescrição: item estudado na disciplina Teoria Geral do Direito Privado.
• Impossibilidade de execução do prometido sem culpa do devedor: é o caso de extinção da obrigação pela ocorrência de caso fortuito ou de força maior.
• Implemento de condição ou advento de termo extintivo: também já analisado na aula sobre fatos jurídicos.
• Remissão da Dívida: Será analisado a seguir:
REMISSÃO DE DÍVIDA (arts. 385 a 388, CC):
Trata-se do perdão do débito. É um direito exclusivo do credor em exonerar o devedor. É um ato bilateral, porque depende da aceitação do devedor. Se eu perdoar alguém, este perdão somente produzirá efeitos se ele for aceito pela outra parte.
Só poderá haver perdão de direitos patrimoniais de caráter privado e desde que não prejudique o interesse público ou de terceiros. O perdão pode ser total ou parcial.
A remissão concedida a um dos codevedores extingue a dívida na parte a ele correspondente. Sendo solidária a obrigação, se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.
OBSERVAÇAÕ: Não confundir remissão (verbo remitir=perdoar, agraciar)com remição, (verbo remir=resgatar, pagar- Lei de Execução Penal nº 7.210/84 que aborda acerca do instituto da remição da pena somente pelo trabalho, podendo ele ser realizado interno ou externamente ao cárcere. ) Também não confundir renúncia com remissão. A renúncia pode incidir sobre determinados direitos pessoais e é ato unilateral. Não se indaga da outra parte se ela aceita ou não a renúncia.
Se o credor renunciar, já está produzindo efeitos. Já a remissão (perdão) só diz respeito a direitos creditórios e é ato bilateral (precisa de aceitação da outra parte).

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